Auditoria na Petrobras vai reforçar inocência de Lula, diz defesa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Ricardo Stuckert

Jornal GGN – A defesa do ex-presidente Lula acredita que as informações que o juiz Sergio Moro soliticou a uma empresa que faz auditoria na Petrobras vai “reforçar a inocência” do petista na ação em que ele é acusado de receber um triplex da OAS em troca de três contratos da empreiteira com a estatal de petróleo.

Segundo nota à imprensa, é de “iniciativa” da defesa de Lula o ofício encaminhado por Moro à KPMG, na intenção se saber se, em alguma momento, a empresa identificou, nos últimos anos, algum caso de corrupção na Petrobras que envolvesse a figura do ex-presidente.

“Todos esses documentos (…) atestando a inexistência de atos de corrupção na Petrobras demonstram que não havia possibilidade de Lula ter conhecimento da prática de eventuais atos ilícitos na companhia durante o período em que exerceu a Presidência da República e muito menos que deles tenha participado”, diz a defesa.

 
Abaixo, a nota da defesa na íntegra.
 
O ofício encaminhado em 13/03/2017 pelo juízo da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba à empresa KPMG para que informe “se, durante a realização de auditoria na Petrobras, foi identificado algum ato de corrupção ou ato ilícito com a participação do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva” decorreu de iniciativa da defesa do ex-Presidente. Os mesmos ofícios foram encaminhados a outras empresas que também auditaram a companhia.
 
A Petrobras mantém um sofisticado sistema de controle interno e externo de suas atividades. O controle externo sempre contou com a participação de renomadas empresas de auditoria, que jamais indicaram em seus relatórios qualquer ato ilícito, muito menos envolvendo o ex-Presidente Lula.
 
Em 2010, a PETROBRAS fez a segunda maior emissão de ações da história, no valor de R$ 115,041 bilhões, precedida de minuciosa auditoria coordenada por renomados bancos, empresas de auditoria e escritórios de advocacia, que, igualmente, jamais indicaram a prática de qualquer ilícito, muito menos envolvendo o ex-Presidente. Em documento denominado “Prospecto Definitivo da Oferta Pública de Distribuição Primária de Ações Preferenciais de Emissão da PETROBRAS” existe a afirmação textual que a PETROBRAS “não está envolvida em corrupção”.
 
Todos esses documentos – elaborados por conceituadas instituições nacionais e internacionais com elevado padrão de diligência exigido pela legislação – atestando a inexistência de atos de corrupção na Petrobras demonstram que não havia possibilidade de Lula ter conhecimento da prática de eventuais atos ilícitos na companhia durante o período em que exerceu a Presidência da República e muito menos que deles tenha participado.
 
As informações requisitadas às empresas de auditoria pela defesa de Lula tornarão ainda mais evidente o caráter frívolo das acusações impostas ao ex-Presidente, reforçando sua inocência.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. e o i&%$#@ do menino moro estacionado no triplex

    O menino moro do estado agrícola do sul e os seus beatos bíblia no sovaco, serão os ganhadores do ignobel para sempre.

    A ideia fixa destes concursados no casamento do tríplex de pobre e as falcatruas na Petrobrás é tentar uma correlação do instante da descarga do wc do infeliz habitante de Hiroshima com  simultanea explosão da bomba atômica, Consta que a globo insiste na versão.

    Insistir em bases e premissas fantasiosas serve para inflar egos murchos e, sobretudo gastar dinheiro dos contribuintes, vá catar pinhão menino moro a época é a permitida.

  2. Por outro lado.

    Por um lado, fica mais do que provado que chifre não nasce na cabeça de cavalo. Por outro, escancara cada vez mais o carater partidário de uma mega encenação polícial que já não convence nem os servidores daquela vara em que atua o cínico juiz popstar da Globo/Mossack-Fonseca.

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