
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou nesta quarta-feira (12/02) que as negociações para encerrar o confronto entre Rússia e Ucrânia começarão “imediatamente” após ligação telefônica com o presidente russo Vladimir Putin.
A conversa entre os dois políticos foi a primeira desde que Trump assumiu a presidência norte-americana em janeiro e, segundo a CNN norte-americana, ocorreu quanto o norte-americano enfatizou seus planos em encerrar o conflito rapidamente.
Contudo, os contornos do plano de Trump ficam mais claros após leitura de postagens realizadas na rede Truth Social – entre outros pontos, Putin e o norte-americano conversaram sobre “Ucrânia, o Oriente Médio, a energia, a inteligência artificial, o poder do dólar e vários outros assuntos”.
“Concordamos em trabalhar juntos, muito próximos, incluindo visitar as nações um do outro. Também concordamos em fazer com que nossas respectivas equipes iniciem as negociações imediatamente, e começaremos ligando para o presidente Zelenskyy, da Ucrânia, para informá-lo da conversa, algo que farei agora mesmo”, escreveu Trump.
Enquanto funcionários do alto escalão norte-americano viajam pela Europa, Trump falou em fechar um acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para que os Estados Unidos tenham acesso aos minérios de terra rara existentes no país em troca da assistência americana contínua.
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As notícias que nos chegam são as de que Trump teria concordado que a Ucrânia não entraria para a OTAN e que dificilmente a Ucrânia recuperaria os territórios de população russa cujas populações preferiram integrar-se à Rússia. A palavra de Trump vale tanto quanto uma nota de 3 dólares ou uma de 3 rublos, tanto faz. Tenho a impressão que Putin sabe disso e, portanto, deve estar observando com grande desconfiança o movimento de xadrez de seu homólogo americano. A concordância de Trump com as reinvindicações russas provavelmente parece fazer parte de uma estratégia maior a qual seria a de obter a neutralidade russa em um eventual próximo conflito dos EUA com a China. Se esquecermos, por alguns momentos, que um eventual conflito armado entre quaisquer desses três países não produziria vencedores e que o fim da vida no planeta seria a consequência mais provável, hipótese que aparentemente não parece estar sendo cogitada pelos estrategistas norte-americanos, essa tentativa de neutralização (e talvez de cooptação) dos russos revelaria que os EUA, neste momento, consideram a China muito mais ameaçadora aos seus planos hegemônicos do que a Rússia. Que Putin fique atento e que não feche os olhos às ambições, nem tão ocultas assim, de Trump.
O Laranjão tem interesse em acabar com a guerra, pois ela sorve muitos recursos públicos dos EUA em favor da Ucrânia. O Laranjão quer acabar com essas ajudas a fim de que, com as finanças públicas menos pressionadas, ele possa baixar ainda mais os impostos pagos pelos magnatas.
““Concordamos em trabalhar juntos, muito próximos, incluindo visitar as nações um do outro.” OI, TRUMP?
Acho que só o Trump tem certeza de que falou com o Putin.
Já o Putin nem sabe ainda que conversou com o Trump.
Putin só sabe que se arredar o pé da Rússia ele vai em cana, e então ele concorda em “visitar” o Trump?
Er, ….menos, Trump!
Quem está em condições de propor negociações de paz com a Rússia é ela mesma, evidente vencedora do conflito. É só chamar os interessados e impor as suas condições. Nem vai se tratar de um cessar-fogo, já que o fogo da Ucrânia se apagou faz tempo. Aliás, só um palhaço como o Zé lensky para acreditar que poderia vencer a Rússia em campo de guerra morando debaixo dela. Mas americano é bom de conversa e o palhaço, o otário da vez.