O salto na fabricação de máquinas e equipamentos

Nos dados desagregados de grupos e classes industriais, em 12 meses 59 setores registraram alta contra 21 em queda.

Agência Brasil

A indústria caiu 0,6% em novembro em relação a outubro de 2024, mas foi mero ajuste sazonal. Em 12 meses houve alta de 2,46% na Indústria Geral e de 3,89% na Indústria de Transformação, com queda de 5,01% na Indústria Extrativa.

Mas ainda continuam extremamente baixas em relação a 10 anos atrás. A indústria geral está em um patamar 9,53% inferior, a extrativa em 13,22% inferior e a de transformação 9% inferior.

O dado mais animador foram os aumento em 12 meses dos diversos subsetores de máquinas e equipamentos.

Quando se compara o acumulado de 12 meses sobre o mesmo período do ano anterior, percebe-se a queda na Indústria Extrativa, mas processo de alta constante na Indústria de Transformação, puxando a Indústria Geral.

Esse mesmo movimento se observa na análise das Grandes Categorias Econômicas: 14,8% de crescimento de Bens de Capital e 21,63% de Bens de Consumo Durável.

Nos dados desagregados de grupos e classes industriais, em 12 meses 59 setores registraram alta contra 21 em queda.

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3 Comentários

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  1. Até quando vamos extrair minérios e exportar sem industrializá-los?
    A Bolívia fez acordo de lítio com a China para industrializá-lo e exportar o produto e até produzir baterias no país.

  2. Politizando o debate seria de interesse geral comparar o período Bolsonaro com o de Lula ? A comparação entre da inflação e economia nos dois períodos talvez iluminasse a cena na disputa política. Mais ainda, de fácil entendimento pelo uso de gráficos como faz o GGN. Lamentável que o governo federal não tenha aprendido o ” b a bá ” da publicação de tais informações.

    1. Entre as boas notícias recentes sobre a economia brasileira, uma das melhores é o crescimento da indústria de transformação, setor que moderniza o país, e que é decisivo na qualificação dos profissionais, ao contrário do agro e pior ainda, o extrativismo.
      Minha esperança é que industriais brasileiros parem de aplicar e passem a inovar.

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