O “Bolsa Família” da província de Ontário, no Canadá

Por Jussara Lourenço

André,

Você consegue ter um pensamento lúcido em algumas questões, como no julgamento da AP 470, e ter um pensamento tão limitado às políticas de redução da pobreza, que eu não sei se é só má vontade ou má fé mesmo.

Como você tem a América do Norte como referência sempre, vou mostrar abaixo alguns dados sobre o “Bolsa Família” da província de Ontário, no Canadá, que aqui é chamado de “Social Assistance” (Assistência Social). Cada província tem um órgão específico que distribui esses benefícios e os valores não são iguais.

A população de Ontário era de 13.538 pessoas em 2013. O “Ontário Works”, órgão que distribui essa assistência social, até outubro de 2013 tinha 444.217 beneficiários.

O Canadá é um país capitalista, mas não abre mão de auxiliar aqueles que estão sem trabalho, e não têm mais direito ao seguro-desemprego, mães com crianças até quatro anos de idade que estão sem trabalhar e não têm com quem deixar as crianças (as creches aqui são pagas, mas há subsídio para as mães que trabalham ou estudam em período integral, caso elas encontrem vagas disponíveis e não ganhem mais do que um certo limite, de acordo com uma tabela pré-definida).

É claro que existem regras bem definidas para uma pessoa ser elegível a receber esse benefício. As exigências são muito semelhantes às do programa brasileiro. Porém, os valores são bem maiores. Por isso, eles podem dar-se ao luxo de solicitar que a pessoa que está recebendo esse benefício esteja matriculada numa escola em período integral (das 9:00 às 15:00 horas) ou esteja envolvida com algum programa de treinamento ou de busca de trabalho.

O interessante é que isso não é visto como esmola, mas um direito daquele que aqui vive. Inclusive os imigrantes recém-chegados. Apesar de haver exceções, a maioria dos canadenses sabe que têm esse direito, caso seja necessário lançar mão dele. E pela minha experiência, a maioria prefere que seus impostos sejam destinados a auxiliar essas pessoas, ao invés de vê-los nas ruas pedindo esmola.

O auxílio que é dado às famílias não é suficiente para cobrir todas as despesas. Por outro lado, aqueles que têm uma dieta especial recebem um valor a mais, serviços odontológicos básicos são gratuitos e remédios também. 

Penso que é isso que define um país desenvolvido, não? Não é a Suiça que está buscando garantir uma renda mínima para seus cidadãos? 

Segue a tabela de pagamentos da província de Ontário. Já que você admira tanto o que é feito no Hemisfério Norte, não seria o caso de trabalhar para que o mesmo aconteça no Brasil? Por que dois pesos e duas medidas? E olha que o que eu pago de imposto aqui, eu já fiz as contas, é muito mais do que vocês pagam aí. E eu só reclamo quando os governos (seja federal, provincial ou municipal) cortam investimentos na área social. O Federal e Municipal têm feito isso sistematicamente nos últimos anos. Como consequência a criminalidade (crimes/existência de gangs) e o consumo de drogas tem aumentado bastante, além do número de moradores de rua. 

Uma questão de custo-benefício, não? Simples assim!

Aqui estão os valores que eles pagaram até outubro de 2013. Infelizmente, não tenho aqui comigo a tabela atual. Mas o aumento foi de poucos dólares por mês. E posso dizer: esse dinheiro não é suficiente para se ter uma vida digna. Serve apenas para a sobrevivência. Pagamentos mensais:

Solteiro: $606

Casal: $1043

Um Adulto + 1 criança: $1032

Um Adulto + 2 crianças: $1175

Casal + 1 criança: $1186

Espero que estes dados sirvam, pelo menos, para uma reflexão mais honesta.

Luis Nassif

19 Comentários

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  1. “Segue a tabela de pagamentos

    “Segue a tabela de pagamentos da província de Ontário. Já que você admira tanto o que é feito no Hemisfério Norte, não seria o caso de trabalhar para que o mesmo aconteça no Brasil? Por que dois pesos e duas medidas?”:

    Voce se enganou com ele entao, Jussara.  A agenda mundial da direita EH MESMO acabar com TODO beneficio social possivel e imaginavel.

    1. Eu não me enganei com ele

      Eu não me enganei com ele Ivan, mas tem dias que fica difícil ler tantas ilações baseadas em sei lá que tipo de dados. Como se o mínimo que é feito no Brasil em benefício dos menos favorecidos é “sempre” uma forma de fomentar a vagabundagem, que os nordestinos têm que pegar um pau-de-arara para – se trabalhar duro e deixar-se explorar – quem sabe ter a sorte de vencer no Sul Maravilha. 

      Você que também vive por estas bandas, entende bem do que falo, não é mesmo?

      1. Jussara, 
        O Bolsa Familia

        Jussara, 

        O Bolsa Familia deveria, idealmente, ser um programa de emergencia, tratado como meta e com prazo pra acabar. Deveria ser planejado cautelosamente, funcionando em paralelo com programas eficientes de incentivo, formacao, e integracao ao mercado de trabalho. Nao somente focado nas criancas na escola.

        Por si so, o BF eh falho e seu valor e insuficiente.

        Ponha-se no lugar de uma pessoa com dois filhos, pais idosos, sem apoio nenhum, nenhuma formacao e nenhuma perspectiva de melhoria, com 194 Reais por mes. 

        O grande problema e que o ser humano se adapta muito bem. Sem perspectiva de melhora, o dinheiro sera muito bem vindo, aceitara as circunstancias e se acomodara a situacao.

         

  2. O Social Welfare foi

    O Social Welfare foi inventado na Inglaterra nos anos 30 e assimilado pelos dominios britanicos, nao e isso nenhuma novidade. 400 mil beneficiarios em 13,5 milhoes e razoavel provavelmente consiste em grande parte de idosos sem plano de previdencia.

    Outra coisa e mais de 2 milhoes em um Estado muito menor que a provincia de Ontaria, onde obviamente nao sao todos idosos.

    O Canada tem um sistema se seguro publico de saude muito antes do Brasil sonhar com o SUS.

    Nao entendi o que o autor quer justificar.

    Todos os paises ocidentais tem planos de assistencia social, nao sao do tipo bolsa familia, a maioria consiste em amparo a idosos e invalidos.

    1. “400 mil beneficiarios em

      “400 mil beneficiarios em 13,5 milhoes e razoavel provavelmente consiste em grande parte de idosos sem plano de previdencia”:

      Em relacao a QUAL distribuicao de renda?!

      Nao da pra comparar!

      1. É realmente, não dá pra

        É realmente, não dá pra comparar.. Eu moro aqui em Ontario (Ottawa), trabalho, recebo $80.000,00 por ano e ainda assim estou incluído no programa. Claro, recebo apenas $100 / mês de “auxílio”, mas é direito meu. Não pedi, o governo dá assim mesmo. Classe média aqui, não tem raivinha dos pobres, queremos que eles melhorem, para que se tornem classe média um dia e todos evoluam juntos.

        Brasil não tem jeito, porcausa do brasileiro. Sinto muito.

    2. Você querer justificar uma

      Você querer justificar uma bolsa-família como um começo para milhares de famílias que não possuem nada, eu acho totalmente plausível.

      O que não existe é um programa para melhorar ou acompanhar as condições de vida dessas famílias, de forma que venham a ser integradas na sociedade de forma total. 

      A partir de um determinado ponto passa a ser totalmente um programa eleitoreiro… (Quem começou? Foi o FHC antes do Lula? Ou foi o Suplicy com o Renda Mínima? ou… ou… ou…) (Quem quer acabar? A direitona? As zelites? Os rentistas?)

    3. Só para esclarecer: nesse

      Só para esclarecer: nesse benefício (OW – welfare) não estão incluidos os que recebem o benefícios por invalidez e nem os idosos. Nesse caso os benefícios são outros: Disability Support Program e para os idosos existem outros tipos de benefícios. Estes últimos depois que completam 65 anos recebem benefícios específicos.

      Se um jovem, por exemplo, acima de 18 anos está tendo muito problemas em casa e decide morar sozinho, pagar aluguel, porque os pais não o querem mais em casa e não podem sustentá-lo, ele também tem direito a esse benefício, desde que frequente escola em período integral (das 9:00 às 15:00h) ou esteja incluído em um programa de treinamento ou de busca de trabalho.

      A idade dos participantes desse programa varia de 18 a 64 anos de idade. 

      O que eu quis mostrar, André, é que você usa sempre dois pesos e duas medidas quando tem o Hemisfério Norte como modelo, acreditando que o Brasil deve segui-lo, mas condena todas as práticas sociais semelhantes que são implementadas (de forma bem tímida, diga-se de passagem) no Brasil. Só posso ver isso como má vontade. 

      Até o momento (isso pode mudar a qualquer momento, não é mesmo?), o benefício aqui é dado para que a pessoa não fique numa situação difícil e seja levada às ruas ou a outras situações, quando será muito mais difícil e dispendioso (não se esqueça, este é um país capitalista) prestar um auxílio mais efetivo.

      E eu esqueci de dizer: só em Toronto, com aproximadamente 2.800.000 habitantes, 164.000 famílias indivíduos/tem seus aluguéis subsidiados pelo governo. Entre eles existem pessoas que trabalham  mas ganham pouco, e os que já estão recebendo auxílio dos programas sociais. 

      Na minha experiência trabalhando com a comunidade de baixa renda e também baseada nos números de vários relatórios, posso lhe dizer que são poucos os que querem ficar recebendo esses benefícios indefinidamente. As pessoas aproveitam a oportunidade e assim que sentem-se mais seguras ou mais preparadas, vão enfrentar o mercado de trabalho e viver independentemente. 

      Curiosidade: todos os pais, dependendo do que ganham trabalhando ou da assistência social, têm direito ao “Child Tax Benefit”. Além disso, toda criança (independente de quanto os pais ganham – podem ser até milionários), até os 6 anos recebe 100 dólares canadenses por mês. 

      Concluindo, os serviços de seguro social por aqui não são só para inválidos e idosos. É preciso conhecer bem as particularidades de cada programa, de cada país, antes de sairmos criticando as medidas de seguro social que o governo brasileiro tem tentado implementar, como sendo incentivos à preguiça e vagabundagem e não como um direito a uma vida com um mínimo de dignidade. 

      Espero que agora você entenda o que eu tentei mostrar e não justificar.

       

       

       

  3. Pesos e medidas
    O correto, quando se quer falar de fatos semelhantes julgados de forma diferente é UM peso e DUAS medidas.

    Para DOIS pesos, devem haver DUAS medidas, mas para UM peso só pode haver UMA medida.

  4. Estao misturando realidades e

    Estao misturando realidades e propostas muito distintas. O bolsa familia começou no Brasil no Governo do Distrito Federal quando era governador Cristovam Buarque. Foi extendido nacionalmente pelo Governo FHC com o Bolsa  Escola, Bolsa Gas e outros programas de amparo social. O Governo Lula expandiu esses programas e tirou a maior parte das condicionalidades e passou a fazer uso eleitoreiro e demagogico a outrance, passou a ser a ferramenta central

    das campanhas do PT.

    O eu quero dizer e que esse programa nao vai levar o Brasil a lugar nenhum.

    Milton Friedman propunha um programa exatamente igual ao bolsa familia, era uma de suas bandeiras, ele achava que com toda a prosperidade da economia competitiva de mercado, pelo caminho ficariam miseraveis e que cabia ao Estado atende-los.

    Nao sou contra de forma alguma a esses programas MAS critico o uso exagerado da propaganda desses serviços como se fossem a melhor coisa que o Brasil pode fazer pelos seus pobres,  nao e um programa para um pais se orgulhar, seria como o Brasil ficar euforico porque os hospitais estao cheios de doentes.

    Nos exemplos apontados, Canada e Reino Unido, a assistencia social e institucional, tratada discretamente e nao com banda de musica. O ideal para um Pais e que o menos possivel de cidadaos necessiitem desse apoio e que possam ganhar a vida por si proprios, sem serem amparados pelo trabalaho de outros, porque o dinheiro desses programas vem de impostos que sao pagos pelos que trabalham.

    1. O CIDADÃO DE UM OLHO SÓ

      O CIDADÃO DE UM OLHO SÓ

      O cidadão de um olho só não dá um pio sobre a elite branca e ariana que ele idolatra em seus comentários, como sendo a raça superior.

      Aquela elite branca e ariana, endinheirada por doação divina na posse das capitanias, dos escravos e da nobreza, e eternizada por herança, jamais pelo próprio esforço, que fixou sede no Brasil SEM NUNCA TER SE TORNADO NACIONAL. Elite que nunca teve um projeto de investimento no país onde sentou sede, no seu povo e na sua riqueza, que levasse à geração de riqueza, à minimização da pobreza e à criação de uma sociedade de classe média, saudável e bem educada.

      E vem agora, o Cidadão de um olho só, arremeter com furor contra a política de redução de danos do governo NACIONAL, que tenta exatamente, nos seus limites estreitos, minimizar esta herança maldita de mais de meio milênio de PARASITISMO, VIOLÊNCIA e CANALHICE das elites brancas e arianas por ele idolatradas, e de onde descende e faz parte, pelo menos mental e culturamente.

      Em vez de vir cuspir sua sabedoria por aqui, onde não se ignora a história do Brasil, faça bom proveito da sua sapiência para, quem sabe, doutrinar, do lado de lá, a elite branca, ariana e “imixível” (como a classificou noutro comentário), para que se torne minimamente solidária com a sociedade que parasita há mais de 500 anos, de modo a tornar desnecessário o Programa Bolsa Família. Não conseguirá tal façanha, certamente, da elite branca, ariana, anti-nacional e apodrecida, de que faz parte, mas pelo menos nos poupe de vir aqui nos aplicar sermões hipócritas de um olho só.

      Tenha paciência.

  5. O objetivo final do BF é torná-lo dispensável

    A proteção do Estado aos mais pobres traz benefícios inquestionáveis a toda a sociedade. O que o Brasil gasta com o Bolsa Família (R$25 bilhões = 0,46% do PIB) é muito pouco. Penso que os gastos poderiam ser ampliados para algo acima 1% do PIB. Ao mesmo tempo, o programa e talvez até mesmo a fatia do PIB a ser-lhe destinada deveriam ser incorporados à lei, como propõe Aécio Neves, o que tornaria o programa política de Estado, não política de um governo. Pois enquanto isso não for feito, o programa será usado para fins eleitorais.

    Acho também importante salientar a diferença entre o BF e os programas canadense e inglês (outros exemplos poderiam ser incluídos) de doação de renda aos mais desfavorecidos. Ocorre que nos países desenvolvidos a produtividade do trabalhador é algumas vezes maior que a verificada no Brasil. Essa alta produtividade é resultado de investimentos passados na população (educação e saúde), em maquinário e em infraestrutura. No setor de serviços, a informática e a internet foram também um enorme propulsor da produtividade. Acho provável que dentro da solução da crise econômica que tem afetado os países mais desenvolvidos será incluída considerável diminuição da jornada de trabalho, o que diminuirá drasticamente o desemprego. Se os governos abrirem mão de parte dos impostos e taxas sobre os salários (tantos os pagos pelas empresas quanto os pagos pelos trabalhadores), o que é viável porque os gastos com assistência social também declinarão com o menor desemprego, talvez seja possível reduzir a jornada de trabalho sem diminuição dos salários. Com o avanço da tecnologia, as pessoas terão que trabalhar cada vez menos, isso é inevitável. Nos EUA, a resistência a esse tipo de mudança será maior, mas eles acabarão aderindo.

    No Brasil, o buraco é bem mais em baixo. Educação nunca foi prioridade da sociedade brasileira, o que gerou uma enorme massa de pessoas de baixíssima qualificação, o que afeta drasticamente a produtividade do trabalho. Além do mais, há três décadas o país investe muito pouco em infraestrutura e em toda a estrutura de produção. Poupamos só 18% do PIB e para o nosso nível de desenvlvimento a poupança teria de ser pelo menos 50% maior do que isso. Aprendemos a gastar antes de nos capacitarmos a produzir.

    Posto isso, temos de ampliar em muito a nossa economia e também torná-la mais competitiva. Ao mesmo tempo, é necessário que os salários componham uma fatia maior do nosso PIB e sejam menos taxados pelo governo. O objetivo final obviamente tem de ser tornar o BF quase inteiramente dispensável, não ampliar o número de pessoas atendido pelo mesmo.

  6. Meu irmão ta morando lá com a

    Meu irmão ta morando lá com a família e recebe este auxílio. E aqui no Brasil vivia malhando o bolsa família. Ficou quietinho agora. 

  7. Sou imigrante em Toronto a cinco anos.

    Sou imigrante no Canadá, moro a cinco anos na província de Ontário nas proximidades de Toronto. 

    Antes que o troll esquerdista apareça, sempre me sustentei com meus recursos, sou imigrante legal e já a quatro anos pago impostos que hoje chegam a quase 40% em uma das faixas. 

    A comparação do programa Canadense/provincial com o bolsa família é no mínimo estranha. 

    Para os incautos, o Canada é um país que recebe pessoas do mundo inteiro muitas delas vem para o país vindas de zonas de guerra, recebemos sírios, egípcio, afegãos, africanos e por aí vai. Boa parte desses imigrantes entram nesse tipo de programa que os ajuda a SOBREVIVER até acharem um emprego e passarem a CONTRIBUIR com a sociedade.

    Destaco sobreviver e contribuir, pois apesar de parecer muito o dinheiro oferecido mal dá para pagar aluguel, comer e se locomover em busca de emprego. Mas, aí é que mora a diferença o governo trabalha dioturnamente para RETIRAR as pessoas do programa, para isso oferece curso de idiomas gratuito, cursos de profissionalização, estimula o empreendedorismo, estimula o trabalho voluntário e monitora de perto as famílias com o objetivo de ajudá-las a SAIR do programa. 

    O sistema de proteção social canadense é apartidário, pode ser  governo de esquerda ou de direita (nos últimos anos o governo federal é de direita de verdade, partido conservador, mas o ggn não citou isso) mantém o benéficio que é política de ESTADO. 

    Se ainda não entendeu o recebedor de benefícios não se vê ameaçado de perdê-lo por causa do político A ou B que subiu ao poder. Essa  é uma DIFERENÇA GIGANTE dos programas. O interessante é saber que o governo do PT se negou a tornar o programa em programa oficial do estado, para mantê-lo sob suas asas e com isso gerar o medo nos beneficiários. 

    Portanto, os programas são sim diferentes e não são exclusividade da província de Ontário, a província de Quebec tem programas ainda mais paternais que aqui. 

    O autor “esqueceu”  de citar que o PIB de Ontário é o maior do país e que o “bolsa família” daqui é integrado com uma série de outras ações de combate à pobreza e que o governo é cobrado a ajudar as pessoas a SAIR do programa e não ENTRAR. 

    São sim realidades diferentes em um país que tem sua constituição datada de 1897 é uma monarquia parlamentarista  sendo a Rainha Elizabeth a nossa cabeça de estado, outro esquecimento do autor pois ela também é de direita né? 

    Enfim, prova o que muito esquerdista se nega a aceitar, um país capitalista com um governo de direita, pode sim ter programas sociais elogiados e admirados no mundo inteiro, inclusive pelo jeito muitos da esquerda. 

     

    1. Programa social/distribuição de riquezas

      Comentando a postagem do Fabiano. Concordo que o colunista omitiu muita coisa, inclusive omitiu de dizer que o Canadá fica na américa do norte, que os invernos canadenses sáo muito frios e que o lago de Ontario é lindo. Mas talvez ele tenha omitido tudo isso por que é assim mesmo que se escreve, né Fabiano ? você tem um foco e o texto é feito em torno deste foco. O foco do texto é a crítica que brasileiros fazem aos programas sociais brasileiros. A argumentação é para dizer que nos países economicamente mais estáveis, com índice de pobreza muito baixo tiveram nestes programas sociais um alicerce fundamental para o seu desenvolvimento. Agora, ao contrário do que o diz o Fabiano, e como ele me parece intelectualmente honesto ele vai procurar se aprofundar, os programas sociais do Canada nao existem para ajudar refugiados de guerra e outros exilados. Eles foram criados para ajudar à população CANADENSE pobre a se manter fora de uma situação de miséria e assim ter chance de entrar ou voltar ao mundo do trabalho. O que o Fabiano omite é que o programa social do Brasil é feito para pessoas que estão EXCLUIDAS do mercado de trabalho porque este mercado é insuficiente, porque precisamos de mais empresas em várias partes do Brasil para integrar este numero imenso de pessoas. Mas isso já está acontecendo. Mas enquanto nao houver este mercado a nossa jovem democracia nao pode deixar multidões de pessoas afundarem-se completamente na indigência sob o pretexto de que o cara tem que aprender a pescar. O Fabiano, vai visitar o interior do Brasil e a periferia das grandes cidades. Verás que o que falta nao é aprender a pescar, o que falta é lugar onde tenha peixe. Concordo com uma coisa, as realidades do Brasil e do Canada são bem diferentes.

       

  8. Houvindo dizer que quem
    Houvindo dizer que quem recebe estes benefícios assistenciais do governo vnao tem direito a voto o que faz muito sentido pois assim não seriam usados por governos como o do PT como eleitores quase cativos. Isso é verdade?

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