
O sargento reformado Ronnie Lessa, preso acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes em março de 2018, foi expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (8).
A decisão veio mais de quatro depois do assassinato, isso porque o processo administrativo contra o policial se arrastava desde sua prisão.
Em boletim interno da corporação de 8 de fevereiro, a que a TV Globo teve acesso, o conselho afirmou que Lessa é expulso por sua conduta “execrável” em “descumprir preceitos éticos e estatutários” da corporação.
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Além do caso de Marielle, em que Lessa foi acusado de ocultar as armas usadas no assassinato, o sargento reformado também respondia a outros dois procedimentos que corriam desde 2019 no Conselho de Disciplina da PM fluminense.
“O proceder reprovável adotado pelo militar estadual não coaduna com os preceitos basilares desta Instituição. Dessa forma, o comportamento apurado no Processo Administrativo Disciplinar ofende de maneira grave, a honradez e a credibilidade desta Instituição Bicentenária”, reforçou o documento.
Lessa também já foi condenado pela Justiça a 13 anos e meio de prisão por comércio ilegal de armas após ter 117 peças de fuzis apreendidas na casa de um amigo.

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