Enviado por Pedro Penido dos Anjos
Do O Globo
Teresa Ter-Minassian, ex-chefe da missão no Brasil, diz que Fundo temeu colapso do Plano Real em 1999
por Flávia Barbosa (Correspondente)
WASHINGTON – A insistência da equipe econômica em manter a âncora cambial do Plano Real e a resistência do Banco Central (BC) à cooperação com o Fundo Monetário Internacional (FMI) quase custaram ao Brasil as duas etapas do socorro coordenado pelo Fundo, em novembro de 1998 e fevereiro de 1999, disse ao GLOBO a economista Teresa Ter-Minassian, chefe da missão brasileira do FMI entre 1997 e 2001. Os pacotes, que ela negociou com o então ministro da Fazenda, Pedro Malan, e os ex-presidentes do BC Gustavo Franco e Chico Lopes, foram essenciais para evitar o contágio irreversível da crise russa após a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o impacto da maxidesvalorização da moeda dois meses depois, salvando a economia do calote e da desestabilização.
O momento mais tenso foi o anúncio por Lopes do novo intervalo de flutuação administrada do câmbio, a banda diagonal endógena, em 13 de janeiro de 1999. Teresa Ter-Minassian foi avisada duas horas antes. Sem convencer a equipe econômica a adiar a mudança, que considerava desastrosa, teve que dizer à diretoria do FMI, “pela primeira vez na vida”, que os técnicos não tinham como apoiar a medida, o que inviabilizava nova ajuda.
— Foi um choque. A equipe do FMI não está acostumada com esse tratamento. Somos parceiros. Não se toma uma decisão dessa natureza, fundamental à estrutura do programa (em vigor desde novembro), sem consultar-nos e informando duas horas antes, por telefone. Ninguém veio a Washington, e não foi o presidente do BC que me ligou, acho que foi um vice. Não tinha como manter consciência profissional se dissesse à diretoria que aquilo era bom. A medida iria, como fez, desestabilizar expectativas e precipitar uma crise com os mercados.
Há um certo ressentimento no relato da negociadora, que se empenhou junto à diretoria, ao lado do vice-diretor-gerente do FMI à época, Stanley Fischer, para que a primeira ajuda ao Brasil fosse aprovada. Os EUA e países europeus se opunham a avalizar o pacote sem que o Brasil deixasse o câmbio flutuar, o que a equipe econômica descartava, por resistência de Gustavo Franco e seu então diretor de Política Monetária, Chico Lopes, diz Teresa.
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As consequências vieram logo
As consequências vieram logo em seguida. Até hoje sentimos as mesmas.
As eleições de 98 foram um
As eleições de 98 foram um tremendo estelionato eleitoral, sim. Falavam a falavam que não iriam desvalorizar o real embora fosse inevitável. Ou seja, um enorme suborno eleitoral para a classe média continuar seu padrão de consumo e os grandes devedores em dólar terem tempo de correr.
As contas – ah, as contas – ficam pras gerações futuras, como sempre.
E ainda falam em competência, os caras de pau.
Covardes…
Aaah ! Os tucanos… Deram uma fechada no FMI e mandaram alguém do segundo escalão avisar no dead line. So são corajosos quando têm a imprensa e o judiciario do lado.
Impressionante é a
Impressionante é a coordenação desses grupos que sempre agem contra o país.
A matéria do insuspeito O Globo surge ao memso tempo em que Mr. Motta Araújo posta um inacreditável texto sobre a “verdadeira” história da aproximação Brasil-EUA no governo Lula, e o papel de destaque da “confiança” angariada pela atuação do ex-presidente FHC.
É exatamente o contrario. O
É exatamente o contrario. O que eu postei aqui foi sobre a MENOR importancia de FHC na transição, ao contrario do que diz o livro de Mathias Spektor. Politica em Washington é REALPOLITK, FHC depois da vitoria de Lula em Outubro de 2002
era o PASSADO, seu capital politco de perdedor da eleição para eleger José Serra como seu sucessor não o empoderava para bancar o seu sucessor mas muito mais do que isso, como escrevi, José Dirceu já se tinha antecipado e estava em pleno contato com as alavancas de poder em Eashinton, desde muito antes das eleiçõs. José Dirceu era o futuro , FHC era o passado, Washington geralmente prefere o futuro e não valoriza o passado. Qual o capital politico que FHC que não conseguiu fazer seu sucessor poderia ostentar perante os Republicanos? O aliados de FHC em Washington eram os Democratas e não os Republicanos, muito menos os de Bush, uma facção fechada que não curtia amigos de Clinton.
Você se surpreende com as
Você se surpreende com as superstições dessa turma?
E colapsou…o trabalho,
E colapsou…
o trabalho, …
veio a desindustrialização, a venda do nosso patrimônio a preços de banana….
…. e a reeleição de FHC.
E levas e levas de
E levas e levas de brasileiros indo p/ os Est.Unidos e Europa; Dentistas indo p/ Portugal. Mas eles nem lembram mais, ou melhor, não querem lembrar.
Para quem quiser recordar essa gloriosa época.
E a soberania fragilizada
O preço desses empréstimos (além da submissão de praxe ao FMI, à época) foi a assinatura do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (Decreto 2.864, de 07.12.1998, por FHC e Luiz Felipe Lampreia).
E o Sr. Gustavo Franco
E o Sr. Gustavo Franco ainda se mete a fazer previsões econômicas. Se ele tivesse um pingo de consciência já teria no mínimo emigrado.
“Teresa Ter-Minassian,
“Teresa Ter-Minassian, ex-chefe da missão no Brasil, diz que Fundo temeu colapso do Plano Real em 1999″Na verdade, quem salvou o Real do colapso foi Lula.Itamar Franco( o verdadeiro pai do Real) entregou a nova moeda aos tucanos numa boa, os psdebistas se empenharam ao máximo para destrui-la. Depois de três debacles( México, Tigres Asiáticos e Rússia) precisou Lula assumir para abaixar os juros e a inflação. Além disso, pagou a conta do FMI e se tornou credor da instituição que é o terror dos países em crises econômicas. Lembrando que um pouco antes de sua comprada reeleição, FHC precisou lançar umas moedinhas novas de Real para refrescar a memória dos eleitores que já estavam descrentes em meio ao quase caos econômico. Com essa ação marqueteira e a ajuda da imprensa amiga, conseguiram enganar o pobre eleitor. Em 2001, apesar de todo esforço da coalizão psdb/mídia, não teve jeito.Os tucanos estão comemorando a aniversário do lançamento do plano, como sempre, omitindo o nome de seu verdadeiro dono, mas o que se deve comemorar é a virada que a moeda teve com a chegada do PT ao governo. Aí galera, vamos celebrar os 12 anos da salvação da moeda nacional pelo petismo.
É vero!…
Até o mundo mineral, como cita Mino Carta, sabe dessa irresponsabilidade eleitoreira dos tucanos com o país!….Agora,decorridos 11 anos da era PT, historicamente relacionando, vêm eles – querer – nos fazer crer, que o Brasil da República Velha era melhor que o Brasil da Era pós-Vargas!…
Que estranho
Nenhum dos cavaleiros do apocalipse tucano, que todo dia acusam o governo do PT de estar quebrando o Brasil, não vieram tentar defender a gloriosa história tucana? Por que será? Por que é indenfensável? Este post vou salvar e colar toda vez que os Rebolla, Mauro Bunda Mole, risadinha e outros aparecerem para querer desmerecer o governo PT.