As jogadas com a dívida

Em meu livro “Os Cabeças de Planilha” descrevo alguns modelos históricos de jogadas com a dívida externa, que permitiram ganhos extraordinários a quem tinha relações com os poderosos de plantão.

Na história recente do país, o maior escândalo foi a medida do ex-Ministro Maílson da Nóbrega, no governo Sarney, permitindo a conversão da dívida externa em cruzados. Nem todos conseguiram. Muitos adquiriram títulos antecipadamente com enorme deságio. O mesmo ocorreu com a conversão das dívidas das estatais. Ou mesmo com aquela tentativa do Gustavo Franco, de adquirir antecipadamente títulos da dívida brasileira. O Garantia antecipou-se, comprou os papéis com enorme deságio, mas foi apanhado no contrapé pela crise da Rússia.

Fuçando os arquivos de Getúlio Vargas, no CPDOC, localizei alguns relatórios em que se narram jogadas desse tipo nos anos 30 em diante.

É por aí que se entende uma confusão frequente, de que a dívida externa foi paga várias vezes. Na verdade, não foi paga. Mas as frequentes moratórias provocam um enorme deságio no papel. Só que, ao invés do governo se beneficiar com o deságio e resgatar a dívida, havia frequenbtes manobras que permitiam a investidores e políticos adquirirem os papéis desagiados e revenderem por um preço substancialmente maior para o próprio governo.

De certo modo, o Protógenes tangencia esse tipo de operação na entrevista que deu ao Caros Amigos.

Acabo de chegar ao final. O relatório é de Valentim Bouças, homem com fortes ligações com os Estados Unidos (foi presidente da IBM no Brasil) e autor de um livro sobre a dívida externa. Seu relatório tenta responder às críticas de Nelson Dantas (quem é?) à maneira como estava sendo renegociada a dívida brasileira no final da ditadura Vargas.

Por Indio Tupi

Aqui no Alto Xingu, os índios pedem para avisar que, nos anos 80, examinaram alternativas para a redução da dívida externa brasileira. Estudaram mais de dois metros de altura de “papers” de economistas e de organismos internacionais que trataram do assunto na ocasião. Examinaram bibliografia que estudaram casos de países assolados, no passado, por estrangulamentos externos, desde o século XIX.

A conclusão a que chegaram era a seguinte: a alternativa que mais beneficiava o Brasil era não pagar os bancos credores, com a finalidade de, com as divisas assim poupadas, retirar do mercado, por meio de intermediários ocultos, os títulos da dívida externa. Por exemplo: se não pagasse US$ 5 bilhões de juros e usasse o valor para adquirir sigilosamente títulos cotados a 25% do valor face, daria para retirar do mercado US$ 20 bilhões de dívida anualmente. Evidentemente, seriam operações sigilosas que requeriam a montagem de uma vasta rede de “agências” em paraísos fiscais por onde “as ordens” transitariam. O banco escolhido para fazer as aquisições ganharia apenas as comissões normais.

Um grupo, formada por representantes do Tesouro, do Bacen, do TCU, do Senado e do Banco do Brasil teria assento à “mesa” de operações do banco internacional que fosse contratado para intermediar as operações e o momento e a cotação das ordens de compra seria decidido por essa comissão. Pergunta ingênua: a proposta foi aprovada pelo Ministro da Fazenda da ocasião?

Mas, vingaram alternativas como permitir à elite (bancos, grandes empresas, etc.) remeter dinheiro ao exterior para adquirir, com brutais descontos, os títulos da dívida externa para, em seguida, apresentarem ao Bacen para resgate pelo valor de face. A brutal diferença auferida era remetida de novo ao exterior para repetir a lucrativa “ciranda”. Ou então, como o título, que era comprado, por exemplo, por 25%, pagava juros de 12% sobre o valor de face, significava uma rentabilidade anual de cerca de 50%! Ou então, o título seria estocado para ser usado futuramente no processo de privatização das “Jóias da Coroa”, quando seriam usados pelo valor face (de 100%) para pagar as aquisições de ações das principais estatais. Ou então, o título era usado para pagar, pelo valor de face, dívidas com instituições governamentais… E por aí vai…

Então, o projeto de privatização era apenas conhecido por grupo muito restrito. Foi engendrado para doar patrimônio público a grupos privados. O banqueiro muito citado pela mídia foi um dos principais arquitetos do esquema fernandista-tucano de doação da patrimônio público

Luis Nassif

23 Comentários

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  1. Achei isto sobre Nelson
    Achei isto sobre Nelson Dantas:
    em
    http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2002/Congresso2002_Anais/2002_NP3amaral.pdf

    As manifestações de estudantes iniciou em 1932, através da Rádio Record,
    marcando a campanha em favor da Revolução Constitucionalista. Em 1936,
    Nelson Dantas, na direção da Rádio Transmissora, aderiu ao movimento
    integralista, semeando a doutrina nazi-fascista do movimento. O radiojornalismo
    se fez presente no decorrer da década de 30, sempre ligado à função de interpretar
    a realidade social, cultural e econômica do país. Em 1934, o rádio tinha um papel,
    não só informativo, mas educativo, tendo sido criada assim uma rede nacional de
    rádios para pronunciamentos do governo. Mas com o golpe de 10 de novembro de
    1937, o rádio, como meio de difusão e de fácil penetração e assimilação, passou a
    ser explorado através de princípios nazistas, transformando em instrumento de
    governantes, com a função dirigida ao poder.

    Maravilha. Obrigado.

  2. Só não posso concordar que
    Só não posso concordar que Protógenes tangencia Nassif.

    Ele coloca às claras a bandalheira – conta detalhes muito esclarecedores de um caso que envolve diretamente Fernandinho HC e Fraga.

    Só neste Estado Policial – em que estranhamente grassa a impunidade da elite desonesta – não se toma nenhuma medida contra os meliantes denunciados claramente pelo Dr.Protógenes.

  3. É muito cedo ainda pra julgar
    É muito cedo ainda pra julgar o verdadeiro propósito de Protógenes.

    Muita calma nesse momento.

    E se ele for tudo de bom mesmo,o mérito é daquele que foi chefe da PF e depois pra ABIN e depois afastado( esqueci o nome dele)

    ESSE SIM É CONSAGRADO.

    Sobre Protógenes,prefiro dar um tempo.

  4. O artigo 61 Parágrafo 2 da
    O artigo 61 Parágrafo 2 da constituição, permite a apresentação de leis complementares e ordinárias por hum por cento do eleitorado, que tal obrigar que os políticos TODOS e suas equipes, sejam mantidos por seus representados, liberando recursos da União para educação. Calculo uns 10 bilhões. Também limitar em 50 % a mais de spread para os bancos que emprestam a empresas no crédito comercial.

  5. Nassif, mesmo fazendo o
    Nassif, mesmo fazendo o cadastro de acesso ao acervo da CPDOC não consegui localizar o relatório a partir da pesquisa de “Valentim Bouças”, se for possível, peço a indicação do link para acessar este trabalho. Obrigado!

    Tem que entrar no acervo de Vargas (http://www.cpdoc.fgv.br/comum/htm/index.htm), clicar em Correspondência 1951-1954 e colocar, na pesquisa, as palavras “dívida externa”.

  6. Parabéns Nassif por não só
    Parabéns Nassif por não só (re)colocar esse tema à luz do sol mas tb d forma clara, sucinta e entendível ( sic ) rs por todos.

    Aliás, o livro “Os cabeças de planilha” é uma obra indispensável em qq Biblioteca.

    E novamente recoloco aqui um link q acredito tem haver ( d forma + geral ) c/o assunto – A grande pilantragem explicada: http://www.youtube.com/watch?v=7p4jvxWI4cE&feature=related entre 3’25’’ e 4’40”

  7. Aqui no Alto Xingu, os índios
    Aqui no Alto Xingu, os índios pedem para avisar que, nos anos 80, examinaram alternativas para a redução da dívida externa brasileira. Estudaram mais de dois metros de altura de “papers” de economistas e de organismos internacionais que trataram do assunto na ocasião. Examinaram bibliografia que estudaram casos de países assolados, no passado, por estrangulamentos externos, desde o século XIX. A conclusão a que chegaram era a seguinte: a alternativa que mais beneficiava o Brasil era não pagar os bancos credores, com a finalidade de, com as divisas assim poupadas, retirar do mercado, por meio de intermediários ocultos, os títulos da dívida externa. Por exemplo: se não pagasse US$ 5 bilhões de juros e usasse o valor para adquirir sigilosamente títulos cotados a 25% do valor face, daria para retirar do mercado US$ 20 bilhões de dívida anualmente. Evidentemente, seriam operações sigilosas que requeriam a montagem de uma vasta rede de “agências” em paraísos fiscais por onde “as ordens” transitariam. O banco escolhido para fazer as aquisições ganharia apenas as comissões normais. Um grupo, formada por representantes do Tesouro, do Bacen, do TCU, do Senado e do Banco do Brasil teria assento à “mesa” de operações do banco internacional que fosse contratado para intermediar as operações e o momento e a cotação das ordens de compra seria decidido por essa comissão. Pergunta ingênua: a proposta foi aprovada pelo Ministro da Fazenda da ocasião? Mas, vingaram alternativas como permitir à elite (bancos, grandes empresas, etc.) remeter dinheiro ao exterior para adquirir, com brutais descontos, os títulos da dívida externa para, em seguida, apresentarem ao Bacen para resgate pelo valor de face. A brutal diferença auferida era remetida de novo ao exterior para repetir a lucrativa “ciranda”. Ou então, como o título, que era comprado, por exemplo, por 25%, pagava juros de 12% sobre o valor de face, significava uma rentabilidade anual de cerca de 50%! Ou então, o título seria estocado para ser usado futuramente no processo de privatização das “Jóias da Coroa”, quando seriam usados pelo valor face (de 100%) para pagar as aquisições de ações das principais estatais. Ou então, o título era usado para pagar, pelo valor de face, dívidas com instituições governamentais… E por aí vai…Então, o projeto de privatização era apenas conhecido por grupo muito restrito. Foi engendrado para doar patrimônio público a grupos privados. O banqueiro muito citado pela mídia foi um dos principais arquitetos do esquema fernandista-tucano de doação da patrimônio público.

  8. Valentim Bouças,depois ,Vitor
    Valentim Bouças,depois ,Vitor Bouças,o homem do “formulário contínuo”.Tinha o monopólio. IBM,manteve relações comerciais com a Alemanha Nazista, durante todo o conflito.
    Aquele Brasil,cabia ,literalmente, no bolso!

  9. Creio que o Paulo Nogueira
    Creio que o Paulo Nogueira Batista jr. faz menção em um artigo sobre o processo de conversão da dívida privada externa em dívida pública. Assim que consultar o livro, eu passo o nome aos colegas. Abcs.

  10. É o mesmo esquema. Parece que
    É o mesmo esquema. Parece que nas finanças vale a máxima de Lavoisier reescrita. No mundo nada se perde nada se cria tudo se copia.

  11. É verdade, Marko. Além disso,
    É verdade, Marko. Além disso, o “Os Cabeças de Planilha” expõe muito bem questões que parecem complicadas, mas até poderiam caber na linguagem “Cafezá”. Qualquer dia, acho até que vou tentar transformar alguns trechos, utilizando frutas, verduras, animais e todos os objetos do mundo dele (Cafezá) para mostrar algumas situações trágicas, que estranhamente chegam a ser cômicas, que envolveram alguns acontecimentos descritos no livro. Li alguns capítulos hoje, a questão é que leio trechos em que tenho vontade de rir, mas depois podem reverter em choro. Absolutamente normal, em vista do inferno que o livro descreve e em que vislumbramos as feições dos demônios onipresentes em pleno combate pelo melhor trecho do barranco, para se situarem com seus tridentes e espetarem as almas (nós) no fogo do buraco.
    Cafezá, e nós do microcosmos, podemos, com a leitura do livro, entender como se dá a ligação com o macrocosmos, vendo como funciona a caldeira em que, desde a Proclamação da República, os demônios nos cozinharam, com os planos econômicos e a questão da remonetarização (troca das moedas, emissão e canalização para desembocar nos “borso”, etc.)

    “Sabi, fiinhas, ieu cunheso um muóço das redondesa qui iscrivinhô um livro mutio bão. Ieu incontrei quele numa roda di viola i eile me deu um di presenti. Iele me falô qui si ieu num entendese as iscrivinhação deile, éira preu dá pôs méos fiinhos qui mais pa frente eiles pudia entender.
    Maisi vai qui um dia, ieu tava agachado imbaxo da minha manguera di manga ispada du méo ranchinho, cumeno as manga qui tava inté doce, cuando mi alembrei du livro e catei eile pra le ali naquela sombra gustosa.
    Destonce, quiem ieu vejo apuntá na istradinha?
    – U murcegão capanga di novo? Eile vortô pá ti atirá, Cafezá?
    – Nao, fiinhas, éira otro hômi, um nigucianti di frutia das réggião, um tar di sô Socó Frutero, quié cumu o povo chama eile. Arguns chama eile di atravessadô.
    Eile, intonces, foi si achégano oiano prá cima, fingino qui tava oiano prucéu, maisi quéreno vê memo éira as mias arves di méos frutos. Ieu, entonces, garradu numa manga, acucurado pra num sujá a camisa cocardo déila, niem oiei prêle e falei: “Gaxa aqui, Sô Socó, isprimenta cumê dessa delisósa frutia mia. Usôr vai gostá di disfruitá déila.”
    Eile arréspundeu dizeno:
    “Óia, Cafezá, dotra veiz qui ieu tivi aqui, uce mi dexô isprimentá suas frutia maisi num quis niguceá cumigu i négaciô u négósso. Maisi ieu puiz os caroço nu borso sem uce vê i tentei prantá nu meo fazendão pra vê si pegava arvi pramódi tumém tê iéssas maraviósa frutias suas e niguciá quélas in Sun Paulo.”
    – Ié mêmo, sô Socó? I usiôr acha conum vi o siôr socá os caroço déilas na argibera? Usiôr acha coso bobo? Ieu sabia quelas num nacia lá nu sieu fazendão, pruquê éilas são mutio ispiciar. Ieu pensei inté, cuando ieu vi usiôr róbano os caroço, em catá um carossão daqueila manga coração de boi ali i infiá na sua guéla abaxo, prusiôr num isquecê qui ninguém tontei ieu i nem bóli nas mias prantinhas.
    – Pelamuordideuso, Cafezá, óia u tamanho daqueles carosso! Cruizcrédo, cumu é coia sortá eile? Maisi ieu vim aqui pra niguciá justo, vou ti pagá u certo prucê mi dá as muda certa déilas. Uce vai ficá rico, co mandei pu laboratóro in Sun Paulo i eiles diséro qui nunquinha qui viro frutias côas jinéticas déissa suas, ieu quéro cumprá eisse seu ranchinho malajambrado cum tudo dentro i inté compro um fazendão procê. Uce vai saí daqui casua muié i seus fiinhos direto prum casarão di fazendão cheio di iscravu i cum todo u cunforto du mundu.

    – Nuóssa, Cafezá, i uce falô uque prêle? Si a jienti ti cunhece uce dévi di te faladu u bichu i inda posto eile pra cuorre sortano a vaquinha i u galogalim incima deile.
    – Não, fiinhas, ieu isperei pra sabê aondi eile quiria chegá pois ieu vi cacoisa tava feia i qui ieu tinha qui intendê u qui tava acunteceno. Entonces, ieu arréspondi prele, adispois di catá uma manga i dá na mao deile:

    – Senta niéssa piedra aqui, sô Socó. Vamô prusiá, cosiôr falô mutias cousas queu num intendi direito.
    Entonces eile sentô i cumeço a lambuzá u carão cocardo da mia manga i inté paricia um demonho cascara amarela iscorrenu.
    Ieu continuei i falei anssim:

    – Usiôr tá veno aquilo qui tali nu pé darvi?
    – Tosim, Cafezá. É um livro.
    – Pois entonces, usiôr sabi lê o nome deile?
    – Tóveno, é “Os cabeças-de-planilha”. Maisi ieu num sabia coce sabia le, Cafezá. O será livro da sua muié ou dos seus fiinhos?
    – È méo miesmo. I usiôr sabi diquem fala eisse arromançado. De quem eile fala?
    – Nao sei nao. Dévi di sê darguém qui tem a cabeça praniada, prana.
    – Né não. Eile conta a históra do siôr, das suas tramóia. Maisi ali usiôr tem otro nome, é atravessadô de dinhero dosotro.
    – Nao pódi sê, ninguém nunca mifalô deisse livro cossô personaje principar.
    – É usiôr sim. I nóis vamu lê ele nóis dois agóra. Dépendeno do que usiôr mi falá no finar, ieu faço negócio cocê.

    (continua, notro dia…)

  12. Nassif, não consegui ver a
    Nassif, não consegui ver a reprise do Roda Viva, esperei a tarde toda e não passou…

    É isso mesmo, será que estou ficando doido, fui o único que não conseguiu ver o programa? Se ele foi novamente censurado, isso é muito grave, grave demais pra ser verdade. Infelizmente, não temos ninguém pra denunciar isso. Pessoas como Dantas, estão rindo da nossa cara….

    Acho que vivemos uma profunda crise de valores, já foi o tempo em que as pessoas procuravam se corrigir perante a sociedade. Mas o que vejo é um orgulho em destruir a lei, em manipular a verdade. Não vejo como Dantas possa ser o exemplo do Estado de direito. Como uma pessoa que controla jornais, canais de televisão, é representado por políticos e por juízes que defendem seus interesses e ainda pagam pobres coitados para aplaudirem qualquer bobagem retórica que é escrita em sua defesa pode ser a favor da liberdade de expressão. Quem é inimigo do Estado de direito é Dantas.

    Nassif, se foi realmente censura, não dá pra deixar isso barato. Temos que repercutir. E não acredito que tenha sido outra falha da emissora. Duas falhas desse porte no dia e no horário desse programa não tem justificação, num programa de tema tão polêmico e que interessava a Dantas que não passasse na televisão, seria suspeito demais, a primeira é perdoável, mas a segunda não, porque todo mundo já está desconfiado.

    Nassif, a única coisa boa disso tudo é que Dantas revela uma possível fraqueza, que é a televisão. Dantas sabe que se o Protógenes fala na televisão ele atinge muito mais pessoas do que aquelas que entram em blogs. Enquanto Dantas dominar a televisão, ele terá a opinião pública na mão. O problema é que como vamos fazer para que isso chegue ao grande público? Se Protógenes não conseguir mobilizar mais gente em sua causa, acho que vão fazer ele parecer louco, manipular todas as verdades a respeito dele. Ele é realmente muito corajoso, tá arriscando a própria vida nesse enfrentamento, porque com essa mídia tedenciosa é muito fácil simular uma fatalidade… Como disse o irmão de Celso Daniel : “Eu não tenho nenhuma tendência suicida.” Pode parecer exagero, mas depois de hoje, eu não duvido de mais nada.

    Gilmar Mendes, Dantas são fariseus, homens que vivem de aparência, de ostentação. Os Fariseus se orgulhavam de sua moralidade, eles eram aqueles que zelavam pelo cumprimento das leis judaicas, mas eram extremamente hipócritas. Fica aí uma sugestão: A Parábola do Banqueiro..

  13. Dia após dia a historia deste
    Dia após dia a historia deste país vai provando que parte significativa dos ativos que formam a base do capitalismo nacional, as grandes fortunas familiares, grandes empresas e outros ativos foram extraídos das tetas da viúva, nossas elites alem de terem uma lastimável historia de serem escravagistas quase no século vinte, são também larápios por habito de oficio, extraíram do estado nacional os proventos de sua sustentabilidade, de suas jogatinas e espertezas, de seus golpes e do sustento da banca.

    Não sou generalista neste tema, acredito que uma ínfima minoria de nossos capitalistas devem estar fora desta lista, ínfima no entanto.

    Como é nojento, aético e asqueroso ver os representantes desta gente os demos-tucanos atacarem o governo do presidente Lula. É fato também que a quase totalidade dos brasileiros já não ligam para eles, mas é antipático ver gente que não tem a menor moral, a menor representatividade, nem um escrúpulo falar em ética, cobrar apurações e na calada da noite atacar a Policia Federal.

    Mesmo com todas as dificuldades para avançar mais, e com parte do governo entregue ao fisiologismo pragmático do PMDB, o governo Lula é milhares de anos-luz a frente do que esta noss “elite-gatuna’s” que governou o país por quase cinco séculos…

    Em 2009 tem mais Brasil para brasileiros…

    EH

  14. Indio… Qualquer atitude
    Indio… Qualquer atitude diferente de aceitar o valor dos titulos “podres” pelo valor de face eh bandidagem pura. Gracas a Deus, nao somos um pais de bandidos e nosso governo, pelo menos desde o comeco dos anos 90, honra suas obrigacoes. Repito: Nao somos um pais de bandidos.

    Em sua opinião, o Plano Brady foi um plano de bandidos?

  15. Homem do formulário contínuo
    Homem do formulário contínuo que aos 80 anos foi despejado de sua casa pela própria IBM.
    Sou com mt orgulho neta de Victor Coelho Bouças, de Valentim Bouças (de parte de mãe) e de parte de pai sou bisneta do escultor Hidelgardo Leão Veloso.
    Tenho mt orgulho dos meus ancestrais, ao menos não se venderam para comunistas. O maior erro d. meu vô foi ter feito negócio com o Estado (CX Econômica), quem trouxe a raspadinha para o Brasil foi esse a quem vc fala mal agora. E foi traído por mta gente!
    Antes de falar pesquise sempre os dois lados da moeda. Seu comunista merda!

  16. Djane, uma neta do grande
    Djane, uma neta do grande Valentim Bouças deveria saber se comportar em público, no minimo em homenagem à memória do avô.

  17. divida externa

    Boa Tarde Sr Luis Nassif 

     

    Sou neto do Valentim Fernades Boucas .Minha mae a Yolanda Boucas Montenegro filha cacula do Valentim a quem admiro muito pelo seu trabalho e legado .Gostei do seu artigo e muito informativo ate aos dias de hoje em como manipular uma divida . Tenho documentos interessantes assim como fotos desta epoca se e de algum beneficio para vc e seu blog .

    Aconselho a leitura de um livro chamado FATHER SON AND THE CIA . escrito por Thomas watson Juniorfilho d o fundador da IBM o qual fala com muito respeito pelo trabalho feito pelo meu avo junto a varios governos federais com o sistema Hollerith implantado por ele pela cia da familia SERVICOS HOLLERITH S/A .O livro e super interessante pois fala de um pre e pos guerra (2 guerra mundial) e a posicao da IBM que como uma firma americana so entaram na guerra anos depois dela ter comecado .E fato que as maquinas hollerith serviam para o senso e na epoca esta informacao ajudou muito o governo nazista saber aonde os judeus ciganos e as pessoas mal quistas pelo nazismo moravam . Mais jamais a IBM se involveu a favor do nazismo ou do Hitler . Inclusive ate pouco tempo atras uma associacao judaica quiz entrar com uma acao idenizatoria contra a IBM e perderam com faltas de provas .

    Mais o importante do seu artigo era a pessoa do meu avo que fez parte do pre e pos guerra do Marshall plan como o Bretton Wood system .Me parece que meu avo foi o primeiro a fazer este levantamento da divida externa no brasileira.

    Nossa familia operou a IBM no Brasil por mais de 30 anos isto tudo esta no livro da familia Watson . 

    Bem estou a sua inteira disposicao para qualquer informacao que seje de uso ao seu blog e aos seus leitores 

    Hoje em dia esta manobra e conhecida como ZERO Budgeting .( ou seja passa a regua na divida antiga deixa ela num canto e comeca numeros novos).

    Um forte abraco 

    Jose Carlos Boucas Montenegro

     

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