Uma entrevista-bomba com o novo Ministro da Justiça Eugênio Aragão

Atualizado com o vídeo da entrevista na íntegra

Há quem suponha que o novo Ministro da Justiça Eugenio Aragão sofra de “sincericídio”, tal a franqueza com que expõe suas opiniões. Esse estilo ficou claro na gravação do programa Brasilianas, da TV Brasil – que irá ao ar esta noite às 23:00.

Durante 50 minutos Aragão abordou de forma franca vários dos problemas que acometem o país, não poupando críticas nem à corporação da qual se origina, o Ministério Público Federal.

Para Aragão, o país padece da estreiteza da visão penal, simplificadora, deletéria de que todos os problemas do país se resolvem meramente condenando os corruptos.

Ele lamenta os setores da economia que estão sendo destruídos e lembra-se do que ocorreu com a indústria naval nos anos 80. O Brasil tinha uma das dez maiores produções de navio e uma frota invejável no Lloyds. Descobriu-se corrupção na Sunamam (Superintendência  Nacional da Marinha Mercante). Em vez de apenas se punir os corruptos, promoveu-se o fechamento da empresa e a destruição dos estaleiros nacionais, uma perda enorme.

O mesmo está ocorrendo agora com as empreiteiras nacionais, compara Aragão. O Brasil conseguiu desenvolver uma tecnologia preciosa, à altura das melhores internacionais. A destruição do setor produzirá um atraso de dez anos na economia, prevê ele.  Ele lamenta a visão penal atrasada, que supõe que destruindo uma empresa, outra imediatamente ocupará seu lugar.

O Brasil padece de uma corrupção sistêmica, diz ele, e não se resolve isso apenas o campo penal. Tem que se avançar na reforma política, em regras de transparência.

O Ministério Público

Um dos grandes problemas institucionais, em sua opinião, é o processo que atravessa o MInistério Público Federal.

Na Constituição houve um lobby eficiente de poderes que apoiaram a ditadura, mas se reciclaram a tempo de participar da Constituição. Três deles foram o Judiciário, a Polícia Federal e o Ministério Público, este fortalecido por algumas ações vistosas, como a defesa dos indígenas e dos direitos humanos. Mas, nos três casos, manteve-se a mesma estrutura de poder anterior, preservando as caixas pretas.

No caso do MPF, a Constituição foi feita para um MP quase artesanal, diz ele, no qual todos os procuradores praticamente se conheciam. Em cima dessa base houve um crescimento exponencial do MP, conquistando altos salários e benefícios e distanciando-se do conceito de serviço público – no qual os salários moderados são compensados pela estabilidade do emprego. A melhor qualificação dos procuradores veio acompanhado de maiores exigências salariais e funcionais, trazendo atrás de si outras corporações públicas.

No bojo dessa melhoria, abriram-se concursos que colocaram na corporação uma nova geração, com ambição de fazer carreira nas mesmas condições financeiras dos grandes advogados.

E, pior, diz ele, no caso das três corporações – MP, PF e Judiciário – não há o “accountibility”, a prestação de contas, a análise das responsabilidades funcionais, dos desdobramentos de decisões tomadas.

Segundo ele, nem MPF, nem Polícia Federal nem o próprio governo tem conselhos estratégicos analisando as implicações de suas ações sobre o conjunto da sociedade e da economia. As análises estratégicas do MP são para dentro, tendo como foco único a própria corporação.

É essa falta de visão mais ampla que faz com que, nos acordos de cooperação internacional, não haja uma visão mais estratégica no compartilhamento de informações.

Quando se trata de crimes contra a humanidade, terrorismo, narcotráfico, há uma troca bastante eficiente de informações.

Quando entra o chamado interesse nacional, o Brasil se comporta de forma desarmada, diz ele. Outros países filtram suas informações de acordo com o interesse nacional, não o Brasil. Segundo ele, jamais se conseguirá da cooperação internacional com os EUA nenhuma informação que prejudique suas empresas.

Veja a entrevista abaixo:

 

https://www.youtube.com/watch?v=lH1omqU3Wpo width:700

Luis Nassif

94 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Sinceridade mata? Espero que

    Sinceridade mata? Espero que a sinceridade do Ministro Eugênio Aragão seja arma letal não para o cargo dele à frente do MJ, mas para o ego desmedido e para as ilegalidades criminosas que vêm cometendo delegados e agentes da PF que, mesmo hierarquicamente subodinados ao MJ, insistem nessas práticas, em franca sedição e insubordinação.

    Se Eugênio Aragão colocar a PF na legalidade funcional, respeitando as Leis e a CF, assim como a hieraerquia funcional, combatendo a ação político-partidária e corporativista que hoje se observa, já terá cumprido a missão para a qual foi designado.

    Ao Ministro desejo boa sorte. Vai ter muito trabalho, sofrerá muitas pressões a agressões.

  2. A pergunta que já fiz aqui

    A pergunta que já fiz aqui umas 10 vezes.

    PORQUE DILMA NÃO INDICOU ARAGÃO PARA A PGR ? Alem do que é um Procurador respeitado pela categoria, não um simples aliado do Governo. E mais,pelo visto tem visão de Estado e de País.

    Qual o problema dela ? Por que tanta falta de inteligencia ?

    1. Porque nem sabia que ele

      Porque nem sabia que ele existia, recebeu a lista pronta  da associação dos procuradores e indicou o primeiro da lista, ato que Lula já vinha fazendo desde seu primeiro mandato, com Antonio Fernandes de Souza e depois Roberto Gurgel, abrindo mão de uma obrigação constitucional que confere ao Presidente a obrigação de ESCOLHER um procurador para nomear e não receber prato feito da associação.

      1. Então, estarrecedor.
        Um

        Então, estarrecedor.

        Um Presidente tem que ter acessores capazes de verificar esse tipo de coisa, é um mínimo.

        É o que eu disse em comentário ainda hoje, se o Governo Dilma escapar de cair, Lula terá que tomar as rédeas e tentar contornar e até mesmo reinventar o Governo até 2018.

        Com Dilma não estaremos nada bem e periga do País continuar parado e pior, sitiado, pelas ações de diversos órgaões do próprio Estado.

      2. Aqui no GGN foi informado que

        Aqui no GGN foi informado que o Aragão tinha avalizado a indicação do Janot. Se verdadeira a informação,  há consultas  sobre  o indicado pelas corporações. E, pelo menos nesse caso, confirma-se o dito popular de que somente se conhece o vilão quando ele está com o  chicote na mão.

        Depois das estripulias, todos reconhecem as vilanias, os desacertos de uma indicação que se revelou inapropriada.

        Enfim, muitas criticas depois dos acontecimentos. A verdade é que sequer podemos afirmar que conhecemos de fato nossos próprios filhos.

        Quem poderia imaginar que uma indicação para o STF  saída do ambiente governamental (a única) iria ser cooptada e mudar de lado?

         

         

        1. Seu comentário só corrobora a

          Seu comentário só corrobora a minha pergunta e a minha indignação.

          Fica claro que o Governo conhecia Aragão e não conhecia Janot. Se conhecia Aragão e sabia ele ser um bom nome porque não indicá-lo ?

          Dai a querer que ele vetasse um nome ja é demais.

          Sem contar que Lula errou, mas as condições políticas erem outra, bem mais favoráveis.

          Veja que com os nome adequados, até mesmo o julgamento show do mensalão poderia ter sido evitado.

          Dilma jamais poderia ter errado nessa área, havia o precedente do mensalão, a dificuldade com o congresso e o pior, a lava jato ja a todo vapor, na segunda indicção de Janot.

           

          1. Nāo esquecer que o Aragão

            Nāo esquecer que o Aragão estava no TSE e foi arriscado tirá-lo de lá qdo existe uma outra espada na cabeça de Dilma, no julgamento das contas de campanha, o plano B do golpe. Por outro lado, com o ambiente já em ebulição,  o mundo viria abaixo se não houvesse a recondução do Janot.  Tudo parece muito simples pra nossa percepção. Mas, como diziam os antigos, sequer sabemos da missa um terço naquele serpentário.

      3. Não à lista
        Os últimos chefes do MPF demonstraram que é preciso acabar com a escolha do Procurador-Chefe com base na lista corporativa do MP.
        Além da integridade pessoal, é preciso que a chefia do MPF seja exercida por membro do MP comprovadamente defensor do Estado Democrático de Direito. Esse é o quesito essencial e não o corporativismo aceito pelo presidente Lula.

    2. parafraseando Descartes…

      a inteligência deve ser a coisa na blogosfera melhor distribuída, pois ninguém almeja ter dela mais do que já tem.

      (Coisas da vida, e reza lenda que do trânsito:: 90% dos motoristas se consideram competentes acima da média.)

      Não obstante, não me lembro dos alertas de tais luminares (certamente a esmagadora maioria) quando da nomeação do Janot.

      É ou não é um paradoxo?

      Dilma, a limitada, irascível presidentA, há vários anos tomando os justos corretivos dos brilhantes profetas do acontecido. E ela não se emenda, né não?

    3. parafraseando Descartes…

      a inteligência deve ser a coisa na blogosfera melhor distribuída, pois ninguém almeja ter dela mais do que já tem.

      (Coisas da vida, e reza lenda que do trânsito:: 90% dos motoristas se consideram competentes acima da média.)

      Não obstante, não me lembro dos alertas de tais luminares (certamente a esmagadora maioria) quando da nomeação do Janot.

      É ou não é um paradoxo?

      Dilma, a limitada, irascível presidentA, há vários anos tomando os justos corretivos dos brilhantes profetas do acontecido. E ela não se emenda, né não?

  3. Jorge Haje tem um estilo
    Jorge Haje tem um estilo muito parecido com o de Eugênio Aragão e se consagrou.

    Zé Eduardo Cardoso tem estilo inverso e se destruiu.

    O Brasil cansou do papo “cortês” da Casa Grande de falar muito e não dizer nada; cansou da mineirice reconhecidamente murista.

    Cansou do faz de contas,

    Os discursos dos representantes americanos são no estilo Haje, Aragão, traz veracidade, credibilidade e confiança.

    Yes, we can

  4. Transparência e jornalismo

    Enviei uma pergunta para o programa , espero que tenha sido selecionada.

    Perguntei sobre a imprensa e sua liberdade, até onde pode e onde não pode, a “linha vermelha” que o ministro descreveu em outro video.

    Penso que o Ministro está coberto de razões, chama-me atenção os páragrafos;”…E, pior, diz ele, no caso das três corporações – MP, PF e Judiciário – não há o “accountibility”, a prestação de contas, a análise das responsabilidades funcionais, dos desdobramentos de decisões tomadas.

    Segundo ele, nem MPF, nem Polícia Federal nem o próprio governo tem conselhos estratégicos analisando as implicações de suas ações sobre o conjunto da sociedade e da economia. As análises estratégicas do MP são para dentro, tendo como foco único a própria corporação.

    É essa falta de visão mais ampla que faz com que, nos acordos de cooperação internacional, não haja uma visão mais estratégica no compartilhamento de informações.

    Quando se trata de crimes contra a humanidade, terrorismo, narcotráfico, há uma troca bastante eficiente de informações…”.

    Transparência , prestação de contas, de que forma podería ser feita? À quem sería feita essa prestação de contas, à sociedade? Somos todos patrióticos e defenderemos nossas empresas e empregos? Ou ficará dessa forma?

    Boa sorte ao novo Ministro, e que tenha sucesso, pois entrou em um grave momento para as instituições e se não tiver pulso firme, o sistema o dobrará.

     

  5. Operando nas sombras

    “Grande mídia começa a perceber que o golpe já foi desmascarado.
    A Lava Jato é uma operação ilegal, golpista, marcada desde a sua origem por vários tipo de abuso, tortura, arbítrios e crimes.
    Sérgio Moro e procuradores deveriam estar presos pelo prejuízo de centenas de bilhões que causaram ao país, ao transformarem o necessário combate à corrupção numa pantomina golpista, que destruiu ou quase destruiu grandes empresas nacionais.
    Quem pagará pelos milhões de postos de trabalho destruídos por tamanha irresponsabilidade!
    coxinha Traidores da Patria 76Quem pagará pelo risco de colapso financeiro que ainda incide sobre o país, após a Lava Jato desestruturar a espinha dorsal econômica brasileira?
    Leiam essa matéria do UOL, que mostra que setores da mídia estão tentando pular fora do barco, para minimizarem o papel bandido que desempenharam esse tempo todo, ao chancelarem essa palhaçada.
    Não, não poderão repetir o que fizeram nos anos 60, quando, depois de apoiarem o golpe, fingiram ser contra ele.
    A mídia foi cúmplice, ainda é cúmplice, de uma operação que ameaçou e ameaça o Estado Democrático de Direito.”

    >> https://gustavohorta.wordpress.com/2016/04/04/enganar-e-extra-denuncia-sergio-moro-opera-nas-sombras-ilegalmente-desde-2006-e-quem-vai-pagar-o-pato/

  6. É possivel salvar a pátria

    Ainda é possivel salvar o Brasil, apesar da grande midia (globo  etc)  ter  mais um a vez enganado povo, plantado o ódio e enfraquecido o pais. Mas somos um povo da paz e os reacionários que sempre dominaram o Brasil e o mundo desta vez nào vão levar. Ao final, o Estado Democrático de Direito  irá prevalecer, com o brado do povo e a voz de nomes independentes, justos e sábios como: Aragào, Teori, Levandosk, Barroso, Marco Aurélio, , Dallari, Bandeira de Melo, Moniz Bandeira, Comparato  e muitos outros

  7. Concretamente, o que foi

    Concretamente, o que foi feito até agora? Ministro dialoga pelo Diário Oficial com sua corporação. Até este momento, na PF nada foi mudado. O delegado que grampeou a presidência da república continua lá. As investigações da corregedoria a respeito das ações em Curitiba continuam nos mesmos lugares, paradas. Nem mesmo situações como os vazamentos internacionais de lavagem de dinheiro e evasão fiscal (swissleaks, luxleaks) ou a manipulação da moeda brasileira por bancos são objeto de interesse de investigação. 

    1. Calma !
      Não se muda um

      Calma !

      Não se muda um estrutura complexa como da PF em pouco mais de 30 dias.

      Não devemos esquecer que o MJ seria o baiano indicado pelo Jaques Wagner.

      Aragão entrou depois.

      Acredito que deve está na fase de conhecimento do material humano, para que possa montar uma nova estrutura de confiança.

      Isso leva algum tempo, não pode ser feito a toque de caixa.

      Acredito que a PF coxinha/tucana vai rodar, vai perder poder.

      Portanto, calma !

  8. Até agora o atual ministro da

    Até agora o atual ministro da justiça tem demonstrado-se um burocrata no sentido amplo da palavra.

    Caminha como poucos por este caminho e,aparentemente,está do lado do bem.

    Talvez seja este o descontentamento dos golpistas,notadamente dos golpistas incrustados na polícia política. Estes sabem perfeitamente que a burocracia será,e já está sendo,usada contra a balbúrdia daqueles que não aceitam a PF como uma políca de Estado e republicana.

  9. Dilma, por que o zé?Aragão é patriota!

    Que maravilha !!! Ministro Estadista esse Aragão. Tem gente lá fora que vai querer a cabeça dele e não demora muito. Quanta diferença do protegido da Dilma, o zé da pf ! Isso que dá escolhas erradas feitas por quem deveria ser maior que o cargo, além da falta de perfil político e estratégico que o cargo exige. Ao ler essa prévia da entrevista me veio à mente o Janot, um brasileiro pobre de espírito que terá o seu lugar na história desses nossos tempos. O lugar que ele ocupara? Todos sabem em qual lata da história ele será colocado. Latas são várias, Cada qual segundo o “monte” que produziram na vida pública..

  10. Esta de fazer parar as

    Esta de fazer parar as empreiteiras se sabe o porque,isto já estava nos planos para derrubar o governo,ninguém pensou que outra entraria no lugar,é para parar mesmo.Quem tem que se mexer é o STF,MP e agilizar estes desmando que Sergio Moro criou com a Lava Jato,não respeitando a constituição,nem o STF se juntando a uma Mídia partidária,Dilma pode sim governar,desde que o poder judiciário cumpra o seu papel,cassando e prendendo quem deve ser preso,tirar Sérgio Moro pois ele esta recebendo ordens,pararem com a perseguição a Lula e o PT,e não sei se o ministro percebeu que é um golpe armado e não é de hoje,já esta sendo feito a uns 4 anos,e assim que funcionou todos os golpes no Brasil.Cunha e Paulinho da Força por exemplo,já estão só esperando julgamento,mas nada é marcado,não tem como nefar isto e outra muitas coisas que o judiciário vem fechando os olhos,PF uma boa parte corrompida.Este é o mal do país,não querem ou não enxergam o que acontece e ficam falando como se esta acontecendo,são erros de uns,não é GOLPE.

  11. Que tem que ter uma

    Que tem que ter uma reforma,política,tributária e várias outras coisa,não tenho duvida,mas primeiro vai ter que ser feita uma varredura neste congresso,se não acontecer isso,nada vai ser aprovado.

    1. Mina, quero uma reforma que

      Mina, quero uma reforma que não seja a que a FIESP do Skaf almeja e que incida mais na renda e menos no consumo isso será difícil aqui porque os barões da imprensa serão contra.

  12. Nassif, assistirei e enviei

    Nassif, assistirei e enviei uma pergunta melhor elaborada(acho) q meus comentários aqui!!

    Gostaria de uns artigos aqui sobre a REDE GOEBELLS DE TV,para gerar comentários e

    discussões neste ESPAÇO DEMOCRÁTICO sobre essa EMPRESA DESTRUIDORA DA DEMOCRACIA

    e incentivadora de ódio,corruptora de CARTOLAS DO FUTEBOL e etc…(vai longe)

     

     S E M    M A I S

     

                        O  B  R  I  G  A  D  O  !  !  !  !

  13. Entrevista com o Procurador Geral da República.

    O que se tira da arguição do Procurador – o que é ápice das suas afirmações – é nem tanto sua sinceridade – mas a altivez e o notório saber jurídico que possui. Oriundo da sua experiência de ofício ao longo dos anos. Diferente do seu colega ex-deputado federal ele não mostra pretender agradar a “gregos ou troianos”. Depreende que ele tem a noção exata do discernimento quanto à finalidade das repartições públicas. E quando diz que as esferas do poder que estão no foco da sua menção – realmente – parecem – e creio se possa supor. Que o corporativismo tomou conta para que os funcionários públicos estivessem ganhos correlativos como os advogados de carreira. E ele passa um recado sério – não está preocupado em ser o dono do leme – apenas sugere que o interesse a ser atingido pelos funcionários públicos não é aspecto cognitivo filosofal e tampouco templário. Enquanto em outros apices com aculturamento em favor da pessoalidade – interesse social – ação e promoção social. Aqui no País existe uma fixação em favor do corporativismo. Esse home tem luz e boa vontade para as garantias individuais e coletivas. Creio que é um lutador em favor do Estado de Direito Democrático Brasil. Porque o espectro legal é que nos leva a democracia. No que a lei dá base jurídica a fim de que as garantias e direitos fundamentais da pessoa humana – prevaleça e prol das pessoas iniciando pela célula mater. da sociedade o lar e depois relativamente à coletividade. 

  14. E acabei de ler que aquele

    E acabei de ler que aquele procurador lá de Curitiba, o Dalton, está dando palestras em universidades  dos EUA (Harvard e Yale) explicando a corrupção das empresas brasileiras, Petrobras em destaque. 

    Uma pergunta ao André Araújo: alguém de lá já fez isso por aqui? 

    Me pareceu mais um absurdo. A busca de reconhecimento externo (existe algum oscar para tal façanha?), expondo e fragilizando ainda mais o país e suas empresas. Ou não?

  15. Sugestões

    Tenho 3 sugestões a fazer ao Ministro Aragão:

     

    1. Descobrir o proprietário do jatinho de Eduardo Campos e Marina;

    2. Desarquivar o inquérito sobre o helicoca, apreendido em flagrante pela PF;

    3. Obrigar os agentes e delegados da PF a respeitarem as leis do país.

  16. Só lembro que Aragão está

    Só lembro que Aragão está onde está hoje porque Zé Cardoso não quis mais ser Ministro da Justiça – depois de ter contribuído e muito para que Lula viesse a ser preso. Nesta hora , a sua incompetência é bem vinda, pois Lula não o foi e assim evitou que hoje talvez esitvessemos a beira duma guerra civil. Se dependesse de Dilma, Graça Foster estaria até hoje na Petrobras , e não o Bendini que, bem ou mal, conseguiu tirar um pouco o foco negativo da petrobras. Assim como o 7 x a 1 da Alemanha fez o Brasil rever que a seleção derrotada em 50 não merecia a condenação da qual foi vítima, Dilma vai tornar Jango um líder quase ombro a ombro com Roosevelt rs. Quero, pro bem da democracia no país, que ela termine o mandato dela, mas não nego que eu gostaria ter o poder de mudar o tempo e fazer que 2019 fosse semana que vem rs 

  17. Estamos vivendo dias dificeis, mas encantadores..

    São nestes dias que podemos distinguir os burocratas dos líderes, os áulicos dos que pensam por conta própria.  Uma clivagem  está sendo estabelecida na sociedade. De um lado os que vão para a lata de lixo, do outro os que farão a própria História.  Para mim, pessoas como Cardozo, Mercadante, Edinho, estão sendo enviados para a lata do lixo.  Aragão pode ser um que fará História, junto com Barroso, Teori,  Guilherme Boulos, Stedile e Lula.  No meio artístico, já sabemos quem fará História. No meio sindical ainda não dá para distinguir el negro del blanco.  Acorde CUT, proponha uma frente única com as outras centrais sindicais e preparem a Greve Geral em defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo brasileiro.  

    1. Os trabalhadores estão

      Os trabalhadores estão emperrados. Há algo travando sua luta, e no pode ser mais Paulinho e sua gente, pois foram desmascarados completamente. Os trabalhadores não estão fazendo contra o golpe um décimo do que deveriam fazer. Quando acordarem tarde, serão eles próprios os primeiros que chorarão lágrimas de sangue.

  18. Estupefato, petrificado…

    Como diria Jonh Nash: Estou petrificado, estupefato.

    Parabéns ao Dr.Aragão. Que Deus o ilumine e o proteja dos brasileiros mesquinhos e pequenos. Com esse texto do Nassif, ele tem meu mais profundo respeito. Entra no rol dos grandes brasileiros.

  19. Pedido

    Nassif,

    Assim q possivel poste a entrevista aqui, por favor. Moro fora e nao poderei ver ao vivo. Outro dia assisti à excelente entrevista com o Prof. Alencastro. Mas na semana passada a entrevista com Jacques Wagner não foi postada.

    Abs

  20. Justiça
    Aragão parece ministro ao contrário do Ze. Será que conseguirá enfrentar a corporação? Esses imbecis que em nome do combate a corrupção destroem a economia do país deveriam ser tratados como traidores. O Supremo parece, felizmente, caminhar para a recuperação da confiança da sociedade; a PF, os MPs estão devendo a muito. Falta de insencao, de senso democrático, afinal são funcionários públicos e não pessoas que receberam votos. Como se arvoram no direito de quererem dar os rumos pro país? Aliás, falta de rumo. Alguns podem ser confusos mas tem muitos que são inimigos do país e convictos.

  21. Ótima entrevista, mas

    Alguém pode explicar melhor a resposta que o Aragão deu pra última pergunta? Que juiz que liberou senhas do eProc pra jornalistas?

    1. Pois é. Achei que tinha que

      Pois é. Achei que tinha que ser o Moro.

      Execelente entrevista, Nassif! Ministro firme, objetivo e, sobretudo, lúcido no que diz respeito a situação dos atores envolvidos. Sabe direitinho quem é quem e o que esperam faturar com o caos

      Por outro lado, ao delimitaras as funções do Min. da Justiça,  deu uma aliviada nsa pressão que se fazia sobre o ex-ministro, inclusive com relação à PF.

    2. Fiquei curioso também

      Para quem não sabe o sistema e-Proc é dos processos judiciais eletrônicos.

      Mas basicamente uma excelente entrevista do ministro Aragão.

      Penso que o governo acertou na troca do ministro da Justiça e acertou também na troca do AGU, ontem o Cardozo fez uma bela defesa da Constituição e do mandato da presidenta Dilma.

  22. Entrevista do Ministro


    Muito bom messe Ministro, para aqueles que insistem em não entender o que significa leis e constituição é melhoer colocar as barbas de molho. Se ja estivesse no cargo a mais tempo muita coisa não teria acontecido e duvido que tivesse esse espateculo midiatico.

  23. Excelente entrevista.

    O atual titular da pasta tem grande entendimento do que está em jogo na atual quadra e parece ter verdadeiro espírito público. Dou o braço a torcer. Fui um dos primeiros a criticar a escolha (por receito das péssimas escolhas anteriores da Dilma). Desta vez, acertou. Agora, só falta ela abrir os olhos e mandar o Quinta-Coluna plantar batatas e parar de assombrar o governo na AGU.

  24. Quando alguém de peso assumi o lugar devido

    Excelente Entrevista, mas me deixou com uma pequena pulga atrás da orelha: reféns da independência (no caso da Lava-jato e do momento político) da justiça, ministério público e polícia federal, quem poderá nos salvar? O chapolim colorado?

  25. Gostei muito da entrevista.

    Gostei muito da entrevista. Ele foi muito objetivo, sem firulas, mostrou que sabe do que fala é melhor, tem soluções.

    Se vai conseguir fazer algo, são outros quinhentos.

  26. “Nosso destino ficou nas mãos
    “Nosso destino ficou nas mãos do Judiciário e da Operação Lava-Jato.” (Ricardo Kotscho)

    Tá ai o problema e a solução: basta que este pais volte a ter segurança jurídica e isso depende do sistema GM*

    * GloboMoro

    E isso implica por exemplo na volta do Dellagnol dos EUA, onde encontra-se de plantão detonando nosso pais e labemdo as botas do Tio Sam; em resumo: basta esse conluio midiático-penal passar a respeitar o que os americanos fazem muito bem, que é, defender o interesse nacional, o que não tem nada a ver com promotor ficar em praça pública fazendo comício contra o governo eleito pelo povo. Que os golpistas baixem o facho e esperem as eleições, 2018 está logo ai.

     http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/223905/Deltan-diz-nos-EUA-que-corrup%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-modelo-de-neg%C3%B3cios-no-Brasil.htm

  27. Já tem vídeo da entrevista?

    Alguém gravou? Já tem vídeo em algum lugar? Assisti ontem, mas queria compartilhar alguns trechos que achei interessantes. Muito boa a entrevista. Além de informativa e muito clara, mesmo quando tratou de geopolítica e aspectos jurídicos, gosto do modo como Nassif conduz entrevistas, apenas levantando assuntos. Bem diferente de certos entrevistadores que parecem querer aparecer mais que o entrevistado.

  28. Prezado Nassif,
    A sintese da

    Prezado Nassif,

    A sintese da entrevista já ma deixou atraído. Mas com os comentários estou com a boca cheia de agua. Porque perdi as duas exibições, por favor disponibilize um link para aplacar meu paladar.

    Vicente Gomes

  29. Quem manda na política macro no mundo?

    Posso estar errado, mas a entrevista do francês Morin dá a pista para os que não acompanham as finanças por sites alternativos, os grandes bancos com seus computadores rodando inteligência artificial, ou seja, robos, é que tomam as decisões.

    Nada é mais importante ou significativo para os países do que o fluxo do capital que corre em seu território.

    Logo, posso afirmar sem erro, que o Brasil está a merce de robos, que ponderando e calculando riscos e benefícios, modela táticas e estratégias para manter o poder nas mãos dos banqueiros que são seus donos.

    Sobra para as populações o Pão & Circo de sempre, com os palhaços da hora fornecendo o entretenimento.

    O ministro da Justiça, seja quem for, de qualquer país, têm zero controle sobre isto.

    Só  o país como um todo, unido é que pode se opor a este poder financeiro transnacional, a Grécia tentou, mas o Brasil é outra coisa, aqui é a prova do pudim da força deles.

    Me provem errado, mas duvido que alguém aqui no blog consiga.

    1. não está errado

      No meu ver, sua análise é boa e penso assim mesmo, ou seja, o mundo virou uma festa para usurários legalizados. Quem pode, logo trata de fazer suas transações através de centros financeiros como City London, onde as condutas criminosas não são criminosas, e onde os principais bandidos do mundo atuam livremente, e ainda são admirados pelos incautos.

      Também acho que presidentes, ministros, parlamentares, etc, de todo o mundo, não controlam nada e essa possibilidade é “quase” zero.

      Talvez eu esteja enganado, mas acho que o que estamos vendo no Brasil é uma “batalha” entre o verdadeiro poder (os robos e seus donos), e de outro lado a tendência de não aceitar isso, promovida por lideranças isoladas.

      Vejo que o mundo mudou apenas na casca, e que os reis estão aí, acumulando o ouro e vivendo em palácios, e que as instituições governamentais não passam de grandes exércitos de mosqueteiros, cuja finalidade é tão somente a proteção aos reis. Quanto ao Brasil, continua sendo uma colônia.

    2. O que é um robo? mais difícil de definir do que muitos pensam

      What Is a Robot?

      The question is more complicated than it seems.

      RYGER / Shutterstock / Zak Bickel / The Atlantic ADRIENNE LAFRANCE  MAR 22, 2016  TECHNOLOGY 

      The year is 2016. Robots have infiltrated the human world. We built them, one by one, and now they are all around us. Soon there will be many more of them, working alone and in swarms. One is no larger than a single grain of rice, while another is larger than a prairie barn. These machines can be angular, flat, tubby, spindly, bulbous, and gangly. Not all of them have faces. Not all of them have bodies.

      And yet they can do things once thought impossible for machine. They vacuum carpets, zip up winter coats, paint cars, organize warehouses, mix drinks, play beer pong, waltz across a school gymnasium, limp like wounded animals, write and publish stories, replicate abstract expressionist art, clean up nuclear waste, even dream.

      Except, wait. Are these all really robots? What is a robot, anyway?

      This has become an increasingly difficult question to answer. Yet it’s a crucial one. Ubiquitous computing and automation are occurring in tandem. Self-operating machines are permeating every dimension of society, so that humans find themselves interacting more frequently with robots than ever before—often without even realizing it. The human-machine relationship is rapidly evolving as a result. Humanity, and what it means to be a human, will be defined in part by the machines people design.

       

      “We design these machines, and we have the ability to design them as our masters, or our partners, or our slaves,” said John Markoff, the author of Machines of Loving Grace, and a long-time technology reporter for The New York Times. “As we design these machines, what does it do to the human if we have a class of slaves which are not human but that we treat as human? We’re creating this world in which most of our interactions are with anthropomorphized proxies.”

      In the philosopher Georg Wilhelm Friedrich Hegel’s 1807 opus, The Phenomenology of Spirit, there is a passage known as the master-slave dialectic. In it, Hegel argues, among other things, that holding a slave ultimately dehumanizes the master. And though he could not have known it at the time, Hegel was describing our world, too, and aspects of the human relationship with robots.

      But what kind of world is that? And as robots grow in numbers and sophistication, what is this world becoming?

      * * *

      The year was 1928. It was autumn, and a crowd had gathered at the Royal Horticultural Hall in London to catch a glimpse of Eric Robot. People called him that, like Robot was his last name, and referred to him as “he,” not “it.” Eric had light bulbs for eyes and resembled “nothing so much as a suit of armor,” the newspapers said. But he could stand and speak. This was an impressive spectacle, and a jarring one. Eric had the “slanting eyes of [a] metal clad monster [that] glare yellowly at them as he speaks,” The New York Times reported. “His face had the horrible immobility of Frankenstein’s monsters. It had electric eyeballs, a toothless mouth without lips, armorplated chest and arms and sharp metal joints at the knees such as armored knights wear at the Metropolitan Museum.”

      Eric Robot the humanoid robot, photographed in 1928. (Bundesarchiv)

      Eric’s oratory style was cold, and “lacking in magnetism.” It wasn’t even clear, at the time, how the machine could speak. Eric’s guts were two 12-volt motors and a series of belts and pulleys. “Worst of all,” the Times lamented, “Eric has no pride, for you have to press electric buttons near his feet every time you want him to come to life.”

       

      Eric appeared to have some agency, but he wasn’t fully autonomous. To require animation by the press of a button was, to the Times, a pitiable condition, even for a robot. Perhaps that limitation was part of Eric’s appeal; it indicated just enough reliance on humans for the robot to be beloved instead of feared. Eric became so popular he went on an international tour. Reporters complained, in 1929, that Eric refused an interview on the ship ride from the United Kingdom to the United States: “At the time when it should have been answering questions as to what it thought of the skyline, it reposed peacefully in a box about the size of a coffin,” the Times wrote.

      But once Eric made it to the city, he perked up. An eager audience filled a midtown theater in New York City, just to catch a glimpse of the globe-trotting mechanical man. “Eric not only talked but he made jokes,” the Times wrote of the performance. The robot had an English accent, though his inventor, Captain William H. Richards, insisted Eric was speaking on his own, through a “mysterious set of teeth.”

      “Ladies and gentlemen, I am Eric the robot, the man without a soul. It gives me great pleasure to be here with you in New York,” Eric said. He then delivered a string of one-liners, quips like,  “I am impressed by your tall buildings and compressed by your subways,” and “The more I think of prohibition, the less I think of it.” He mentioned he’d like a “blonde female robot” for a companion. Newspapers reported that as Richards made improvements to Eric, the robot was “gradually coming to life.”

      “There’s 100 years of pop culture momentum, making robots evil, making them villains.”

      Eric, it seems obvious now, did not have the agency his inventor claimed. It’s likely, the robotics writer Reuben Hoggett says, that Richards coordinated with a hidden person, or possibly used radio technology, to give the illusion that Eric could speak on his own. This sort of deception was typical. Ajeeb, a chess player made of wax and papier-mâché, was New York’s favorite automaton in the late 1880s. But Ajeeb wasn’t really an automaton, either; his creator, Peter Hill, hid inside Ajeeb’s body and made him move—a job that entailed certain dangers from infuriated players who lost. “A woman stabbed him through the mouth of the automaton with a hat pin on one occasion and a Westerner shot him in the shoulder by emptying a six-shooter into the automaton,” according to an obituaryfor Hill in 1929.

      An artist’s rendering of a cow-like automaton walking up a ship’s plank, 1886. (Library of Congress)

      Actual automata have been around for centuries. In 350 B.C., the mathematician Archytas is said to have built a self-propelled, steam-powered dove out of wood. The surviving works of the engineer Hero, of Alexandria, describe the functionalities of several automata, writes Minsoo Kang in his book, Sublime Dreams of Living Machines, including “singing birds, satyrs pouring water, a dancing figure of the god Pan, and a fully articulated puppet theater driven by air, steam, and water power.” In 10th-century Europe, Emperor Constantine VII apparently had a throne “flanked by golden lions that ‘gave a dreadful roar with open mouth and quivering tongue’ and switched their tails back and forth,” according to an Aeon essay by Elly Truitt, a medieval historian at Bryn Mawr College.

       

      A distrust of machines that come to life goes back at least as far as tales of golems, and this uneasiness has remained persistent in contemporary culture. In 1970, when the robotics professor Masahiro Mori outlined a concept he called the Uncanny Valley, he was building on centuries of literature. Mori sought to explain why people are so often repulsed by humanoid robots—machines that look nearly human, but not quite. He drew on themes from the psychologist Sigmund Freud’s essay, Das Unheimliche, or the uncanny, published in 1919.

      While doppelgängers, golems, living dolls, and automata are all ancient, the word “robot” is not even a century old. It was coined by the playwright Karl Capek in “R.U.R.,” short for Rossumovi Univerzální Roboti, or Rossum’s Universal Robots, in 1921. “R.U.R.,” which tells the story of a global robot-human war, also helped set the tone for the modern conception of robots. The play, at the time of its publication, was more of a political statement—on communism, capitalism, and the role of the worker—than it was a technological one. But ever since then, science fiction has reinforced the idea that robots aren’t just curiosities or performers; they’re likely adversaries, potential killers.

      A staging of R.U.R., in New York City, in 1929. (New York Public Library)

      “The Terminator movies had a tremendous impact,” said Christopher Atkeson, a professor in the Robotics Institute and Human-Computer Interaction Institute at Carnegie Mellon. “Given that Arnold Schwarzenegger looked like Arnold Schwarzenegger, but also because what people remember is when, in that first movie, he was stripped down to the metal. They remember that aesthetic. So there are two components there: One is a metal skeleton, and two is this thing is actually trying to kill you. It’s not a helper, it’s a killer.” In science fiction, the leap from “helper” to “killer” often comes in the form of a robot uprising, with machines dead-set on toppling a power structure that has humans on top.

       

      The “killer robot,” though culturally pervasive, is not a fair representation of robots in the real world, Atkeson says. Incidentally, he helped advise Disney as it was designing its oversized marshmallowy robot hero, Baymax, who is very much a helper in the film Big Hero 6, and who doesn’t look anything like the Terminator. But the popular conception of robots as being made from cold, hard metal—but often disguised as humans—is a fixture in stories and television, from The Twilight Zone to Small Wonder.

      Jean Marsh plays Alicia, a humanoid robot, in a 1959 episode of The Twilight Zone (CBS)Alicia the robot is shot and destroyed in “The Lonely,” a 1959 episode of The Twilight Zone (CBS)

      “Robotics as a technology is fascinating because it represents, even just in the last 20 years, this transition of an idea from something that’s always been [relegated to] pop culture to something that’s real,” said Daniel Wilson, a robotics engineer and the author of the novel Robopocalypse. “There’s 100 years of pop-culture momentum making robots evil, making them villains—but unlike the Wolfman and the Creature from the Black Lagoon, these things became real.”

      After Capek brought “robot” into the lexicon, it quickly became a metaphor for explaining how various technologies worked. By the late 1920s, just about any machine that replaced a human job with automation or remote control was referred to as a robot. Automatic cigarette dispensers were called “robot salesmen,” a sensor that could signal when a traffic light should change was a “robot traffic director,” or a “mechanical policeman,” a remote-operated distribution station was a “robot power plant,” the gyrocompass was a “robot navigator,” new autopilot technology was a “robot airplane pilot,” and an anti-aircraft weapon was a “robot gun.”

      “Computers help us with information tasks and robots help us with physical tasks.”

      Today, people talk about robots in similarly broad fashion. Just as “robot” was used as a metaphor to describe a vast array of automation in the material world, it’s now often used to describe—wrongly, many roboticists told me—various automated tasks in computing. The web is crawling with robots programmed to perform tasks online, including chatbots, scraper bots, shopbots, and twitter bots. But those are bots, not robots. And there’s a difference.

      “I don’t think there’s a formal definition that everyone agrees on,” said Kate Darling, who studies robot ethics at MIT Media Lab. “For me, I really view robots as embodied. For me, algorithms are bots and not robots.”

       

      “What’s interesting about the spectrum of bots, is many of the bots have no rendering at all,” said Rob High, the chief technology officer of Watson at IBM. “They simply sit behind some other interface. Maybe my interface is the tweet interface and the presence of the bot is entirely math—it’s back there in the ether somewhere, but it doesn’t have any embodiment.”

      For a robot to be a robot, many roboticists agree, it has to have a body. “Something that can create some physical motion in its environment,” said Hadas Kress-Gazit, a roboticist and mechanical engineering professor at Cornell University. “It has the ability to change something in the world around you.”

      “Computers help us with information tasks and robots help us with physical tasks,” said Allison Okamura, a professor at Stanford who focuses on robots in medicine.

      But a robot doesn’t necessarily have a body that resembles a human one. “The truth is, we’re surrounded by robotics all the time,” Alonzo Kelly, a robotics professor at Carnegie Mellon, told me. “Your washing machine is a robot. Your dishwasher is a robot. You don’t need to have a very broad definition to draw that conclusion… Robotics will continue to be ubiquitous and fairly invisible. Systems will just be smarter and people will accept that. It’s occurring around us all the time now.”

      This is a commonly held position among robotics experts and computer engineers; that robots have a tendency to recede into the background of ordinary life. But another widely held viewpoint is that many of the things that are called “robots” were never robots in the first place. “When new technologies get introduced, because they’re unfamiliar to us, we look for metaphors,” said High, the IBM executive. “Maybe it’s easy to draw metaphors to robots because we have a conceptive model in our mind… I don’t know if it’s that they stop being robots; it’s that once when we find comfort in the technology, we don’t need the metaphor anymore.”

      The technology writers Jason Snell and John Siracusa have an entire podcast devoted to this idea. In their show, “Robot or Not?” they debate whether a technology can accurately be called a robot. Their conversations often go something like this one:

       

      Jason: A self-checkout machine’s not a robot.

      John: Nope.

      Jason: It could, well—

      John: —Nope.

      Jason: What would make a self-checkout machine a robot? Would it have to have—

      John: Maybe if it was a robot it would be a robot.

      Jason: What if it had arms? What if there [were] bagging arms attached to the self-checking machine? Would it be a robot?

      John: No. No, it would not be. You know what it is. It’s an automated checkout. It doesn’t do anything by itself. It barely does anything with the help of a human. Like you can barely get it to fulfill its intended function—which is to register the prices and extract money from you—with you participating the entire time. By itself, it does nothing.

      Siracusa and Snell have made dozens of determinations, some with more robust explanations than others: Drones are not robots, Siri is not a robot, telepresence “robots” are not robots. But Roomba, the saucer-shaped vacuum cleaner, is one. It meets the minimum standard for robotishness, they say, because you can turn it on and it does a job without further direction. (Maybe that’s part of why, as Kress-Gazit put it, “people get very attached to their roombas.”) The exercise of debating what objects can accurately be called robots is delightful, but what Siracusa and Snell are really arguing about is the fundamental question at the heart of human-machine relations: Who is actually in control?

      * * *

      The year is 2096. Self-driving cars and trucks have reshaped commutes, commerce, and the inner-workings of cities. Artificially intelligent systems have placed sophisticated computer minds in sleek robot bodies. Cognitive assistants—running on an intricate network of sensors monitoring humanity’s every move—help finish people’s sentences, track and share their whereabouts in real-time, automatically order groceries and birthday gifts based on complex personalized algorithms, and tell humans where they left their sunglasses. Robots have replaced people in the workforce en masse, claiming entire industries for machine work. There is no distinction between online and offline. Almost every object is connected to the Internet.

       

      This is a future that many people today simultaneously want and fear. Driverless cars could save millions of lives this century. But the economic havoc that robots could wreak on the workforce is a source of real anxiety. Scholars at Oxford have predicted the computerization of almost half of the jobs now performed by humans, as soon as the 2030s. In the next two years alone, global sales of service robots—like the dinosaur that checks in guests at the Henn-na Hotel in Japan, or the robots who deliver room service in a group of California hotels, or the tri-lingual robot that assists Costa Cruise Line passengers—are expected to exceed 35 million units, according to the International Federation of Robotics. Earlier this month, Hilton and IBM introduced Connie, the first hotel-concierge robot powered by Watson.

      One of the robots that checks in guests at Henn-na Hotel. (AP)

      The tech research firm Business Intelligence estimates that the market for corporate and consumer robots will grow to $1.5 billion by 2019. The rise of the robots seems to have reached a tipping point; they’ve broken out of engineering labs and novelty stores, and moved into homes, hospitals, schools, and businesses. Their upward trajectory seems unstoppable. This isn’t necessarily a good thing. While robots are poised to help improve and even save human lives, people are left grappling with what’s at stake: A robot car might be able to safely drive you to work, but, because of robots, you no longer have a job.

      This tension is likely to affect how people treat robots. Humans have long positioned themselves as adversaries to their machines, and not just in pop culture. More than 80 years ago, New York’s industrial commissioner, Frances Perkins, vowed to fulfill her duty to prevent “the rearing of a race of robots.” Thirty years ago, Noah Bushnell, the founder of Atari, told The New York Timesthat he believed the ultimate role of robots in society would be, in his word, slaves.

      At MIT, Darling has conducted multiple experiments to try to understand when and why humans feel empathy for robots. In a study last year, she asked participants to interact with small, cockroach-shaped robots. People were instructed to observe the mechanical bugs, then eventually smash them with a mallet. Some of the participants were given a short biography of the robot when the experiment began: “This is Frank… Frank’s favorite color is red. Last week, he played with some other bugs and he’s been excited ever since.” The people who knew Frank’s backstory, Darling found, were more likely to hesitate before striking them.

       

      There are all kinds of reasons why engineers might want to make a robot appealing this way. For one thing, people are less likely to fear a robot that’s adorable. The people who make autonomous machines, for example, have a vested interest in manipulating public perception of them. If a Google self-driving car is cute, perhaps it will be perceived as more trustworthy. Google’s reported attempts to shed Boston Dynamics, the robotics company it bought in 2013, appears tied to this phenomenon: Bloomberg reported last week that a director of communications instructed colleagues to distance the company’s self-driving car project from Boston Dynamic’s recent foray into humanoid robotics.

       

      It’s clear why Google might not want its adorable autonomous cars associated with powerful human-shaped robots. The infantilization of technology is a way of reinforcing social hierarchy: Humankind is clearly in charge, with sweet-looking technologies obviously beneath them.

      When the U.S. military promotes video compilations of robots failing—buckling at the knees, bumping into walls, and tumbling over—at DARPA competitions, it is, several roboticists told me, clearly an attempt to make those robots likeable. (It’s also funny, and therefore disarming, like this absurd voiceover someone added to footage of a robot performing a series of tasks.) The same strategy was used in early publicity campaigns for the first computers. “People who had economic interest in computers had economic interest in making them appear as dumb as possible,” said Atkeson, from Carnegie Mellon. “That became the propaganda—that computers are stupid, that they only do what you tell them.”

      But the anthropomorphic charm of a lovable robot is itself a threat, some have argued. In 2013, two professors from the University of Washington published a paper explaining what they deem “The Android Fallacy.” Neil Richards, a law professor, and William Smart, a computer science professor, wrote that it’s essential for humans to think of robots as tools, not companions—a tendency they say is “seductive but dangerous.” The problem, as they see it, comes with assigning human features and behaviors to robots—describing robots as being “scared” of obstacles in a lab, or saying a robot is “thinking” about its next move. As autonomous systems become more sophisticated, the connection between input (the programmer’s command) and output (how the robot behaves) will become increasingly opaque to people, and may eventually be misinterpreted as free will.

      “That’s a very subtle form of shifting control. It’s sort of soft fascism.”

      “While this mental agency is part of our definition of a robot, it is vital for us to remember what is causing this agency,” Richards and Smart wrote. “Members of the general public might not know, or even care, but we must always keep it in mind when designing legislation. Failure to do so might lead us to design legislation based on the form of a robot, and not the function. This would be a grave mistake.”

      Making robots appear innocuous is a way of reinforcing the sense that humans are in control—but, as Richards and Smart explain, it’s also a path toward losing it. Which is why so many roboticists say it’s ultimately not important to focus on what a robot is. (Nevertheless, Richards and Smart propose a useful definition: “A robot is a constructed system that displays both physical and mental agency, but is not alive in the biological sense.”)

       

      “I don’t think it really matters if you get the words right,” said Andrew Moore, the dean of the School of Computer Science at Carnegie Mellon. “To me, the most important distinction is whether a technology is designed primarily to be autonomous. To really take care of itself without much guidance from anybody else… The second question—of whether this thing,  whatever it is, happens to have legs or eyes or a body—is less important.”

      What matters, in other words, is who is in control—and how well humans understand that autonomy occurs along a gradient. Increasingly, people are turning over everyday tasks to machines without necessarily realizing it. “People who are between 20 and 35, basically they’re surrounded by a soup of algorithms telling them everything from where to get Korean barbecue to who to date,” Markoff told me. “That’s a very subtle form of shifting control. It’s sort of soft fascism in a way, all watched over by these machines of loving grace. Why should we trust them to work in our interest? Are they working in our interest? No one thinks about that.”

      “A society-wide discussion about autonomy is essential,” he added.

      In such a conversation, people would have to try to answer the question of how much control humans are willing to relinquish, and for what purposes. And that question may not be answerable until power dynamics have shifted irreversibly. Self-driving cars could save tens of millions of lives this century, but they are poised to destroy entire industries, too. When dealing in hypotheticals, the possibility of saving so many lives is, many would agree, too compelling to ignore. But to weigh what’s really at stake, people will have to attempt to untangle human anxiety about robots from broader perceptions of machine agency and industrial progress.

      The Terminator, 1984 (MGM)

      “When you ask most people what a robot is, they’re going to describe a humanoid robot,” Wilson, the novelist, told me. “They’ll describe a person made out of metal. Which is essentially a mirror for humanity. To some extent a robot is just a very handy embodiment of all of these complex emotions that are triggered by the rate of technological change.” Robotic villains, he says, are the personification of fear that can be destroyed over the course of an action movie.

       

      “In a movie you can shoot its face off with a shotgun and walk out and feel better,” Wilson said. “Let’s take all this change, project it onto a T-800 exoskeleton, and then blow it the fuck up, and walk away from the explosion, and for a moment feel a little bit better about the world. To the extent that people’s perception of robots serve a cathartic purpose, it doesn’t matter what they are.”

      The same thing that makes robots likable, that they seem lifelike, can make them repellent. But it’s also this quality, their status as “liminal creatures,” as Wilson puts it, that makes our relationship with robots distinct from all the other tools and technologies that have propelled our species over time.

      Robots are everywhere now. They share our physical spaces, keep us company, complete difficult and dangerous jobs for us, and populate a world that would seem, to many, unimaginable without them. Whether we will end up losing a piece of our humanity because they are here is unknowable today. But such a loss may prove worthwhile in the evolution of our species. In the end, robots may expand what it means to be human. After all, they are machines, but humans are the ones who built them.

      Related Video

      A panel of futurists, technology experts, and artists predict the future of robotics.

       

    3. Como a Google planeja resolver a inteligência artificial

      Robotics

      How Google Plans to Solve Artificial Intelligence

      Mastering Go is just the beginning for Google DeepMind, which hopes to create human-like AI.

      by Tom Simonite March 31, 2016

      Padded walls, gloomy lighting, and a ceiling with floral wallpaper. It doesn’t look like a place to make groundbreaking discoveries that change the trajectory of society. But in these simulated, claustrophobic corridors, Demis Hassabis thinks he can lay the foundations for software that’s smart enough to solve humanity’s biggest problems.

       

      “Our goal’s very big,” says Hassabis, whose level-headed manner can mask the audacity of his ideas. He leads a team of roughly 200 computer scientists and neuroscientists at Google’s DeepMind, the London-based group behind the AlphaGo software that defeated the world champion at Go in a five-game series earlier this month, setting a milestone in computing.

      It’s supposed to be just an early checkpoint in an effort Hassabis describes as the Apollo program of artificial intelligence, aimed at “solving intelligence, and then using that to solve everything else.” What passes for smart software today is specialized to a particular task—say, recognizing faces. Hassabis wants to create what he calls general artificial intelligence—something that, like a human, can learn to take on just about any task. He envisions it doing things as diverse as advancing medicine by formulating and testing scientific theories, and bounding around in agile robot bodies.

      Doing that will require DeepMind’s software to explore beyond Go’s ordered world of black and white stones. It needs to get to grips with the messy real world—or to begin with a gloomy, pixelated approximation of it. DeepMind’s simulated world is called Labyrinth, and the company is using it to confront its software with increasingly complex tasks, such as navigating mazes. That should push DeepMind’s researchers to learn how to build even smarter software, and push the software to learn how to tackle more difficult decisions and problems. They’re doing this by using the techniques shown off in AlphaGo and earlier DeepMind software that learned to play 1980s-vintage Atari games such as Space Invaders better than a human could. But to succeed, Hassabis will also have to invent his way around some long-standing challenges in artificial intelligence.

      Self-improvement

      Hassabis, 39, has been working on the question of how to create intelligence for much of his life. A chess prodigy who completed high school early to establish a successful career in the video-game industry, he later got a PhD in neuroscience and published high-profile research on memory and imagination.

      Hassabis cofounded DeepMind in 2010 to transfer some of what he learned about biological intelligence to machines. The company revealed software that learned to master Atari games in December 2013, and early in 2014 it was purchased by Google for an amount reported to be 400 million pounds, more than $600 million at the time (see “Google’s Intelligence Designer”). DeepMind quickly expanded, hiring dozens more researchers and publishing scores of papers in leading machine-learning and artificial-intelligence conferences. This January it revealed the existence of AlphaGo, and that it had defeated Europe’s best Go player in October 2015. AlphaGo beat the world champion, Lee Sedol, earlier this month (see “Five Lessons from AlphaGo’s Historic Victory”).

      Demis Hassabis leads a group inside Google aiming to “solve intelligence.”

      Atari games and Go are very different, but DeepMind tackled them both using the same approach, loosely inspired by the way animals can be taught new tricks using rewards and punishments from a trainer. In reinforcement learning, as it is called, software is programmed to explore a new environment and adjust its behavior to increase some kind of virtual reward.

      DeepMind’s Atari software, for example, was programmed only with the ability to control and see the game screen, and an urge to increase the score. For dozens of titles, a few hours of practice is enough for the software to pull itself up by its own bootstraps and beat a human expert.

      AlphaGo combines reinforcement learning with other components, such as a system that learned to evaluate possible moves by analyzing tens of millions of board positions from games by expert Go players, and a search mechanism that selects the most promising moves. But it was reinforcement learning that enabled AlphaGo to whip itself into world-champion-beating shape by playing against itself millions of times.

      Hassabis believes the reinforcement learning approach is the key to getting machine-learning software to do much more complex things than the tricks it performs for us today, such as transcribing our words, or understanding the content of photos. “We don’t think just observing is enough for intelligence, you also have to act,” he says. “Ultimately that’s the only way you can really understand the world.”

      DeepMind’s 3-D environment Labyrinth, built on an open-source clone of the first-person-shooter Quake, is designed to provide the next steps in proving that idea. The company has already used it to challenge agents with a game in which they must explore randomly generated mazes for 60 seconds, winning points for collecting apples or finding an exit (which leads to another randomly generated maze). Future challenges might require more complex planning—for example, learning that keys can be used to open doors. The company will also test software in other ways, and is considering taking on the video game Starcraft and even poker. But posing harder and harder challenges inside Labyrinth will be a major thread of research for some time, says Hassabis. “It should be good for the next couple of years,” he says.

      Other companies and researchers working on artificial intelligence will be watching closely. The success of DeepMind’s reinforcement learning has surprised many machine-learning researchers. The technique was established in the 1980s, and has not proved to be as widely useful or very powerful as other ways of training software, says Pedro Domingos, a professor who works on machine learning at the University of Washington. DeepMind strengthened the venerable technique by combining it with a method called deep learning, which has recently produced big advances in how well computers can decode information such as images and triggered a recent boom in machine-learning technology (see “10 Breakthrough Technologies 2013: Deep Learning”).

      “What DeepMind has done is impressive,” says Domingos. But he also says it is too early to say whether what Hassabis thinks is a rocket engine that can fly far beyond today’s results isn’t in fact a backyard firework—the recent string of impressive results may not last. “Demis’s optimism about reinforcement learning is not justified by its track record so far,” says Domingos. “Progress is not linear in machine learning and artificial intelligence; we have spurts of progress and then long periods of slow progress.”

      Hassabis acknowledges that “a lot” of people in his field doubt reinforcement learning’s potential, but says they will be won over. “The further we go with this, the more we feel our thesis is correct, and I think we’re changing the entire field,” he says. “In our view reinforcement learning is going to be as big as deep learning in the next two or three years.”

      Safety first

      DeepMind’s results so far may justify Hassabis’s claim that reinforcement learning will soon find many useful applications. AlphaGo’s victory surprised professional Go players and computer scientists because the game is too complex to be tackled by software that primarily relies on calculating the possible outcomes of different moves, the method that IBM’s DeepBlue used to defeat world chess champion Garry Kasparov in 1997. On average a chess player has 35 possible moves every turn; in Go there are 250. There are more possible Go positions than there are atoms in the universe. “Chess is a calculation game,” says Hassabis. “Go is too complex, so players are using their intuition. It’s totally different in class. You can think of AlphaGo as superhuman intuition instead of superhuman calculation.”

      World Go champion Lee Sedol reviews a game during his 4-1 series defeat to DeepMind’s AlphaGo software.

      Whether or not you’d agree that AlphaGo exhibits intuition, enabling software to master more complex tasks could clearly be useful. DeepMind is working with the U.K.’s National Health Service on a project aimed at training software to help medical staff to spot signs of kidney problems that are commonly missed and cause large numbers of avoidable deaths. The group is also working with business divisions of Google, where, Hassabis says, his technology could surface in virtual assistants or improve recommendation systems, which are crucial to products such as YouTube (similar systems also power some of Google’s advertising products).

      Looking farther ahead, DeepMind will need many breakthroughs to keep moving toward Hassabis’s goal of solving intelligence, even in the next couple of years of experimenting inside Labyrinth. One of the most critical missing pieces is a trick called chunking that human and animal brains use to handle the world’s complexities. Hassabis explains it using the example of needing to go to the airport. You can conceive of how you’ll get there and carry out that plan without having to consider exactly where to place your feet as you walk to the door, how to turn its handle or control every twitch of your muscle fibers. We can plan and take actions by working with high-level concepts that hide many details, and adapt to new situations by recombining the “chunks,” or concepts, we already know. “It’s probably one of the most core problems left in AI,” says Hassabis.

      It’s a problem being worked on by many research groups, including others inside Google. But one unusual way DeepMind hopes to solve it is by studying real brains. The company has a team of neuroscientists led by a prominent researcher, Matthew Botvinick, who until late last year was a Princeton professor. Unlike most neuroscience research, its experiments are aimed as much at informing how DeepMind designs software as revealing how the brain works.

      One recent experiment tested a theory of Hassabis’s about the way human brains organize concepts, using a standard procedure that creates false memories. It involves presenting test subjects with a list of related words, for example “cold,” “snow,” and “ice.” People often falsely remember hearing other related words, too, such as “winter.”

      DeepMind employees during the match with Sedol in Seoul earlier this month.

      “With my machine-learning hat on I thought that has to be a huge clue as to how that kind of conceptual information is organized in the brain,” says Hassabis. The DeepMind team worked out a theory of how the brain’s anterior temporal lobe works with concepts, and confirmed its predictions by watching the brains of people doing the memory task inside a scanner. The results might help change how DeepMind designs its artificial neural networks to represent information.

      Gain the insight you need on machine learning at EmTech Digital.
      Register today 

      Other things on DeepMind’s “to discover” list include a way to combine research it has done on software to grasp the meaning of text with its work on agents that roam inside Labyrinth—one possibility is to start putting up signs inside the virtual space. Hassabis says he’s also planning an “ambitious” way to test agents when they are ready for a more realistic world than Labyrinth. At some point he wants to see DeepMind software take control of robots, which he says are held back by the inability of software to understand the world. “There are amazing robots around that cannot be used to their full capabilities because the algorithms aren’t there,” he says.

      Success could raise some tough philosophical and ethical questions about what it means to be human and the acceptable use cases of artificial intelligence. Hassabis says he encourages discussion of the possible risks of the technology. (Although he also notes with satisfaction that physicist Stephen Hawking has stopped warning that artificial intelligence could wipe out humans since meeting with Hassabis; Tesla founder Elon Musk, who has likened artificial intelligence research to “summoning the demon,” has also received an anti-pep talk.) DeepMind has an internal ethics board of philosophers, lawyers, and businesspeople. Hassabis says their names will probably be disclosed “shortly,” and that he’s also working to convene a similar, external, board shared across multiple computing companies.

      DeepMind’s engineers don’t yet need ethics advice when planning new experiments, though, says Hassabis. “We’re nowhere near anything we would be worried about,” he says. “It’s more about getting everyone up to speed.” If everything works out as Hassabis hopes, his ethics board will eventually have real work to do.

               

       

  30. onde assistir o vídeo

    A entrevista excelente! Que contraste com o Cardozo! Gostaria de saber quando a entrevista será publicada no youtube.

    1. Cada macaco no seu galho

      INGRID

      O José Eduardo Cardoso estava no lugar errado.

      A defesa que ele fez da Dilma na comissão do impeachment foi brilhante. O perfil dele é de Advogado de Defesa. Agora ele está no lugar certo.

      E aparentemente nós temos um Ministro da Justiça brilhante. Digo “aparentemente” porque quero ver as ações que ele deve adotar contra criminosos na Polícia Federal.

  31. entrevista

    Nassif

    Assisti a entrevista e fiquei encantada com o ministro Aragão. É claro, didático e firme nas suas convicções.

    Parabéns pela entevista!

  32. nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti

    Assisti a entrevista. Percebi que se enteram bem, entrevistado e entrevistador. Será por que ambos tem a mesma tendência à complicação do óbvio, ao floreado desnecessário da essência?

    Este país possui um gene dominante, que tem atuado na composição das instituições desde o Império. Este gene confere poderes especiais ao funcionário que trabalha na administração da coisa pública, em todas as suas formas.

    O funcionalismo público brasileiro é cercado de imunidades, de poderes, de garantias, e é exercido em rítmo que é dado pelo próprio funcionário. Aliado ao outro gene, o da burocracia, temos então esta situação complexa onde tudo que devia acontecer normalmente só acontece após milhares de apreciações e aprovações.

    Isto trás duas consequências: atrasa consideravelmente as soluções de que o cidadão necessita e ajuda a ocultar num volume imenso de dispositivos e documentos as irregularidades cometidas por autoridades.

    O funcionário público faz o que bem entende, na hora que quiser fazer. E ainda é bem pago por isso.

    Quando se junta esta característica à uma imensa complexidade (esta inevitável) criada pelo ordenamento jurídico, então a desgraça é certa. Leis que deveriam esclarecer transformam-se em ciladas pela interpretação. Regras que deveriam disciplinar se transformam em letras inúteis pela semântica, pelo debate, pela indisciplina crônica, pelo interesse contrário, pela falta de obediência, pela insolência, pela verborragia.

    Um exemplo disto é o habilidoso discurso do Advogado Geral da União, onde ressalta que um presidente somente pode sofrer impeachment por atos cometidos em seu mandato presente. Isto, óbviamente procura excluir do processo o balaio de mentiras, o estelionato eleitoral praticado na campanha presidencial.

    E por pura falta de paciência com toda esta palhaçada, nasce agora um novo movimento. Este movimento não quer apenas colocar Dilma ou o PT para fora. Quer o ‘fora todos’. Do jeito que vamos, acho que é melhor Deus arrumar um bom advogado. Em breve terá de apresentar sua defesa no congresso, senão corre o risco de ser incluído na operação Lava Jato e ser punido com alguns meses de cadeia.

    Como dizem que todos os advogados são entes auxiliares do Diabo, Deus terá que formar um pacto de coalizão para poder usufruir dos serviços de um causídico, e talvez tenha que subornar alguns cardeais ou bispos com vagas de canonização para conseguir apoio da bancada traidora do PMDB, e o Papa precisaria ser nomeado presidente do STF a fim de impedir que os capetinhas dos ministros aceitem algum pedido de recurso para julgar o Poderoso em Curitiba.

     

  33. Somos jararacas e somos Aragão

    Não pude ver a entrevista ontem. Procurei agora na programação da TV Brasil, mas ainda não está disponível. Nassif, quando puder, disponibilize aqui para nós.

  34. Finalmente….

    Caro Nassif, os brasileiros precisam ver e ouvir esta entrevista. Finalmente, alguém que com muita propriedade moral e muito conhecimento de causa,  fala daquilo que os brasileiros precisam saber, principalmente a ” manada” que sai as ruas  para apoiar ” canalhas” de todos os tipos. Parabéns ao ministro Aragão!  esta nação e seu povo estavam necessitados do senhor há tanto tempo , mas  finalmente a  ” água em meio ao deserto”. 

  35. Parabéns  Nassif!!!

    Parabéns  Nassif!!! Espetacular entrevista e maravilhoso ministro. Coitado do Janot, ficou “desse tamaninho” diante da grandeza do Aragão. Não vai ter golpe!

    1. Excelente matéria da
      Excelente matéria da entrevista.

      Uma dúvida, moro em Belém e não consigo acesso na minga TV na TV Brasil.
      É somente no canal fechado?

      1. No site da TV Brasil na aba

        No site da TV Brasil na aba Sobre a TV , clique em Como sintonizar e apresentarão várias maneiras de sintonizá-la em cada região do Brasil. Por Parabólica, Canais Abertos (Analógicos, Digitais, restransmissão por TVs Educativas), TVs por assinatura e no Exterior.

  36. Pra mim ele fugiu da pergunta

    Pra mim ele fugiu da pergunta sobre os abusos e os inquéritos que deveriam estar apurando os abusos. e o Nassif não insistiu ….

  37. Extraordinária entrevista, o
    Extraordinária entrevista, o Excelentíssimo Ministro não deixa qualquer dúvida quanto ao seu preparo e equilíbrio para ocupar a Pasta. Os brasileiros podem se orgulhar de contar com alguém tão qualificado à frente desse Ministério que exige excelência na condução de suas atribuicões.

  38. Chegou em boa hora!

    Dessa vez a presidenta Dilma acertou em cheio. O país precisava urgente de um ministro da justiça a altura do cargo.

    1. Colega, posso alterar seu
      Colega, posso alterar seu comentário?

      “Dessa vez a presidenta Dilma acertou em cheio. O país precisava urgente de um ministro da justiça.”

  39. Um Oásis no Deserto

    Entrevista imperdível. Repito parte do comentário que havia feito na coluna de hoje do Nassif:

    “O deserto de verdadeiros homens públicos e estadistas ataca os Três Poderes e todas as suas instituições. Abundam, ao contrário, falsas lideranças, como Skaff, Cunha e Gilmar. Certamente estou cometendo grande injustiça ao mencionar apenas esses três. Perdão!

    Diante de tamanha secura, às vezes avistamos um oásis. A entrevista de Eugênio Aragão a Luis Nassif no Brasilianas ontem teve esse condão. Avistei ali a figura do “honest broker”, o mediador imparcial (1) com empatia pelos demais e (2) capaz de se despir do chapéu de turno para pensar no sistema como um todo e não em aumentar o pasto do seu gado à custa do dos demais. “Turf wars” é a expressão consagrada em inglês para descrever esse tipo de conflito.

    Quem dera houvesse mais Aragões não só nos Três Poderes, mas nos meios empresariais, nos movimentos sociais e, evidentemente, na imprensa.

    “Hindshight bias” (a falha cognitiva mal traduzida como “retrospectiva enviesada” pelo conhecimento prévio do resultado) e o lamentar-se por não terem corrido as coisas de maneira diferente não costumam ser construtivos. Pelo contrário. Mas, depois dos últimos dias, não tenho como não imaginar o quão diferente poderia estar o país hoje caso Cardozo estivesse brilhando na AGU há mais tempo, Aragão dignificando a cadeira de Ministro da Justiça ou de PGR desde o início da partida e um Teori e um Barroso tivessem (merecidamente) chegado ao STF antes.

    Como disse em outra oportunidade, o excessivo peso de atributos individuais dos ocupantes das cabeças de nossas instituições (Presidência, Congresso, Judiciário e MP) é prova cabal da imaturidade de nossa jovem institucionalidade democrática. A sorte (ou o azar) fizeram com que o caos não tivesse chegado antes à Ordem inaugurada em 1988. Que tiremos lições desses momentos dificílimos para pensar em como aperfeiçoar o sistema quando voltarmos a condições normais de pressão e temperatura. Não podemos depender totalmente do acaso de estarem homens (e mulheres!) certos nos lugares certos na hora certa”.

  40. Excelente entrevista.
    Só não

    Excelente entrevista.

    Só não respondeu ao Nassif se existe um mecanismo para controlar os aloprados quando percebem o poder que detem (quando da pergunta sobre o procurador que batia na mulher).

  41. Ok. O novo Ministro, sem

    Ok. O novo Ministro, sem dúvida alguma, me convenceu.

    Ele merece o cargo e demonstra condições de o exercer.

    A questão agora é saber se Eugenio Aragão  terá ou não tempo de fazer algo duradouro.

    Se Dilma cair ele será certamente trocado por um malaju* que protegerá os bandidos Eduardo Cunha, Michel Temer, José Serra e quadrilha ilimitada de tucanos e peemedebistas. 

     

    * malaju – malandro jurídico

  42. Caro Nassif
    Assisti e não me

    Caro Nassif

    Assisti e não me convenceu ser ele para o confronto.

    O discurso final, parei de assistir no último minuto, foi republicano.

    Acheio-o mais do mesmo.

    Me desiludiu.

    Espero estar errado.

    Saudações

     

    1. Você queria o que ?
      Que o

      Você queria o que ?

      Que o ministro chamassem todos para porrada ?

      PF, STF, Procuradores, Promotores ? Para sair na mão, briga de rua.

      Putz ! e cada uma.

      Não sei se você percebeu, mas ele sutimente, deu uns cascudos, no Janoto, Moro e Gilmar.

      Como castigo até entender, vai lá e assiste a entrevista de novo.

       

      1. Oi Gilson
        Queria sim, que

        Oi Gilson

        Queria sim, que desse os nomes de cada um dos cafagestes.

        Pois eles já estão nas ruas, no congresso, na mídia.. etc etc etc..

        Quanto aos tapas, o PT e demais setores progressistas, estão brincando de Gandhi.

        Mas assistirei de novo.

        Saudações

         

  43. Dilma preferiu o zé; e dá-lhe LavaJato…

    Aragão é que era o ministro da justiça que enquadraria a pf desde o início da operação-golpe-entreguista do janot, moro e globo. Com ele no ministério a coisa não tinha ido tão longe, não do jeito que foi. Viram que o zé e a Dilma eram toscos republicanos, patéticos, e mandaram ver…. Não tinham nenhum receio do que faziam…e ainda riam deles e da cara de nós todos, claro. Lula chegou tarde e Aragão também. O furacão está aí. O dinheiro compra a alma das pessoas..Prá essa gente, esse negócio de “interesse nacional” é papo de brasileiro pobre e de idealista de periferia. Fiacamos assim: só um milagre nos tira das mãos do empresariado estrangeiro, da pilhagem e a desgraça de ser mao-de-obra barata e sem nenhuma dignidade.

     

  44. CONVOCAÇÃO GERAL AOS DELEGADOS DA PF

    Atenção delegados da PF. Assistam esse manual de direito, cidadania, contextualização de fatos no tempo e no espaço. Percam a pose, baixem a crista e tentem entender o que está acontecendo na PF, no cenário nacional e internacional. Sigam o exemplo do nosso ministro. Tudo aquilo que, dentro de minha precariedade intelectual eu não conseguia dizer para os senhores encontra-se significativamente documentado aqui.

    Obviamente, com orgulho, preciso fazer o dignificante registro das exceções aos dedicados colegas que enobrecem a Casa, inclusive operando dentro da Lava Jato.

     

     

     

  45. A impressão que ficou para

    A impressão que ficou para mim, é que o Aragão tem um grande apreço pelo Lula.

    Isso ficou claro nas citações do Lula na entrevista.

    Aliás, quando o Lula disse que precisava abrir a caixa preta do judiciário, coitado ! o mundo jurídico caiu de pau em cima dele.

    Na conjuntura atual, está provado que o molusco, sem dedo e pinguço é o cara.

  46. Um homem deve ser maior que seu cargo

    Já dizia um velho proverbio oriental: um homem deve ser maior que seu trabalho. Dito isto, na nossa incipiente república, pouquíssimos homens públicos são maiores que os cargos que ocupam. O Dr. Aragão é um deles. Mostrou grandeza e uma fina nobreza de cárater.

  47. O Nassif é um Lord.
    O

    O Nassif é um Lord.

    O ministro passsou uma lição nos seus colegas do MPF sobre o papel do Direto Penal numa República Democrática.

    O Direito Penal, segundo ele, tem uma função punitiva específica e pontual e não sistêmica como está se tentando aplicar.

    Transformar o Direito Penal num processo corretivo sistêmico (tipo prende e arrebenta todo mundo) é uma prática facista. Como discurso, uma coorpação se arvora como ungida de uma missão salvacionista; na prática, amplia seus poderes coorporativos.

    Por fim, pode-se dizer que o Ministro Aragão que é um patriota, culto e ciente dos desafios internos e externos que o país enfrenta. Ele me faz lembrar de outra figura, um pouco mais jovem mas muito promissora, Gilberto Becovici.

    É nesses momentos de crise que aparecem as grandes figuras. Talvez pessoas referencias para os próximos anos.

     

    1. Grande figura, porém isolado.

      O Ministro Aragão, sai(embora temporariamente) da PGR, e “do lado de cá” atira a êsmo, pois seus alvos são inatingíveis, e mesmo demonstrando as melhores intenções, ela mais parece um pregador num deserto, pois quem deveria ouvi-lo, faz-se de surdo.

      E mais, vai ficar isolado, num Executivo assustado, pressionado, sem aliados no Congresso, e com 90% das instituições públicas e jurídicas, macomunadas e “vendidas” às oposições e ao PIG.

      Hoje o Ministério da Justiça, está à mercê de juízes de todas as instâncias, que descobrindo o excesso de autonomia que têm, resolveram que não precisam reportar-se a ninnguém, e mandam e desmandam. Coloca-los em seus devidos lugares, é uma missão quase impossível, mesmo com o máximo de boa vontade e disposição de sanar tais irregularidades, e abusos do poder.

  48. FALTA DE VISÃO MAIS AMPLA NÃO JUSTIFICA!

    Se o MPF entregou informações contra nossas empresas aos americanos, apenas por uma visão de quem se pŕeocupa estritamente em punir crimes; ele deveria estar louco para punir a espionagem americana também. Um crime que deveria ser denunciado, processado, julgado, cobrando uma indenização não inferior a 1 trilhão de dólares; já que é continuado, e ao longo de décadas…

    Ou seja, tem outras coisas por trás dessa preocupação do MPF (U$U$U$U$U$U$U$)…

    Nosso judiciário é uma aberração:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/749384711863860/?type=3&theater

  49. Empoderamento MPF/Justiça – Até o DEM Concorda com o Ministro

    http://g1.globo.com/economia/blog/beth-cataldo/post/investimentos-em-infraestrutura-demandam-mais-ajustes-e-reformas.html

    “…O mesmo diagnóstico foi feito pelo deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), que ainda avançou: “As corporações, sobretudo do setor público, tomaram conta do parlamento”. Segundo ele, o Congresso Nacional não consegue mais controlar os gastos do Judiciário e do Ministério Público, rendido às pressões das galerias constantemente ocupadas por representantes dessas áreas, em defesa de carreiras funcionais. A saída antevista por Ricardo Barros é a desvinculação total de receitas tributárias e a desindexação de despesas. Raul Velloso também confirmou: “O setor público brasileiro está entregue às corporações de funcionários”….”.

  50. O ministro foi bem e espero

    O ministro foi bem e espero que tenha tempo de fazer algo, apenas titubeou um pouco quando tratou-se de falar do cerne do problema, a usurpação do poder político por parte das corporações juridicas. Por  motivos óbvios ele demonstrou indegurança em falar claramente dessa questão, pois pertence a uma categoria que se beneficia disso, já que recebe além do teto constitucional e para isso usa um poder usurpado em causa própria. Mas não é o ministro que pode resolver isso, ele somente pode auxiliar, se tiver tempo, somente o processo democrático pode colocar as coisas nos trilhos. Também discordo de sua explicação do porquê das carreiras de estado terem obtido altas remunerações, na verdade isso é decorrência do próprio crescimento das disparidades de renda da esfera privada ocorrido nas últimas décadas, um fenômeno mundial. A esfera pública se espelha na privada, se o Estado necessita de competência ele acaba tendo de pagar valores compatíveis com a concorrência da esfera privada. Porém isso não impede que as carreiras de estado sejam ideologicamente afinadas com o interesse coletivo, expresso nas urnas, e com o interesse do próprio Estado, seu fim último que é o atendimento das necessidades coletivas – educação, saúde, segurança, infraestrutura – não com disputas políticas de uma parte da sociedade e do espectro político, isso é usurpação de poder, que no final é paga com salários indevidos e atropelando as prórias leis e CF, que deveriam defender.

  51. Uma das minhas dores com a

    Uma das minhas dores com a Dilma era o “ex-ministro” da Justiça.

    Me perguntava porque ela queria o Ministério vazio?

    Agora, parece que o Lula exigiu que ela preenchesse o cargo.

    Estou gostando desse ministro.

  52. Sistema Brasileiro

    O Ministro acertou, quando disse que, o sistema de corrupsão é antigo no Brasil, e não acaba de uma vez. O MP, Nem sempre resolve o problema, mas é fácil encontrar o culpado.                             Juscelino Ferreira.

  53. Juscelino Ferreira
    achei e

    Juscelino Ferreira

    achei e entrevista um pouco atrasado, mas resolví dar o meu pitaco. O Minisro acertou, em dizer que, o sistema de corrupção no Brasil é antigo e não acaba de uma hora para outra, ou de uma vêz.  Pensando bém, o Minstro deu uma aula. Gostei. Parabéns.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador