Livro de Lula “A verdade vencerá” será lançado nesta sexta

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – São 124 páginas com a voz de Lula em respostas a uma longa conversa com os jornalistas Maria Inês Nassif, Juca Kfouri e o professor de relações internacionais Gilberto Maringoni, além da editora da Boitempo, Ivana Jinkings. Três dias de bate-papo sem limitações de temas resultaram no livro “A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam”.
 
A publicação já se encontra em pré-venda até o dia 16 de março, quando ocorre o lançamento oficial da obra da editora Boitempo, em São Paulo. “Não fui eleito para virar o que eles são, eu fui eleito para ser quem eu sou. Tenho orgulho de ter sabido viver do outro lado sem esquecer quem eu era”, é uma das frases do ex-presidente que compõem a obra.
 
O evento será aberto ao público, a partir das 18h, no Sindicato dos Químicos de São Paulo, no bairro Liberdade, e contará com a presença dos organizadores da obra, os entrevistadores, e também foram convidados Camilo Vannuchi, que organizou uma cronologia da vida de Lula, o historiador Luiz Felipe de Alencastro, que produziu o texto de capa, e Eric Nepomuceno, Luis Fernando Verissimo, Luis Felipe Miguel e Rafael Valim, que também assinam textos da obra.
 
 
Da Boitempo
 

Às vésperas do desfecho de uma guerra jurídica sem precedentes, chega às livrarias o livro A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O lançamento se situa em um momento crucial da vida de um dos maiores políticos da história brasileira, na virada de fevereiro para março de 2018, enquanto o país aguarda a decisão do Poder Judiciário sobre sua prisão em decorrência da perseguição movida pela Operação Lava Jato.

O coração da obra são as 124 páginas, de um total de 216, que apresentam um retrato fiel do ex-presidente no presente contexto em formato de uma longa entrevista concedida aos jornalistas Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, ao professor de relações internacionais Gilberto Maringoni e à editora Ivana Jinkings, fundadora e diretora da editora Boitempo. Foram horas de conversa aberta e sem temas proibidos, divididas em três rodadas, que aconteceram no Instituto Lula, em São Paulo, nos dias 7, 15 e 28 de fevereiro.

Entre os principais temas discutidos, ganha destaque a análise inédita do ex-presidente sobre os bastidores políticos dos últimos anos e o que levou o Partido dos Trabalhadores a perder o poder após a reeleição de Dilma Rousseff. Lula também fala sobre as eleições de 2018 e suas perspectivas e esperanças para o País.

Organizada por Ivana Jinkings, com a colaboração de Gilberto Maringoni, Juca Kfouri e Maria Inês Nassif – e edição de Mauro Lopes –, a obra traz ainda textos de Eric Nepomuceno, Luis Fernando Verissimo, Luis Felipe Miguel e Rafael Valim. Além disso, a edição é acrescida de uma cronologia da vida de Lula, organizada pelo jornalista Camilo Vannuchi, texto de capa do historiador Luiz Felipe de Alencastro e dois cadernos com fotos históricas, dos tempos no sindicato à presidência, passando pelas recentes caravanas e manifestações de rua.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

3 Comentários

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  1. Quando a Ficha cair: Tsunami ou marolinha

    Especular sobre o que acontecerá com a prisão de Lula é uma incógnita. Há diferentes opiniões. porém, uma coisa é certa, hoje não se sabe o que vai e o que poderá acontecer nesse país. Só teremos uma ideia do que vai acontecer quando o noticiário e as  imagens de tvs mostrarem Lula sendo encarcerado. A partir desse EXATO momento e nas 24 horas seguintes à prisão quando a FICHA CAIR teremos uma ideia do que poderá finalmente  acontecer. O que vai acontecer quando a ficha cair na mente de cada brasileiro, deverá carregar consigo não só os efeitos que advirão da prisão do Lula mais também com a insatisfação atual da população com o governo, com a justiça e parte da mídia. Isso pode ter um efeito de uma tempestade perfeita, ai como diria o locutor de futebol saudoso Fiori Gigllioti: “Agora não adianta chorar torcida brasileira”

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