Ao menos 577 peregrinos morreram durante a peregrinação muçulmana à Meca, chamada de hajj, devido a temperaturas extremas na Arábia Saudita, informou diplomatas na região.
Os dados sobre o número de vítimas fatais, até o momento, foram reunidos pela agência de notícias AFP, a partir de um balanço do necrotério do hospital de bairro Al Muais da cidade saudita.
De acordo com o relatório, 323 falecidos são egípcios, mas também há vítimas da Tunísia, Indonésia, Irã, Senegal e Jordânia. Neste ano, o hajj reúne cerca de 1,8 milhão de peregrinos, sendo 1,6 milhão do exterior.
Essas pessoas morreram por doenças provocadas pelo calor, sendo que apenas uma delas faleceu por causa de ferimentos sofridos em uma dispersão de uma multidão, informou um dos diplomatas.
Segundo a TV estatal saudita, nesta segunda-feira (18), as temperaturas chegaram a 51,8ºC na sombra na Grande Mesquita em Meca, no país desértico, quando a previsão era de até 48ºC.
O relatório obtido pela AFP não informa, no entanto, se as mortes ocorreram depois do início oficial do hajj, na última sexta-feira (14), ou se já tinham sido registrados óbitos antes, já que peregrinos costumam chegar com antecedência ao país.
No ano passado, ao menos 240 peregrinos morreram na peregrinação, sendo a maioria cidadãos da Indonésia. Sendo assim, neste ano, as autoridades locais adotaram medidas para que a população pudesse suportar melhor, como a distribuição de água, instalação de nebulizadores na área externa e guardas borrifando água nos fiéis.
O governo também emitiu avisos para que os peregrinos respeitassem os limites do corpo, já que em alguns momentos do evento, como da prática religiosa de “Wakoof Al Arafat”, o fiel fica de pé rezando durante um dia inteiro. Em outras parte dos atos, eles andam durante 10km.
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Não vou blasfemar perguntando que deus FDP que exige tanta adoração e sacrifício de almas incautas porque, como sabemos, deus não tem mãe.