Comandantes seniores consideram escolhas de Trump “um pesadelo”

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Militares reagiram depois que presidente dos EUA escolheu apresentador da Fox News e veterano do Exército para Secretário de Defesa

Pete Hegseth, novo secretário de Defesa, e o presidente eleito Donald Trump. Foto: Facebook Pete Hegseth

A escolha de Pete Hegseth para o cargo de secretário de Defesa dos Estados Unidos pelo presidente eleito Donald Trump foi considerada “um pesadelo” por comandantes seniores antigos e atuais.

Militares ouvidos pela CNN norte-americana afirmam que a preocupação é que a construção da equipe de governo de Trump coloque em ação mudanças massivas e duradouras na política externa norte-americana.

Ao mesmo tempo, os militares afirmam que os escolhidos não possuem “experiência séria no negócio de administrar o Pentágono” ou “os processos da equipe de segurança nacional”.

Na visão de um general quatro estrelas aposentados, é possível ver a lealdade a Trump como um denominador comum e, embora alguma lealdade seja necessária, “a fidelidade servil é perigo”.

“Olhando para todos os anúncios até agora, podemos acabar com uma mente controlando muitas mãos. E eu nunca acreditei que uma mente, qualquer mente, faça isso tão bem quanto a diversidade de pensamento”, destaca o militar.

Ao contrário do que ocorreu em eleições anteriores, a eleição presidencial de 2024 pode ter um grande impacto não apenas na política interna dos Estados Unidos, mas no papel norte-americano no mundo.

Como lembra a publicação, o político republicano deixou claro que pretende atender sua agenda “America First”, encerrando os envolvimentos norte-americanos no exterior e reduzindo as relações de tratados que considera distorcidos dos interesses norte-americanos.

Neste caso, o novo secretário de Defesa tem sido um defensor público e vocal do discurso de Trump na Fox News – o que gera preocupações com relação ao envolvimento norte-americano na guerra da Ucrânia contra a Rússia e na independência de Taiwan, por exemplo.

E tudo indica que os tratados de defesa dos EUA estão em discussão também, uma vez que diversos conselheiros de Trump lembraram que ele poderia tentar sair da OTAN (como tentou em seu primeiro mandato) ou, caso tenha sua decisão barrada pelo Congresso, poderia indicar que não iria atender o Artigo 5 da OTAN comprometendo os membros a defender outros integrantes militarmente.

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  1. Nós sabemos que Hitler era obsedado pela mitologia nórdica. Ele apreciava muito a opera Der Ring des Nibelungen, de Richard Wagner. Nos anos 1920 ele viu várias vezes as duas partes do filme Die Nibelungen, de Fritz Lang. Na segunda parte do filme os hunos são retratados como seres sub humanos lascivos, preguiçosos e covardes. Isso obviamente construiu para Hitler criar uma imagem da URSS totalmente irreal, tanto que ele disse que para conquistar aquele Estado podre só era preciso chutar a porta. Os alemães ficaram surpresos ao descobrir a valentia dos soviéticos e, sobretudo, a qualidade e eficácia dos armamentos soviéticos (tanques T-34, foguetes Katyusha e caças Sturmovik) que superaram tudo o que a Wehrmacht tinha à sua disposição. A superioridade alemã era um mito, a inferioridade dos eslavos um auto-engano que resultou na derrota do III Reich. Nunca deixe um fanático idiota educado por filmes como Hitler, Zelensky, Biden e Trump comandar uma nação. Isso nunca deu certo.

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