A Organização Mundial de Saúde (OMS) precisou adiar uma missão humanitária no hospital Al-Shifa, na região de Gaza, que está sitiado pelas forças israelenses desde 18 de março.
“Segundo informações, 100 pacientes e 50 profissionais de saúde ainda estão dentro das instalações não funcionais, com hostilidades em torno delas. Estamos extremamente preocupados com sua condição e segurança”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Nas redes sociais, Tedros Adhanom destacou que “as repetidas negações” por parte de Israel não apenas impediram o acesso aos pacientes, como também “perturbaram outras operações cruciais para salvar vidas ao desviar recursos limitados”.
“Instamos Israel a facilitar um corredor humanitário seguro e um melhor sistema de resolução de conflitos para a OMS e os parceiros apoiarem as transferências de pacientes”, destacou, voltando a pedir cessar-fogo uma vez que “a saúde não deve ser militarizada ou atacada”.
Neste sábado, o diretor da OMS destacou que apenas 10 hospitais estão “minimamente funcionais” em toda a região de Gaza, enquanto cerca de 9 mil pessoas precisam ser retiradas da região para receberem tratamento médico.
Entre os procedimentos necessários, estão “tratamento de câncer, ferimentos causados por bombardeios, diálise renal e outras doenças crônicas”, segundo Tedros Adhanom.
“Até agora, mais de 3.400 pacientes foram encaminhados para o exterior através de Rafah, incluindo 2.198 feridos e 1.215 doentes. Mas muitos mais precisam ser evacuados. Instamos Israel a acelerar as aprovações de evacuações, para que os pacientes críticos possam ser tratados. Cada momento importa”.
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