Pastor, ex-ministro e educador dispara arma de fogo acidentalmente e fere uma pessoa em aeroporto

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Uma funcionária da empresa Gol foi atingida por estilhaços do disparo da arma de fogo que o ex-ministro carregava em sua pasta. A vítima do ex-ministro passa bem e seu nome não foi divulgado.

Agência Brasil

O pastor e educador e ex-ministro da Educação Milton Ribeiro feriu uma pessoa em aeroporto de Brasília. Uma funcionária da empresa Gol foi atingida por estilhaços do disparo da arma de fogo que o ex-ministro carregava em sua pasta. A vítima do ex-ministro passa bem e seu nome não foi divulgado.

Depois do disparo, Milton Ribeiro foi encaminhado à Política Federal do Distrito Federal para esclarecer os fatos e informou que houve um acidente ao se dirigir ao embarque. Segundo ele, o disparo acidental ocorreu quando foi separar a arma do carregador, dentro da pasta de documentos que carregava.

Segundo o ex-ministro, envolvido em escândalos no MEC, o acontecido se deu por volta das 17h, e ele embarcaria no voo das 19h50 pra São Paulo.

O pastor e educador informou que já havia feito o ‘despacho de arma de fogo’ pela internet, daí foi ao balcão da Latam. Lá, abriu sua pasta de documentos e pegou a arma para separá-la do carregador, quando se deu o disparo acidental.

Ele informou ainda que, como o espaço era pequeno para manusear a arma, deu-se o disparo, acidental. A bala atravessou o coldre e a pasta, se espalhando pelo chão, contou o ex-ministro à PF, e daí ele se pôs a perguntar às pessoas no entorno se alguém havia sido atingida pelos estilhaços. E que não apareceu qualquer vítima.

Em nenhuma reportagem sobre o ocorrido há informações sobre se havia algum livro na pasta do ex-ministro da Educação.

Leia também:

Milton Ribeiro deixa o MEC após escândalo de favorecimento a pastores

Prefeito maranhense derruba álibi de Milton Ribeiro

Pastores próximos a Bolsonaro abandonaram Milton Ribeiro

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Até um dia desses a arma dos pastores era a bíblia. Mesmo os pastores corruptos eram mais prudentes. Agora os poderes de deus já não são suficientes. Se a bancada evangélica crescer mais um pouco chegaremos a guerra santa.

  2. Se viva fosse, a Társila do Amaral certamente pintaria outra tela, não com “Os Operários”, de 1933; mas com os perigosos néscios de 2022. Talvez com um toque de Edvard Munch.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador