Jornal GGN – O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) aceitou a denúncia contra o sargento reformado do Exército Antônio Waneir Pinheiro de Lima, por sequestro, cárcere privado e estupro contra a historiadora Inês Etienne Romeu, durante a ditadura do regime militar.
“Camarão”, como era chamado o sargento, vira assim o primeiro réu da Justiça por crimes de estupro cometido durante a ditadura no Brasil. A segunda instância reverteu o entendimento tomado pela 1a. Vara Federal Criminal de Petrópolis, que havia rejeitado a denúncia.
A Turma do TRF-2 que decidiu aceitar a denúncia adotou esse entendimento por uma diferença de dois votos, dos desembargadores Gustavo Arruda Macedo e Simone Schreiber, contra um, do desembargador Paulo Espírito Santo, que é o relator do processo.
O crime ocorreu na Casa da Morte de Petrópolis, um dos centros de tortura mais bárbaros da ditadura brasileira. Ainda em 1979, Inês descreveu o sargento, que tinha a identidade escondida no apelido. “Baixo, claro, natural do Ceará. Sua família reside em Fortaleza. Seu nome real é Wantuir ou Wantuil”, havia contado.
Reportagem de O Globo de 2014 chegou à identidade do sargento, Antonio Waneir Pinheiro Lima, que hoje é réu.
Com informações de O Globo.
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Bandido bom é bandido morto
Clique no link abaixo para ver a cara do criminoso infame, o sargento Antônio Waneir Pinheiro de Lima, vulgo Camarão, estuprador – logo torturador – do exército de Bolsonaro, Ustra, Médici, Frota, Heleno e que tais, homenageado mais uma vez no último dia 31/03, em vergonhosa ordem do dia dos generais Fernando Azevedo e Pujol, mais os comandantes da marinha e aeronáutica, a mando do genocida Bolsonaro.
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Vitória a condenação deste Camarão, inclusive citado no livro Batismo de Sangue como estuprador algoz e insistente.