Um grupo de direitos humanos dos Estados Unidos processou, nesta segunda-feira (13), o presidente Joe Biden, o secretário de Estado Antony Blinken e o secretário de Defesa Lloyd Austin, por “falha na prevenção do genocídio” em Gaza.
A ação é movida pelo Centro para os Direitos Constitucionais (CCR), em nome de vários grupos e indivíduos palestinianos. De acordo com o documento, os ataques de Israel contra infra-estruturas e expulsões forçadas do território palestino, quando combinadas com o “assassinato em massa” revelam “evidências de um crime de genocídio em evolução”.
O CCR afirmou que a convenção internacional de 1948 contra o genocídio exige que os EUA e outros países usem o seu poder e influência para impedir a matança, que já dizimou a vida de ao menos 11.200 palestinianos, desde 7 de outubro.
“Como aliado mais próximo e o apoio mais forte de Israel, sendo o seu maior fornecedor de assistência militar e sendo Israel o maior beneficiário cumulativo da assistência externa dos EUA desde a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos têm os meios disponíveis para ter um efeito dissuasor sobre as autoridades israelenses que comentem atos genocidas contra o povo palestino em Gaza”, diz a denúncia.
A ação, movida no tribunal federal da Califórnia, ressaltou que Biden, Blinken, e Austin devem “tomar todas as medidas necessárias para impedir a prática de atos genocidas” e pede que os EUA sejam proibidos de fornecer armas, dinheiro e apoio diplomático a Israel.
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