Jornal GGN – Auditores do Tribunal de Contas da União apontaram que a dívida do governo federal com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) deveria ser registrada pelo Banco Central na dívida líquida do setor público. O TCU diz que foram deixados de fora da dívida pública um total de R$ 18,3 milhões com o FGTS em 2014.
O governo alega que a não inclusão da relação entre União e FGTS nas estatística do Banco Central “está em consonância com o padrão metodológico adotado”. O Fundo antecipou recursos para o programa Minha Casa, Minha Vida.
Do Estadão
Uma reprovação das contas é aguardada pela oposição no Congresso para mover um processo de impeachment da presidente. O TCU produz um parecer, mas a decisão final é dos parlamentares, que na semana passada aceleraram as votações de contas de ex-presidentes para ficarem prontos a votar as contas de 2014.
No processo de análise das contas de Dilma, os auditores do TCU apontaram, em junho, que a dívida do governo com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que antecipou recursos para o programa Minha Casa, Minha Vida, deveria ser registrada pelo Banco Central na dívida líquida do setor público. Ao todo, o TCU apontou que foram deixadas fora da dívida pública um total de R$ 18,3 bilhões do governo com o FGTS no ano passado.
Em sua defesa, entregue ao TCU há duas semanas, o governo alega que a não inclusão nas estatísticas do BC da relação entre a União e o FGTS “está em consonância com o padrão metodológico adotado”. Em seguida, o governo apresenta a seguinte frase, grifada: “sem qualquer variação observada nesse aspecto desde 1991”. Finalmente, o governo afirma que o FGTS não é uma instituição financeira, “fugindo, fácil ver, aos escopos de análise do BC”.
Entretanto, quando a estatal Empresa Gestora de Ativos (Emgea) foi criada, em junho de 2001, ela nasceu com uma dívida de R$ 25,9 bilhões do FGTS, que deveria ser paga ao fundo dos trabalhadores. Essa dívida foi imediatamente registrada pelo BC na dívida líquida pública, sendo inserida na rubrica “Outros débitos de empresas estatais federais”.
De lá para cá, o passivo da Emgea com o FGTS foi caindo, conforme foi desempenhado o trabalho de recuperação de “operações podres” para o qual a Emgea foi constituída pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Ao Estado, a Emgea informou que a dívida com o FGTS estava em R$ 5,1 bilhões em junho deste ano.
O próprio BC, em seu Manual de Finanças Públicas, aponta que “o endividamento público com o FGTS” também deve ser incluído nas estatísticas federais.
Do lado do governo, o entendimento técnico é de que a dívida da Emgea com o FGTS foi fruto de “reestruturação” feita pelo governo na Caixa Econômica Federal em 2001, tirando da Caixa ativos e passivos de difícil resgate.
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Está meio confusa a
Está meio confusa a história.
Me parece que quem escreveu a reportagem não sabe o que é FGTS, para que serve e como funciona.
Só isso!
Porque não é O Governo quem USA o FGTS. Isso é só parte da explicação. .
O Governo usa recursos do FGTS para financiar parte do programa.
Mas nem todo recurso do programa é FGTS e usado pelo Governo.
Quando um trabalhador usa SEU FGTS para pagar sua DÍVIDA habitacional, não é O Governo quem está usando o recurso.
Sempre haverá dívida junto ao FGTS porque o recurso está SEPARADO para este uso. Ao se usar, faz se a baixa contábil.
Me parece que há certa implicância no tema.
Não dá para manter contabilidade de milhões de transações sempre 100% atualizadas on the fly.
Estão pedindo, os advogados idiotas, algo que não pode ser feito.
Alguém explique aos advogados!
Todo mundo sabe o que se quer…
Todo mundo sabe o que se quer…
Os tecnicos do TCU devem estar sendo “indicados” para achar algo ou até criar algo, pois as contas tem que ser reprovadas
É isso mesmo. As contas tem
É isso mesmo. As contas tem que ser reprovadas, mesmo que a mesma pratica venha sendo executada há décadas…e mesmo o tribunal aprovando em anos passados.
Sendo assim, ou o tribunal prevaricou ou está agindo de má-fé.
Mas o jogo é esse mesmo…
Mas o jogo é esse mesmo, meu caro… criar confusão…