Diante da pior seca da história recente do Brasil e o impacto na inflação dos alimentos, o ministro da Faenda, Fernando Haddad, deu um recado à proximidade da reunião do Copom do Banco Central que deve elevar a taxa básica de juros, a Selic: “essa inflação não se resolve com juro”.
Ao ser questionado sobre os índices econômicos, pontuou que há uma projeção do governo de que o Produto Interno Bruto (PIB) feche acima de 3% no ano. Mas que a inflação pode prejudicar.
“Estamos acompanhando a evolução dessa questão climática, efeito do clima sobre preço de alimentos e, eventualmente, preço da energia, faz a gente se preocupar com isso”, explicou.
A forte seca dos incêndios florestais no país já está pressionando pelo aumento dos preços dos alimentos, como açúcar, laranja e café, em estados como São Paulo, produtor de cana-de-açúcar e laranja, que já enfrentam dificuldades de produção em meio às queimadas, e culturas previstas para o fim do ano, como o feijão.
A expectativa é que haja uma inflação acumulada acima de 5% para os preços dos alimentos em 2024. Antes dos incêndios, a previsão era de uma inflação até 4,5%.
Ainda, na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central definirá a taxa básica de juros, a Selic, em reunião. Segundo o ministro da Fazenda, não há que se falar em alta da Selic diante do aumento da inflação dos alimentos com a seca no país.
“Mas essa inflação advinda desse fenômeno não se resolve com juro. Juro é outra coisa. Mas o Banco Central está com um quadro técnico bastante consistente para tomar a melhor decisão, e vamos aguardar o Copom da semana que vem”, disse.
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A tara dos clérigos do deus nercado pelo o aumento das taxas de juros, não explica pela lógica do combate ao aumento da inflação, mas em função da expectativa de lucros e poder político. No começo do palno real, quando o governo da ocasião entregou o controle do BACEN para o mercado financeiro, eles inventaram as tais metas da inflação. Aparantemente, o objeito das metas, era estabelecer parâmetros para eestabelecer o combate. Embora saibamos que dependendo do aumento dos juros traga efeitos sobre o consumo e por consequência freie o crescimento inflacionário, o grande objetivo, é balisar a rentabilidade do capital improdutivo, que funciona da seguinte forma: A taxa delic deverá ser igual a meta da inflação, mutiplicado pelo fator 3. No entanto, em virtude dos questionamentos dos agentes da economia real, eles utilizam a margem de tolerância da meta inflacionária para acomodar os interesses contrariados. Ou seja: Aplica-se o fator 3 sobre a meta, incluindo a margem de segurança ou parte dela. Agora, quanto ao desenvolvimento econômico, o que eles não querem é perder é o mando de campo para o capital produtivo.