Presença de Israel na Palestina é ilegal, afirma CIJ

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Tribunal Internacional de Justiça afirma que políticas israelenses em vigor no território palestino ocupado equivalem à anexação

Foto: ICJ

A presença contínua de Israel no território ocupado da Palestina é ilegal e deve terminar “o mais rapidamente possível”, segundo decisão do Tribunal Internacional de Justiça (CIJ, na sigla em inglês).

Nesta sexta-feira (19/07), o presidente do CIJ em Haia, Nawaf Salam, leu o parecer consultivo não vinculativo emitido pelo painel de 15 juízes a respeito do território palestino ocupado por Israel.

Segundo a agência Al Jazeera, os juízes listaram diversas políticas adotadas por Israel que violam o direito internacional, como a construção e expansão de colonatos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, o uso de recursos naturais da área e a imposição de controle permanente sobre terras e políticas discriminatórias contra os palestinos.

Em linhas gerais, o tribunal internacional afirmou que Israel não tem direito à soberania dos territórios, que viola leis internacionais contra a aquisição de território a força e impedir o direito dos palestinos à autodeterminação.

“Os colonatos israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, e o regime a eles associado, foram estabelecidos e estão a ser mantidos em violação do direito internacional”, afirmou o tribunal.

O tribunal afirmou que outras nações estavam obrigadas a não “prestar ajuda ou assistência para manter” Israel em território palestino; que Israel deve encerrar a construção de assentamentos imediatamente, e aqueles já existentes devem ser removidos.

Israel capturou a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental – áreas da Palestina histórica que os palestinos querem para compor seu Estado – numa guerra de 1967 e, desde então, levantou e expandiu assentamentos de forma contínua na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

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1 Comentário

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  1. Com o fornecimento de recursos finenceiros e bélicos dos EUA e de paises europeus, o carniceiro Netanyhorror continua massacrando o povo palestino. No entanto, não podemos perder de vista, que não há bem que sempre dure e nem o mal que perdure. O estado nazisionista já dá sinais de que o seu fim virá.

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