Moro reconhece erro e reduz pena de deputado condenado na Lava Jato

Da Agência Brasil

O juiz federal Sérgio Moro decidiu hoje (9) reduzir em quatro meses a pena imposta por ele ao ex-deputado federal Pedro Corrêa em uma das ações penais da Operação Lava Jato.

Ao analisar um recurso do Ministério Público Federal (MPF), Moro reconheceu que cometeu um “equívoco aritmético” e diminuiu a condenação de Corrêa para 20 anos e três meses de prisão.

Em outubro, o ex-parlamentar foi sentenciado a 20 anos e sete meses de detenção. “Aqui lamentável erro aritmético por lapso decorrente do excesso de trabalho”, justificou o juiz.

Após sentenciar o ex-deputado, Sérgio Moro decidiu manter a prisão cautelar de Pedro Corrêa, por entender que o ex-parlamentar continuou recebendo propina mesmo durante o julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Antes de ser preso em abril, Corrêa cumpria prisão em regime aberto pela condenação no processo do mensalão.

O juiz também condenou Corrêa a devolver R$ 11,7 milhões para a Petrobras, valor equivalente à propina recebida, segundo a acusação. Além de Corrêa, foram condenados um filho do ex-deputado, uma nora dele e um dos delatores da Lava Jato, Rafael Ângulo Lopez.

Redação

21 Comentários

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  1. “Lamentável erro aritmético

    “Lamentável erro aritmético por lapso decorrente do excesso de trabalho”.

     

    Reconhecendo que houve interferência prejudicando e alterando sua decisão jurídica….

    Não caberiam pedidos na justiça para que outras decisões suas fossem revistas ou julgadas novamente por juízes “sem excesso de trabalho?”

    Essa afirmação por si só já não justificaria a “divisão” dos trabalhos da lava-jato?

    1. É muita soberba, deu mais

      É muita soberba, deu mais quatro meses de liberdade ao deputado, que se viver mais vinte, deve usufrui-la mais ou menos aos 90. Não se trata de defender o condenado, que possivelmente é culpado, mas de repudiar o desnecessário escárnio.

      Mas concordo contigo, Mircon, esse deboche, que ironicamente pretende demonstrar “humildade”, pode virar-se contra ele. Os advogados podem entrar com vários pedidos alegando que o próprio juiz admite que está propenso a cometer erros por excesso de trabalho”.

      Mais um motivo para desmembrar a lava-jato que não pode ficar na jurisdição de um estado apenas, nas mãos do “todo-poderoso” que agora pede que deixem que “Ele” descance no sétimo dia

  2. O Vaccari tá preso por ter

    O Vaccari tá preso por ter cometido qual crime mesmo, estão em busca das provas, quer dizer: depois que o moribundo ja foi condenado a quase 20 anos de prisão por ter sido tesoureiro do PT, resolveram sair à cata das provas. Pelo jeito os demais partidos não tinham tesoureiros nem receberam grana das empresas envolvidas na Lava Jato. Vai ai Moro, conserta mais esse erro, o teu estress por excesso de trabalho desgraçou a vida de pessoas escolhidas a dedo pela máfia midiatico-penal da qual fazes parte.

    1. É, bem lembrado, mas valia a

      É, bem lembrado, mas valia a pena falar da cunhada do Vacari. O dr. Moro parece que precisa consultar um oftalmo. Ou um neurologista.

  3. Erro aritmético?

    Erro aritmético? Este tipo de erro não me preocupa em advogados, juízes, etc. A ciência deles não é exata, matemática, é pouca.

    Me preocupam as arbitrariedades, o abuso de poder e os escárnios, isto sim é preocupante!

  4. Este juíz está vendendo

    Este juíz está vendendo credibilidade,imparcialidade e justiça para os incautos.É um negociante nato.

    Quatro meses de desconto em 240 meses?É um fanfarrão.Mas passa a imagem de justo e humilde,quase humano.

    A marcha golpista dos coxinhas do dia 13 está meio carente de população.Aguardem,pois até amanhã vem ¨bomba¨lá das bandas de Curitiba.

  5. Puxa!

    Caramba!

    Aposto que o apenado ficou muito mais aliviado ao saber que Moro lhe concedeu uma redução de quatro meses em sua pena de mais de vinte anos… Ufa!

    (ironia modo on… só assim e aqui)

  6. Vaidoso, arrogante,

    Vaidoso, arrogante, messiânico e cheio de si – como é a regra geral entre os juízes tupiniquins – esse sérgio moro, ao justificar um erro, tenta se justificar, alegando excesso de trabalho. O erro que ele reconhece é apenas um dentre as centenas que vem cometendo. Ele pensa que, ao admitir um erro leve, se livrará da cobrança que a História lhe fará pelos gravíssimos que vem cometendo há anos. Que o diga Marice, a cunhada de joão Vaccari, mandada prender pelo juizeco da guantánamo paranaense, com base num vídeo de má qualidade que, após perícia da PF, mostrava Giselda (a esposa de João Vaccari) numa agência bancária. No lugar de Marice, eu processaria o magistrado e pediria indenização.

  7. E………………….

    “Lamentável erro aritmético por lapso decorrente do excesso de trabalho”. (Moro)

    Este juizeco nunca me enganou com sua partidarização e vazamentos seletivos!!!

    Tinha mais que ser banido das hostes judiciárias, pois sabemos muito bem que vários ainda hão de lhe acommpanhar se houvessem homens sérios na justiça desta Nação, que não amarelassem !!!!

    1. O tipo do argumento…

      O tipo do argumento que, numa empresa, um empregado relapso e à beira de ser demitido, utiliza – já plantando uma açãozinha trabalhista para alegar culpa do empregador. Será que vem ao caso?

       

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