Movimento contra mineração na Serra do Curral ganha novos contornos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Manifesto foi entregue ao presidente da ALMG e ao prefeito de BH; presidente do Iepha diz que entidade não foi consultada – e Zema corta sua cabeça

Foto: Eduardo Elias Camponez – via www.caumg.gov.br

Quase 700 pessoas, entre artistas, escritores, jornalistas e intelectuais, assinaram uma carta-manifesto contra a exploração da atividade de mineração na Serra do Curral, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O documento foi entregue na última segunda-feira (16/05) tanto ao prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), como ao deputado estadual Agostinho Patrus (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

As personalidades que assinam o documento não só se mostram contrárias ao projeto de mineração aprovado pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) em reunião que durou quase 18 horas, mas pedem a anulação da licença ambiental concedida à Tamisa e que o tombamento do parque estadual seja colocado em pauta.

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Entre as personalidades que assinam o manifesto estão os cantores Milton Nascimento, Chico Buarque e Djonga; as atrizes Débora Falabella, Malu Mader e Renata Sorrah, os músicos Wagner Tiso, Fernanda Takai e Maurício Tizumba; os escritores Mia Couto, Conceição Evaristo e Itamar Vieira Júnior; os jornalistas Chico Pinheiro, Flávia Oliveira, Jamil Chade e Juca Kfouri; e os pensadores Ailton Krenak, Boaventura de Souza Santos, Djamila Ribeiro, Monja Coen e Silvio Almeida.

Nos bastidores, cresce a suspeita de interferência do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para a liberação da exploração da área – o que levou inclusive à mudança no comando do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Felipe Cardoso Vale Pires.

Felipe Cardoso Vale Pires foi demitido do cargo por Zema apenas por ter afirmado que a entidade não tinha sido consultada e, portanto, não debateu o procedimento. Em seu lugar, assumiu a arquiteta Marília Palhares Machado.

Com informações de Luiz Tito e O Tempo

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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