Mordacidade atroz contra MPF, PGR e STF: quem me culpa?, por Romulus

Por Romulus

Olha… levei mais de 20 min lendo o artigo do Nassif de hoje: “Xadrez de como o PT ajudou o MPF se tornar partido político”.

Li devagar, com toda a atenção, porque, se não é o melhor (páreo duro!) está certamente no top 3.

É um post enciclopédico.

O assunto analisado foi esgotado.

Simples assim.

Difícil até comentar.

Incapaz, limito-me a ressaltar o trecho em mim mais doído:

>> Desde o início da crise política, sabia-se que não se tratava apenas da disputa entre uma presidente atabalhoada e políticos barras-pesadas, mas de concepções de Estado. Bem antes da votação do impeachment se sabia que o novo governo entraria ungido pela promessa de limitar as despesas públicas, definindo limites nominais para gastos voltados para os interesses difusos, saúde, educação, sem definir limites para os gastos com juros. Para um leigo, parece medida disciplinadora de gastos. Para quem é do ramo, significará o desmonte do SUS e do sistema educacional público <<

 

 

– É justíssima a admoestação aos procuradores.

Permitiram sim o extermínio do incipiente (-íssimo) Estado do bem-estar social brasileiro pós-88;

E mais:

(e aí sim um acréscimo)

Permitiram a futura lesa sem precedentes! do patrimônio do Estado em jogadas manjadíssimas de gente igualmente manjadíssima… “do ramo”.

“Moralismo”?

hahaha!

– O impacto para o Estado será não apenas financeiro – na verdade para o país – mas, muito mais grave, econômico (são coisas distintas).

O que se permite agora que se faça com a engenharia nacional, com petróleo e gás (Petrobras + toda a cadeia, incluindo naval) e com nuclear – falta ainda Eletrobras, com toda a história das hidroelétricas e, depois, quem sabe mais o quê? – estão amputando o país de uma perna (uma apenas?).

Se não em definitivo, pelo menos pelos próximos 30 anos.

E a perda é irreversível: os demais “corredores” não ficam parados na pista esperando 30 anos enquanto se constrói uma prótese para o membro perdido. Quando voltarmos a andar – muito antes de correr – os outros corredores já sumiram no horizonte.

Ou melhor: já terão ido e depois voltado. Agora para fazer negócios com o “pobre” amputado. “Em seu favor”, é claro. Tão pobre ele 2ficou no seu atraso…

Não lembro o autor original, mas lembro de Nassif citar frase na linha:

– O subdesenvolvimento é trabalho devotado de gerações.

O golpe de 2016 – e tudo o que ele significa – é, sem dúvida, a maior contribuição dos últimos 50 anos para o subdesenvolvimento do Brasil. Em termos econômicos e de projeto de país, por mais que doa dizer isso sendo de esquerda, é infinitamente pior do que o golpe de 64 e os 21 anos de regime militar. Ali havia, ao menos, um projeto de país – por mais que discordássemos da própria concepção deles para país.

E agora?

Há justamente contrário: o desmonte.

E com o beneplácito de gente que se sente segura na transição para a nova ordem.

Gente pequena que – mesquinha – topa ser downgraded a elite (neo) colonial de um país não (mais) emancipado. Como também não emancipado será o maior contingente da população.

E daí?

Não consta que senhores de engenho, seringalistas e barões do café vivessem mal a seu tempo, não é mesmo?

*

Repito:

– É justíssima a admoestação aos procuradores.

Evidentemente estava fora do escopo de análise deste “Xadrez…”, mas não posso me furtar de apontar:

– Toda a admoestação aos procuradores cabe, ipsis litteris, para o Judiciário.

Não esperaria esse discernimento dos juízes de primeira instância. Não deixa dúvida da sua inexistência todo tipo de asneira primária de um Moro/Força Tarefa sobre “entrada no mercado de novos players para, no dia seguinte, substituir uma Odebrecht”.

Mas de quem se esperava discernimento?

– Ora, do STF, evidentemente.

Bem… na verdade esperava-se apenas de 3 ou 4 Ministros.

[E nesse número não há, por óbvio, “estudante e amante do Português” (sic ao quadrado pela própria prova em contrário – que piada!) nem quem não sabe o que significa a expressão “golpe”]

Mas até esses faltaram!

Faltou até gente que voltou da morte e, supunha-se, haveria de ter retornado maior, ciente da efemeridade da própria vida. Isto é, efemeridade da sua vida. Particular. Individual.

Para que voltar senão para nunca mais perder vista o legado? O propósito?

Juro que não é excesso retórico: sou – de fato – incapaz de compreender.

E – psicologia explica – sendo incapaz de compreender os conceitos-base, sou também incapaz de desenvolver empatia pelo indivíduo que os porta.

Daí, talvez, todos os meus (aí sim…) excessos retóricos passados – com toda a mordacidade que povoa o meu humor cáustico.

Quem me culpa?

Redação

23 Comentários

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  1. Identifique
    Aquele que se beneficia com o desmonte!

    O de monte do Estado brasileiro só interessa a quem concorre com O Estado Brasileiro.

    Ou. …Podemos vir com aquela ladainha das Elites e ficar nisso os próximos 30 anos.

    Até identificarmos MESMO as forças ocultas!

    1. Concordo.
      Mas não esqueça que
      Concordo.

      Mas não esqueça que parte relevante da elite – especialmente a midiática – é 5a coluna e colaborador essencial.

      1. Meu único ponto é….
        Esse papo ideológico de elites é a cortina de fumaça por onde se escondem as forças ocultas com sua agenda.

        E…. Isso é bem óbvio.

        Como sei que estes esquerdistas não são burros posso concluir com segurança que este pessoal, os de esquerda, só estão interessados em sua agenda ideológica….e não num projeto de país.

        Por fim, por isso coloco este pessoal juntinho ao Serra e Aluizios da vida.

  2. Texto limpo e
    Texto limpo e cristalino.

    Abriu as entranhas e demonstrou o câncer que se desenvolve no país.

    O golpe de 2016, sem dúvida, é bem pior que o de 64.

    Quando as populações acordarem do golpe, e perceberem que foram traídos, o que acontecerá?

    1. A Procuradoria e Judiciário

      A Procuradoria e Judiciário terão o tamanho e importância que tinham no período da Ditadura. Qdo a direita colocá-los na inexpressiva posição que tinham antes da Constituição de 88, quem se atreverá, na esquerda, a propor qq importância a mais para eles?

      Ccom essa porrada q a sempre ingênua esquerda levou e continuará levando, da Oligarquia deslumbrada com USA, não  permitirá no futuro, q qq outra bandeira passe no seio das lideranças mais preparadas, a não ser “todo poder ao Sufrágio Universál”.

      Criança q se lambuza demais no melado. Invariavelmente terá uma bela c…… e vai ter q ser lavada. Só espero q qdo acabar a lambança deles, não tenham ferido de morte, o Brasil.

    2. A Procuradoria e Judiciário

      A Procuradoria e Judiciário terão o tamanho e importância que tinham no período da Ditadura. Qdo a direita colocá-los na inexpressiva posição que tinham antes da Constituição de 88, quem se atreverá, na esquerda, a propor qq importância a mais para eles?

      Ccom essa porrada q a sempre ingênua esquerda levou e continuará levando, da Oligarquia deslumbrada com USA, não  permitirá no futuro, q qq outra bandeira passe no seio das lideranças mais preparadas, a não ser “todo poder ao Sufrágio Universál”.

      Criança q se lambuza demais no melado. Invariavelmente terá uma bela c…… e vai ter q ser lavada. Só espero q qdo acabar a lambança deles, não tenham ferido de morte, o Brasil.

    3. A Procuradoria e Judiciário

      A Procuradoria e Judiciário terão o tamanho e importância que tinham no período da Ditadura. Qdo a direita colocá-los na inexpressiva posição que tinham antes da Constituição de 88, quem se atreverá, na esquerda, a propor qq importância a mais para eles?

      Ccom essa porrada q a sempre ingênua esquerda levou e continuará levando, da Oligarquia deslumbrada com USA, não  permitirá no futuro, q qq outra bandeira passe no seio das lideranças mais preparadas, a não ser “todo poder ao Sufrágio Universál”.

      Criança q se lambuza demais no melado. Invariavelmente terá uma bela c…… e vai ter q ser lavada. Só espero q qdo acabar a lambança deles, não tenham ferido de morte, o Brasil.

      1. Que “soberania popular”? A do golpe do semi-presidencialismo?

        Esse de fato um dos maiores riscos da insanidade de procuradores e juizes deslumbrados.

        Fatalmente haverá essa reaçao da “soberania popular”.

        O problema?

        Que “soberania popular” sera essa?

        A do golpe do “semi-presidencialismo” do Min. Barroso, do Renan, do Serra e da OAB???

        Deus que nos proteja!

    4. O que acontecerá?

      Nobre Assis, não acontecerá absolutamente nada. Não entendo como pessoas que demonstram ter discernimento ainda exibem essa esperança infantil de que o povo brasileiro terá alguma reação ao que está acontecendo. O povo brasileiro não é assim e digo o povo, povo mesmo, o povão que sofre dentro de ônibus e metrô lotado, com hospitais e postos de saúde precários, com escolas degradadas etc. Não estão nem aí! Reagem inclusive de forma agressiva a quem tente porventura falar sobre os atuais acontecimentos com uma interpretação diferente daquela capitaneada pela Globo et caterva. A nós só resta ficar de espectadores e torcer para que não haja tanta devastação como se prevê.

      1. Marcos
        Acabei de fazer um comentário neste sentido em outro post. Aqui vai:

        O Brasil só vai si se corrigir quando a nossa classe média atingir o abismo próximo ao que ocorreu e desencadeou a Revolução Francesa.

        Talvez, nem isso!

        Sofremos de complexo de vira-latas. E assim, é mais fácil fazermos ” caim, caim, caim”, e lambermos as mãos dos que nos atiram migalhas.

        A classe média brasileira foi perfeitamente expressada com o personagem Macunaíma.

        Sobre a ignorância da classe média brasileira:

        https://jornalggn.com.br/noticia/classe-media-complexo-de-vira-lata-e-a-c

        1. Cade o “povão”?

          Sobre a ausência do povão, concordo com a hipótese que menciono no post abaixo:

          Dívida pública: silêncio eloquente dos grandes “ausentes”, por Romulus          

           ROMULUS          SEG, 01/08/2016 – 09:39          ATUALIZADO EM 01/08/2016 – 16:42

          Dívida pública: silêncio eloquente dos grandes “ausentes”

          Por Romulus

          – Onde estão os militares que pensam estrategicamente e são especialistas em geopolítica?

          – Onde estão os industriais – os de verdade, não os donos de galpões alugados – aqueles que (ainda) não viraram distribuidores de importados?

          – Onde está o povão?

          – Onde estão os partidos e políticos com mandato “de esquerda”?

          – Todos levaram sucessivas rasteiras da direita pseudo-liberal brasileira. Aquela sustentada pela (e para a) banca. A que odeia Estado mas adora o seu orçamento!

          LEIA MAIS »

           

    5. O que acontecerá?

      Nobre Assis, não acontecerá absolutamente nada. Não entendo como pessoas que demonstram ter discernimento ainda exibem essa esperança infantil de que o povo brasileiro terá alguma reação ao que está acontecendo. O povo brasileiro não é assim e digo o povo, povo mesmo, o povão que sofre dentro de ônibus e metrô lotado, com hospitais e postos de saúde precários, com escolas degradadas etc. Não estão nem aí! Reagem inclusive de forma agressiva a quem tente porventura falar sobre os atuais acontecimentos com uma interpretação diferente daquela capitaneada pela Globo et caterva. A nós só resta ficar de espectadores e torcer para que não haja tanta devastação como se prevê.

  3. ora!
    “Não esperaria esse discernimento dos juízes de primeira instância. Não deixa dúvida da sua inexistência todo tipo de asneira primária de um Moro/Força Tarefa sobre “entrada no mercado de novos players para, no dia seguinte, substituir uma Odebrecht”.

    Mas de quem se esperava discernimento?

    – Ora, do STF, evidentemente.”

    Ora, Romulus. Onde é chocado o STF?

  4. Sinto uma tristeza profunda

    Sinto uma tristeza profunda quando vejo uma mulher íntegra, de caráter, preocupada com o país e sua população mais necessitada, ser chamada de atabalhoada. Não bastasse o ataque diuturno que ela sofre em praticamente todas as mídias, de jornalistas e leitores, um blog dito progressista usa de golpe baixo para criticá-la. Lamentável.

    1. Reflexao e auto-critica

      Cara,

      Entendo – sinceramente – quem se ressinta de críticas a Dilma. Como vc bem coloca, ela, digna, sofre vilanias infames no momento de pessoas das piores que a politica brasileira ja produziu.

      Sem contar a velha midia familiar, claro.

      Mas isso não faz com que algumas críticas continuem pertinentes. Ainda mais em um período em que carecemos de reflexão profunda, buscando aprender com tudo o que aconteceu.

      Ate mesmo a Presidenta ja faz esse exercicio, reconhecendo, finalmente, o erro de ter endossado o Pacote Levy.

  5. Quando vejo/penso/leio/ouço

    Quando vejo/penso/leio/ouço aquele que voltou da morte, a definição que encontro para o indivíduo é: Finório, sem mais nem menos.

    1. Alguma coisa a ver com isso aqui, caro?

      Esconderijo cívico e álibi funcional: descoberto paradeiro de Barroso e de Janot, por Romulus          

       

       ROMULUS          QUI, 11/08/2016 – 05:12      ATUALIZADO EM 11/08/2016 – 05:22

      Esconderijo cívico e álibi funcional: descoberto paradeiro de Barroso e de Janot

      Por Romulus

      Como na série Harry Potter, em que sempre havia algum problema com o Prof. de “Defesa contra Magia Negra” (livre tradução de “Defence Against the Dark Arts”), creio que ao aprendiz de feiticeiro Janot tampouco foi oferecida essa disciplina.

      Usou as suas mandingas de primeiro ano contra um pobre cervo (cerva na verdade…). Manco, sozinho e indefeso. Ungido com o banho de sangue do animal que abateu (sem suar), achou que, depois desse rito de passagem, já estava convertido em macho-alfa caçador.

      (Sim… “caçar” é hobby para o aprendiz de feiticeiro!)

      O (autoproclamado) “macho-alfa caçador” estufou o peito e foi para a fase 2 do seu safari: investiu dessa vez contra as “criaturas da noite”. Lobos, hienas, cobras e lagartos peçonhentos.

      Pobre Janot…

      LEIA MAIS »

  6. Prezado Romulus, minha

    Prezado Romulus, minha opinião sobre o texto do Nassif é a mesma sua e o seu post acrescenta  informações valiosas, limpas e cristalinas conforme registra outro comentarista. Mas, o eterno mas, permita-me duas observações, embora não tão límpida nem cristalina, meio na base do “achismo”:

    1ª) Muitos de nós, eu principalmente, mas insuspeitos como Dalmo Dallari, que conhece “um pouquinho” os meandros do Judiciário, garantiam que o impeachment jamais passaria no STF ou TSE. Raciocinávamos, ingenualmente, como se estivéssemos num Estado de Direito. Dalmo Dallari chegou a dizer que o STF deixaria Gilmar Mendes falando sozinho e que derrubada de Dilma pelo TSE era uma fantasia política. Nisso até acertou um pouco,  nem foi necessário o TSE. Tristemente hoje concluo que Dallari conhecia um poquinho mesmo, sem aspas, os meandros, pois também não identificou como golpistas aqueles que pretensamente deveriam brecar o golpe;

    2ª) Os que voltam da morte podem nos enganar. O pensamento deles pode ir para uma direção contrária a que imaginamos. Voltam “maior” sim, não por terem entendido a efemeridade da vida, sim por terem adentrado o que julgam o início de uma merecida eternidade, e passam a agir sem qualquer compromisso com nossos anseios. Invertem o conceito de que as instituições são perenes enquanto seus membros são temporários. Avaliam que pouco importam as frágeis instituições, eles é que são eternos. E eternos se liberam para agir conforme a nova ordem do momento, seja ela jurídica, social, econômica ou de qualquer natureza, até o dia em que o punhal da vingança ou a doença inesperada porém inexorável, chegar para restabelecer a velha ordem, a da História. Grande abraço.

     

    1. Endosso

      Assino embaixo de tudo isso aí, meu caro.

      E, por acaso, lembro de outro post:

      Esconderijo cívico e álibi funcional: descoberto paradeiro de Barroso e de Janot, por Romulus          

       ROMULUS          QUI, 11/08/2016 – 05:12      ATUALIZADO EM 11/08/2016 – 05:22

      Esconderijo cívico e álibi funcional: descoberto paradeiro de Barroso e de Janot

      Por Romulus

      Como na série Harry Potter, em que sempre havia algum problema com o Prof. de “Defesa contra Magia Negra” (livre tradução de “Defence Against the Dark Arts”), creio que ao aprendiz de feiticeiro Janot tampouco foi oferecida essa disciplina.

      Usou as suas mandingas de primeiro ano contra um pobre cervo (cerva na verdade…). Manco, sozinho e indefeso. Ungido com o banho de sangue do animal que abateu (sem suar), achou que, depois desse rito de passagem, já estava convertido em macho-alfa caçador.

      (Sim… “caçar” é hobby para o aprendiz de feiticeiro!)

      O (autoproclamado) “macho-alfa caçador” estufou o peito e foi para a fase 2 do seu safari: investiu dessa vez contra as “criaturas da noite”. Lobos, hienas, cobras e lagartos peçonhentos.

      Pobre Janot…

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  7. Porque o Judiciário não está nem aí para o futuro do Brasil

    Temos que lembrar uma coisa, e neste momento temos que ser muito duros: mesmo países falidos, países fracassados e países de faz-de-conta tem lá um corpo judiciário, tem juízes, tem procuradores. Certamente não ganham o que ganham seus congêneres brasileiros, mas estão lá.

    Então podem comparar empresas a milícias (tá no Lauro Jardim, vão lá procurar), podem destruir setores inteiros da economia, já que, basta rezar com muita fé ao Deus Inovação e ao Deus Disrupção que um empreendedor pequeno, honesto e sem vícios ocupará o lugar dos gigantes destruídos (os mais pés-no-chão, como nós, já sabemos que virão os chineses e os americanos e outros estrangeiros para fazer a rapina).

    E, enquanto isso, eles estão lá, porque não existe Estado sem Judiciário – e, pelo menos pelas próxima geração, a globalização não avançará na liberalização global do mercado de trabalho e do desmonte das estruturas globais estatais para a criação de super-Estados, portanto garantindo os concursos públicos e os salários gordos e a vida de marajás.

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