STJ nega a Lula análise sobre suspeição de Moro e procuradores de Curitiba

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – O ministro do Superior Tribunal de Justiça Felix Fischer não atendeu pedido da defesa de Lula para declarar o juiz Sergio Moro suspeito para julgar o ex-presidente. 
 
Segundo informações de O Globo, Fischer apontou que não havia ilegalidade na decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região sobre o assunto e ainda apontou que um habeas corupur não é o melhor instrumento para análise de suspeição.
 
A defesa de Lula havia demandado ao TRF-4 a revisão da suspeição de Moro alegando o surgimento de “fatos novos” durante o caso triplex. Isso porque Moro, em uma audiência em Curitiba, permitiu que uma testemunha de acusação do Ministério Público ofendesse o ex-presidente e seus advogados.
 
Moro, à época, negou tal feito. Mas o vídeo em que o juiz é permissivo com o síndico do edifício Solaris, onde está o triplex da OAS, está disponível no Youtube. Além disso, a defesa gravou o juiz mostrando descaso com as ofensas e dando razão à testemunha – um adversário político do PT.
 
Para o TRF-4, não havia motivo para revisar a suspeição de Moro. Além disso, o tribunal também negou a suspeição dos procuradores de Curitiba.
 
Fischer, por sua vez, observou que a “complexidade do pedido exigiria ampla análise das provas para verificar a suposta incompetência, o que não é possível por meio do instrumento jurídico de habeas corpus.”
 
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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. Dicionário juridiquês-português

    Juridiquês: “A complexidade do pedido exigiria ampla análise das provas para verificar a suposta incompetência, o que não é possível por meio do instrumento jurídico de habeas corpus.”

    Português: “Dane-se o Lula e sua defesa! Quem mandou não ser tucano?”

     

  2. “Muitos juízes são

    “Muitos juízes são absolutamente incorruptíveis; ninguém consegue induzi-los a fazer justiça”.

    Bertod Brecht

    Esse juiz aí não é a cara do Pantagruel? Glutão e engastado no poder e com o poder. A força que vinha do tamanho  de Pantagruel é substituido pelo poder sem limites do seu cargo de juiz.

    Ele faz parte da República das Bananas do Brasil. Eu não, eu faço da República Federativa do Brasil, onde espero que um dia prevaleça a Instituição Justiça.

  3. Esse são aqueles que não

    Esse são aqueles que não gostam de justiça para o povo. Lula, é um homem de bem para o povo. Só quando o povo criar coragem e fazer a revolução de respeito a justiça e não aos justiçeiros. Se o povo não criar coragem, figuras como esse daí continuará agindo desse maneira. Mas tudo tem limite e tempo limitado. A força do mal não durará para sempre…

  4. Não adianta: o

    Não adianta: o comprometimento pequeno burguês de direita, facilmente influenciável pela dita mérdia adonou-se do país. Não seria, obviamente, esse dito ministreco quem encararia algum editorial globorral. Por isso o apequenamento constitucional desses golpistas-injurídicos. E, pelo visto, no stjotazinho, também os “adeuses-olímpicus” mandam no algoritímo…

  5. Dias destes li aqui sobre a

    Dias destes li aqui sobre a tal distibuição de processos no STF.

    Eu quero entender como uma ação destas fica de ponta a ponta, no Juizo e decisões, mesmo que liminar, na região sul..

    Vejamos, 

    Moro, no Paraná

    TRF 4 , idem

    5ª Camara contra a corrupção – coordenada por …Paraná

    STF, Teori e depois Fachin.

    Muito estranho..

     

  6. Nomeações

    Para corrigir a minha ignorância, alguém poderia esclarecer como se dá a nomeação dos membros de tribunais de segunda instância e do STJ? É cada figura que, se submetida (como deveria ser na minha opinião) ao escrutínio dos cidadãos de fora da todo poderosa corporação, jamais assumiriam os cargos que ocupam. Ao menos na qualidade de semideuses.

  7. Isso, é que é DESERVIÇO À

    Isso, é que é DESERVIÇO À NAÇÃO, através de uma justiça TOALMENTE CORROMPIDA!.

    O que Moro está fazendo na justiça brasileira (transformando em instrumento de perseguição política) o faz porque sabe que tem RESPALDO, tem cobertura de todas as instância superiores (desde dos desembargadores do TRF do Paraná até o STF, passando pelo STJ).

    A justiça brasileira e seus mandatárioas SÃO UM LIXO, a vergonha de tudo que se pode exprimer como um ordenamento jurídico.

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