Jornal GGN – “É melhor cair 30% do que subir 20% o preço do petróleo”, porque “isso não é crise”, disse o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (10), em Miami, Estados Unidos.
Em seguida, o mandatário também não achou ruim a queda do preço do petróleo. A queda de 30% no preço da cotação do Brassil, a maior desde 1991, impacta diretamente o Brasil e a Petrobras, dificultando a venda de ativos e a perda da arrecadação do país com os royalties.
“Alguns da imprensa conseguiram fazer de uma crise a queda do preço do petróleo, entendo que daria muito mais… é melhor cair 30% do que subir 30% do preço do petróleo. Mas isso não é crise”, foi o raciocínio de Bolsonaro.
A estatal brasileira segue a política de paridade de preços internacional. Isso significa que o preço do barril vai refletir diretamente nos postos de gasolina, reduzindo o valor aos consumidores e, consequentemente, como o Brasil é produtor e exportador de petróleo, vai lucrar menos.
Sobre isso, o mandatário foi questionado se haverá alguma medida emergencial para enfrentar a queda acentuada do petróleo e a resposta foi: “zero, zero, não existe isso. A política que a Petrobrás segue é a de preços internacionais”. Leia mais aqui.
E ainda comemorou, “como cidadão”, o valor menor da gasolina: “então a gente espera, obviamente, não como presidente mas como cidadão, que o preço caia nas refinarias e seja repassado ao consumidor na bomba.”
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A subida do preço do petróleo é boa mas a queda do mencionado preço é melhor.