Biden é processado por “cumplicidade” no genocídio em Gaza

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Ação movida por grupo de direitos humanos pede que os EUA sejam proibidos de fornecer armas, dinheiro e apoio diplomático a Israel

Presidente Joe Biden, durante encontro bilateral com o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, em 20 set. 2023, no InterContinental Barclay, em Nova York (Crédito: Casa Branca/Cameron Smith/Flickr)

Um grupo de direitos humanos dos Estados Unidos processou, nesta segunda-feira (13), o presidente Joe Biden, o secretário de Estado Antony Blinken e o secretário de Defesa Lloyd Austin, por “falha na prevenção do genocídio” em Gaza. 

A ação é movida pelo Centro para os Direitos Constitucionais (CCR), em nome de vários grupos e indivíduos palestinianos. De acordo com o documento, os ataques de Israel contra infra-estruturas e expulsões forçadas do território palestino, quando combinadas com o “assassinato em massa” revelam “evidências de um crime de genocídio em evolução”.

O CCR afirmou que a convenção internacional de 1948 contra o genocídio exige que os EUA e outros países usem o seu poder e influência para impedir a matança, que já dizimou a vida de  ao menos 11.200 palestinianos, desde 7 de outubro. 

Como aliado mais próximo e o apoio mais forte de Israel, sendo o seu maior fornecedor de assistência militar e sendo Israel o maior beneficiário cumulativo da assistência externa dos EUA desde a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos têm os meios disponíveis para ter um efeito dissuasor sobre as autoridades israelenses que comentem atos genocidas contra o povo palestino em Gaza”, diz a denúncia.

A ação, movida no tribunal federal da Califórnia, ressaltou que Biden, Blinken, e Austin devem “tomar todas as medidas necessárias para impedir a prática de atos genocidas” e pede que os EUA sejam proibidos de fornecer armas, dinheiro e apoio diplomático a Israel.

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