Jornal GGN – Frequentemente elogiado pelo presidente Jair Bolsonaro, o hoje ministro Tarcísio de Freitas assinou nove contratos, enquanto era diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), entre 2012 e 2014, hoje investigados de corrupção.
Um inquérito da Polícia Federal, a partir da deflagração da Operação Circuito Fechado, no início do mês, apontou os documentos, divulgados pelo Estadão, com supostos desvios de R$ 40 mil dos cofres públicos por uma empresa de tecnologia junto ao Dnit.
Um dos contratos foi assinado por Tarcísio no dia 14 de agosto de 2012, com a B2T, para fornecer licenças de programas de computador, no valor de R$ 11,7 milhões. Outros são aditivos de R$ 22,6 milhões com a assinatura dele.
Apesar de Tarcísio não ser diretamente investigado, nove documentos apresentados pelos investigadores têm a assinatura do hoje ministro de Jair Bolsonaro, e os investigadores alegam que não há evidência de que o serviço tenha sido prestado. O hoje ministro alega que as contratações não foram uma decisão individual, mas colegiada.
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Convenhamos, conforme prometeu em campanha, Bolsonaro só admite, em seu ministério, gente com larga experiência.
40 milhões segundo o Estadão, não 40 mil