Globo News manipula gráficos contra taxa de desemprego brasileira

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Pablo Villaça, no Facebook

Não sei, não, mas este gráfico da GloboNews parece ter algo errado em sua proporção, concordam?

(A propósito: recomendo fortemente a leitura deste artigo: “Nunca se roubou tão pouco” e atenção para a seguinte passagem: “Não sendo petista, e sim tucano, sinto-me à vontade para constatar… “)

Disponível aqui.

Por Edson Marcon

A proporção correta

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

23 Comentários

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  1. Mais qui impricância coa Grobo!!!

    Será que os amigos nunca ouviram falar da perspectiva?… Nunca ouviram falar de Picasso, por acaso?… tá na cara, para quem é culto – ou seja, não eleitores da Dilma – que este gráfico está em perspectiva cubista…

    1. Como assim cubista?
      Você está

      Como assim cubista?

      Você está acusando a Grobo de ser partidária da ditadura marxista cultural dos irmãos Castro?

      É bem óbvio que a perspectiva do gráfico é a medieval – em que o que aparece maior não é o que está mais próximo, mas o que é considerado mais importante.

      Também se chama “perspectiva ideológica”, o que deveria ser bastante evidente, também.

  2. de novo?

    Mitômanos contumazes!

     

    Além dos 4,7% do Brasil estar maior que os 4,8% do México, os 5% da Alemanha estão menores que os 4,7% do Brasil.

    Os 4,7% do Brasil estão do mesmo tamanho que os 5,7% do Peru.

    A diferença entre os 6,8% do PNAD e os 6,7% do Chile é muito maior que a diferença entre os 6,7% do Chile e os 4,7% do Brasil.

     

    Já que ainda não temos a Lei de Meios, não se pode apelar para algum código de ética jornalística?

  3. Nassa sabe que não há

    Nassa sabe que não há condição pra golpe algum.Isso é apenas uma falácia pra que o congresso aceite as absurdas contas da presidente.E ciita como compraração o governo de MG.

        Obseserver que Nassa não condema nenhum dos doisa pra ser impedidos. Apenas está propondo uma troca de abuso da constituição;.E com isso não soma nada pro país do ”troca–troca” de safadezas.

               Nassa,ba verdadae,pleiteia um habeas corpus preventivo pro governo,mas seu argumento é que a oposição fez igual;

                   Isso éótimo pra advogado de defesa, mas péssimo argumento pra um jornalista .

                        Vem o outro e mete o sarrafo na Globonews. Diz que manipula números e até mostra gráfico.

                       O cara é tão perturbado,inseguro e tendencioso que escreve assim:

                         ”Não sei, não, mas este gráfico da GloboNews parece ter algo errado em sua proporção, concordam?”

                   Gente fina: quem sabe o que escreve não precisa de apoio.

                              E Nassa posta tudo isso.

                          Não acho que isso faça bem pra democracia.( palpites sem base alguma de fato.Só do ouvi dizer)

                   São os nossos Franz Kafka atrasados 231 anos depois.

    1. Dois argumentos distintos que deveriam vir separados

       

      Anarquista Sério (sexta-feira, 21/11/2014 às 18:30),

      Gostei muito da primeira parte do seu comentário. E gostei tanto que o vou reproduzir a seguir mas fazendo algumas modificações para que ele fique mais a minha maneira, ou deixando algumas indicações que salientem um pouco a diferença entre a minha ideologia defensora do Estado e a ideologia radical de um anarquista.

      Reproduzindo então à minha maneira a primeira parte do meu comentário tem-se o seguinte:

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      “Luis Nassif sabe que não há condição pra golpe algum. Isso é apenas uma falácia pra que o Congresso aceite as absurdas (Não creio que saibamos a que se destina as falácias de Luis Nassif, salvo as atribuir ao interesse de criar polêmicas e atrair leitores, mas de qualquer modo não creio que as falácias de Luis Nassif tenha algum poder sobre o Congresso e não há nem no texto de Anarquista Sério nem mesmo no texto de Luis Nassif qualquer fato fundamentado que indique que o projeto encaminhado para o Congresso Nacional contenha algum absurdo) contas da presidente. E cita como comparação o governo de MG.

      Observar que Luis Nassif não condena nenhum dos dois a pra ser impedidos. Apenas está propondo uma troca de abuso da Constituição. E com isso não soma nada pro país do ”troca–troca” de safadezas (Pais da “troca-troca” de safadezas é uma expressão que não faz sentido para mim).

      Luis Nassif na verdada pleiteia um habeas corpus preventivo pro governo, ,mas seu argumento é que a oposição fez igual;

      Isso é ótimo pra advogado de defesa, mas péssimo argumento pra um jornalista.

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      Fora os excessos frutos de uma ideologia radical que nem equivocadamente idealiza o Estado nem consegue entender o Estado como instrumento do capitalismo e o orçamento público como o mecanismo que viabiliza a intervenção estatal na economia, aprimorando-a para a sua superação, esta primeira parte do seu comentário é perfeita.

      Agora a segunda parte não tem nenhuma fundamentação e de tão inconsistente deixa transparecer que se houve alguma perturbação, ela foi sua. Pertubação que se é de estranhar, pois não havia motivo para você se pertubar.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 22/11/2014

  4. Não é primeira nem será a

    Não é primeira nem será a última manipulação que a REDE GLOBO faz. Sempre os gráficos da GLOBO sao distorcidos favoravelmente contra o PT e sempre favorecendo o PSDB. Não tem jeito é a sina golpista. Não conseguem ser honestos.

  5. Globo News manipula gráficos contra taxa de desemprego brasileir

    Veja, a respeito de manipulação de dados divulgados pelos governos do PT,  pela imprensa, é uma constante, e sempre com tendência desvalorizá-los.

    Com todo respeito a este espaço que não merece esta fraze. Isto é uma merda.

  6. O Colapso da Riqueza e a Revolução do Cashmere

    O Colapso da Riqueza e a Revolução do Cashmere

    A revista britânica “The Economist” classificou como a “Revolução do Cashmere” a manifestação do dia 22 de outubro de apoio ao candidato de direita Aécio Neves. Segundo a publicação, barões dos negócios e financistas não são conhecidos por tomar as ruas, mas nesta data milhares deles ocuparam a extravagante avenida Faria Lima para apoiar o candidato mineiro. Pessoas vestidas com camisas bem passadas e com as iniciais bordadas empunhavam bandeiras de seu candidato, enquanto socialites bem vestidas entoavam frases contra o PT. Para os britânicos, faltaram apenas taças de champanhe na Revolução do Cashmere.

    Os revolucionários do cashmere estão fartos do intervencionismo estatal petista e o responsabilizam pelas baixas taxas de crescimento e pelo aumento da inflação. Muitos deles afirmam que o país nunca esteve tão mal.

    Tais afirmações deixam economistas atônitos, uma vez que a renda desta parte da população teve substancial crescimento nos 12 anos de governo petista. A renda domiciliar real per capita do 1% mais rico aumentou 27% neste período, passando de R$ 9,6 mil para R$ 12,3 mil.  A parcela da população que pertence aos 10% mais ricos também não pode reclamar neste quesito, pois sua renda aumentou 29% no período passando de R$ 3,4 mil para R$ 4,4 mil.

    As análises deste comportamento costumam apontar o preconceito de classe e nossa herança colonial como causas. É certo que explicam boa parte do comportamento político da elite brasileira por séculos, mas há também causas objetivas que explicam o ódio dos ricos e da classe média-alta ao PT, especialmente a dinâmica da riqueza. Este é um dos raros momentos de nossa história que elite diz “there is no free lunch” com conhecimento de causa e não apenas como uma lição de moral para a choldra.

    As possibilidades de enriquecimento e de construção de uma fortuna se tornaram bem mais exíguas durante o governo Dilma. Para isto, é preciso verificar as principais formas de acumulação de riqueza: imobiliária, acionária e dívida pública.

    Ainda no Governo Lula, algumas fortunas foram erguidas no mercado imobiliário. A valorização dos imóveis era crescente, chegando a 30% ao ano em algumas capitais como Rio, São Paulo e Brasília. Com uma pequena entrada e negociação do ágio, os investidores puderam especular e ganhar polpudos rendimentos. No entanto, esta fase de alta valorização dos imóveis acabou, agora para se vender um imóvel é necessário um elevado desconto. Em São Paulo, construtoras chegaram a realizar um feirão, onde os descontos chegaram a 40%, para desencalhar seu estoque. Dados do Secovi, apontam para uma retração de 43,8% na venda de imóveis novos em São Paulo em relação a 2013.

    Se por um lado, não é possível mais especular no mercado imobiliário, por outro, os preços estão inacessíveis para quem pretende comprar seu primeiro imóvel. Desta forma, é possível esperar um longo ajuste neste mercado para que os preços se ajustem à capacidade de pagamento da população.

    O desempenho do mercado acionário também não é dos melhores. Após registrar uma valorização de 515% durante o Governo Lula, o Ibovespa acumula uma desvalorização de 22,95%.

    É fato que os desempenhos dos mercados imobiliários e acionários foram medíocres durante os anos FHC, mas os altos juros da dívida pública possibilitavam uma acumulação de capital com grandes retornos e baixíssimo risco. Neste quesito, a realidade mudou muito nos últimos anos, apesar dos lamentos de economistas progressistas que comparam os juros vigentes com o restante do mundo. Uma Selic em 11,25% permite um ganho real antes dos impostos de 4,75% ao ano. Este número é ligeiramente abaixo do rendimento histórico do capital no mundo de 5% ao ano apontado por Thomas Piketty em seu influente livro. Isto sem contar o breve período em que taxa de juros real ficou em 0% no governo Dilma.

    Agora as possibilidades de fortuna ficam restritas à uma carreira exitosa ou a um longo e árduo processo de poupança, com grandes privações de consumo e símbolos de status. Isto pode ser demais a uma elite de origem aventureira, como já nos mostrava Sergio Buarque de Holanda. 

     

     

     

  7. Há esses erros e Nassif dedica-se ao conluio de Tofolli e Gilmar

     

    Edson Marcon,

    Lembro aqui o comentário que eu enviei para Luis Nassif no domingo, 09/11/2014 às 19:40 junto ao post “As lições preciosas da era Guido Mantega” de sábado, 08/11/2014 às 06:21. É um comentário longo que não dá para transcrever aqui, mas vale a pena fazer uma leitura do comentário lá no post “As lições preciosas da era Guido Mantega” e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-licoes-preciosas-da-era-guido-mantega

    Fiz um grande esforço no comentário, pois me pareceu que as diatribes assacadas contra Guido Mantega não deviam ficar assim como que soltas no ar. E embora meu comentário não tenha recebido boa nota, eu acho que há várias razões para ele ser lido. Por uma porque ele critica a postura rastaquera de Luis Nassif de fazer críticas ao governo da presidenta Dilma Rousseff e em especial de Guido Mantega escudado apenas na autoridade que ele tem de uma carreira de cerca de quarenta anos de jornalismo profissional. Só que como jornalista profissional ele sabe que precisa de leitores e então lança polêmicas pueris que só levam a discussões desarrazoadas. É o que se vê por exemplo com esta série de posts tratando de uma teoria da conspiração em que se junta Tofolli com Gilmar Mendes sob a batuta do assobio de Aécio Neves. Não trazem os posts de Luis Nassif nem metade do que se vê neste post “Globo News manipula gráficos contra taxa de desemprego brasileira” de sexta-feira, 21/11/2014 às 16:56. E no entanto, até o momento em que preparo este comentário, só há quatorze comentários junto a este post.

    E acrescento mais razões para se ir até o post “Globo News manipula gráficos contra taxa de desemprego brasileira” e fazer uma leitura do meu comentário. Junto ao meu comentário eu faço menção a coincidência – que não foi tão coincidência assim – de ter acontecido comigo o mesmo que ocorrera com você e um taxista a respeito do porto de Mariel. É coincidência se levarmos em conta a distância que nos separa, pois me parece que você está em Rio Branco no Acre e eu me encontro aqui em Belo Horizonte. E não é coincidência se sabemos quem domina as informações que são disponibilizadas para a gente.

    E em meu comentário eu faço menção a uma dessas situações em que a Globo fez um falso bom jornalismo. Foi no episódio em que Dilma e Miriam Leitão discutem sobre o crescimento da Alemanha e depois a rede Globo vai confirmar que a Miriam Leitão estava certa. É verdade que a Miriam Leitão estava certa com os dados ainda disponíveis, mas todos os últimos dados sinalizavam para confirmar o que a presidenta Dilma Rousseff argumentara. Em meu comentário eu recomendo até que se transforme em post o ótimo comentário de Cosme Henrique enviado sexta-feira, 31/10/2014 às 10:02, para junto de comentário meu de quinta-feira, 30/10/2014 às 19:00, que eu enviara para junto do comentário de Henrique O, enviado quinta-feira, 30/10/2014 às 16:19, lá no post “Dilma e a superação da síndrome das medidas heroicas” de quinta-feira, 30/10/2014 às 11:26, aqui no blog de Luis Nassif e da autoria dele e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/dilma-e-a-superacao-da-sindrome-das-medidas-heroicas

    Henrique O traz uma reportagem que mostra exatamente que Dilma Rousseff, pelo menos sob o aspecto prospectivo, estava certa.

    Seria interessante que se fizesse um apanhado de todos esses erros tendenciosos dos jornais contra a Dilma Rousseff e Guido Mantega.

    Na madrugada de sexta-feira, 21/11/2014 às 01:37 em comentário que eu também enviei para Luis Nassif, junto ao post “Contabilidade criativa à mineira e o crime de responsabilidade de Dilma” de quinta-feira, 20/11/2014 às 12:25, aqui no blog de Luis Nassif, eu mencionei um quadro que um colega eleitor de Aécio Neves recolheu no jornal O Globo e que mostrava uma carga tributária em 2013 superior aos outros anos, alcançando 37%. Tudo indica que em 2013 como nos anos anteriores a Carga Tributária foi inferior a 35% do PIB. E o gráfico fora feito por José Roberto Afonso que como grande parte dos próceres do partido tem ótimo conhecimento sobre o orçamento e a necessidade de recursos que a Administração Tributária consegue prover.

    É como eu disse, vale fazer um apanhado desses erros que são bem intencionais.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 21/11/2014

  8. Não é somente a GloboNews que

    Não é somente a GloboNews que arranja os gráficos para que eles se tornem palatáveis para o consumo de seus ouvintes, quem construiu o gráfico abaixo também errou feio. Se querem mostrar proporção não podem começar de 3,0 na ordenada e sim de 0. Senão se tem um absudo maior ainda que o edulcorado gráfico da emissora da Globo: compare o tamanho de 3,5 com 6,8, por exêmplo. Diria o Millor Fernandez: “ah, esta falsa cultura”.

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