Por Mara L. Baraúna
Luís Gonzaga Bittencourt (Rio de Janeiro, 6 de maio de 1915)
O carioca Luís Bittencourt era filho do violonista Antonio Lourenço Bittencourt e de Laura Augusta Bittencourt.
Teve aulas de violão com seu pai, um dos nomes importantes do início do século na música popular brasileira. Há também o registro de que seu pai era um pianista que acompanhava filmes mudos.
Iniciou a carreira em 1930, em programas na Rádio Educadora do Brasil (depois Tamoio) e também no programa “Horas do outro mundo”, de Renato Murce, na extinta Rádio Philips.
Sua primeira canção gravada foi “Lua Triste,” por Sílvio Caldas, em 1936, pela Odeon.
Trabalhou, de 1936 a 1960, nas orquestras da RCA Victor e da Rádio Nacional. Bittencourt participou como violonista de várias outras orquestras e conjuntos, dentre os quais, a orquestra do Cassino da Urca; o Conjunto Regional Guanabara; os Regionais de Dante Santoro, de Benedito Lacerda e de Rogério Guimarães. Integrou, ainda, o Conjunto “Chiquinho e seu ritmo” e o Regional do violonista Pereira Filho, do qual participavam Dante Santoro, na flauta, e Darci, no pandeiro.
De 1952 a 1961, trabalhou nas empresas Sinter e Philips como diretor artístico. Tornou-se produtor musical para Musidisc e Nilser. Desde 1961 é um membro da Orquestra Sinfônica Nacional.
Luís Bittencourt teve mais de 130 composições gravadas e escreveu canções do período conhecido como a era de ouro da música popular brasileira. Teve uma carreira notável como um instrumentista em diversos grupos e orquestras
Fontes:
Luís Bittencourt no Dicionário Cravo Albin
As origens intrigantes de “Nova Ilusão”
Videos:
(1 – Almirante, 2 – Luís Bittencourt, 5 – Nuno Roland, 7 – Lamartine Babo)
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So tem coisa boa
Acho muito importante posts como esse, que traz para a ribalta o autor. E Luis Bittencourt foi prolifero, e pela lista de musicas, todas bem conhecidas, foi um grande compositor e musico.
Trazendo à ribalta
Maria Luisa
Pena é que há pouquíssimos registros sobre a trajetória desse artista.