Militares russos comemoram vitória na 2ª Guerra

Da Agência Lusa

Rússia comemora vitória na 2ª Guerra Mundial com parada militar

Soldados russos marcham durante a parada militar do Dia da Vitória, na Praça Vermelha, em MoscouDivulgação/Agência Lusa/EPA/Alexander Zemlianichenko/Direitos Reservados

A Rússia organizou hoje (9) uma grande parada militar para comemorar o 70º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista, em uma demonstração de poderio militar em meio ao impasse com o Ocidente sobre a Ucrânia.

No que é visto como uma punição pelo envolvimento do Kremlin na Ucrânia, os países ocidentais liderados pelos aliados da Rússia na 2ª Guerra Mundial estão boicotando as celebrações do 9 de maio, deixando o presidente russo, Vladimir Putin, marcar a data na companhia dos líderes da China, de Cuba e da Venezuela, segundo a agência France Presse.

Cerca de 16 mil tropas participaram no desfile na Praça Vermelha, onde também foram exibidas armas como as da nova geração de tanques Armata T-14, em uma das maiores comemorações do Dia da Vitória em décadas.

A União Soviética perdeu aproximadamente 27 milhões de soldados e civis durante a 2ª Guerra Mundial – mais do que qualquer outro país – e o triunfo do Exército Vermelho continua a ser uma enorme fonte de orgulho nacional.

O Dia da Vitória une os russos de todas as classes sociais, independentemente das simpatias políticas. Pela primeira vez nas comemorações do final da 2ª Guerra em Moscou, foi feito um minuto de silêncio em memória das vítimas, durante o desfile militar na Praça Vermelha.

O presidente russo, que destacou o papel do Exército soviético na derrota da Alemanha nazista, foi o encarregado de anunciar o minuto de silêncio. Antes, Putin ressaltou perante os milhares de convidados e veteranos da guerra que a “aventura hitleriana” foi “uma lição horrível para toda a comunidade internacional”.

O chefe do Kremlin acrescentou que agora, 70 anos depois, a história “apela de novo à razão e vigilância”. “Não devemos esquecer que a ideia da supremacia racial e da exclusão levou à mais sangrenta das guerras”, disse. Putin agradeceu à França, à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos pela contribuição na vitória contra os nazistas.

“Agradeço aos povos da Grã-Bretanha, da França e dos Estados Unidos pela participação na vitória. Felicito os diferentes países antifascistas que tomaram parte nos combates contra os nazistas nas fileiras da resistência e da clandestinidade”, declarou o presidente russo, antes do minuto de silêncio em memória das vítimas da guerra.

Redação

32 Comentários

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  1. Na verdade Pompeu a Grande

    Na verdade Pompeu a Grande Guerra Patriotica ( como é conhecida lá ) não dá e nem pode ser esquecida.

    O custo humano em termos de vida para o exercito vermelho foi infinitamente mais alto.

    Ta certo que isso se deve ao fato de sendo uma ditadura não havia nenhum escrupulos morais envolvidos para salvar vidas de soldados rasos mandados a morte lilteralmente como bucha de canhao, porem usar esse expediente para relativasar a importance DECISIVA das forças russas para derrota nazista seria um metodo desonesto.

    Sabe-se hoje que a expectativa de vida média para um soldado russo no apogeu da coisa toda era de miseros 2 dias e meio!!!!!!!!!!!

    Enfim, os russos como o mundo todo jamais devem ser esquecer de coisas assim…

    1. caro juarez da silva

      caro juarez da silva,

      é humanamente compreensível que ignore o historiador-biógrafo greco-romano Plutarco e sua obra Vidas Paralelas, e nela, o volume VI onde se encontra escrito Vida de Pompeu, de cuja estirpe guerreira, creio que, já desconfiou e se borrou todo ao saber de onde originou, das calendas da história do mundo, minha orgulhosa e honrada militar genealogia familiar…

      um Pompeu será sempre um guerreiro Pompeu de dna romano-germânico do aguerrido titio-general Pompeu do Império Romano.

      quanto as guerras do século xx, de ilustrativa e forte ligação ideológico-cultural na indústria americana da “guerra & cinema & pipoca”, deixo para o cineasta da guerra Samuel Fuller respondê-lo, por mim:

      “Agonia e Glória é o grande filme de guerra de Samuel Fuller. Mas dizer “um filme de guerra” de Samuel Fuller é quase um pleonasmo. Nenhum outro cineasta filmou tão permanentemente “em guerra”, mesmo quando não filmava “a guerra”. Nenhum outro teve uma carreira tão belicosa, capaz de suscitar intensa crispação e desconforto à esquerda e à direita. Samuel Fuller, americano do Massachusetts nascido em 1912 (e morto 85 anos depois) trazia a guerra dentro de si, a tal ponto que se transformava no seu idioma – toda a gente conhece, mesmo os que nunca viram, a sua participação no Pierrot le fou de Godard em 1965, improvisando uma resposta à pergunta “o que é o cinema?”: “a film is like a battleground”.

      […]

      Os campos de batalha, Fuller conhecia-os bem, e por experiência própria. Antes de The Big Red One filmou-os várias vezes – em The Steel Helmet de 1950 e Fixed Bayonets!, de 1951, negríssimo dístico sobre a guerra da Coréia; ou em Merrill’s Marauders (1962), sobre um pelotão em campanha na Birmânia, durante a II Guerra. A guerra na Indochina está em fundo de China Gate (1957) e em Verboten! (1958) o cenário é a Alemanha do imediato pós-III Reich. Fuller disse mais do que uma vez que a única glória na guerra é sobreviver; em Merrill’s Marauders não havia glória, o pelotão era dizimado até ao último homem – mas como os produtores acharam a coisa demasiado deprimente alteraram a montagem do final, saltando da derradeira carga para imagens de arquivo das paradas do “V-Day” em Nova Iorque, o que, não sendo o que Fuller pretendia, instaura uma elipse muito mais angustiante do que os responsáveis pela alteração desejavam. Em Fuller todas as vitórias são amargas, deixam sempre um gosto de sangue e de morte (e contra isso, como se vê pelo caso de Merrill’s Marauders, ninguém pode nada).

      […]

      Mas Fuller também avisava constantemente que nos filmes era impossível mostrar a “verdadeira guerra”. “Homens com medo, homens a vomitar, homens a borrarem-se nas calças, homens a dispararem sobre os seus próprios companheiros – o espectador comum não quer sequer ver o que é a verdadeira guerra: há milhares de tipos mortos em combate que nem se conseguem identificar, ficam feitos em pedaços. Um olho aqui, um braço ali, um pênis acolá – that’s what you get in a battlefield”. Como filmar a guerra, então? Trocando o “realismo” pela “autenticidade” (e estamos a repescar uma justíssima fórmula de João Mário Grilo num texto do catálogo Fuller editado pela Cinemateca em 1988). É mais ou menos o que Fuller diz na epígrafe do filme: “this is fictional life based on factual death”. The Big Red One, o grande projeto da vida de Fuller, finalmente concretizado em 1980 depois de começar a ser preparado desde o princípio dos anos 60, é nesse sentido o “autêntico” filme da II Guerra, o filme que tece “uma vida ficcional” alicerçada em “morte efetiva”. Aliás, Fuller recusou John Wayne para o papel principal quando o ator, ainda nos anos 60, se mostrou interessado. Não porque tivesse alguma coisa contra ele (Fuller era até grande amigo de John Ford: “telefonava-me todos os anos no aniversário do Dia D, berrava ‘fuck the Big Red One’ e desligava; Ford era um tipo da marinha, sabem…”), mas porque desconfiava que Wayne não deixaria de se comportar em cena como um “herói” (“não há heróis na guerra, só gente assustada e animais nervosos; a posteriori pode-se dizer que fulano foi um heroi, a priori não há heróis”). Preferiu, no fim, ficar com o pragmático Lee Marvin, de rosto duro e acossado – é ele o “sargento da força 1”[1].

      The Big Red One é uma espécie de autobiografia de Fuller na II Guerra. Há um soldado de charuto, autor de romances policiais, que o “representa”. Mas é só mais um soldado, é uma “âncora”. O que conta em The Big Red One é o movimento, o percurso – do Norte de África à Checoslováquia, o trajeto de Fuller na II Guerra, integrado na primeira divisão de infantaria do exército americano, a “big red one”. Cada soldado é apenas um soldado, mas é ao mesmo tempo “todos os soldados” – há uma espécie de anonimato nas personagens que reforça a importância do movimento e salienta o que é importante no seu retrato: a condição de soldado, o “ser-se soldado”. Não há visão “estratégica” nem “global” em The Big Red One, a câmera nunca sobe acima do ponto de vista do soldado. A História é um eco, nada explicitado – passa-se por ela, mas como se dela só se vissem indícios ou notações. As grandes movimentações militares são reduzidas ao mínimo, o “campo de batalha” depende sempre de um “campo de visão” e este está normalmente cortado (porque os soldados estão abrigados ou estão escondidos, e porque o “poder ver” equivale a estar na linha de fogo) – e a maneira como Fuller resolve a sequência do Dia D, em Omaha Beach, é absolutamente exemplar: não há nenhum plano que não corresponda a um olhar preciso, é total a recusa do “espetáculo da guerra”.”

      daqui

       

       

       

      1. Grande, imenso Sam Fuller,

        Grande, imenso Sam Fuller, apesar de baixinho. O cara sabia mesmo que guerra MESMO não é pra bravatas de internet. É o horror: visão do impossível. Eu diria: visão do intolerável. Do lado ocidental, foi o primeiro a filmar campo de concentração (Falkenau), pois participou da guerra. Seguem abaixo trechos dos docs que fez, comentados muitos anos depois. Pra quem não conhece: vá atrás de sua filmografia, um gênio do cinema. Mais um PS: vejo, com alguma emoção, que as imagens de Sam Fuller em Falkenau foram feitas há exatamente 70 anos, em 9 de maio de 1945.

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=DujN3Aj8qpY%5D

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=lnLc3gnkhJE%5D

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=r4YtWbsdgLA%5D

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=ct2nvR7RfHg%5D

  2. esses russos não tem coisa

    esses russos não tem coisa melhor pra fazer na vida besta, num feriadão dias das mães, do que a de desfilar em parada militar in memorian da guerra deles! a dos geopolíticos de mando, dos mercadores da guerra, dos janios e aa e rebollas do seu nassif?

    se ao menos fosse um desfile em revista de belas pernas sincrônicas militares e de belas bocas guturais uníssonas… como a desta parada dura da Imperial China, Volver!

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=1vA4T1wfJLE%5D

    vestidas vermelho
    des/ordem unida
    bocas guturais
    gestos marciais
    piernas imperiais
    ah! y botas brutais
    – me rendo ao fetiche!
    são lindas, volver!
    lindas de sonhar
    lindas de amar
    (prazer y gozo)
    são lindas bestiais

    são lindas de morrer…
    (desejo é loucura)

    jc.pompeu, maio 2011

    1. Pompeu…

      A companhia B… de Barbie, é interessante. As milicianas com suas botinhas brancas enfeitaram o desfile do EPL, mas não são elas que garantem a ausência do tacão estrangeiro controlando o Império do Meio.

      Nos últimos dois séculos Rússia e China foram invadidas por potências estrangeiras, e em todas as vezes milhões morreram para expulsarem os invasores. São povos com uma longa história de miséria e dor provocadas por guerras, nada mais justo que glorifiquem os que tombaram no passado pela liberdade da Pátria.

       

        1. Sonho de fetichistas!

          Realmente para um fetichista ser atropelado por um pelotão de chinesas de botinhas brancas em ordem unida é um sonho que não tem preço!

      1. As mulheres são mais inteligentes que os homens!

        Por que os exércitos são baseados mesmo nos dias de hoje em homens?

        Atualmente uma mulher com um fusil é tão perigosa quanto um homem, logo os exércitos poderiam ser 50%-50%, mas não o são. Não é por maxismo dos comandantes, é porque quem são imbecis suficientes para ir para uma guerra para morrer são mais os homens do que as mulheres!

         

  3. Assisti em canal da internet

    Assisti em canal da internet do desfile russo. Impressionante sem dúvida. E como lembrou o Rebolla, nada mais justo que façam homenagens por aqueles que tombaram em batalha. A propósito, e nos EUA, Reino Unido e França, alguma comemoração ou homenagem aos veteranos? Não vi ou li nada à respeito. Se até no Brasil, Dilma homenageou veteranos da FEB! E olha que alguns idiotas adoram ficar posando para selfies com soldados (mal remunerados e treinados) da PM.

    1. Alguma comemoração ou

      Alguma comemoração ou homenagem aos vetaranos nos EUA, França e Reino Unido?

      Nos EUA os veteranos tem um MINISTERIO inteiro, o U.S. Veterans Departmment com centenas de hospitais, bolsas para universidades, um banco para financiar casas, a despesa do Governo com os veteranos da Segunda, Guerra da Coreia e do Vietnam e outras é de trilhões de dolares. A mesma coisa na França e Reino Unido.

      Agora na Russia, Putin por causa da Ucrania e por obvias RAZÕES POLITICAS faz essa homenagem aos veteranos que até então venderam todas suas medalhas para não morrer de fome. A URSS e a Russia jamais deram bola para veteranos, hoje estão usando os raros sobreviventes por razões de PROPAGANDA.

      E as eternas viuvas da União Sovietica choram lagrimas de emoção, comovedor.

      http://www.va.gov/

        1. Isso é verdade é exatamente

          Isso é verdade é exatamente ai que está a diferença com os EUA. A Segunda Guerra afetou de forma muito menos

          intensa os EUA, a vida civil nos EUA quase não foi afetada, os soldados mobilizados foram 8,5 mihoões mas as perdas de vidas foram relativamente poucas, 250 mil, grande parte das tropas de linha de frente era de negros, o desconforto foi muito menos que os demais aliados europeus, durante a guerra nunca faltou comida boa nas mesas americanas, cinema, roupa, combustivel, chocolate, tudo continuava disponivel nos EUA, o impacto sobre eles foi muito menor do que na URS,

          onde o sofrimento foi terrivel, Leningrado ficou cercada mil dias e comia-se ratos e houve canibalismo.

      1. Assintencia social do Warfare State…

        Convenhamos, o país que mais promove guerras no mundo inteiro deveria ter pelo menos isso. E qualquer um que conhece os EUA sabe que esse ministério não fuciona lá muito bem…Talvez se os EUA não se arvorassem em policia do mundo não precisassem de um ministério só para isso, os outros ministérios dariam conta. Enfim é assitencia social do ‘warfare state’…

      2. André, obrigado pelas

        André, obrigado pelas informações. Provoquei para conseguir as informações.

         

        PS1 – não sou nenhuma viuva da URSS…

        PS2 – que raios é aquele apoio velado do governo americano aos neonazistas ucranianos no ano passado?

      3. Até parece que Putin assumiu

        Até parece que Putin assumiu a liderança da Rússia depois do fim da União Soviética, rsrsrs… E vc não respondeu a pergunta, os “aliados”occidentais comemoram essa vitória num evento da mesma importância? E se não for assim, por que? E a única viúva por aqui é vc, meu caro André…

        1. Comemoraram em grande estilo

          Comemoraram em grande estilo os 70 anos do desembarquer na Normandia, com a presença de todos os Chefes de Estado dos paises aliados em 6 de junho de 2014, na praia OMAHA, cada um comemora como quer e o do seu jeito, Putin está em guerra na Ucrania, nada mais natural do que exibir suas forças.

      4. Agora na Russia, Putin por

        Agora na Russia, Putin por causa da Ucrania e por obvias RAZÕES POLITICAS faz essa homenagem aos veteranos

        Absurdo dizer isso. Essa parada é tradicional na Rússia e nos anos cheios sempre fazem uma mais expressiva. Ou seja, mesmo se o Putin estivesse de boa com o Obama veríamos a mesma parada. Ou melhor não a veriamos com olhos tão hostis como acontece agora.

  4. A Parada de Moscou

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=GE023IHaCyE%5D

    Foi monumental, como não se via há muitos anos, está sendo apontada pela imprensa como a maior desde o final da guerra. O vídeo postado acima já alcança mais de 2,3 milhões de visualizações, há outros vídeos com números de acessos tão significativos quanto, isto há apenas dois dias do evento. Em importância política só tem paralelo na primeira realizada, em virtude das circunstâncias que marcam esta realização. Longe de esvaziar, o boicote idiota realçou o evento, conferiu para a solenidade oficial festiva um significado de manifesto político.

    Hostilizada no oeste, a Rússia virou-se para leste e teve receptividade na ação. Na Ásia  vive a maioria da humanidade, tem o maior território e possui a economia mais dinâmica do momento. Desfilaram tropas e compareceram os respectivos líderes de dez países; a Sérvia e a Bielo-Rússia do leste europeu, cinco ex-repúblicas soviéticas, a Mongólia e os dois gigantes do continente asiático, Índia e China. Os russos fizeram da parada um palanque da política internacional.

    Enquanto Putin discursava, a televisão mostrava as autoridades estrangeiras presentes; o ministro Jaques Wagner aparece aos 23:00 do vídeo. No discurso, Putin soltou uma única espetada nos boicotadores, ao se referir que “nas últimas décadas temos visto tentativas de criação de um mundo unipolar”, uma alusão ao discurso feito em 2007, quando se manifestou para a liderança ocidental, que um mundo unipolar é um mundo de uma única vontade, de um único senhor, portanto antidemocrático no concerto das nações.

    Durante o desfile, o líder chinês sentou-se a direita de Putin, que tinha do seu lado esquerdo um velhinho veterano da guerra, ou seja, Putin e Xi Jinping puderam ser vistos conversando o tempo todo. Em outras palavras, enquanto rolava o desfile, Putin armava uma “parada” com seu colega chinês. O recado está explícito, China e Rússia vivem hoje uma aproximação que não se via, desde os tempos de Mao e Stalin.

  5. A Marcha do “Regimento Imortal”- Марш “Бессмертного Полка”.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=rje2ystRllI%5D

    O feriado do Dia da Vitória é um dos mais sagrados do povo russo e dos povos da antiga União Soviética, até um símbolo, a Fita de São Jorge, foi criado para celebrar a data. Não há família, nesses países, que não tenha um parente que se envolveu nos acontecimentos trágicos da guerra. Ao lado de paradas militares acontecem também manifestações civis por todo país, uma das mais importantes é a marcha do “Regimento Imortal”, de veteranos e populares que levam para as ruas, retratos de seu parentes mortos, dos que tombaram em ação e dos sobreviventes que já partiram da vida.

    Neste ano, uma multidão civil, que avalia-se em mais de trezentos mil, desfilou na Praça Vermelha. Adivinhem quem estava lá no desfile com o retrato do seu velho? Ele em pessoa, misturado no povo e na frente da marcha, a popularidade do cara está lá em cima.

  6. Efeito colateral

    A Net tem dessas coisas, isto é, possibilita a mediocres e idiotas opinarem livremente em assuntos que não têm nenhum ou muito pouco conhecimento.

  7. Acertando as contas

    Setenta años después

    Por Atilio A. Boron, Página 12, Argentina

    El 70° aniversario de la caída de Berlín a manos del Ejército Rojo es una buena ocasión para someter a revisión algunos lugares comunes acerca de la Segunda Guerra Mundial y su desenlace. Especialmente uno, ampliamente difundido por el mundo académico y las usinas mediáticas del pensamiento dominante, según el cual la derrota del Tercer Reich comenzó a consumarse cuando Londres y Washington abrieron el frente occidental con el desembarco de Normandía, arrojando un pesado manto de olvido sobre la decisiva e irreemplazable contribución hecha por la Unión Soviética para destruir al régimen nazi y poner punto final a la guerra en Europa.

    Geoffrey Roberts, un profesor británico especialista en el tema de la Segunda Guerra Mundial, ha ido más lejos, al sostener que la Unión Soviética podría haber derrotado por sí sola al fascismo alemán –claro que a un costo aún mayor y en un enfrentamiento más prolongado– y que para tal empresa la colaboración angloamericana no era imprescindible, como sí lo fue para los aliados la heroica lucha de la Unión Soviética.

    Pero la opinión de Roberts está lejos de encuadrarse en la categoría de las “creencias aceptables” para el sistema, y por eso sus análisis son ninguneados por el saber convencional. Es obvio que para la ideología dominante fue el “mundo libre” el que derrotó al nazismo y que la colaboración soviética fue algo accesorio.

    La realidad, en cambio, fue exactamente al revés: lo esencial fue la resistencia soviética primero y su arrolladora contraofensiva después, sin la cual ni británicos ni estadounidenses jamás podrían haberse acercado a Berlín.

    Por algo fue el Ejército Rojo el primero en hacerlo, inmortalizado en aquella conmovedora fotografía en la cual dos sargentos del Ejército Rojo izan la bandera de la Unión Soviética sobre un Reichstag en ruinas, uno de los símbolos del régimen nazi. Fue también el primero en liberar a los prisioneros que estaban en los campos de concentración de Auschwitz (el mayor y más importante del régimen) y muchos otros, entre los cuales sobresalen los de Majdanek y Treblinka, todos ellos situados en Polonia.

    La “historia oficial” prohijada por Occidente también oculta, como acertadamente lo señalara Angel Guerra, “el decisivo papel de los comunistas, que en la Europa ocupada llevaron el peso mayor de la resistencia y organizaron vigorosos movimientos guerrilleros en Yugoslavia, Grecia y Albania”, a lo cual deberíamos agregar también la lucha de los partisanos italianos, la resistencia francesa y la de los judíos que combatieron, como en el Ghetto de Varsovia, contra el holocausto. La ideología dominante oculta que fueron estas fuerzas de izquierda, y no el Plan Marshall, las que hicieron posible la reconstrucción democrática de Europa.

    La sobrevivencia de la URSS ante la agresión nazi y el triunfo del Ejército Rojo abrieron las puertas de una nueva etapa histórica signada por el auge de las luchas anticolonialistas y por la liberación nacional en Asia, Africa y América latina y por el avance democrático en muchos países.

    Las burguesías europeas, temerosas del “contagio” del virus revolucionario soviético, tuvieron que aceptar, a regañadientes, el avance en la legislación social y laboral, la expansión de la ciudadanía y un cauteloso proceso democrático. El “estado de bien-estar” europeo, así como los populismos latinoamericanos de aquella época, habrían sido imposibles de haber sido derrotada la URSS.

    La negación de tan progresivo papel fue facilitada por la aviesa asimilación hecha por la propaganda del “mundo libre” entre la heroica epopeya soviética y la figura de Iósif Stalin a partir del estallido de la Guerra Fría. Por supuesto que los crímenes del líder soviético son inocultables e imperdonables, y constituyen una imperecedera mácula en la historia del socialismo.

    Pero ofende a la verdad histórica menospreciar su actuación en la Segunda Guerra Mundial –o desmerecerla por los tenebrosos procesos de Moscú o los horrores de los Gulags– con lo cual no se mejora un ápice nuestra comprensión de lo ocurrido en aquella contienda.

    Un estudioso para nada afecto a este personaje y en cambio profundo admirador de su archienemigo Leon Trotsky escribió en su célebre biografía política de Stalin que “estadistas y generales extranjeros fueron conquistados por el excepcional dominio con el que se ocupaba de todos los detalles técnicos de su maquinaria de guerra”. ¿Un juicio desafortunado de Isaac Deutscher? Nada de eso. Tal como lo anota un gran estudioso del tema, el filósofo e historiador italiano Domenico Losurdo, la aseveración de Deutscher coincide con la de Averell Harriman, embajador de Estados Unidos en Rusia entre 1943 y 1946 y uno de los más incisivos diplomáticos norteamericanos del siglo veinte. En sus memorias dejó una elocuente pincelada del líder soviético al decir que “me parecía mejor informado que Roosevelt y más realista que Churchill, en cierto modo el más eficiente de los líderes de la contienda”.

    A 70 años del fin de la caída del fascismo alemán y ante la debacle de la Unión Europea y el curso descendente del imperio norteamericano estamos en condiciones de iniciar una discusión seria sobre la Segunda Guerra Mundial, sacando a la luz el aporte decisivo de la URSS y proponiendo una aproximación rigurosa a la figura de Stalin, cuyos crímenes son harto conocidos pero que no alcanzan a eclipsar por completo los aciertos que habría tenido en la conducción de lo que los rusos llaman “La Gran Guerra Patria”. Entre los cuales, y no precisamente de menor importancia, está el haber reclutado una joven generación de brillantes militares luego de la absurda purga que ordenara hacer en vísperas de la guerra y que, a la postre, fueron quienes condujeron al Ejército Rojo a su más gloriosa victoria y lograron que el mundo se desembarace de la peste fascista.

  8. Sofrimento

    Foi realmente um grande sofrimento para o povo e as forças armadas da antiga União Soviética. E sua vitória contra a invasão nazista foi crucial, como já disseram os que acompanham história aqui, a maior parte das baixas e das perdas materiais da Alemanha nazista foi no fronte oriental, e a maioria dos historiadores modernos afirma que após Stalingrado a sorte da Alemanha estava selada.Mas existem os “esqueletos no armário” desta grande vitória: a invasão da Polônia Oriental, quando o país agonizava na luta contra os alemães, e também a invasao da Finlândia, com o pretexto de conquistar pontos estratégicos próximos à Leningrado.

    1. caro luís

      os regimes da finlândia e polônia eram declaradamente hostis à urss.

      e mais: a quinta coluna polaca desmantelou qualquer resquício de resistência polaca.

      a ação soviética, invadindo a polônia pela fronteira leste depois do tratado ribbentrop-molotov, foi totalmente imprevista pela alemanha e resultou um certo constrangimento no encontro dos dois exércitos.

      foi, de fato, uma bela jogada estratégica de stalin, que soube do inevitável ataque alemão centenas de quilómetros ante deles efetivamente atravessarem as fronteiras soviéticas.

      conhecedor do método quinta-coluna dos alemães desde a guerra civil espanhola, os russos fizeram um controle rigoroso, das fronteiras caçando e fuzilando sabotadores e espiões.

      foi uma frente de guerra sem prisioneiros, com baixas entre 28 e 38 milhões de mortos no lado soviético. mais que alemanha, judeus, franceses, ingleses e americanos somados, e equiparável apenas aos chineses mortos pelo imperialismo nipônico desde o início da guerra com a invasão da manchúria em 31.

  9. o saldo comparativo

    morreram mais russos que americanos, franceses, ingleses, judeus e alemães SOMADOS.

    isso a mídia corporativa esconde.

  10. Um dos filmes mais intensos,

    Um dos filmes mais intensos, instigantes e que até hoje me afeta emocionalmente é VÁ E VEJA(Idi I Smotri), de Elem Klimov. 

    Deveria ser obrigatório passar em todos os ambientes, principalmente escolas, para efeito de conscientização acerca do que é a guerra, a ideologia, o ódio. 

    A parte mais pertubadora(acho que citar isso não é spoiler) é quando em certa momento um oficial nazista diz para um militar russo: “vocês NÃO TINHAM O DIREITO DE TEREM NASCIDO”. 

    Convenhamos: discutir se a URSS era uma ditadura cruel; se Stálin era um sanguinário; se antes da guerra os dois(ele e Hitler) selaram alianças; as barbaridades cometidas pelos soviéticos quando da invasão da Alemanha; tudo isso pode ser lembrado, mas se ECLIPSA totalmente face ao que os nazistas fizeram com os povos da URSS. 

    Um detalhe: muito da má vontade da Rússia hoje com a Ucrânia, na época da segunda guerra ainda compondo a URSS, é que lá os nazistas encontraram muitos(além da conta) admiradores e seguidores.Incontáveis foram os que se perfilaram à hostes alemães, principalmente nas SS para massacrarem judeus e outras minorias. 

     

     

  11. E na Ukrânia, hein?! Alguma

    E na Ukrânia, hein?! Alguma comemoração? Ou o atual governo vai lançar um minuto de silêncio – pela derrota dos nazistas?

    Ah, e houve sim comemorações no Brasil – inclusive com veteranos e a Presidente…

  12. A vitória russa

    A Russia comemora a vitória na Segunda Guerra Mundial; os Ingleses e Americanos, a derrrota da Alemanha.

    Não podemos nos esquer de que formam mortos durante a Segunda Guerra Mundial Aproximadamente 26 milhões de russos. Mais da metadade da populução no Brasil nesse período que era por volta de 48 milhoes. Tragédia não muito lembrada no Ocidente.

     

     

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