STJ decide que ex-subsecretário de Kassab continua preso

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Preso desde o dia 13 de dezembro, o ex-subsecretário de Arrecadação de São  Paulo na gestão de Gilberto Kassab (PSD), foi negado a Arnaldo Augusto Pereira a sua liberdade da prisão preventiva. 
 
A decisão foi da presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, diante de um habeas corpus impetrado pela defesa do ex-subsecretário de Kassab. Augusto Pereira é acusado de associação criminosa contra a administração pública e lavagem de dinheiro.
 
O investigado teria se beneficiado da construção de um empreendimento imobiliário na cidade de Santo André, no ABC paulista, segundo a apuração do Ministério Público. Augusto também já ocupou a Secretaria de Planejamento do município da grande São Paulo.
 
Além disso, é acusado de envolvimento na Máfia do ISS, e teria supostamente recebido até R$ 80 mil por semana no esquema que funcionava na Secretaria de Finanças. 
 
 
Preso nas duas frentes de investigação, a defesa do ex-subsecretário de Kassab entrou com recurso para a sua liberação, alegando a “inexistência dos requisitos necessários à prisão cautelar e nulidade do procedimento investigatório criminal por falta de sua ciência prévia”.
 
A ministra do STJ considerou, no entanto, que a Corte não poderia conceder habeas corpus, uma vez que a Justiça de primeira instância já havia negado liminar para a soltura do investigado.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

1 Comentário

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  1. Sobre Kassab, só uma coisa

    Sobre Kassab, só uma coisa poderia pedir que alguém me ajudasse a entender. Refiro-me a essa vontade apressada do sujeito em querer doar tantos prêmios às Teles, se o povo, em geral, não se cansa de exprimir seus descontentamentos com os serviços de todas, sem execção, enchendo o órgãos de defesa do consumidor de queixas desde quando elas nasceram no nosso país.

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