Em delação, Duda Mendonça detalha caixa 2 na campanha de Skaf

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Ayrton Vignol/Skaf Oficial
 
 
Jornal GGN – O marqueteiro Duda Mendonça fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal que já aguarda a homologação pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
 
Segundo informações da Folha, a delação foi feita com a PF porque os procuradores da Lava Jato não se interessaram pelos dados de Mendonça.
 
O marqueteiro procurou a força-tarefa, no ano passado, para admitir que recebeu da Odebrecht cerca de R$ 6 milhões, em contas no exterior, por conta da campanha de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo.
 
No total, a campanha de Skaf consumiu da empreiteira cerca de R$ 10 milhões. Delatores da odebrecht disseram à Lava Jato que Duda Mendonça queria receber o pagamento na forma de um apartamento ou cavalos, mas que a empresa adotava o expediente de pagar em dinheiro vivo, seja no Brasil ou no exterior.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Ah, o Skaf.

    O cara deu golpe até na FIESP (http://noticias.r7.com/economia/skaf-causa-polemica-na-fiesp-apos-manobras-para-se-manter-na-presidencia-24122014).

    Inconfiável.

    Os empresários que apoiaram o golpe e os truculentos NA PORTA DA FIESP (lembra vc também, caro coxinha com orelhas de burro?) sabem muito bem o que é o Skaf (http://cartacampinas.com.br/2016/12/paulo-skaf-da-fiesp-prejudicou-empresarios-com-o-golpe-e-levou-r-6-milhoes-diz-delator/).

    Dão chilique em favor do golpe que os afunda (http://www.ocafezinho.com/2016/07/05/diretor-da-fiesp-da-chilique-na-austria-pra-defender-o-golpe/).

    Nem mesmo a Votorantim suporta o golpe. Aliás, tomou no bolso (https://www.conversaafiada.com.br/economia/votorantim-teve-prejuizo-tam-cai-na-cegonhologa).

    Quer dizer que essa gente que tem grana, asseclas, paus-mandados e cabeças-de-planilha não previu o que viria pela frente?

    Ah, não, é o ódio. Ódio cega.

    Deve ser doloroso pro ego saber que Dilma, no seu pior, foi superior a FHC no seu melhor.

    O ego e o ódio fazem tanto estrago quanto a política.

     

  2. Apenas questões pecuniárias

    Há sempre aspectos muito curiosos nas análises políticas e econômicas do país. Especialmente aquelas que advém do sistema S. Há quase uma década, havia sido instalado o pavor no sistema S, diante da perspectiva da exclusão da contribuição compulsória ao sistema. O presidente da FIESP à época, Horácio Lafer Piva, fez o que qualquer executivo sério e atento às questões do capital, faria. Preparou o sistema SESI/SENAI SP, para sobreviver à arrecadação compulsória. Muito bem conduzido, foi sucedido pelo indigitado Skaff. Que vem usando o sistema para propaganda política. Em qualquer eleição encontrará inúmeros funcionários do SESI, SENAI praticando proselitismo político. Não é vedado, mas convenhamos, fazer campanha para o patrão? Tanto é importante a manutenção do sistema como feudo político, que nas acalarodas solicitações de reforma formuladas pelo sr. Skaff, o sistema S não é tocado. Por que será?

    1. bom ponto

      Também acho absurdo este sistema S. Isto sim deveria ser privatizado mas sem contribuição compulsória sobre os salários.

      Veja que o sistema é tão influente que nos setores que foram desonerados, com a substituição da taxação dos salários pela Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, só a parte do INSS mudou. O sistema S continuou arrecadando os seus +- 5% sobre os salários enquanto o INSS cobrava sobre Receita.

  3. E se Duda citasse alguém do PT, qual seria a reação do MPF?

    Prezados,

    A pergunta que não quer calar: Se em vez de citar o Pato Skaf ou qualquer outro das quadrilhas de ‘MT’ e quejandos, Duda Mendonça mencionasse alguém do PT, será que o MPF se mostraria desinteressado em investigar.

    É por essas e outras que digo, sem medo de errar, que a Fraude a Jato é uma ORCRIM institucional. As instituições que compõem o chamado ‘sistema de justiça’ (PF, MP e PJ) estão eivadas de burocratas que atuam como criminosos contumazes, certos de que fiocarão impunes e de que podem usar o poder de perseguição, opressão, coerção e privação de liberdade contra aqueles que os denunciam.

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