
O partido Reagrupamento Nacional, liderado por Marine le Pen, não deve obter os 289 assentos necessários para deter o controle na Assembleia Nacional.
Segundo o site Euronews, pesquisa elaborada pela Harris Interactive para a revista Challenges indica que os esforços dos centristas liderados pelo presidente Emmanuel Macron e o bloco de esquerda Nova Frente Popular (NFP) em uma chamada Frente Republicana pode se mostrar eficaz.
O levantamento mostra que a extrema-direita e seus aliados deverão obter de 190 a 220 cadeiras, enquanto os republicanos de centro-direita – aliados de Le Pen – fiquem com algo entre 30 e 50 cadeiras, o que impediria um governo minoritário de extrema direita.
A sondagem destaca que o NFP garanta entre 159 e 183 assentos, enquanto o Ensemble de Macron deverá obter de 110 a 135 assentos. Prevê-se que outros partidos conquistem entre 17 e 31 cadeiras.
A votação seguiu-se à desistência de mais de 200 candidatos que ficaram em terceiro lugar em suas áreas eleitorais, de forma a apoiar o candidato mais forte contra o partido de Le Pen no segundo turno das eleições.
Antes dessas desistências, as estimativas colocavam que a extrema-direita estava próxima de ganhar entre 250 e 300 cadeiras.
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Muito superficial a análise. Primeiro, quem disse que a suposta extrema direita teria maioria? Tudo indica que as proporções se repetirão e repetindo os mesmos números do primeiro turno. Onde a RN terá por volta de 35%. De qualquer maneira, quando a extrema direita de verdade (Micron e a “esquerda”) chamou eleições antecipadas, eles já contavam com esse impasse. É possível inclusive que a “esquerda”, que teve uma votação gigante, faça coalizao com a extrema direita do Micron para evitar a suposta extrema direita.