Mudança de lei das armas favorece traficantes internacionais

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Decretos assinados por Jair Bolsonaro acabaram com restrição de uma série de equipamentos, além de reduzir pena de criminosos

Foto: Jay Rembert via Unsplash

Os traficantes de armas foram os principais favorecidos pela série de decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro para facilitar a compra e uso de armamentos no país.

Levantamento do jornal O Globo aponta que pelo menos sete traficantes de armas condenados por entrar ilegalmente no país com acessórios bélicos (como lunetas, miras ou carregadores) foram absolvidos ou tiveram suas penas reduzidas pelos decretos assinados por Bolsonaro.

Desde 2019, diversas armas e acessórios passaram a ser comercializados deixaram de fazer parte da lista de Produtos Controlados pelo Exército (PCE). Com isso, esses equipamentos não são mais restritos ou proibidos, e deixaram de depender de uma autorização do Exército para serem adquiridos.

Um dos equipamentos mais afetados pela mudança na legislação foi o chamado carregador estendido, que amplia a capacidade de cartuchos que uma arma pode carregar e faz com que o atiradores efetue mais disparos sem necessidade de recarregar.

Antes do decreto, esse produto sequer era vendido no Brasil ou autorizado pelas polícias e pelo Exército. Entretanto, decreto presidencial publicado em fevereiro de 2021 tirou os carregadores “com qualquer capacidade de munição” da lista de itens proibidos.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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