
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) amargou uma nova derrota no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que rejeitou o recurso da parlamentar e manteve a cassação do diploma de deputada federal, por uso indevido dos meios de comunicação e a prática de abuso de poder político.
Além de perder o mandato, Zambelli também ficará inelegível por oito anos, contados a partir de outubro de 2022.
Para a Justiça, a deputada apresentou condutas graves, de elevada repercussão, “difusão de informações falsas e descontextualizadas, aptas assim a configurar abuso dos meios de comunicação”.
O desembargador Encinas Manfré também negou a habilitação como terceiros interessados da Federação PSOL-Rede e de Luciene Cavalcante da Silva, deputada suplente, por falta de interesse jurídico.
Zambelli foi cassada em janeiro, com 5×2, a partir de uma ação da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL), por compartilhar notícias falsas questionando a seriedade do processo eleitoral de 2022.
Para a Corte Eleitoral, as publicações da parlamentar provocaram o descrédito do sistema eleitoral a partir de mentiras, fato que configura “abuso da liberdade de expressão e ato de evidente má-fé”.
Carla Zambelli só permanece no Congresso porque a condenação não foi definitiva: cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral.
Até o fechamento desta reportagem, a deputada federal ainda não tinha se manifestado nas redes sociais sobre o assunto.
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Quando que a condenação pelo STF será feita? Prazo? Quando que a “nova culpada pela derrota do bozo (antes eram apenas urnas eletronicas)” será presa?