Supremo tem maioria a favor de resolução que dá poder de polícia a TSE

Johnny Negreiros
Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.

PGR havia pedido suspensão da medida imposta pelo próprio TSE

Palácio do Supremo Tribunal Federal na Praça dos Três poderes em Brasília. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta terça (25) para manter a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que deu poderes de polícia ao próprio TSE no combate às fake news neste segundo turno das eleições 2022.

A suspensão da medida havia sido pedida na última quinta-feira (20) pelo Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, quem é próximo de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

O relator do caso, o ministro Edson Fachin, disse que a Justiça Eleitoral “exorbitou o âmbito da sua competência normativa, conformando a atuação do seu legítimo poder de polícia incidente sobre a propaganda eleitoral”.

Alexandre de Moraes (atual presidente do TSE), Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski acompanharam o colega em seus votos.

TSE mais poderoso

Agora, o TSE pode exigir a retirada do ar de “fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral, inclusive os processos de votação, apuração e totalização de votos”, com prazo de até duas horas após publicação.

O descumprimento da ordem gera multa ao infrator multa de R$ 100 mil a cada hora de manutenção da informação falsa.

Além disso, propagandas eleitorais estão proibidos desde 48 horas antes até 24 horas depois da realização do segundo turno.

ENTENDA AQUI: TSE amplia poder de polícia para atuar contra fake news

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