Para Friedman, Joe Biden deveria abandonar candidatura à presidência

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Articulista diz que, se deixar disputa, democrata poderia mostrar aos eleitores que os EUA estão à frente de seus interesses

Foto: RS via Fotospublicas

O debate entre Joe Biden e Donald Trump mostrou que o republicano segue como uma fonte de mentiras, e também que o democrata deixou claro que não tem condições de concorrer à reeleição.

“Não consigo me lembrar de um momento mais desolador na política da campanha presidencial americana em minha vida — justamente por causa do que ele revelou: Joe Biden, um bom homem e um bom presidente, não tem condições de concorrer à reeleição”, afirmou o jornalista Thomas L. Friedman, em artigo publicado no jornal The New York Times.

Diante do transmitido nesta quinta-feira (27/06), Friedman afirma que a família Biden deveria conversar com o presidente e “dar aos Estados Unidos a maior chance de deter a ameaça de Trump em novembro”, uma vez que o Partido Republicano não deve retirar Trump da disputa.

O que fazer?

Na visão de Friedman, a vice-presidente Kamala Harris poderia concorrer caso quisesse, mas o indicado seria dar aos eleitores democratas “um processo aberto em busca de um candidato presidencial democrata que possa unir não apenas o partido, mas o país (…)”.

Para o editorialista, o momento atual exige que os Estados Unidos estejam “em sua melhor forma, liderada pelos seus melhores (…)” em meio ao início de um ciclo de rupturas tecnológicas e climáticas que vai mudar “tudo para todos”.

Embora seja amigo de Biden há anos, Friedman afirma que o político deveria encerrar sua presidência agora e reconhecer que não está apto para um segundo mandato por conta da idade.

Caso Biden tome tal decisão, o articulista diz que “seu primeiro e único mandato será lembrado como uma das melhores presidências de nossa história” por conta da legislação organizada em torno das mudanças climáticas e tecnológicas em andamento, mas também por ter salvo o país de um segundo mandato de Trump.

“Se ele insistir em concorrer e perder para Trump, Biden e sua família — e sua equipe e os membros do partido que o apoiaram — não poderão mostrar a cara”, destaca.

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