Supremo intima Carolina Lebbos sobre barrar visita de deputados a Lula

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou com urgência informações à juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, sobre a decisão que barrou a visita de uma comissão de deputados ao ex-presidente Lula. Lebbos impede que o grupo vistorie as condições da prisão do petista, sob o argumento de que é desnecessário. Por conta disso, a presidência da Câmara acionou o STF contra a magistrada.
 
Na mesma decisão, Fachin remeteu diretamente para o plenário do Supremo a ação da Mesa Diretora da Câmara, que alega que Lebbos desrespeitou o princípio da separação entre os Poderes. Isso significa que caberá aos 11 ministros da Corte analisar a ação.
 
“Em face da relevância da matéria e de seu significado para a ordem social e a segurança jurídica (nomeadamente o imprescindível respeito ao texto constitucional, às garantias procedimentais institucionais e às prerrogativas dos Poderes), (…) submete-se o processo diretamente ao plenário para a apreciação por parte do tribunal pleno do STF”, escreveu Fachin, nesta sexta (3).
 
Lebbos tem 3 dias para justificar a decisão que tomou. Depois desse prazo, Fachin deve intimar a Procuradoria-Geral da República e a Advocacia-Geral da União para que se manifestem sobre o caso.
 
A juíza de Curitiba vinha negando a grande maioria dos pedidos de visita a Lula, até que no último dia 25 decidiu que caberá à Polícia Federal fazer a análise prévia dos requerimentos.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

16 Comentários

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  1. Hipócrates x hipócritas

    Os poderes são constitucionalmente independentes, como a Lebbos “esqueceu” e o Fachin “lembrou”.

    Mas, e o direito supremo à vida, que depende da saúde, que a patrícia togada de Curitiba negou ao Lula (diabético usuário diário de insulina com 72 anos de idade) ao impedir que seu médico o visitasse?

    Sobre isso silenciam as excrescências supremas.

    zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

    1. Pois é…

      Nas minhas “discussões e confabulações”  com amigos, eu sempre digo  tribunal federal e acrescento, porque  “supremo” ele deixou de ser desde que  é pautado pelos tais marinhos e desrespeitado por um certo juiz de Curitiba que está a serviço da CIA.

  2. O melhor quando se trata de

    O melhor quando se trata de uma juíza que usa de abuso e autoritarismo é substituir por um juiz imparcial que aja dentro da lei e sem ódio. E que não aceite interferência de quem quer que seja em praticar atos arbitrários…

  3. Fachin: “meu amigo morreu”

    Jogo de cena do ordinário do Fachin.

    A Carolina Lesbo já mudou o procedimento (teria sido alertada por alguém ?)

    Quem conhece o Fachin há 42 nos é seu ex-amigo o professor de Direito da UFPR Wilson Ramos Filho que afirmu: “Meu amigo morreu”.

  4. Pitaco na Ditadura de Curitiba

    Se nao exonerar o supremo poderia ao menos ter a decencia de colocar seus cargos a disposição ja que irao chancelar a ditadura de Curitiba e se tornarão irrelevantes as vistas do povo. Afinal nossa constituição nao vale por la ja faz tempo.

  5. não há mais interações humanas…

    poder, poder e poder, parece ser o único bem verdadeiro dos personagens dessas novas interações, com cada um diluído no seu…como não poderia deixar de ser…poder

    e assim vão contaminando toda a sociedade

  6. interações viróticas, sou levado a crer

    porque um vírus só apresenta um comportamento semelhante a vida quando está parasitando outro ser vivo

    um erro claramente reconhecido mundialmente precisa de plenário?

  7. covardia

    Enviar para o plenário revela o quanto esse ministro é covarde, o receio de desagradar aos Merval Pereira, Marinhos, Otávio Frias e toda a canalha da imprensa prostituída.

  8. Por que o Brasil atingiu esse

    Por que o Brasil atingiu esse nível tão degradante?

    Tem solução?

    Podemos manter alhguma esperança de que Lula escapará da prisão perpétua, ou da morte?

    Podemos pensar que o golpe terminará um dia nesta vida, ou veio pra ficar?

    Será que ao menos uma vez teremos os advogados de Lula jogando uma boa dentro?

    Quantos mais hão de morrer sem que o STF sinta que é guardião da nossa constituição, e que seus ministros são gente como a gente para silenciarem quando a Nação já parece mais um pano velho e sujo?

  9. Mais una tarde de show na globo e band.

    E no final o  placar empatado, 5 x5. A Benta Carneiro   então procede o voto de minerva.  Resultado: Moura Leboss 6 x 5.  E tudo fica como estã. Quem comanda o espetáculo é a república  de Curitiba.

  10. Circunstância

    Nassif: à merda o Çú-premu. Esse deve ser o pessamento lógico (e racional) da Verduga dos Pinhais para uns ministrecos que estão dando ouvidos aos meliantes parlamentares que frequentam aquele covil brasiliense. Ela não precisa deles (um e outros) prá nada. É protegida do Verdugo Mor, da XIII Vara de Suplicação de Piso. Quer mairo poder?

    Savonarola dos Pinhais, por sua vez, anda e caga pros caras. Quem pensa que são? Se derem mole ele solta um Édito (que sera reverendado por toda patota da Corte de Suplicação dos Pampas), dizendo que ninguem na Jhusticia tupiniquim há de arvorar-se (sequer) semelhante ao seu Poder de decisão, absoluto e perpétuo. Os do Jardim Botânico e os de bengala da Praia Vermelha vão vibrar. Cabra macho, com aquilo roxinho.

    Isso tudo faz parte do teatrinho armado pelos da caserna, pai e matenedor do golpe. Vai do nada a lugar algum. A dona já teve seu instante de glória. Inclusive, entrou prá historieta e a folha de benefícios daquele governo externo, responsável pela implantação e manutenção da Suja-Jacto.

    E a dona já decidiu, depois de consultar o chefão, que o Japones é quem vai decider os que devem ou não devem avistar-se com o Sapo Barbudo (versão verdeoliva).

    “Auriverde, pendão da minha terra. Que a brisa do Brasil beija e balança. Existe um povo que a Bandeira empresta pra cobrir tanta infâmia e cobardia”, já dizia aquele baiano, que não era o Caetano.

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