TVGGN: Rosângela Moro também poderia ser cassada se o MPSP a investigasse

Advogado da acusação comenta o parecer do MPF contra o ex-juiz e indica os próximos passos da ação que deve por fim ao mandado de Sérgio Moro

Crédito: Cleia Viana/ Câmara dos Deputados

O Ministério Público Federal acolheu, na última terça-feira (15), duas ações contra o senador Sergio Moro (União-PR), protocoladas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança, do PT. 

Para comentar o processo, que pede a cassação do ex-juiz por abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022, o jornalista Luis Nassif recebeu o advogado Luiz Eduardo Peccinin, que representa a federação de partidos encabeçada pelo PT no programa TVGGN 20H desta segunda-feira (18).

Peccinin comentou que, em vez de apresentar argumentos e contrapontos, a defesa de Moro tentou desqualificar o processo e alegar perseguição política. Porém, com o parecer do MPF, o advogado acredita ter “um carimbo de seriedade” sobre as acusações. 

“Veja, acho que o Ministério Público não faria perseguição política com o Sergio Moro ou qualquer um dos seus companheiros de chapa. Pelo contrário, acho até que o parecer foi muito tímido em vários pontos, afastou muito dinheiro que defendemos que foi em benefício da campanha. Mas entendemos que o parecer desidratou o que dava para desidratar e isso ainda sobrou mais de R$ 2 milhões de despesas de pré-campanha”, comentou o entrevistado. 

Para Peccinin, apesar da desidratação do MPF, o relator deve reconhecer mais irregularidades cometidas pelo senador para chegar ao Legislativo, pois os gastos de campanha superaram em 100% a média do que os demais candidatos ao Senado gastaram na mesma eleição no Paraná.

“Conja”

O advogado observou ainda que a acusação “teve uma imensa boa vontade” com Sergio Moro ao retirar dos autos as despesas que em prol, exclusivamente, da esposa do acusado, a deputada federal Rosângela Moro (União-SP). “É um benefício de mais de um pré-candidato, supostamente. Então retiramos do cálculo”, continua Peccinin. 

Entre as despesas do ex-juiz e sua “conja” estão viagens para São Paulo e eventos de pré-campanha, em que os postulantes usaram jatinho e contrataram seguranças. 

“Não houve uma ação semelhante no estado de São Paulo em relação à Rosângela Moro, mas evidentemente que se o MPF quiser investigá-la sob o  aspecto de caixa 2 na campanha dela, tem subsídio para averiguar, para se investigar”, sugere o entrevistado. 

Confira a participação completa de Luiz Eduardo Peccinin no programa TVGGN:

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Camila Bezerra

Jornalista

2 Comentários

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  1. Como nao aplicar os mesmos criterios, que foi aplivado com rosangela moro, a conja, a justiça eleitoral de sao paulo é uma psndega, ja fez isso com o deputado bananinha, e agora repete com a conja.

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