Os milionários e “incomuns” empréstimos do Bradesco à faculdade de Gilmar

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – Em pouco mais de seis anos, a faculdade de Gilmar Mendes, o IDP, recebeu R$ 36,4 milhões do Bradesco em empréstimos e ainda foi agraciado com outros benefícios, como redução de juros e suspensão temporária de pagamento das prestações. As informações são do portal BuzzFeed Brasil.
 
De acordo com a reportagem, a relação entre Bradesco e IDP foi considerada “incomum” por especialistas. Só em uma das reduções de juros, sem alteração de prazos, o banco acabou abrindo mão de receber mais de R$ 2 milhões.
 
Para garantir o empréstimo, o banco aceitou a hipoteca do Instituto Brasiliense de Direito Público três vezes. O registro em cartório contém as informações reveladas pelo portal.
 
Em um dos documentos, o IDP afirma que não tinha condições de arcar com prestações de R$ 154 mil. “Mesmo assim, conseguiu depois mais R$ 28,2 milhões em empréstimo”, diz o BuzzFeed. A última parcela termina daqui a 15 anos.
 
Nas contas da reportagem, a parcela que o IDP alegou ser alta demais representa apenas 6% do total de recursos que o Bradesco deu a título de empréstimo.
 
“(…) o maior empréstimo foi o último e aconteceu mesmo com o IDP pedindo prorrogações das dívidas anteriores”, publicou.
 
Gilmar Mendes costuma alegar que não há conflito de interesses em relação aos empréstimos e patrocínios do IDP, principalmente. E, sempre que pode, ressalta que não é administrador do Instituto, já que a lei da magistratura não permite.
 
Porém, o BuzzFeed afirma que é a assinatura de Gilmar que aparece em 8 contratos e alterações do IDP com o Bradesco. O ministro é “avalista da empresa.”
 
OS CONTRATOS
 
De acordo com a matéria, o primeiro empréstimo tomado foi de R$ 8,2 milhões, em 2011. Em 2013, o IDP tinha que começar a pagar a dívida em 102 parcelas de R$ 117 mil, mas acabou conseguindo renegociar as taxas de juro de 15,39% para 11,25% ao ano. “O documento era claro: o objetivo era diminuir o valor a ser pago.” Dessa alteração, o IDP deixou de pagar R$ 2,2 milhões ao Bradesco.
 
Nos anos seguintes ao reajuste, o Bradesco praticou taxas abaixo da Selic com o IDP de Gilmar.
 
Em março de 2016, a faculdade, mesmo sem conseguir arcar com o primeiro empréstimo, obteve mais um aporte de R$ 2 milhões. Poucos meses depois, novamente as taxas foram reduzidas sobre os dois contratos.
 
Em junho deste ano, o IDP conseguiu uma bolada ainda maior: R$ 26,25 milhões.
 
“Com taxas de 11,35% ao ano, o IDP pagará em 13 anos – se não pedir prorrogações, claro. Cada parcela custará R$ 401 mil ao IDP e o valor só será quitado em 2032 – Gilmar Mendes poderá ser ministro do STF até 2030.”
 
Desde que o IDP pediu o primeiro empréstimo, em 2011, Gilmar já esteve presente em cerca de 120 decisões do Supremo Tribunal Federal envolvendo o Bradesco. Os dados são da Corte.
 
“O ministro também é relator de dois dos cinco recursos que definirão a disputa entre poupadores e bancos, sobre taxas cobradas nos planos econômicos do fim da década de 1980 e início da década de 1990. É uma disputa multibilionária: com números que variam entre R$ 20 bilhões a R$ 100 bilhões.”
 
Leia a reportagem completa do BuzzFeed aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

21 Comentários

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  1. A foto que ilustra

    a matéria é de gilmar sobre um púlpito com o brasão da república.

    É uma foto esclarecedora de que ele tem:

    1- aspirações ao cargo de presidente;

    2-intenções de pousar para a posteridade

    e de que ele conseguirá apenas uma dessas coisas.

    Ele não viverá até 2032 mas será eternizado num busto exatamente nessa posição.

    (para a alegria dos pombos, talvez)

     

  2. É assim que se pega ratos:

    É assim que se pega ratos: tendo-se a informação correta de onde e como eles se alimentam. Infalível. Parabéns ao Buzz

  3. O Temer também deve ter feito um desses empréstimos….

    ……  a  fundo perdido  para  o pai da bela, recatada  e  do lar….

    Isso aí do Bradesco  com o IDP  é  o mesmo que  a  declamada  ” Conta Lula ”   da Odebrecht ou da JBS !!

    Dinheiro a  fundo perdido, com 2as. e  10as.  intenções !!!

    Como desdiz o velho ditado: quem tem como me pagar, não me deve  nada !!!

     

  4. Como Gilmar julgou Genoíno no empréstimo do Rural ao PT.

    Seria interessante ler o voto do ministro Gilmar Mendes no processo do mensalão, onde ele condenou Genoíno por assinar contrato de empréstimo do Banco Rural ao PT.

  5. A sede do IDP foi construída

    A sede do IDP foi construída em 2006, graças a um financiamento de R$ 3 milhões, concedido pelo FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste, cujo agente financeiro é o BB, assim como o FNO (Amazônia) é operacionalizado pelo BASA, e o FNE (Nordeste), pelo Banco do Nordeste. O prazo de amortização pode chegar em até 20 anos, se a operação assim justificar, e os custos financeirtos são semelhantes ao BNDES. Os Fundos Constitucionais têm um conselho gestor, do qual fazem parte os governadores dos Estados beneficiados pela linha de crédito.

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    Blog de Leandro Fortes 

    Curiosidades contábeis

     

    IDP, 2009 (por enquanto)

    por Leandro Fortes — publicado 29/06/2009 17p9, última modificação 29/06/2009 17p9     

    Como é sabido até pelo mundo mineral, como diz Mino Carta, sou processado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, por ter revelado, em reportagem publicada por CartaCapital, em 6 de outubro de 2008, o funcionamento do Instituto Brasiliense de Direito Público, o IDP. Na ação indenizatória movida contra mim, Gilmar Mendes pede 100 mil reais porque, entre outras alegações, o referido instituto teria sido prejudicado financeiramente pela matéria. Curioso, fui pedir a ajuda da organização não governamental Contas Abertas para atualizar os ganhos do IDP e dimensionar o tamanho do prejuízo que causei. Estupefato, constatei que o instituto não parou de faturar. Aliás, pelo andar da carruagem, deve dobrar a receita, até o fim do ano.

    Confiram comigo as atualizações feitas pelo Contas Abertas e tirem suas conclusões:

    – Em 2008, o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual Mendes é sócio-fundador, faturou 577,8 mil reais com contratos, sem licitação, firmados com órgãos federais. Isso equivale a um aumento de receita de 167% em relação a 2007, quando o IDP faturou 216,3 mil reais.

    – Em 2009, as perspectivas são ainda melhores. Até com a Polícia Federal, corporação à qual Mendes reputava a presença de “gângsteres”, durante a gestão do ex-diretor geral Paulo Lacerda, o IDP emplacou dois contratos – secretamente e sem licitação – no valor de 17,4 mil.

    – Este ano, apenas no primeiro semestre, o Tesouro Nacional empenhou 597,8 mil reais dos cofres da União para pagar cursos de servidores federais na escola de Gilmar Mendes. Tudo ou por dispensa, ou por inexigibilidade de licitação, graças a uma brecha da Lei 8.666, sobre concorrência pública. Isso porque, ao compor os quadros do IDP, Mendes praticamente monopolizou esse tipo de negócio em Brasília. Não é por menos. No corpo docente há mais de 80 professores entre advogados, economistas, procuradores, auditores fiscais, promotores, assessores e ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois ministros de Estado, Nelson Jobim, da Defesa, e Jorge Hage Sobrinho, da Controladoria Geral da União (CGU). Outros dois ministros do governo Lula fazem palestras eventuais no IDP, José Antônio Dias Toffoli, da Advocacia Geral da União, e Mangabeira Unger, do Planejamento Estratégico.

    – Segundo levantamento feito pelo Contas Abertas, com base em dados retirados do sistema de controle de gastos da administração federal, o Siafi, do total empenhado pelo governo, em 2009, 341,2 mil reais foram pagos até o dia 16 de junho.

    – Apenas durante o governo Lula, de 2003 até agora, o IDP faturou 2,17 milhões de reaisem contratos com órgãos federais e tribunais.

    – Entre 1998, ano da fundação do Instituto, até hoje, esse faturamento chega a 2,95 milhões de reais. O Siafi, cujo acesso é permitido somente a deputados e senadores, cobre apenas os contratos da administração direta. Eventuais negócios do IDP com estados, municípios e estatais, como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, não são rastreados pelo sistema.

    – Gilmar Mendes não gostava da Polícia Federal do delegado Paulo Lacerda, a quem ajudou a derrubar graças àquela história do grampo fajuto – sem áudio nem transcrição – publicado pela revista Veja. Na gestão do atual diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, a relação com a PF parece ter mudado bastante: nos dias 12 e 13 de março, sob a rubrica de “Coordenação de Administração – COAD”, e sem nenhuma especificação sobre o órgão de origem nem sobre os beneficiários, a Polícia Federal firmou dois contratos com o IDP. Ambos, na categoria licitatória “inexigível”. Apenas por meio de uma pesquisa avançada, feito dentro do Siafi, foi possível determinar a rubrica da PF.

    – Ambos os contratos são de 8.736 reais cada. O primeiro, de 12 de março, trata de um curso de pós-graduação em direito penal e processo penal para o delegado Flávio Maltez Coca. Ele foi presidente do inquérito que investigou irregularidades na Infraero, estatal dos aeroportos brasileiros, durante o chamado “caos aéreo”. O outro, assinado no dia seguinte, também diz respeito ao mesmo curso, mas para o agente federal Leo Garrido de Salles Meira.

    – A pesquisa do Contas Abertas localizou outros contratos firmados, esse ano, com o IDP por órgãos federais acolhidos, no Siafi, alguns sob siglas genéricas e não identificáveis. Entre eles:

    a) Três contratos no valor de 8,5 mil reais com o Ministério da Justiça sob a rubrica de “Coordenação Geral de Recursos Humanos”.

    b) Quatro contratos da Advocacia Geral da União (AGU), no total de 10,5 mil reais, pela “Coordenação de Execução Orçamentária e Financeira”. No caso da AGU, vale lembrar que o titular da pasta, José Toffoli, é palestrante eventual do IDP e candidato declarado a uma vaga no STF.

    c) Um contrato de 10,9 mil reais do Ministério do Planejamento (“Coordenação Geral de Gestão de Pessoas”) e outro do Comando do Exército (“Comando Logístico”), também de 10,9 mil reais.

    d) Dois contratos, no valor total de 28,3 mil reais, com o Comando do Exército, subordinado a outro professor – este, pioneiro – do IDP, o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

    e) Também empenharam dinheiro para pagar contratos com o IDP as agências reguladoras de energia elétrica (Aneel – 7,2 mil reais) e de telefonia (Anatel – 13,5 mil reais). O mesmo caminho seguiu o Instituto de Pesquisas Econômicas Avançadas (Ipea – 32,7 mil reais), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa – 10,9 mil reais) e a Secretaria de Receita Federal (72,9 mil reais).

    f) Nos primeiros seis meses de 2009 há, ainda, contratos com os ministérios da Saúde, Previdência e Fazenda, e outros com o STJ (sete professores do IDP são de lá), Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Corpo de Bombeiros de Brasília.

    – O instituto de Gilmar Mendes também conseguiu empenhar verbas para contratos no Legislativo. O Senado Federal, sob a presidência de José Sarney (PMDB-MA-AP) empenhou, no primeiro semestre de 2009, 252 mil reais para contratos com o IDP. Apenas à guisa de curiosidade, leia-se o elogio feito por Mendes a Sarney, o Senhor dos Atos Secretos, há poucos dias: “Tenho o maior respeito pelo presidente Sarney. Temos um diálogo constante. Acho que é uma pessoa importante na história do Brasil, conduziu a transição democrática com grande habilidade.”

    – Na Câmara dos Deputados, por meio do fundo rotativo da Casa, foram disponibilizados, no mesmo período, 28,5 mil reais reservados para o IDP.

    – Além de Gilmar Mendes, são sócios do negócio o procurador regional da República Paulo Gustavo Gonet Branco e o advogado Inocêncio Mártires Coelho, último procurador-geral da República da ditadura militar, nomeado pelo general-presidente João Baptista Figueiredo, em junho de 1981. De acordo com a Junta Comercial do DF, cada sócio desembolsou 402 mil reais, num total de 1,2 milhão de reais, para fundar o IDP. Na época da criação do IDP, Mendes era subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso.

    – A sede do IDP, um luxuoso prédio espelhado de quatro andares na avenida L2 Sul de Brasília, foi construído graças a um financiamento de 3 milhões de reais conseguidos, em 2006, junto ao Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO), do Banco do Brasil.

    – O terreno onde o IDP foi construído também foi conseguido graças a uma ajuda do poder público. Em setembro de 2004, os três sócios do instituto assinaram um contrato com o Programa de Promoção do Desenvolvimento Econômico Integrado e Sustentável (Pró-DF II), criado pelo ex-governador Joaquim Roriz (PMDB), quando Mendes já estava no STF. Conseguiram, então, um desconto de 80%. Ou seja, um terreno que tinha o preço original de 2,2 milhões foi financiado, em cinco anos, por 440 mil reais – o preço de um apartamento de quatro quartos, no mesmo bairro.

     

  6. A chave tá aqui:
    Desde 2011,

    A chave tá aqui:

    Desde 2011, Gilmar Mendes já decidiu 120 vezes em ações que têm o Bradesco e suas subsidiárias como partes no STF.

    Então é isso.

  7. É o caixa dois do Gilmar. O

    É o caixa dois do Gilmar. O poder judiciário do Brasil é o mais corrupto do mundo, o mais ineficiente, o mais incompetente, o mais hipócrita. . É o meretíssimo entregando-se como meretriz na alcova da Banca.  

  8. Bom teste pra nova PGR

    Será que vão abrir investigação tanto pela assinatura do Gilmar quanto pelos empréstimos que o Bradesco deu para alguém que poderia não pagar?

    *O Moro e o STF já condenaram por provas mais fracas que estas.

  9. A métrica da lava jato

    Tem um video no youtube sobre um debate entre Fernando Haddad e Marcos Lisboa. O debate é bem interessante tem um trecho que vc verifica a visão simplista do neoliberal Marcos Lisboa sobre a pauta de democratização da mídia e a visão paradoxal sobre o impeachment da Dilma pois fala que votaria contra, mas considera a pedala fiscal como um crime muito grave e cita períodos que não estão na denúncia, ou seja, como professor nunca leu com atenção sobre o que Dilma estava sendo acusada. Outro trecho interessante é quando Haddadfalou que com essa métrica da lava jato FHC teria saido da presidencia com diversos processos. Pq muitas das denuncias são baseadas em ouvi dizer. Imagine se Gilmar Mendes fosse petista com essas evidencias tão graves. 

  10. Os milion. e “incomuns” emprést, do Bradesco à faculdade Gilmar

    Gilmar, sempre o Gilmar, o sinistro GILMAR MENDES e agora MAIS ESSA uma tenebrosa  transação MUITO SINISTRA.

  11. “Para garantir o empréstimo,
    “Para garantir o empréstimo, o banco aceitou a hipoteca do Instituto Brasiliense de Direito Público três vezes.” Quanto a este ponto, nada incomum. A instituição pode acolher vários graus de registros em hipoteca, desde que o somatório dos percentuais de garantia das operações estejam compatíveis com a avaliação do imóvel.
    Incomum, seria o Bradesco aceitar grau de hipoteca em concorrência com outra instituição.
    Conforme comentário acima, se o IDP foi financiado em FCO pelo BB em 2006. O imóvel objeto do financiamento, seria pela boa prática financeira, gravado em garantia e se o prazo de pagamento não expirou em 2011, incomum numa operação de investimento imobiliário, não entendi esta hipoteca em favor do Bradesco!

  12. Qdo é que um militante

    Qdo é que um militante poderia imaginar que  11 ministros do STF pudesssem superar  centenas de parlamentares ( Câmara/Senado) na capacidade de fazer m….!? Confesso que se não fossem as picaretagens de JB com o MPF à época do cambalacho da AP470 meu foco de 30 anos de militância, jamais teria desviado para Corte. Agora, não tem volta. Um Sistema Judiciário, de quatro, para os grupos de comunicação, aniquilam a representação política pq a garantia do monopólio que o Judiciário dá aos grupos de mídia em troca da desqualificaçã do Executivo e Legislativo e marketing do Judiciário/MPF, rouba nossas vozes e, como, agora, joga o país na treva. 

  13. Pela lógica dos procuradores

    Pela lógica dos procuradores do Deltan e do juiz Sérgio Moro, está aí um caso claríssimo de corrupção a ser denunciado….

  14. Bancos: capitalismo parasitário

    O capitalismo chegou ao seu mais elevado nível de exploração: a expropriação financeira.

    A soberania das nações só pode ser recuperada com a estatização de todo o sistema financeiro.

    Estatizar o Itaú, Bradesco, Safra e centenas de bancos menores seria uma revolução venturosa, com extraordinários benefícios para 95% dos brasileiros.

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