Reações a ataques podem determinar guerra no Oriente Médio, diz NYT

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em meio a guerra em Gaza, ataques de Israel a alvos no Irã e no Líbano aumentam risco de escalada nos confrontos

Foto: Avi Ohayon – via fotospublicas.com

O governo de Israel manteve em andamento diversos confrontos no Oriente Médio, seja os ataques contra os palestinos em Gaza como os confrontos em menor escala com os aliados do Hamas na região.

Embora todos os lados tenham conseguido conter o avanço para uma guerra mais ampla, os ataques a dois dos principais inimigos de Israel criaram os maiores desafios para a manutenção desse equilíbrio.

Recentemente, os ataques de Israel a Fuad Shukr, um comandante sênior do Hezbollah em Beirute, foram realizados em resposta a uma ação que matou 12 crianças em uma cidade controlada por Israel. Esta foi a primeira ação militar que teve como alvo um líder influente do Hezbollah.

Horas depois, o assassinato no Irã do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi considerado a violação mais descarada das defesas iranianas em anos – sendo especialmente embaraçoso para o país pois a ação ocorreu no mesmo dia em que o novo presidente era empossado.

Como explica o jornal The New York Times, justamente a escala da reação desses países aos ataques de Israel pode determinar se o conflito pode se transformar em uma guerra de grande escala: autoridades iranianas afirmaram que estão considerando um ataque com drones e mísseis em alvos militares israelenses,

“Tomados em conjunto, a antiguidade dos alvos, a localização sensível dos ataques e sua quase simultaneidade foram vistos como uma escalada particularmente provocativa que deixou a região temendo uma resposta ainda maior do Irã e seus representantes regionais, incluindo o Hezbollah, os Houthis no Iêmen e as milícias no Iraque”, destaca a publicação norte-americana.

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