Jornal GGN – Os policiais que cumpriram a prisão de Fabrício Queiroz, na manhã de hoje, não sabiam quem eles iriam prender. Os únicos que tinham conhecimento do alvo da Operação eram o Ministério Público do Rio, o delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, e o delegado Nico Gonçalves, responsável pela coordenação da Operação Anjo.
Nenhum outro delegado da polícia de São Paulo sabia do caso. O objetivo? Evitar vazamentos, admitiu Nico Gonçalves, ao explicar a Operação que prendeu preventivamente o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz.
“Não demos ciência para os policiais para não haver nenhum tipo de vazamento, nada. Ontem fomos contatados pelo delegado geral que recebeu a missão do Ministério Público, e nós cumprimos com êxito. A gente fez um briefing hoje por volta de 4 horas na nossa sede e seguimos pro local junto com os promotores públicos”, informou Nico Gonçalves à CNN.
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No Rio de Janeiro parece que não tiveram o mesmo cuidado, segundo informações não encontraram a esposa do Queiroz, os vazadores continuam agindo.
Preocupante o nível da milicianização e proteção do banditismo a que chegaram as polícias, mesmo em estados “desenvolvidos” com SP e RJ. O mal exemplo do irresponsável levou a extrapolações, desobediência, falta de comando e de confiança. Agora a situação vexatória para as Forças Armadas e os milhares de militares envolvidos no apoio a este governo é que é. Como tuitou o jornalista Bruno Torturra: “Chegou a hora de escolher. Se manter como a grande instituição obscurantista, reacionária e revisionista que sempre foi ou passar à história como defensor de rachadinha de miliciano limítrofe de Rio das Pedras.”
Então, se houvesse controle direto à Polícia Federal, poderia haver vazamentos e informações privilegiadas, é isso?