
Jornal GGN – A disputa para quem vai suceder Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República começa amanhã. Apesar da não garantia que o atual presidente emposse um dos três mais votados pelos procuradores, a lista tríplice recebe inscrições até esta quarta-feira (15).
A eleição está marcada para o próximo dia 18 de junho. Será um pouco mais de um mês o tempo que os candidatos terão para apresentar suas propostas e tentar convencer os membros do Ministério Público de que é a melhor opção para comandar a Procuradoria-Geral.
Entretanto, este ano os ânimos já começam sem estar tão acirrados como em disputas anteriores. Isso porque Jair Bolsonaro não garantiu que seguirá a metodologia democrática escolhida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de selecionar o mais votado da lista interna. Também transitou nos bastidores do Planalto que o ex-juiz da Lava Jato e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, será responsável por definir o próximo PGR.
No órgão, além de comandar todas as tarefas e coordenações do Ministério Público, com a indicação de equipes e procuradores responsáveis por cada área, a PGR também é quem apresenta denúncias contra políticos e detentores de foro privilegiado, que respondem processos diretamente aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Do mesmo modo, o procurador-geral se posiciona em cada um dos julgamentos realizados pela Suprema Corte, sendo peça-chave para mudanças ou entendimentos adotados sobre a nossa Constituição Federal.
A eleição da lista tríplice é feita pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), entidade que representa os membros do MPF. Com os 3 mais votados em mãos, essa lista é entregue ao presidente da República, que não necessariamente é obrigado pela legislação a escolher um destes nomes.
O prazo para as inscrições termina às 18h do dia de hoje e, até agora com 9 inscritos, não se sabe se Raquel Dodge tentará ser reconduzida. Um interlocutor de Bolsonaro teria enviado um recado, na semana passada, à procuradora, afirmando que não adiantava ela tentar a disputa, porque não seria escolhida pelo atual presidente.
Quem são?
Os candidatos até agora são o próprio presidente da ANPR, José Robalinho; Mario Bonsaglia, que concorreu nas duas disputas anteriores e figurou entre os mais votados; a subprocuradora Luiza Cristina, que é coordenadora da Câmara Criminal do MPF.
Também se candidatou o subprocurador José Bonifácio de Andrada, que carrega passado militar na Aeronáutica e é descendente monárquico; os procuradores regionais Lauro Cardoso e Blal Dalloul, mais alinhados ao ex-PGR Rodrigo Janot.
Ainda está na disputa o procurador regional Vladimir Aras, que também atuou com Janot; e os subprocuradores-gerais Paulo Eduardo Bueno, Antonio Carlos Fonseca Silva e Nívio de Freitas.
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Ela e todo poder judiciário deveriam se envergonhar de terem dado apoio a essa perseguição
política que entregou o Brasil ao bolsonarismo.
O mesmo papo da Grace, da AGU.
” Não vai ser escolhida”.
Já estão escolhidos …com apoio de ambas.
Ela sabe que não adianta se candidatar, pois não sera escolhida pelo Bolsonaro. Eh bem provavel que ele escolhera fora da lista, como o mesmo ja disse. O Dallagnol não se inscreveu até agora…
Hummm!
Penso que sobre o “patriarca da independência” renascido recairá a preferência do bozo.
As apostas estão abertas.
Podia fazer um bolão, né Nassif.