Juiz dos EUA ordena que menino brasileiro seja entregue à mãe

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Getty Images/AFP

Por Paola de Orte

Na Agência Brasil

Um juiz federal do estado norte-americano de Illinois ordenou hoje (28) a libertação imediata de um menino brasileiro de nove anos que estava separado da sua mãe nos Estados Unidos depois de ambos terem cruzado juntos a fronteira do país com o México. A informação é do escritório de advocacia que cuida do caso.

Segundo a decisão do juiz, que concedeu a liminar à mãe, a brasileira Lidia Karine Souza, a reunificação da família deve ser feita ainda hoje. Ainda segundo o processo, a mãe entrou nos Estados Unidos de maneira ilegal, mas já cumpriu sua sentença relacionada à entrada e foi libertada no último dia 9 de junho. Ela aguarda o resultado de um pedido de asilo no país.

O menino passou quatro semanas em um abrigo em Chicago. No último dia 26 de junho, o advogado de Karine entrou na Justiça com um pedido de medida cautelar contra a separação da família, consequência da política de tolerância zero promovida desde maio pelo procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions.

A separação de famílias vem ocorrendo desde que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, implementou uma política de tolerância zero com a imigração ilegal em maio deste ano. No último dia 20 de junho, depois de pressão doméstica e internacional, o presidente assinou um decreto executivo para suspender a separação das famílias, mas ainda não está claro como a reunificação será feita. Segundo informações, 51 crianças brasileiras foram separadas de suas famílias no período.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador