Nos tempos da Internet, de dona Terezinha a Stanley Burburinho

Um deles foi o misterioso Stanley Burburinho, um especialista em tecnologia, que provavelmente passou pelo MIT e, em algum momento, estudou com Pedro Malan. Burburinho tinha a capacidade de identificar os primeiros ataques anônimos que exploravam as novas formas de comunicação.

Acabo de saber da morte de dona Terezinha. Na fase barra pesada dos primeiros embates contra o jornalismo de ódio, éramos poucos blogs. A família de dona Terezinha era essencial. A filha Namaria era leitora ávida dos Diários Oficiais e mandava dicas preciosas sobre as jogadas de José Serra com a Abril e jornalões, comprando milhares de assinaturas, até de gibis. E dona Terezinha entrava com sua parte: orações diárias, da mesma maneira que minhas tias, sabendo da luta selvagem que se tinha pela frente. Assim como minhas tias, me chamava de “menino Luis”, mesmo já chegando nos 60 anos. E tinha o mesmo nome da minha mãe.

Foi o início da Internet, da blogosfera, e da luta feroz contra o espírito que já tinha tomado conta da política, da sociedade, com a degradação da mídia e a exploração do discurso de ódio.

Aliás, aproveitei o fim de semana para conferir meus arquivos. No meio deles, achei um dossiê de 177 páginas de ataques que sofri de Reinaldo Azevedo, na época a soldo da revista Veja – que o contratou especificamente para as guerras digitais.

Era uma guerra insana em que não se podia cair na armadilha das ofensas, para não entrar no terreno do adversário. “Mão peluda”, “mascate”, “frequentador de sauna gay”, não havia limites para os ataques. Sabendo que a parte mais vulnerável de uma pessoa é a família, investiram contra minha então esposa, que tinha um blog de poemas.

Veja impunha tanto terror, com sua máquina de assassinar reputações, que ninguém saiu em minha defesa, nem Federação de Jornalistas, nem Sindicato, nem a Associação Brasileira de Imprensa, na época em mãos indevidas, mesmo tendo passado os anos 1990 e 2000 defendendo vítimas de linchamentos midiáticos.

Dia desses, conversando com uma contemporânea, tentávamos decifrar o enigma Azevedo, hoje em dia um bravo defensor de causas legítimas, contra a selvageria que ele mesmo disseminou: desequilíbrio, oportunismo, mercenarismo, desespero, depois de seu projeto de revista ter afundado? E agora, a conversão de Paulo ou a constatação de que a nova onda é garantista, depois que a grande mídia expurgou os cronistas de ódio de suas páginas?

Anos atrás, um artigo de Azevedo explicou as razões: a mãe, empregada doméstica, sendo humilhada pela patroa por ter gasto demais detergente.

De um lado, portanto, era a síndrome do Coringa, a revanche contra o mundo, de alguém que precisaria destruir qualquer oponente, cumprir qualquer missão para superar os traumas de infância. Era um Coringa às avessas, sendo pago para destruir os inimigos dos poderosos.

De outro, o mercenarismo extremado, de se enganchar em alguma empresa da época, depois que seu projeto de revista naufragou. E a oportunidade que se abriu foi a Veja que descobrira o caminho do discurso de ódio e da retórica da ultradireita – inaugurados por Olavo de Carvalho e que tiveram em Reinaldo seu maior apóstolo. Antes da contratação, Azevedo montou um dos primeiros blogs explorando a onda da ultra-direita, além de explorar o promissor mundo dos livros de ultradireita que se abria.

E, digo a vocês, o maior desafio que se tem nessa hora, é não revidar na mesma moeda. Não faltavam relatos que me eram passados por colegas. Não faltava a indignação com o fato de filhas pequenas irem para a escola e a gente ficar em casa, sem saber o que chegaria até elas.

As insinuações de promiscuidade que me jogava era uma mera jogada defensiva, para prevenir exploração eventual de suas fraquezas, como me relatou o saudoso Nirlando Beirão.

A informação de que ele era pai me fez pensar nas suas filhas, e ajudou a me conter.

Na linha de frente jornalística, dos egressos da mídia corporativa, além do meu Blog havia o Paulo Henrique Amorim, com sua Conversa Afiada, e Mino Carta, com a Carta Capital, todos submetidos a um cerco implacável de baixarias de diversos naipes.

Foi uma luta sangrenta. 

As baixarias de Veja, através de Reinaldo e Diogo Mainardi, não foram suficientes para nos abalar. A revista acabou recuando, depois de uma série em que mostrei suas piores jogadas comerciais, admitindo tacitamente ter perdido a guerra e entrando em um campo que, dali para frente, seria o campo covarde preferencial: o das ações judiciais contra os críticos, valendo-se de sua influência no Judiciário.

Em outros jornais, especialmente na Folha, jornalistas tentando escalar na carreira, dispunham-se ao trabalho de atacar colegas, especialmente Leandro Colón e Vera Magalhães.

Lembro-me quando Paulo Markun rompeu meu contrato com a TV Cultura, para mostrar serviços a José Serra. Na época recebi um telefonema do Secretário de Cultura, João Sayad, relatando que o gesto prestimoso de Markun tornou-o mais realista que o próprio Serra, que tentava restabelecer pontes comigo.

Logo depois, Helena Chagas me convidou para a TV Brasil. Ou seja, fui para a TV Brasil porque um cerco implacável me cortava todas as possibilidades de trabalho em outros veículos.

No clima de baixarias da época, a então editora de Política da Folha, Vera Magalhães, preparou um Fakenews – de que eu havia sido contratado sem licitação, uma tolice monumental. Na época, Vera mandou uma repórter ouvir a Fundação Padre Anchieta, que lhe disse o óbvio: não há licitação para contratar pessoas públicas, porque a imagem pública é intransferível. Vera cortou a explicação da reportagem e publicou na forma de “denúncia”. 

Anos depois, foi contratada para mediar o Roda Viva. Sem licitação.

Dou esse pano de fundo para reforçar o significado de apoios como o de dona Terezinha. A cada baixaria de Reinaldo, a cada ataque de mercenários dos jornais, vinha o recado dela, de estar rezando pelo “menino Nassif”. 

E também para lembrar personagens fundamentais daquele período.

Um deles foi o misterioso Stanley Burburinho, um especialista em tecnologia, que provavelmente passou pelo MIT e, em algum momento, estudou com Pedro Malan. Conhecedor profundo das entranhas da Internet, Burburinho tinha a capacidade de identificar os primeiros ataques anônimos que exploravam as novas formas de comunicação.

Em um deles, identificou o autor, divulgou sua biografia profissional completa, onde trabalhava, onde estudou, quem o promoveu, acabando com os ataques.

Grande Burburinho, tornou-se uma lenda na Internet. Desapareceu há anos sem revelar sua identidade.

Certa vez, a psicóloga Ivanisa Teitelroit tentou entender qual a explicação para o que ela considerava resiliência inexplicável de minha parte, suportando toneladas de baixaria sem me deixar abater.E constatou que era o lençol de carinho estendido pelos leitores nos comentários do blog.

Foi através deles que entendi a informação como direito tão fundamental como o direito à saúde, à educação, à alimentação.

Vários deles, de várias partes do país, escreviam para dizer que a família rezava toda noite pela minha segurança. Um deles, de Goiás, ofereceu sua bicicleta para uma rifa visando angariar recursos para enfrentar os processos.

E, acima de todos os apoio, não havia nada mais confortador que as orações de dona Terezinha.

Resumo das páginas de ataques de Reinaldo Azevedo

“Ô Tomaiz, faiz um Bequéti aí pra mim vê se ocê é bão mesmo

Um momento lindo nos aguarda: o petralhismo filtrado pela ópera (e bunda) seca de Gerald Thomas. Seca, mas molhada pelo capilé oficial. Em visita ao “Hemisfério Sul” como diz, Thomas deveria ir ao Palácio do Planalto. Aí o Apedeuta poderia lhe dizer: “Ô Tomaiz, faiz um Bequéti aí pra mim vê se ocê é bão memo”. E ele, claro, fará. Como sempre

“Os publicadores de releases, batedores de carteira e caloteiros estão submetendo a tal premiação a um ridículo estupendo. E os cachorros loucos estão à solta. As cadelas também”

“De uma tal Lais F., recebo o que segue. (…) Lais F? Seria a mãe intelectual de Christiane F?”

“Entrei no site da vereadora (…) Ali, a coroa (…) aparece num desenho simpático, todo catita, em que finge ter 13 anos. Essa imagem de Lolita — que já ficou tempo demais na grelha se você tem olhos para ver — é diligentemente cultivada pela vereadora, que gosta de falar aos jovens e sentar de um jeito descontraído. No que me diz respeito, eu escondo dela as minhas crianças. Eu não tenho nada contra coroas, deixo bem claro. Muito pelo contrário. Mesmo! Desde que não miem como gatinhas”.

“Imaginem o sujeito olhar a própria cara triste no espelho, todos os dias, e constatar: “Sou um vendido, um vagabundo, um pilantra”. Mais: “Não pago as minhas dívidas: nem as públicas nem as privadas””.

“Dizer o quê? O sujeito não seria um vendido, um vagabundo, um pilantra e um caloteiro se não fosse também invejoso e mentiroso. Ele conseguiria fazer um blog de sucesso como este? Não. É um analfabeto. Mas poderia ao menos tentar. Só que é preciso trabalhar em vez de bater a carteira alheia.”

“Alguns sugeriram que eu peça emprestada àquele lá a botinha cor-de-rosa. Xiii, acho que não vai dar. Para usar aquilo é preciso ter um passado, hehe. Vai que o Alexandre Frota olhe pra mim e diga: “Huuummm, que matéria!”. E cobre de mim aquele rodopio sensual e manemolente. Não estou preparado para emoções fortes com esta idade…”

Dos comentaristas

“Anonymous Pyoter

Reinaldo,

Poupe o pé. Pode deixar que eu chuto a bunda desses anões e mascates. O mascate eu sei que corre, é covardão, cagão, mas eu alcanço ele.”

“Blogger Sérgio

O Mascate tá com invejinha??? Manda ele distribuir pipoca no balcão de anúncios dele. Depois do vexame que ele se auto-infligiu nos últimos dias, todo mundo sabe que ser PIPOQUEIRO é a melhor das “virtudes” dele.”

“Veja, indispensável para o país que queremos ser”

Por Reinaldo

(…) , um desses vagabundos que deveriam estar lendo o blog do ladrão endividado ou do ladrão bem-sucedido, não gostou do que escrevi sobre os planos de saúde

Anonymous Anônimo

Reinaldo,

Esse que escreveu, pela fama, devia tomar cuidado para não morrer na mão de um travesti violento.

Por Reinaldo

Bem, meus caros, como vocês sabem, escreve alguém que não caiu na chamada “Obamamania”. Deixei a exaltação do “corpo moreno, cheiroso e gostoso, da cor do pecado” de Obama para Marcelo Coelho e para a desinibida Amber Lee. Acho Obama um picareta de estilo terceiro-mundista que irrompe na política americana. Mas, até aí, convenham, é questão de gosto.

(…) Que diabo se passa com o Partido Democrata americano, que tem como favoritos uma mulher e um negro com sobrenome islâmico e nenhum homem branco paraenfrentá-los? (…) Para bom entendedor: tomo o par “homem branco” como apelo simbólico à tradição e à conservação de um modelo que, inegavelmente, deu certo e fez a maior, mais importante e mais rica democracia do mundo, que venceu, por exemplo, o embate civilizatório com o comunismo.

“Veja, indispensável para o país que queremos ser”

Por Reinaldo

O paneleiro ladrão

Ele me chamou de chapeleiro? Melhor do que ser paneleiro (ver Houaiss) de sauna. Devolva o que roubou dos cofres públicos, ladrão! Pague o que deve, caloteiro! Pare de roubar o estado, os amigos e até a própria família!

A ratazana confessou que é caloteira: “Ó, gente, peguei dinheiro público e não paguei, viu?, mas sou uma pessoa bem decente. Aí eles renegociaram, né?, e agora eu puxo o saco, fingindo fazer jornalismo, de quem não executa a minha dívida. Fora isso, sou honestíssima”.

E os calotes com dinheiro privado, ratona? Ninguém faz sumir R$ 2 milhões como ela — hoje seria bem mais, né? Coitada da ratazana de sauna!

Dos comentaristas

Anônimo

Disse tudo Reinaldo, e disse com elegancia. Há muito tempo esse escroto merecia tomar uma chamada. Vendilhão de Templo!

Anônimo

Reinaldo, quando sai o livro dos ‘pés-na-bunda’ dos jornalistas? Quero reservar meu exemplar, deve ter cada história edificante…

Anônimo

Reinaldo,

A maior ofensa que você poderá fazer, no seu livro, a um jornalista canalha será não cita-lo.

Por Reinaldo

Eu não tenho tempo de sentir dó de mim nem de ninguém. Desde os 18 anos, ganho bem mais do que preciso para pagar as contas. É verdade: eu moro muito bem, como muito bem, vivo muito bem. Eu bebo uísque 12 anos desde quando era de esquerda: 12, 15, 18, 21. Até 60. Lula também. E durmo só cinco horas por noite — incluo aí o tempo em que faço amor (logo, menos de cinco…).

Dos comentaristas

COP

Reinaldo,

Essa petralhada tenta medir os outros segundo suas próprias medidas. Dar “porrada” em LULA e na esquerdalha em geral, além de um imperativo moral, dá um grande prazer ! Isso não tem preço. hehehehe

jorge luiz disse…

Reinaldão,

Quem sou eu pra dar conselho pro meu rei, mas por favor não se nivele a esse meliante.

Vou te dizer uma coisa: nunca saberia da existência desse pulha se não fõsse você ficar falando tanto nele.

Não percebe que faz o jogo do escroque? Me admira você!

Deixa o inominável lá, chafurdando no ridículo dele, fazendo linkinho com o ibest, ensinando seus “eleitores” a votar e a multiplicar os votos.

Continue sendo referência e brindando seus leitores com sua inteligência, sagacidade e principalmente indignação com a mediocridade, incompetência e roubalheira da tropa petralha.

Cláudio disse…

Quem é o paneleiro aí (gay) Reinaldo?? Conta…..fala o nome dele.

Anônimo disse…

Olha aí moçada, o Blog é do Reinaldo Azevedo.

Se ele quiser chamar alguém de viado, de vagabundo e ladrão é problema DELE.

Quem quiser entrar no site do Bandolin ou da Pantera cor de rosa, que entre, mas não use o Reinaldo como desculpa.

E parem com esse papo do “politicamente correto”.

Senta o dedo nesses porras Reinaldão.

“Veja, indispensável para o país que queremos ser”

Por Reinaldo

E Lancelotti fez a barba…

Vejo nas fotos que o padre Júlio Lancelotti fez a barba para se encontrar com Lula. Aquela aparência de mártir serviu para o período em que estava sendo “perseguido”. Perseguido por sua própria biografia, naturalmente. No abraço com Lula, o padre está com a cara lisa, lustrosa mesmo. Parece mogno com verniz.

Dos comentaristas

Anonymous Mário

Caro Reinaldo,

O abraço dos safados! Com certeza usou a loção após barba adequada para o seu tipo de pele (e carater): óleo de peroba.

Anonymous Anônimo

O padre Lancelotti pode tirar a barba, pode lavar a cara, pode ser recebido e abraçado até pelo Santo Papa. Enquanto não ficar explicado, e bem explicadinho, com que dinheiro vestia o seu fofo, estará de cara suja. E a alma imunda. Mas isso ele terá de prestar contas para Alguém incorruptível.

Anonymous Peru Pachola y su orquestra típica

O Lancelotti fez a barba para não espetar e machucar o saco dos dimenores que ele agasalha e protege.

“Veja, indispensável para o país que queremos ser”

Por Reinaldo

Se é mesmo de coração, então logo os anões, mascates e tocadores de tuba mudam de opinião de novo. O amigo do “Beto” corre o risco de se desintegrar, coitado! Já não sabe mais o que dizer a respeito do caso. A ratazana da sauna espera ansiosamente um sinal para poder dar uma opinião lucrativa. Tem saudade dos tempos em que se achava poderoso o bastante para achacar até um secretário de estado, razão por que caiu em desgraça e levou o bilhete azul no focinho.

Vocês acham mesmo que alguém da VEJA, pouco importa o cargo, enviaria um comentário para o blog de Luis Nassifu?

Anonymous Anônimo

Aí Reinaldão, “Nassifudeu” foi foda… kkkkkkkkkkkk

Anonymous Anônimo

Petralha nojento às 1:17 PM. Ele aparece de novo às 1:27 PM. O canalha se chama Ary. O cara é tão burro que não entende um trocadilho. Nassifu. Castração nele, prá latir fino. E canil.

Por Reinaldo

Sai com essa língua pra lá, baranga.

Quatro ONGs na Amazônia? E nada de um boto cor-de-rosa dar jeito nesse furor? Parodiando Gonçalves Dias, “rejeitada dos homens na guerra, rejeitada dos botos na paz”???

Ui, é a namorada do boto!? Consulado estrangeiro dando respaldo a mais de 15 países? Seria uma suruba diplomática? E escreve “réles”? Tadinha da moça. Essa função diplomática simplesmente inexiste. Claro que há moças versadas em várias línguas para divertir estrangeiros. No Brasil e no mundo. A mais famosa do momento é a impagável Bebel, muito mais interessante, diga-se, do que Camila Pitanga”.

(Nota: a personagem era uma prostituta)

“Um bandidinho – na verdade, bandido de médio porte – que foi demitido de um jornal por receber, por fora, dinheiro de empreiteira; que contrai empréstimos e não paga; que é famoso no mercado por dar “carteiradas”, bem, esse mascate de convicções não tem autoridade moral, profissional e ética para julgar meus motivos”.

Dos Comentaristas

Paulo Boccato disse…

UAU !

A DONA É QUASE UMA ONU AMBULANTE !

..É QUE CU RRICUULM !!!

CARLOS-DF disse…

(…), MEU AMOR. DEIXE DE BESTEIRA. VÁ GANHAR SEU DINHEIRO. COM TANTOS PREDICADOS, VOCÊ NÃO DEVERIA PERDER SEU TEMPO ENTRANDO NO BLOG DO NASSIF PARA MANDAR RECADO PRO REINALDO AZEVEDO. VOCÊ ESTÁ PERDENDO SEU TEMPO E DINHEIRO COM ISSO… DEVERIA APROVEITAR TODA SUA EXPERIÊNCIA E ABRIR UM BORDEL NA INGLATERRA COM O NOME BRASÍLIA, COMO FEZ Jeany Mary Corner, produtora das festas mas comentadas de Brasília…

Anônimo disse…

Caro Reinaldo, A Pistoleira (…), com certeza tem um empreguinho Publico que esqueceu de dizer, e as 4 ONDs deve receber dinheirinho nossos.

Ela conhece o mundo todo e em todos idiomas, só não conhece o Brasil e seus amigos.

Senhora Doutora “Pistolera” porque não deixa de tomar os remedinho e volta para a realidade, sai dessa “balada-boa”, vão acabar com os poucos neuronios que sobraram.

Jose Antonio — Campinas

Quanto ao Senhor “Nassifoi”, experimenta PEIDAR NAGUA PARA FAZER BOLINHA, VAI SE SENTIR FFELIZ, COM O BRINQUEDINHO E DEIXAR DE FALAR E ESCREVER ASNEIRA

Por Reinaldo

Mas (…) (Nota: um senhor com mais de 70 anos) é do tipo que julga ter uma reputação; ele acredita na sua própria pantomima. O seu traseiro, simbolicamente falando, é gordo, polpudo, e merece ter estampada a sola do sapato.

Sobre a série da Veja

Se um meliante moral, agindo a soldo, cria uma cadeia de difamação contra este ou aquele veículos, contra esta ou aquela pessoas, tem de responder pelos seus atos segundo os rigores do estado democrático e de direito, que protege a honra e a dignidade pessoais e a reputação de empresas.”

“Veja, indispensável para o país que queremos ser”

Luis Nassif

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  1. Rezar não, que não sou disso, embora respeite muito quem seja.
    Mas sou um dos que acompanham a sua luta e resistência, desde os tempos do ig, fazendo intervenções de apoio junto com muitos outros.
    Vencemos!

  2. O ódio pariu a Internet, ou a Internet pariu o ódio?
    Confesso que, ao entrar, como um retardatário, no universo virtual, eu ainda acreditava que a Internet poderia ser um instrumento de valorização e melhoramento do ser humano, como um todo. Depois, já ciente de que, na origem da Rede, estava o Departamento de Defesa – o Pentágono – meu entusiasmo esfriou. Simples questão de cui bono, ou cui prodest.
    Portanto, quando o ódio começou a escorrer por todos os poros da Internet, não me surpreendi.
    O ódio é o crescimento exponencial da cupidez do Homem. É um fato natural – ou seja, faz parte da natureza humana e seus desdobramentos – que assume dimensão cultural, quando interfere – o que é inevitável – na vida do ser humano quando esta avança para, digamos, a fase de grupos, o estágio social, político, em que nos encontramos hoje.
    Em outras palavras, aquele que explora o seu semelhante não pode ter empatia com o explorado – sob pena de tomar consciência de que tal exploração é uma depravação, e deve ser descontinuada.
    Pela lógica, a Internet não pode evitar esse ódio; ele se dirige a todos que, de uma forma ou de outra, coim palavras ou atos, insurgem-se contra essa impostura.
    A Internet e seus protocolos tem dono, são patenteadas. Como o Noam Chomsky já está careca – apesar da aparência hirsuta dos últimos tempos – de dizer, são uma daquelas coisas criadas com dinheiro público e, assim que geram algo relevante e de valor, são entregues à iniciativa privada.
    E o ódio, amigos, para além das considerações de ordem teológica, filosófica, ou esotéricas, é o tempero humano da ideologia da propriedade privada, da exploração do ser humano – do trabalho do ser humano -, e de todos os áulicos e parasitas dessa ideologia, sejam os patrões da mídia corporativa, sejam os parasitas e anelídeos que neles estão grudados.
    Posts como esse, há algum tempo atrás, gerariam, no mínimo, 100 ou mais comentários.
    Hoje, graças, entre outras coisas, às dificuldades técnicas que assolam sites como o do Nassif (vide o recente episódio do ransomware do site do MS, já devidamente desmascarado como inside job) não geram mais que três ou quatro manifestações.
    Cui bono? Cui prodest?
    O público dos blogs progressistas esdtá migrando, em massa, para plataformas como o Youtube. Onde, sem querer ofender ninguém, a participação do leitor/espectador é mais ligeira e ocasional.
    Cui bono? Cui prodest?
    Creiam em mim, vai chegar o tempo em que mesmo esta participação ligeira e ocasional será, por assim dizer, desestimulada. Não só a participação do público, mas eventualmente a própria voz do jornalista que busca a verdade e o progresso, como a do Nassif.
    É uma questão de tempo, e de eficácia e alcance dos controles sociais.

  3. Meu caro Nassif, quando vejo história como a sua e jornalista como você, renasce em mim uma faísca de esperança e um lampejo de fé na raça humana, oxalá o Brasil ostentace ao menos 10% de sua população de cidadãos igualzinho a você.
    Não te conheço pessoalmente, mas te admiro imensamente.

  4. Grande Nassif. Jornalistas do seu quilate orgulham nossa profissão. Longa vida ao jornalismo sério e comprometido com a verdade. Salve, Dona Terezinha,

  5. Nassif,

    A Guerra do Peloponeso, de Tucídides sintetiza toda a história da humanidade, pois tudo em termos de política e psicologia humana foi descrito nela.

    O Livro de Jó do Antigo Testamento, cuja narrativa Moisés colheu dizem do pŕoprio personagem antes mesmo de escrever Torá, despeja tudo que um ser humano pode sofrer ao passar pela vida.

    O livro mais longo de toda a Bíblia traz mais uma lição. Já no primeiro capítulo, todo drama, todo enredo, toda explicação acontece entre os três principais personagens: Deus, Satanás e Jó.

    https://www.bibliaonline.com.br/ara/j%C3%B3/1

    Nassif, a recompensa é a jornada.

  6. Belo tópico. De D. Terezinha nao lembro, mas de Namaria News lembro bem, sobretudo do caso das jogadas da Veja sobre cursos de material apostilado. E lembro de Stanley Burburinho, que despertava a curiosidade de todos. Quando me atacavam por usar nickname — na época eu usava — sempre citava o caso de Stanley Burburinho como exemplo. Se os sites banissem o uso de nicknames, nao seria possível haver personagens assim, o nosso Assange.

  7. Fazia tempo que eu não tinha uma leitura de domingo tão valiosa.
    Acompanho o blog do Nassif há mais de 10 anos.
    É uma das minhas leituras diárias em todo este período.
    É um dos poucos “lugares” da Internet em que leio com prazer, mesmo quando não tenho a mesma opinião do autor do texto. Não me refiro à caixa de comentários, claro, tipo de lugar que abandonei em todos os espaços da Internet para economizar tempo precioso e preservar o fígado.
    No caso dos textos de autoria do Luis Nassif, tenho grande admiração por ele sempre conseguir ser preciso e direto sem necessitar de adjetivar tudo como parece ser a lei na “mídia caça likes” que predomina na atualidade manipulando paixões e amnésia.
    Este espaço é uma real alternativa para obter informação verdadeira. Já desejei muito que este espaço crescesse, mas entendo todas as dificuldades em crescer mantendo a linha e sem ter que fazer acordos diversos que jogam a coerência no lixo.
    Bons tempos em que eu podia intercalar a leitura do blog do Nassif com a ironia fina do Conversa Afiada do saudoso Paulo Henrique Amorim (PHA).
    Mas posso dar meu testemunho de que o Nassif tem conseguido atravessar esta era das trevas na mídia mantendo coerência, respeito e honestidade. Trajetória que fez história sempre ao lados dos fatos que divulga.
    Desejo saúde física, mental e financeira a ele para continuar seguindo com seu vigor Jornalístico (com J maiúsculo) fugindo das manadas (e, claro, de vez em quando lembrando aos esquecidos sobre trajetórias profissionais alheias pra lá de sinuosas, como a do besouro mencionado hoje).

  8. Saudade do Stanley Burburinho! Alguém sabe o que houve? Nassif, a última postagem do Burburinho no Twitter, deu-se em 12/02/2020, retuitando um meme seu no Twitter. Um meme de Pelicano : ” Enterro miliciano “.
    Aliás era frequente repassar no twitter, artigos seus do GGN.
    Saudade. ❤

  9. Grande Nassif!
    Acompanho vc e o seu “Dinheiro Vivo” desde a TV Gazeta, JT, FSP, TV Cultura e seu blog. Só Resiste ao que vc tem resistido quem tem a sua competência e honestidade, vc já é história no jornalismo.

  10. Acompanho o blog do Nassif desde essa época.
    Cheguei ao blog depois de cair, desavisadamente, num post do Reinaldo Azevedo, que dizia: “bato no Nassif, porque tenho inveja do Nassif”.
    Conhecia o Nassif das colunas na Folha e da TV, mas não conhecia o blog. Cheguei pela “publicidade negativa” do Azevedo, que não sabia quem era, e fiquei.
    Aliás, procurei por anos esse texto de inveja explícita do Azevedo, sem sucesso.
    Mas confirmo tudo o que foi dito aqui e mais: foram essas trevas cultivadas com mórbido interesse por Azevedos, Magalhães Sabinos, Eurípedes e Mainardes que pariram o fascismo de extrema direita em que nos debatemos hoje.
    Azevedo tem culpa, participou dos ataques, chocou o ovo da serpente e nunca se desculpou. Sabemos muito bem o que ele fez em verões passados, na minha visão, por pura inveja.

    O blog do Nassif porém sobreviveu. Era e ainda é essencial, especialmente, nos textos autorais, que busco ler com prazer.
    Lembro-me de discussões com centenas de comentários, eventualmente, com os tais “ataques de abelhas”. Foi uma época muito rica de aprendizados, como nos debates sobre a “meritocracia”.
    Depois disso, acho que houve uma migração das caixas de comentários dos blogs para o Twitter, com perdas de qualidade e profundidade.
    O Twitter é um ambiente extremamente tóxico, com um algoritmo que estimula a agressividade, a violência e os linchamentos em grupo para que o usuário permaneça mais tempo na rede, num esquema meio pavloviano. Jaron Lanier explica isso muito bem no livro “Dez Argumentos Para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais”.
    Ainda assim, o Twitter é trincheira de resistência progressista com vozes que os raci-nazistas de Steve Bannon não conseguiram calar, e nem conseguirão.
    Acompanhei alguns comentaristas daqui no Twitter: Stanley, André Motta, Fabio de Oliveira e outros, mas não é a mesma coisa.
    Enfim, órfão ainda e ainda na luta.

  11. Nassif,
    Louve-se, antes de tudo, a sua compreensão cristã e o seu perdão a esse algoz, porém, você já conferiu a biografia dele?
    Terá sido essa mesmo a sua realidade ou apenas uma historinha conveniente como a do joão dória e a sua carteira profissional vazia?
    De uma caneta à soldo pode-se esperar qualquer história: benfazeja ou malfazeja.

  12. Excelente, Nassif! Sigo-o há uns 35 anos (acho), desde que escrevias aos domingos da folha de São Paulo. Melhor jornalista não há. Por curiosidade, voltei de Poços de Caldas hoje, a cidade está linda à noite, como sempre está nesta época

  13. Bateu uma saudade boa daquelas interações, Argerico!! Pena que foi um período tão sofrido pra você. O Caso Veja foi um divisor de águas pra mim, na época.

    Obrigado por estar aqui nessas trincheiras conosco. Obrigado pelo documentário sobre o Reitor. Seguimos juntos, nesse mundo etéreo que é a Internet. Grande abraço!

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