As obras que podem evitar e amenizar os efeitos das enchentes

Por Motta Araujo

Comentário ao post “Chuvas no Espírito Santo deixam 49 mil pessoas fora de casa

A TRAGÉDIA DAS ENCHENTES – A engenharia de drenagem é uma Área do conhecimento basicamente resolvida pelas primeiras civilizações nos primórdios da História há 8.000 anos. Os romanos sabiam drenar águas pluviais com técnicas não muito diferentes das de hoje, os Incas e Aztecas também faziam excelentes obras de drenagem.

A engenharia brasileira conhece há muito tempo como evitar que grandes chuvas inundem estradas e cidades.

Então o problema não é de técnica. O problema é de GOVERNO. Nossos governos não tem interesse ou capacidade para fazer obras de drenagem porque são invisíveis e não dão votos, assim eles pensam. Verbas existem, tanto que o Ministro da Integração Nacional que deveria cuidar desse setor destinou 403 milhões de reais para o seu feudo eleitoral, o Estado de Pernambuco. A inundação de estradas por águas de chuva é algo inconcebível no Terceiro Milenio, estradas são obras de engenharia que no seu projeto devem prever a ocorrência de chuvas sazonais.

A engenharia rodoviária, setor dos mais antigos da engenharia brasileira, tem PERFEITO CONHECIMENTO onde a água se acumula numa estrada. Tubulões de aço deveriam levar a água por gravidade para longe da estrada a partir de bacias de captação. Não há desculpa para enchentes em estrada a não ser desídia, corrupção, incapacidade de governar, a drenagem em estradas é muito mais fácil e exeqíivel do que na área urbana mais habitada.

Em São Paulo graves problemas de inundação fáceis de ocorrer em uma cidade que asfaltou grande parte do seu solo foram aliviadas em parte pela construção de piscinões, na realidade grandes caixas dágua subterrâneas para armazenar as águas embaixo da terra e não invadindo as casas, ideia do Prefeito Paulo Maluf. 

Aliás o Prefeito Haddad, um inovador, poderia determinar a colocação obrigatória de pisos permeáveis nos enormes pátios de estacionamentos de shoppings, supermercados, cinemas, é absurdo ser tudo asfaltado quando poderia ser lajotado permitindo a infiltração da água em parte do solo, o mesmo para monumentos, espaços em torno de prédios, vencendo por lei o fascínio do paulistano por granito, asfalto e concreto, todos inimigos imemorais das águas.

Existem algumas enchentes inevitáveis quando grandes rios extravasam suas bacias de contenção e atingem casas ribeirinhas. Para amenizar esse problema também existem métodos como retificação do rio, barragens, interferência no curso das águas por canais. Os holandeses conseguiriam construir um País abaixo do nível do mar utilizando técnicas de engenharia hidráulica mediante barragens, estações de bombeamento, eclusas. Água de chuva sempre conviveu com o homem naTerra, não é nenhuma novidade, a não ser para os incompetentes políticos brasileiros.

Há também o fato de que não sendo as obras de drenagem visíveis aos cidadãos, grande parte das verbas é desviada sem ninguém perceber, não fazer drenagem reduz consideravelmente o custo de estradas.

No caso dos rios há tambem condições de previsibilidade e um sistema de DEFESA CIVIL deveria ter condições de ao menos avisar as pessoas e ter um esquema para retirá-las das casas a tempo com alguns pertences e alojá-las.

É isso que se espera de um País civilizado, que por demagogia e populismo preferiu investir 50 bilhões em estádios de futebol e tantas outras bobagens, frivolidades, mordomias, fantasias e desperdícios, esquecendo de prioridades infinitamente  mais prementes para as populações pobres e sofridas deste complicado país.

A registrar e cumprimentar com emoção e carinho a solidariedade de cidadãos comuns do Espirito Santo dedicando o Natal para ajudar seus semelhantes  que ficaram sem casa, comida, roupa e leite das crianças, com pouco ou nenhum apoio governamental, algo inaceitavel para um País que se pretende “a 6ª potência economica” ou coisa que o valha, vivendo de ufanismos tolos quando tragédias tão prevísiveis como essa ocorrem sob nossos olhos.

Redação

36 Comentários

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  1. Plano diretor municipal

    A solução para drenagem, principalmente, a urbana está na elaboração de planos diretores municipais exequíveis e eficientes. Os municípios brasileiros são poucos os que tem plano diretor. Se no plano diretor tiver inseridos medidas mitigatórias para a drenagem urbana, águas pluviais, área permeáveis , etc a solução do problema se torna mais fácil. Na cidade de São Paulo teve um dia que teve uma taxa de lixo que serviria para montar e manter um sistema de gerenciamento urbano, cadê ela? O bicho comeu? O que veio de eficiente em termos de plano municipal de resíduos sólidos? Foi sanado o problema de gerenciamento do lixo? Não adianta colocar a culpa no governo central, quando a solução tem de vir do governo municipal, que vive e conhece mais o local.

  2. Concordo em partes com o

    Concordo em partes com o texto. Com relação ás obras de drenagem serem de pouca visibilidade e pouco atrativas eleitoralmente é um fato. Outro ponto é que algumas obras, como por exemplo, a construção de uma galeria urbana é uma obra cara e de difícil execução em uma cidade já constituída. Tem o transtorno que gera à população do entorno, além da pouquíssima manutenção que costuma se dar, após a obra se concluída. Se não se limpa as galerias, não se desentope as bocas-de-lobo, a obra de drenagem perde eficiência ano a ano. Ou seja, as cidades cresceram muito e as grandes obras de micro e macro drenagem não acompanharam. Algo que também ajudaria são simplificações nas exigencias de projetos para que as obras andassem mais rapidamente.

    Jà os casos das habitações em regiões serranas e de morros a situação é bem mais complicada. Não vejo muito o que o Governo fazer, senão retirar as pessoas de suas casas em períodos de chuvas.

  3. Quanta ignorância

    O índice pluviométrico no Brasil é um dos maiores do mundo. Abaixo as imagens mostram a porcaria deste texto irresponsável.

    Grimma-enchente

    A cidade de Grimma, na região central da Alemanha, sob as águas do rio Mulde, inundado (Foto: Jens Wolf – European Pressphoto Agency)

    Dresden-enchentes

    Moradores de Dresden pedalam em plena inundação (Foto: Michael Kappeler – European Pressphoto Agency )   http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/vasto-mundo/fotos-impressionantes-as-enchentes-que-assolam-a-europa-central/

    Carros inundados pela enchente em Boulder, Colorado, Estados Unidos (setembro de 2013)

    Carros abandonados durante enchente em Boulder, no Colorado, Estados Unidos. As chuvas voltaram nesta segunda-feira, atrapalhando as equipes de resgate na região  http://exame.abril.com.br/mundo/album-de-fotos/veja-fotos-das-enchentes-que-atingiram-o-colorado-nos-eua

    1. Tem que ver a recorrência

      As obras de engenharia são feitas para uma determinada probabilidade de falha, se falhou uma vez em 10/20 anos é uma coisa, falhar em toda chuva é outra. E no caso do índice de chuva, ele entra na conta, e assim não é motivo para situação que vivemos, 

    2. Quantas casas foram levadas

      Quantas casas foram levadas pelas enxurradas na Alemanha, veja voce mesmo na foto.

      Aqui não se discute a EXISTENCIA de desastres naturais, estamos discutindo como o homem lida com elas em cada Pàis.

      1. AA tendencioso e sofismático

        O seu texto fala de drenagem e não em qualidade de construções residenciais ou construções em encostas ou sob elas.

        1. Negativo. No meu texto há uma

          Negativo. No meu texto há uma avaliação especifica para inundações por extravasamento de rios, que é algo que não se resolve com drenagem. Os rios europeus tem seu fluxo determinado pelo derretimento das neves, muita contenção foi feita mas sempre pode ocorrer extravasamentos, o que eu digo no subtexto é que lá mesmo com inundação fluvial não ocorre as tragedias do Brasil quando tudo vai por agua abaixo, voce vê que as casas alemãs não foram destruidas.

          1. CAríssimo, já ouviu falar de

            CAríssimo, já ouviu falar de pobreza e miséria? De vez em quando aparece uns casos no Brasil, mas é esporádico e localizado, deve ser por isso.

        2. Esquece o deus AA

           

           

              Assis,

              Esquece esse deus Mota, A.A. ou outro pseudônimo futuro.  Qualquer texto em que ele seja o autor é polêmico. Ele escreve uma coisa e depois diz que não induziu outras. Não sei como o Nassif dá crédito a um troll como ele –  deve ser para agitar o blog.

            

  4. RÉVEILLON DO BEM (DA) SOLIDARIEDADE
    RÉVEILLON DO BEM (DA) SOLIDARIEDADE Caros amigos (as) infelizmente esse natal para muitos dos nossos irmãos, não foi muito bom, por causa das enchentes, muitos perderam tudo. Pensando nisso, gostaria de sugerir um projeto; O RÉVEILLON DO BEM (DA) SOLIDARIEDADE onde o povo brasileiro numa grande corrente de solidariedade faria a sua parte, para amenizar essas perdas. Na praia de Copacabana e na Paulista por exemplo, seria montado postos, para receber donativos para as vítimas da chuva. Tenho certeza, que muita gente, gostaria de começar o ano fazendo o bem, e ajudando os nossos irmãos, que estão sofrendo nesse final de ano. Se cada um colaborar e fizer a sua parte, esse Brasil, será muito melhor para todos, mais unido, fraterno e solidário.  

  5. A melhor “engenharia de

    A melhor “engenharia de drenagem” já existe na propria natureza.

    Os rios são dotados de matas ciliares para impedir que a terra obstrua o trajeto das aguas.

    Existem  varzeas para absorver o excesso das aguas.

    O problema é que o homem não compreende nem respeita essa “engenharia de drenagem” natural.

    Todos os anos assistimos na televisão as mesmas cenas: o programa de fim de ano do Roberto Carlos e as “tragedias das enchentes”.

    Como toda repetição imuniza, não sentimos mais o sofrimento de milhares de pessoas que perdem parentes, casas e todos os seus pertences, levados por enxurradas.

    Mesmo assim, nossas autoridades continuam permitindo o desmatamento de outras matas ciliares, substituidas por construções irregulares, alem do aterro das varzeas.

    Como diz o nobre comentarista: “sem problema, temos engenharia de drenagem”.

    Isto é, aparece um Paulo Maluf qualquer e gasta um trilhão para minimizar o erro, que deveria ser impedido no inicio.

    Ficaria bem mais barato..

    Talvez o problema central é que a sociedade se urbanizou drástica e rapidamente.

    Com isso o homem foi perdendo seus vinculos e conhecimentos da natureza.

    A grande maioria acha que a agua nasce na torneira e é infinita.

    Não entende que as nascentes são elementos naturais complexos e delicados, que exigem a proteção das matas.

    Não compreende tambem os ciclos naturais e que o equilibrio  existe para que tudo funcione.

    Quando vemos essas enchentes no Espirito Santo ou em Minas esquecemos a velocidade com que os homens destruiram todas as florestas por la.

    Nos anos 80, viajei muito pelo Espirito Santo.

    Nas estradas, não havia o intervalo de um minuto sem a passagem de um enorme caminhão repleto de uma carga de madeira extraída das matas.

    Aos poucos estamos perdendo a Amazonia, o mais rico patrimonio natural existente no planeta.

    Ficamos muito felizes quando o noticiario diz que no ano houve menos 10% no desmatamento.

    No ano seguinte ficamos contentes porque “o desmatamento so aumentou 14%”.

    Evidentemente, a natureza não perdoa.

    Se não querem conviver bem com ela, ela resolve.

    Tem seus meios e poder.

    Brevemente teremos a resposta de tanto desmatamento e construção de hidrelétricas.

    Mas como diz o nobre comentarista: “não tem problema, o Paulo Maluf resolve”.

     

    PS. Como essa discussão é antiga, ja sei que aparecera um comentarista me rotulando de eco chato e afirmando que se eu não gosto de banho quente ele gosta, justificando assim a construção das hidreletricas amazonicas.

    Ja respondo que pior que um banho frio é abrir o chuveiro e não aparecer a agua.

    Ou entrar no chuveiro e de repente estar nu no meio da rua, porque a enchente levou sua casa.

     

  6. Problema da Drenagem no Brasil

    Caro Nassif

    O problema da drenagem urbana no Brasil é institucional. Praticamente todos, isso mesmo, todos os projetos públicos são mal feitos. Trabalhamos com uma probabilidade de falha, denominado Tempo de Retorno, que indica quando uma obra irá falhar em média, assim um canal que é dimensionado para um tempo de retorno de 25 anos, espera-se que 1 vez a cada 25 anos ele transborde. Se transbordar todo ano, ou toda chuva tem probelma de dimensionamento.

    Na minha visão, o principal problema da drenagem local reside na colocação das boca de lobo, elas são instaladas em locais em que não funcionam direito e possuem dimensões inadequadas. Para verificar se uma boca de lobo trabalha direito veja quantas vezes a água chega na calçada. Em vários locais da minha cidade (Goiânia) em praticamente toda chuva mais forte, ocorre “falha”, pois, nos pontos mais baixos o transbordamento é constante,  não necessariamente nos fundo de vale, mas nas ruas mesmo, e essa água não tem nada a ver com os córregos.

    Em geral, as galerias são bem projetadas, porém a água não consegue chegar nelas pois ocorre um estrangulamento nas bocas de lobo. No Brasil temos normas para tudo em Engenharia, menos para Drenagem, temos algumas recomendações de Prefeituras, mas, norma técnica oficial (NBR) não existe. Mesmo as recomendações são baseadas em normas americanas (Denver) da década de 1960. 

    Para verificar essa discrepância dos projetos públicos e privados veja a disposição em condomínios fechados, a densidade/tamanho é bem maior, e lá ocorrem menos problemas com cheias. Conversei com um gestor e ele me falou que não tinha recurso para fazer a drenagem como projetado, pois o custo era bem maior. Ora a chuva que cai no condomínio é a mesma do bairro, porque se tem tratamento diferente?

    A explicação histórica é que a drenagem é um “serviço” que ira funcionar mesmo sem estrutura, e a água via sempre seguir para algum lugar. Assim, ela é diferente da energia, água potável, etc. Se você não fizer nada, mesmo assim a água vai seguir o seu caminho de alguma forma, e nessa hora é que falta a cobrança, pois não é um serviço contínuo que você sente falta durante todo o tempo, mas somente nas cheias, e quem é mais atingido são os mais pobres.

    O que se fala sempre é que a impermeabilização provoca isso, mas em Engenharia, deve-se prever essas condições, o que não é feito nem desculpa. Porém este é outro problema brasileiro. Não existe ficalização após a liberação do habite-se para verificar se a área verde (que é ínfima) ainda permanece lá. A maior parte das casas, principalmente as mais simples, cimentam o quintal praticamente todo, aumentando o problema. 

    Uma solução seria trabalhar com aspecto financeiro, seja por meio de compensação no imposto (IPTU), ou aumento do mesmo. Da mesma forma que ocorre no consumo de energia/água quem consumisse mais do serviço (jogasse mais água na rua ou no sistema de drenagem), pagaria mais ou menos. Um probelma que nós temos é a forma de se calcular esse custo e o impacto que ele teria nas contas da prefeitura/popularidade, e ai reside o problema deixando o aspecto  técnico e transformando em político. 

    Calçadas e partes públicas também contribuem muito para a geração de escoamento, e os governos que poderiam trabalhar livremente ai também se omitem. O uso/obrigatoriedade de calçadas padrão, ruas secundárias com pavimentos permeáveis seriam medidas bem vindas. 

    No entanto, como as eleições ocorrem em outubro (época com chuvas fracas) os problemas enfrentados na drenagem ocorreram há mais de 6 meses e saíram da nossa memória, se as eleições fossem em janeiro talvez tivéssemos outra visão.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    1. Creio que voce tenha razão.

      Creio que voce tenha razão. Nâo sei se as bocas-de-lobo são pequenas. Se fossem maiores, podem vir a causar acidentes com crianças, por exemplo. Mas sem dúvida, um problema sério é a falta de manutenção nas redes de galerias. Isso prejudica e muito. A cada ano sem manutenção (limpeza) o sistema perde eficiencia. Uma opção é integrar o sistema de drenagem urbana com os sistemas de abastecimento e tratamento de água. Licitar para uma Sabesp da vida. Lembrando que saneamento básico inclui abastecimento e esgotamento de água, recolhimento e tratamento de lixo e também drenagem urbana. Só a última não recebe atenção dos Governantes. Fica mais caro, mas com certeza é garantia de um serviço muito mais eficiente.

      1. O problema é a largura. O

        O problema é a largura. O padrão brasileiro são dispositovos de 60 cm,e geralmente se calcula com uma vazão fixa de entrada (60 l/s) mas este valor varia em função das inclinações da rua,e ai temos outro problema: toda rua deveria ter um abaulamento de 3% para que a água escoe do meio para a lateral, isso praticamente não existe nas cidades, apenas nas estradas que têm fiscalização para a construção.

        O nosso problema de drenagem é tão sério que até os autódromos sofriam com isso. Em Interlagos é clássico o “rio” da curva do S do Senna, com as obras novas melhorou bem. No Anhembi teve corrida da Indy que parou por causa da água na pista e era uma obra nova.

        Mesmo o pessoal do setor privado acha um “exagero” as dimensões reais que as estruturas deveriam ter, pois são acostumados com projetos subdimensionados, e reclamam quando se tem projetos coerentes com normas europeias/americanas.

        Uma aluna meinha fez um projeto de um bueiro que iria três células (aberturas), quando chegou na prefeitura o Secretário disse que não tinha dinheiro e ia fazer apenas uma. Resultado: enchete todo ano no local, culpando-se é claro o clima, a impermeabilização, etc. 

  7. Vamos brigar !

    O deus André Araujo está de volta.

    Sabe tudo. Critica todos este grande psicólogo – inventa dados para justificar seus ataques. Os EUA se inundam toda a hora. O Japão também poderia construir barragens e evitar o tsunamis. Vamos exigir que o Batman Barbosa julgue Deus – o culpado por tudo !

    Lógico que se deve antever e tentar evitar catástrofes climáticas- não sei se é possível , mas o impossível não pode existir.

    Deve-se fomentar estes sentimentos de preservar a vida humana mesmo que o custo benefício ( que o Deua A.A. tanto enaltece) seja negativo. Mas não é malhando, enxovalhando, buscando o emocional e comparando com futebol e estádios – prá que, acabe-se o futebol e tornem-se os estádios escolas e hospitais e procuremos mais coisas fúteis     ( consultar o AA) para serem convertidas-   que se vai modificar comportamentos milenares do ser humano. A catástrofe sempre existiu, a morte evitável sempre foi possível ( o Snowden e o Assange talvez tenham evitado muitas, mas o AA os acha traídores da pátria). O homem sempre conviveu com a fatalidade como motivo de evolução, para tentar evitá-las mais a frente.

    Devemos cobrar planos diretores e medidas mitigadoras simples para serem praticadas no dia a dia que nos lembrem que somos vulneráveis. Devemos cobrar sim dos  governos que se evitem construir em morros e aterros sanitários ( com leis para evitar-se conivência e perda de votos). Devemos exigir que os pavimentos tenham capacidade de drenar as águas neles passageiras ( leve-se o problema para uma universidade pesquisar e soluvionar). Devemos cobrar planos emergenciais para acontecendo a catástrofe esta possa ser minimizada com abrigos, ajuda para recuperar-se documentos, seguro financeiro para ajudar a minimizar a dignidade abalada.

     

     

    1. O distinto quer comparar um

      O distinto quer comparar um fenomeno como um TSUNAMI que é imprevisivel, com chuvas de verão, que são previsiveis.

      E citou um mau exemplo, o Japão é o Pais do mundo que tem o mais eficiente sistema de enfrentamento de desastres naturais, conseguem reparar estragos monumentais em semanas, com pleno apoio a população por esquemas previamente montados e que operam com uma eficiencia espetacular.

      É claro que desastres naturais ocorrem em todo lugar. O que se analise é como o homem lida com eles.

  8. Concordo em parte

    Piscinões poderiam ser soluções para regiões metropolitanas, como SP e cidades vizinhas que dividem a convivência com rios, que não veem desassoreamento enquanto RIOS DE DINHEIRO EM EMPRÉSTIMOS VÃO PARA O RALO NAS MÃOS DE TUNGANOS… (em “CACHOEIRAS” DE DELTAS & CIAS)

    SE O INCOMPETENTE governo tucano CUMPRISSE COM SUAS OBRIGAÇÕES e não deixasse tudo por conta de prefeituras que têm orçamentos muito menores.

    Olhem que ‘belo’ exemplo o DESgoverno de Alckmin dá (como também seus antecessores) no estado mais rico do país:

    Estado anuncia construção de dois piscinões no ABCD >>> E NÃO CUMPRE.

    DAEE cuidará da limpeza de piscinões >>> E ATRASA OS SERVIÇOS.

    Limpeza de piscinões não tem data para começar >>> SÓ SABE PROMETER.

    Prefeituras limpam piscinões no ABCD >>> ESTADO FOGE DAS RESPONSABILIDADES.

    Piscinões ficam sem limpeza antes de chuvas   >>> ROTINA DE TODO ANO.

    Estado só limpará metade dos piscinões  >>> PARA ONDE VAI A VERBA NÃO UTILIZADA?

    Limpeza de piscinões da Região começa junto com a chuva  >>> COMEÇA TARDIAMENTE E PELA METADE.

    Estado contrata empresa envolvida com bicheiro para limpar piscinões  >>> COM TUCANOS E CACHOEIRA, NINGUÉM MEXE, CERTO, MP-SP?

    Estado não tem data para começar limpeza dos 19 piscinões da Região  >>> NÃO TEM PLANEJAMENTO NEM VONTADE.

    Os piscinões e as promessas  >>> DEPOIS DE DÉCADAS DE PSDB NO ESTADO, TUDO NA MESMA LAMACEIRA.

    Sem amparo do Estado, cidades limpam piscinões >>> E PAULISTAS E PAULISTANOS CONTINUAM ELEGENDO NULIDADES POLÍTICAS TUCANAS POR DÉCADAS A FIO E NÃO COBRAM SOLUÇÕES.

     

    PS.:  Em São Bernardo do Campo, LUIZ MARINHO-PT tem projeto para REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA. A obra não é visível mas trará economia e melhoria na questão das enchentes que chegam invariavelmente na época das chuvas.

    PS 2.: Não existe um asfalto PERMEÁVEL? Por que não se investe mais em pesquisas desse tipo?

     

    (Penso que é possível ter estádios e Centros de Esporte, além de todas as outras áreas também serem contempladas. Dinheiro há; precisa é de PLANEJAMENTO E GASTAR BEM AS VERBAS.)

     

     

     

     

  9. Quem sou eu para discordar da

    Quem sou eu para discordar da ‘expertise’ do AA, atual MA. Só faço duas ressalvas:

    1) Essa história de obra que não dá voto é discutível. A frase em si já carrega preconceito contra eleições, candidatos, políticos e em última instância, a democracia. Se a obra não é vísivil isso se resolve com comunicação. Posso te garantir que se o Eduardo paes disser que termina o ano entregando todos os picinões e isso de fato acontecer, acabando com as enchentes, faz seu sucessor.

    2) “Verba que vai para construir estádios da Copa invés disso e daquilo” não é digno de AA, reconhecidamente culto e informado. Isso é bordão de coxinha no Faceburro. Primeiro que os estádios foram terceirizados para a iniciativa privada, nao estão sendo contruídos com verbas públicas. E segundo que vou de novo dar o exemplo do Paes aqui no Rio. Posso te garantir que se não houvesse Copa e Olimpíadas as obras contra as enchentes estariam muito mais atrasadas do que estão. Respondendo ao famigerado bordão coxinha facebooquiano, “imagina na Copa”, eu digo “imagina se não houvesse Copa”

    1. O problema não é também

      O problema é também eleitoral, creio eu, mas não só. Por exemplo, uma galeria de águas pluviais urbana é uma obra bastante cara e que causa muitos transtornos à população do entorno, fora o fato que se ter que fazer manutenção – a grande maioria das cidades não faz. Creio que seja por isso que se torna uma obra impopular. Todo prefeito de cidade pequena prefere fazer uma pracinha, uma quadra de esportes, uma UBS ou mesmo reforma. Com R4 200.000,00 faz qq um desses. Jà para uma galeria de uns mil metros vai ficar coisa de R$ 1.000.000,00.

  10. Esses tucanos europeus são

    Esses tucanos europeus são tão incompetentes tanto quanto os  tupiniquins. Vinte  anos  de administração e São  Paulo tonou-se uma Veneza sem gôndolas. Parte das soluções encontram-se nos  bancos da Suíça na conta de um certo  ex-administrador  levantino.O imobilismo  do anestesiologista, deve-se a  efeitos colaterais  da especialidade. Outro, a insônia   o impede de conhecer ,sem  trocadilhos, “o dia-a-dia”,da cidade. Por fim,mas não por último,a Fiesp se  esforça por coogovernar o país,o estado e a capital,com apoio do partido  presidido por d.Judith Brito.

    Segundo opinião de  abalizados bloguistas, os efeitos  das intempéries,devem-se mais ao sadismo governamental e menos  às condições meteorológicas singulares.

     

    1. São Paulo teve enchentes

      São Paulo teve enchentes memoraveis mas muitas obras foram feitas, especialmente os chamados “piscinões”, idéia de Paulo Maluf e com isso o problema de enchentes em São Paulo diminuiu. A Baixada do Glicerio inundava todo ano até que o Rio Tamanduatei foi reftificano e enclausurado, hoje não há mais enchentes no Glicerio, foi obra do Prefeito Olavo Setubal.

      São Paulo tem muitos problemas mas no geral tem uma administração melhor do que o Brasil grotão dos coroneis.

  11. Razão em parte

    O AA tem razão ao afirmar que existe engenharia para isso, assim também para outras coisas. No Chile, por exemplo, existe legislação especial para estruturação de prédios, por causa da freqüência e intensidade dos sismos. AA exagera ao apontar o Governo, em geral, pois a maior parte de obras com fins eleitorais e, por tanto, sem muito interesse em obras “invisíveis”, são provenientes das emendas parlamentares, ou seja, uma atomização de pequenas obras pelo Brasil afora. Morre mais gente no transito, pelas drogas, pela violência urbana, etc. O caso particular aqui apontado pelo AA, além de amplo demais, é oportunista e surge como prioritário apenas agora, depois da chuva.

  12. Depois de ler o texto e os

    Depois de ler o texto e os comentários, digo que concordo com o André.

    O maior problema do Brasil é a INCOMPETÊNCIA dos políticos para governar, que é proprocional a COMPETÊNCIA dos mesmos para enriquecer assim que assumem um cargo político.

    Se o SAARA fosse uma cidade e um político assumisse sua administração, em menos de cinco anos a cidade do SAARA estaria importando areia.

    1. Obrigado por nos iluminar

      Jossimar,

      Faça a sua parte. Nos temos a classe política que merecemos.

      Numa Democracia, quem administra a nação são os nossos representantes. Vote melhor ou seja candidato na próxima eleição e nos presenteia com uma administração modelo.

       

  13. Soluções Maria Antonieta

    Não sei por que isto me remete à Maria Antonieta.

    Ou “se há enchentes, dêem-lhe engenharia”.

    Pô! … Porque não pensamos nisso antes?!

    Isso, sabendo-se que o maior sumidouro de dinheiro neste país é o município.

    Desde aqueles dos coronéis interioranos até os dos mais sofisticados coronéis metropolitanos, como Serras, Kassabs e Alckmins e seus ISSes e propinodutos ferro-metroviários apelidados pela mídia de “cartéis” (sim, do estado de SP, mas usando eminentemente a cidade de SP).

    Sabendo-se que o problema é muito mais social, por ocupações desordenadas e precárias. Daí o mesmo fenômeno em certos lugares causar muito mais mortes e danos que em outros.

    Sabendo-se que este é um problema que em 5 séculos de História, existe porque a riqueza econômica gerada é concentrdaa por poucos, em lamentáveis ostentações de riqueza e sua armazenagem em seguras contas bancárias.

    Esta histórica concentração do foco na economia dos negócios  e específicas infraestruturas apenas para eles (ex: portos e estradas de ferro para o café, ouro, e minérios “bancários”), esquecendo de infraestrutura humana (saneamento, moradias, etc.) é que “constroi” este cenário de calamidades,, que existem em qualquer lugar do mundo, mas com níveis diferentes de efeitos.

    Insinuar que é um problema apenas ou eminentemente de governo federal é um enorme hipocrinismo, principalmente quando há um governo federal mais preocupado e motivado com esta missão.

    Herdado destes séculos de desprezo (com alguns sofridos surtos de infraestrutura em Getulio, JK e até militares) que se preocupam só com a contabilidade monetária, com a saude financeira (dos financistas, de qq. laia), com a venda de empresas estratégicas e lucrativas, com aberturas de pernas, oops, de mercados sem nenhum cuidado ou planejamento… nada nem de longe lembrando … aquele distante “povo”.

    A despeito dos imensos desafios (ainda pendentes, embora com avanços) de pobreza, saneamento, educação, renda e aquilo tudo que sabemos, eles preferem pensar que o país é só “um negócio”. Deles, dos sócios e eventuais patrões;

    Estes mesmos senhores do “le état c’est moi”, que destroem a economia real e depois vêm falar de problemas evidentes e soluções fáceis como…

    “É só comer brioches”.

    1. A Presidenta está certa

      Vale a presença e a solidariedade. Outorga maior visbilidade ao fato, motivando a ação de outras instãncias que lidam tecnicamente com o problema

      Isso fica melhor compreendido ao pensar em contrário, se nenhum Presidente(a) tivesse aparecido por lá. Já pensou nas manchetes?.

      Fosse o helicóptero dos Perrella a noticia teria virado pó.

  14. voos e sobrevoos

    Engenharia de drenagem?

    Besteira…

    …Basta a Dilma – ou qualquer um(a) outro(a) – adejar  de helicóptero acima das águas que tá tudo resolvido.

    Já não é nem mesmo um plano de contingência, mas sim uma questão de planejamento: principalmente quando chegar aí por dezembro, a FAB já deixa umas aeronaves de asas rotativas de plantão à espera do(a)  presidente(a) da vez.

    6 de fevereiro de 2004: “Meus Deus…é muito mais grave do que eu imaginava.’ Esta foi a reação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao sobrevoar Teresina e ver do alto a situação da capital, alagada em vários pontos pelos rios Poti e Parnaíba.’

    12 de dezembro de 2008: “O Presidente Lula visitou nesta sexta-feira as cidades mais atingidas pelas enchentes em Santa Catarina. Ele se emocionou ao abraçar uma mulher que perdeu uma filha na tragédia.”

    23 de junho de 2010: “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve sobrevoar as áreas atingidas por enchentes nos estados de Pernambuco e Alagoas na quinta-feira (24). O presidente cancelou uma viagem que faria ao Rio de Janeiro para ir às localidades afetadas pelas chuvas.”

    13 de janeiro de 2011: “A presidenta Dilma Rousseff sobrevoou nesta quinta-feira a cidade de Nova Friburgo, município da região serrana do Rio de Janeiro onde, até agora, foram confirmadas 168 mortes.”

    24 de dezembro de 2013: “”Nunca vi tanta água”, declarou a presidente Dilma Rousseff ao sobrevoar as áreas alagadas do Espírito Santo, na manhã desta terça-feira (24). O voo durou aproximadamente 40 minutos.”

    1. Daí o exército foi enviado pra socorrer

      O comentarista quer que o(a) presidente vá solidarizar-se provavelmente nadando na enchente ou num bote inflável, e não mandando socorro através do exército (que não é estadual) e verbas federais para ajudar o estado, que é um unidade da feeração e tem um governador, como o Serra que nem aparecia no seu estado ou cidade.

      Talvez prefira vòos e sobrevôos para carregamentos de pó;

      Com este pensamento Agin curto, pensa que tudo é problema do(a) presidente.

      Até bobagens que saõ colocadas por aqui.

       

      1. batalhas

        Se a questão é solidarizar-se, bastaria uma tuitada…

        Pegar carona não vale!

        Escolhe outra batalha que essa é minha.

        Sugiro: É LULALÁMEIN.

        Pra atender à demanda ,  o EB precisa aumentar consideravelmente sua dotação de veículos anfíbios . É capaz da IVECO não dar conta de tanto Guarani.

        De repente, podem até mandar alguém aos Estados Unidos pra ver se sobrou uns LVTs e uns  DUKWs dos desembarques em Okinawa e Iwo Jima.

    1. AA é de uma pobreza informativa que este blog não merece.

      Ele copia a grande mídia e desinforma induzindo que enchentes e seus problemas é uma característica brasileira de incompetência dos políticos. Santa ignorância e tendenciosidade.

       

  15. O autor do post tem razão,

    O autor do post tem razão, parcialmente. Obras de drenagem, de fato, não são comuns, mas outras providências podem ser tomadas para evitar as mortes das pessoas, ainda que não evitem as perdas materiais. Aqui em Recife costumava morrer muita gente nos invernos por causa dos deslizamentos de morros.  A gestão petista conseguiu evitar as mortes implantando um sistema de monitoramento de morros e de áreas planas que fez a Defesa Civil atuar de forma muito eficiente, controlando todas as áreas de risco. O conhecimento técnico necessário veio da universidade, o que permitiu que planejamento e ação acontecessem de forma muito eficiente. Os primeiros 8 anos da gestão foram sem registros de mortes; quanto aos outros quatro anos nao posso afirmar com certeza, mas o que eu lembro é que o desempenho foi mantido.

    Então, muitas medidas podem ser tomadas para evitar partes da tragédia sem que seja preciso o volume de recursos ou a competência necessários para obras de engenharia.

  16. Estam acabando com os Piscinões naturais !

    Em Vila Velha, maior cidade do ES, a especulação imobiliária(condomínios e loteamentos), e a Instalação de Empresas de Logística Portuária ,  aterram grandes extensões de Brejais (taboas) e manguezais às margens da Rodovia Darly Santos, que dá acesso aos bairros alagados e ao Porto de Capuaba) com ao beneplácito da Prefeitura , Governo do estado e IEMA .

    Bairros inteiros (Gaivotas e Pontal das Garças )continuam alagados. no Bairro contíguo, Vale Encantado, onde constroem rodovia ligando Darly santos á BR 101 e 262. há um a intensa construçao de galpoes com aterros indiscriminados.

    Em Ponta da Fruta um loteamento acabou com um morro , aterrou os piscinoes naturais (taboas) e loteou tudo..

    Ás margens da rodovia do Sol já no município de Guarapari tem um loteamento aterrando brejos e loteando toda a área..

    Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro estam gastando dezena de milhoes de reais com aconstrução de Piscinões artificiais, no ES a indiferença das autoridades , a complacência dos órgãos ambientais e a ganância é o que fala mais alto.

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