Escolhas de Trump são “demonstração de força”, segundo NYT

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Nomeados para composição de novo governo do republicano mostram que a lealdade ao novo presidente é mais importante que experiência

Foto: https://x.com/realdonaldtrump

A escolha de nomes como Tulsi Gabbard, Elon Musk, Marco Rubio e Matt Gaetz para cargos estratégicos mostra que o presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump preza mais pela lealdade do que pela experiência.

“As escolhas de Donald Trump para os principais cargos do governo continuaram a chegar rápida e furiosamente (…) sua promessa de construir uma administração presidencial movida pela retribuição rapidamente veio à tona”, afirma análise de Katie Rogers, correspondente para a Casa Branca do jornal The New York Times.

Embora a escolha de alguns nomes pareça não atrapalhar o governo (como a escolha de Marco Rubio como novo secretário de Estado), outras nomeações geraram uma mistura de “surpresa e descrença” entre os parlamentares no Capitólio.

Segundo a articulista, a nomeação de Matt Gaetz para o cargo de procurador-geral do Departamento de Justiça é um exemplo claro.

Antes de Trump oficializar sua escolha, Gaetz usou suas redes sociais para disseminar seu entusiasmo com a eliminação total das agências federais responsáveis por aplicar a lei, como o FBI. O texto foi apagado das redes sociais posteriormente.

Pode-se dizer que os nomes leais a Trump que integram o novo governo são a primeira demonstração de força aos republicanos do Senado, que serão pressionados para confirmar seu indicado ou então contornar tal processo.

Contudo, analistas acreditam que isso também pode ser um ataque de negação contra um dos controles da presidência: Trump insistiu que o próximo líder da maioria do Senado autorizasse nomeações de recesso, o que tornaria viável escolher membros do gabinete de forma unilateral.

Em linhas gerais, as nomeações feitas por Trump até o momento tentam garantir ao novo presidente a possibilidade de deixar os mecanismos do governo nas mãos de pessoas que, em última análise, respondem diretamente a ele.

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