Brasil volta para a lista de países mais barrados na União Europeia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: BBC
 
Jornal GGN – No nomemnto em que o governo Bolsonaro anuncia que pretende retirar o Brasil de um novo acordo global para permitir cooperação no âmbito da imigração, a Agência de Fronteiras da União Europeia – mais conhecida como Frontex – comunica que o País voltou para a lista de 10 nações que têm mais cidadãos barrados nos aeroportos da região.
 
No primeiro semestre de 2018 aumentou em 45% o número de brasileiros que não sairam dos aeroportos europeus, colocando o Brasil na nona posição no ranking das nacionalidades mais rejeitadas. “A alta é considerada a maior registrada este ano entre todos os países”, reportou o jornalisa Jamil Chade, do Estadão.
 
Segundo Chade, “fontes na ONU consideram que o Pacto Global para Imigração, assinado na segunda-feira no Marrocos, poderia ser um instrumento para ajudar os imigrantes brasileiros no exterior e reforçar a cooperação entre o Brasil e os países de destino dessas pessoas”. Mas o futuro chanceler de Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo, já anunciou que não vai cumprir com o pacto. 
 
A tendência, portanto, é de crescimento ainda maior em relação ao volume de brasileiros barrados. Em 2017, houve um total de 1.532 brasileiros impedidos de entrar em países europeus, sob a suspeita de serem imigrantes irregulares. Em 2018, esse número saltou para 2.225. “Quando comparados os segundos trimestres de 2017 e de 2018, a alta foi de 50%.”
 
Na lista dos 10 países mais rejeitados, o Brasil chegou a superar o Marrocos. “Os novos números marcam uma virada na tendência registrada pelo Brasil na última década. A partir de 2008, o total de brasileiros barrados na Europa caiu, passando de 11,1 mil, em 2008, para 4,7 mil, em 2011, e 3 mil, em 2012. Dois anos depois, a quantidade de brasileiros impedidos de entrar na UE foi de apenas 2,2 mil. A primeira alta de fato foi registrada em 2017, com 3,1 mil brasileiros barrados. Em 2018, essa tendência ganhou força”, analisou Chade.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Mute

    O lado mais lindo dessa história é o silêncio da imprensa “de mierda de nosotros”. Além da conivência com o a Família Adamns que ajudou a colocar no poder, deve ter uma boa dose de vergonha das atitudes desses brutucus. Mas continuo repetindo meu irritante bordão: o Brasil merece. Tudo que está acontecendo e todo o porvir a partir de janeiro. 

  2. Estatísticas

    Bozo e seus miquinhos amestrados, assim como todo o seus apoiadores não sabem fazer contas e pouco estão se lixando para as estatísticas.

    Tudo o que eles têm é fé e a forte convicção de que a terra é plana.

    Se a terra é plana e deus tem planos para um brasil liderado pelos seus fiéis, pra que se preocupar?

    Está tudo num plano divino.

    E tem  mais, brasileiro não tem que ir para europa, brasileiro tem que ir para israel, fazer tour pra trazer água do rio jordão, do  mar vermelho, lascas da cruz e os cambaus pra  vender por milhões para os otávios da congregação.

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