Globo ignora esclarecimento e publica notícia falsa sobre Palácio do Planalto

 
Jornal GGN – O Palácio do Planalto se pronunciou contra matéria divulgada pelo O Globo, neste sábado (14.02). A matéria – divulgada no impresso – atribui ao Palácio do Planalto a alteração de um artigo chamado “Muçulmanos” na Wikipédia, acrescentando críticas aos membros da religião.
 
O Planalto esclarece que o jornal errou ao não reparar que o IP, ou seja, a identidade do aparelho que alterou publicação, não é da Presidência. “Se o jornal quisesse publicar a verdade, deveria, no mínimo, ter feito uma busca no portal Registro.br no qual teria confirmado que o IP não é mesmo da Presidência”, pontua o órgão, em nota. O Planalto criticou, ainda, a informação final da matéria de que a Presidência não tinha se pronunciado até o fechamento da edição.
 
“A troca de emails entre o jornal, a Secretaria de Imprensa da Presidência e a assessoria da Secretaria Geral começou às 20h22 [de sexta-feira, dia 13.02], com o pedido do repórter e terminou às 00h14 com a informação final de que o IP não era mesmo da Presidência”, responde. 
 
Veja a nota na íntegra e, em seguida, as retificações do jornal O Globo
 
 
 
Sábado, 14 de fevereiro de 2015 às 14:13
 
Matéria do jornal O Globo “Wikipédia: computador do Planalto muda verbete sobre muçulmanos”, publicada neste sábado (14), atribui falsamente a IP do Palácio do Planalto alteração em artigo “Muçulmanos” na Wikipédia.
 
O jornal não teria dado essa barrigada se tivesse se dado ao trabalho de fazer pesquisa básica no portal Registro.br para checar a informação. Se o veículo quisesse, de fato, divulgar a verdade, teria esperado a resposta enviada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, conforme especificado nos horários de início e fim do atendimento na nota.
 
Confira a nota na íntegra:
 
Em resposta à matéria “Wikipédia: computador do Planalto muda verbete sobre muçulmanos”, publicada na edição deste sábado, 14, no Jornal O Globo, a Secretaria-Geral da Presidência da República esclarece:
– O jornal publicou uma informação falsa. O IP que alterou o artigo “Muçulmanos” na Wikipédia não é da Presidência.
– Se o jornal quisesse publicar a verdade, deveria, no mínimo, ter feito uma busca no portal Registro.br no qual teria confirmado que o IP não é mesmo da Presidência.
– Também não é verdade que a Presidência não se pronunciou até o fechamento da edição. A troca de emails entre o jornal, a Secretaria de Imprensa da Presidência e a assessoria da Secretaria Geral começou às 20h22 com o pedido do repórter e terminou às 00h14 com a informação final de que o IP não era mesmo da Presidência.
 
 
 
Artigo recebeu parágrafo no qual seguidores da religião são criticados
 
POR DANILO MOTTA
 
RIO — Ao contrário do que O GLOBO informou na sexta-feira, o Palácio do Planalto negou que a alteração de um verbete na Wikipédia tenha partido de uma rede governamental. De acordo com denúncia do @BrWikiEdits, perfil no Twitter que posta na rede social um aviso sempre que uma rede governamental faz uma atualização em algum verbete, um IP (200.181.15.25), identificado como sendo do Palácio do Planalto, teria editado o artigo “Muçulmanos” na enciclopédia colaborativa, acrescentando críticas aos seguidores da religião.
 
Na nova versão, recheada de erros de ortografia, um parágrafo foi adicionado logo na introdução. Com a edição, a página diz que os muçulmanos “julgam muito mais que os cristãos eles são obsecados pela religião e tem na tradição uma oferenda que quem não perde a virgindade até 18 anos está condenado e espulso da religião e não deve mais morar com a fámilia se for muçulmana” . A mudança já foi removida do site.
 
A Wikipédia é uma enciclopédia colaborativa cujos artigos podem ser alterados por qualquer internauta. Quando a modificação é feita anonimamente, o IP – código que identifica os acessos à internet – do computador que a fez aparece como autor da nova versão.
 
Nas últimas semanas, foram denunciadas a utilização da rede da Dataprev para mudar a página de São Judas Tadeu, e a rede da Polícia Federal editou o perfil da atriz Paolla Oliveira.
 
Na sexta-feira, a assessoria de imprensa do Planalto disse que repassou a informação para a Secretaria-Geral da Presidência “para as devidas providências”. Segundo o órgão, uma investigação interna realizada no ano passado identificou e puniu o servidor envolvido em alterações irregulares na Wikipédia. Já a Secretaria-Geral afirmou que iniciou a investigação para apurar o caso.
 
Leia abaixo a nota oficial do Planalto:
 
“Em resposta à matéria “Wikipédia: computador do Planalto muda verbete sobre muçulmanos”, publicada na edição deste sábado, 14, no Jornal O Globo, a Secretaria-Geral da Presidência da República esclarece:
 
PUBLICIDADE
 
 
– O jornal publicou uma informação falsa. O IP que alterou o artigo “Muçulmanos” na Wikipédia não é da Presidência.
 
– Se o jornal quisesse publicar a verdade, devereria, no mínimo, ter feito uma busca no portal Registro.br no qual teria confirmado que o IP não é mesmo da Presidência.
 
– Também não é verdade que a Presidência não se pronunciou até o fechamento da edição. A troca de emails entre o jornal, a Secretaria de Imprensa da Presidência e a assessoria da Secretaria Geral começou às 20h22 com o pedido do repórter e terminou às 00h14 com a informação final de que o IP não era mesmo da Presidência.”
 

 

Redação

67 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. “Ao contrário do que O GLOBO

    “Ao contrário do que O GLOBO informou na sexta-feira, o Palácio do Planalto negou que a alteração de um verbete na Wikipédia tenha partido de uma rede governamental”:

    Continuam mentindo:  o Planalto nao “negou” nada nao.  O Planalto PROVOU que o IP nao era deles.

  2.   Tem cada uma nos últimos

      Tem cada uma nos últimos tempos que mostra o resultado da angústia dos extertores de alguns grupos. 

      No mesmo globo encontramos: ¨Colunista Guilherme Fiúza, do Globo, incita manifestação contra a condução do caso Petrobras pelo governo Dilma¨.

     Cheira um pum  durante a noite, depois escreve loucura gente. 

     Globo, Estadão, Folha e Veja,   fim de linha se aproxima.

     

  3. Este é o nível Global (como de resto, da míRdia)

    Hehe, a  coisa funciona assim:

    Na redação, mantém um estagiário coxinha para ficar o dia todo fuçando a Internet em buca de coisas como essa.

    Nos órgãos de governo, indicam aos amigos atucanados (ou não), estagiários coxinhas semi-alfabetizados, como esse obsecado, mas talvez até veteranos em trollagens no feicebuque, de campanhas eleitorais, etc.

    O resultado é esse.

    Baixo nível? Vc vê aqui na nossa zelite! Plim, pim!…

  4. Como essa Globo é bandida.


    Como essa Globo é bandida. Estão querendo criar uma situação igual a da França e da Dinamarca. Quer a todo custo que o governo seja vítima de grupos extremistas. Que safados!!! A sociedade tem que se mobilizar  e exigir do governo  uma lei de imprensa que acabe com esses desvios e manipulações.

  5. Enquantivermos uma mídia

    Enquantivermos uma mídia bandida que não é resposabilizada, esses atos vão ser corriqueiros. Por que não querem a Ley dos Medios, essa a razão. Não precesam dar satisfação a quem quer que seja.

  6. E o governo???

    E o que faz esse governo covarde?

    Uma nota de esclarecimento?

    Como pode se acovardar ainda mais um governo agora que lhe jogam bombas dentro da sala?

    O que espera para fazer o que lhe respalda a Constituição Brasileira diante de atos como esse por quem não deveria sequer poder continuar tendo a concessão pública para funcionamento pelas condições irregulares frente ao fisco.

    Terá havido alguma coisa no recente encontro entre a presidenta da república e um Marinho, recebido fora da agenda?

    Como podemos ter algum tipo de queixa por um juiz estar mandando no Brasil?

    Não, não culpem o ministro da justiça, com letra minúscula mesmo pelo tamanho que ele tem e empresta ao cargo.

    A culpa de tudo é da senhora presidenta Dilma Rousseff.

     

  7. E o governo queria o que?

    De que adianta soltar nota de esclarecimento, se a Globo está andando e c… para o governo federal ou para Presidência da República. O que me dói é ver este governo sustentar uma empresa como esta Globo ( sonegadora e antidemocratica), da família Marinho, com mais R$ 600.000.000,00 todos os anos. Não tem sequer a coragem de usar a única arma que tem nas mãos, e que não depende de nenhuma votação ou ação Judicial. Basta cancelar toda verba publicitária destina à Globo. Aliás, esta história de desmentido por parte do governo federal e de suas estatais, já cansou! O que tem que ser feito é enfrentar esta família Marinho, dona da Globo, e golpistas de carteirinha, de uma vez por todas mas, infelizmente, este governo não tem coragem para tanto!

  8. Esta é a única providência
    Esta é a única providência que a Presidência da República pode tomar? Nenhuma sanção, penalidade, nada? Vai precisar de uma equipe só para preparar desmentido e nota oficial.

    Vamos lembrar que há bancadas religiosas no Congresso. Qual é o objetivo disto? Atribuir ao governo a pecha de “anti-confessional”. O que dirão as bancadas cristãs (evangélicas e católicas, majoritariamente) sobre isto? Passarão a ver no governo uma ameaça? Esta sincronia está estranha.

  9. Isso aí não pode

    Não é possível que fique só numa notinha de desmentido.

    Quanto ao fato em si da publicação, só vem evidenciar mais ainda a falência do jornalismo no Brasil, 

  10.  
    “Eu tenho dito e repito: no

     

    “Eu tenho dito e repito: no Brasil não há liberdade de imprensa, há meia dúzia de famílias, se tanto, que controlam os meios de comunicação. As pessoas costumam ingenuamente imaginar que esses meios de comunicação têm por finalidade informar as pessoas. Não têm, são empresas, elas têm por finalidade ganhar dinheiro. Portanto, têm que agradar aqueles que os sustentam. E quem são? Os anunciantes. Nunca vão ter isenção. Pelo menos não num país como o nosso.Em países desenvolvidos têm muitas fontes de informação, o cidadão lê livros, vai ao teatro, ao cinema, ele se ilustra. Em país subdesenvolvido, não existe essa ilustração. Então, o que está escrito nesses meios de comunicação entra como faca na manteiga na cabeça da classe média alta, que é muito influente. O povão não liga, mas a classe média alta liga. E quando é muito insistente, vai se generalizando até para o povo. A eleição (de 2014) foi apertada, por isso estão usando esses expedientes. Se tivesse sido uma vitória esmagadora como a do Lula, não iam se atrever.Curioso que o parecer de Ives Gandra é de José de Oliveira Costa, advogado de FHC…” Jurista Celso Bandeira de Mello FONTE: http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/02/bandeira-de-mello-foi-fhc-quem-colocou-raposa-para-cuidar-de-galinheiro-na-petrobras-2905.html

  11. A PIOR CEGA É A QUE NÃO QUER VER

    É isso aí!

    A pessoa que com controle remoto quer se defender de uma mídia bandida, que não hesita em, aliar-se a quadrilhas, como a de cachoeira, e utilizar práticas do terrorismo da desinformação, para defenestrar o governo democraticamente eleito, com controle remoto e tudo é ferida, inclusive com mortal ameaça de impeachment, pouco importa se legal, com motivo ou não.

    Afinal, quem com Mercadante e Zé Cardozo se cerca, cercado e derrotado certamente será.     

  12. Qual a surpresa, meu deus,
    Qual a surpresa, meu deus, vindo de uma família que em plena disputa eleitoral fez propaganda dizendo que “o governo brasileiro propôs ‘diálogo’ com o ‘estado islâmico'”, quando a mensagem filmada e gravada está lá, com todas as letras, escancarando que o Estado brasileiro defende a resolução via Direito Internacional, ONU, Conselho de Segurança reformado, e não um “vamu pegá os safado!”?

  13. Precisamos urgentemente

    Precisamos urgentemente arrumar outra palavra para definir o que faz a Rede Globo; já que todas estão muito desgatadas pelo excesso de uso. Vou procurar no Guimarães Rosa, ou começar a xingar em outra lingua: Cucaracha dos Americanos !

    1. Lenita…

      que tal o estoque semântico-semiótico de Gregório de Matos?

      As patifarias da Globo já me irritaram no passado; a gota d´água pra mim foi em uma greve nossa (petroleiros) no Governo FHC quando uma “patrulha” nossa nas cercanias da REDUC flagrou uma equipe inteirinha dela e com logotipo estampado prontinha pra fazer uma sacanagem próxima à refinaria, desconfiamos que eles iam fazer algum tipo de sabotagem ou algo parecido pra estampar no JN, evidente que os sindicatos não divulgaram esse fato pois seriam sumariamente desmentidos; a greve estava tensa e o TST estava julgando a legalidade do movimento naqueles dias… de lá pra cá, nada que sai da boca de qualquer global ou de qualquer globeleza me interessa, apenas me dá nojo e a certeza de que a Vênus Platinada trabalha diuturnamente para destruir qualquer projeto que vá contra os interesses dos donos das Capitanias Heretárias e Sesmarias.

  14. A Globo é uma grande conspiração contra o Brasil…

    mas, “bendita seja”, porque só assim, com ela servindo de posto avançado dos EUA,

    seguiremos incólumes às tragédias provocadas em outros países

  15. O tipo de jornalismo de

    O tipo de jornalismo de esgoto, padrão da Rede Globo, não é novidade para os que possuem um minimo de esclarecimento. Assustador é a inércia do governo da dona Dilma. Não chegamos sequer ao fim do segundo mês de mandato e temos um presidente da república escondido e apalermado. Cercada por trinta e nove múmias com status de ministro de estado e por um congresso que é a vanguarda do retrocesso a presidente eleita se esconde do impeachment em alguma sala do palácio do Planalto. Dilma Roussef está à espera do Eduardo Cunha declarar vacante a presidencia da república da mesma forma que em 1964 Auro de Moura Andrade avisou ao país que Jango não era mais o presidente.

    1. o quê esperar?

      Não consigo entender o que estão esperando para reagir a tanto abuso da máfia golpista. Dá a impressão que realmente estão com o rabo mais preso do se diz. Pois tudo tem um limite,  mas parece que a presidenta eo seu partido resolveram brincar de avestruz. Até quando? Estão realmente esperando o impeachment por não ter coragem de renunciar? Pois se não for esse o caso então já está mais do na hora de responder de forma enérgica aos abusos dessa imprensa podre. Lembrem-se, no Brasil 99% não aguenta uma investigação seria da polícia federal.  A começar pelas empresas  familiares de imprensa,  estas então. .. so basta querer,  que não irá sobrar ninguém para ficar nessa hipocrisia. Ja encheu isso, ou o governo responde ou o povo deve responder.  Basta! 

    2. o quê esperar?

      Não consigo entender o que estão esperando para reagir a tanto abuso da máfia golpista. Dá a impressão que realmente estão com o rabo mais preso do se diz. Pois tudo tem um limite,  mas parece que a presidenta eo seu partido resolveram brincar de avestruz. Até quando? Estão realmente esperando o impeachment por não ter coragem de renunciar? Pois se não for esse o caso então já está mais do na hora de responder de forma enérgica aos abusos dessa imprensa podre. Lembrem-se, no Brasil 99% não aguenta uma investigação seria da polícia federal.  A começar pelas empresas  familiares de imprensa,  estas então. .. so basta querer,  que não irá sobrar ninguém para ficar nessa hipocrisia. Ja encheu isso, ou o governo responde ou o povo deve responder.  Basta! 

  16. Desinformação sobre a greve dos servidores no Paraná.

    O Jornal Nacional só publicou no dia 12/02, uma grveve dos servidores públicos do Paraná, que começou no dia 09/02. A totalidade das escolas públicas pararam e isso não era notícia. Quando não se poderia mais deixar de falar sobre a tomada da Assembéia pelos grevistas, o Jornal Nacional divulga que a a polícia impediu que acontecesse. Isso que é a imparcialidade e a verdade pautada pela Globo Nacional. Em compensação, tivemos boas coberturas da RPC Local.

  17. não deixem de notar como vem se transformando pouco a pouco

    em uma fonte de inspiração para uma grande parte da sociedade que já nem sabe o que é certo e o que é errado

    simplesmente controla nossas principais instituições, roubando-lhes, ou comprando, a personalidade

  18. se isto não é ser um posto avançado…

    tá bom, minha cara Dona Encrenca

    seguindo o mesmo raciocínio, o toró que está se formando sobre a cidade também é muito bom para os desfiles de hoje

    1. se interessa

      o ip 200.181.15.25 pertence a:

      % Copyright (c) Nic.br
      % A utilização dos dados abaixo é permitida somente conforme
      % descrito no Termo de Uso em http://registro.br/termo , sendo
      % proibida a sua distribuição, comercialização ou reprodução,
      % em particular para fins publicitários ou propósitos
      % similares.
      % 2015-02-14 21:00:08 (BRST -02:00)

      inetnum: 200.181/16
      asn: AS8167
      c-abusos: CSIOI
      titular: Brasil Telecom S/A – Filial Distrito Federal
      documento: 076.535.764/0326-90
      responsável: Brasil Telecom S. A. – CNBRT
      país: BR
      c-titular: BTC14
      c-técnico: BTC14
      inetrev: 200.181.15/24
      servidor DNS: ns04-bsa.brasiltelecom.net.br
      status DNS: 10/02/2015 AA
      último AA: 10/02/2015
      servidor DNS: ns03-cta.brasiltelecom.net.br
      status DNS: 10/02/2015 AA
      último AA: 10/02/2015
      criado: 03/05/2000
      alterado: 07/03/2013

      Contato (ID): BTC14
      nome: Brasil Telecom S. A. – CNRS
      e-mail: [email protected]
      criado: 03/10/2003
      alterado: 27/01/2014

      Contato (ID): CSIOI
      nome: CSIRT OI
      e-mail: [email protected]
      criado: 27/01/2014
      alterado: 27/01/2014

      % Problemas de segurança e spam também devem ser reportados ao
      % cert.br, http://cert.br/, respectivamente para [email protected]
      % e [email protected]
      %
      % whois.registro.br aceita somente consultas diretas. Tipos
      % de consultas são: dominio (.br), titular (entidade),
      % ticket, provedor, contato (ID), bloco CIDR, IP e ASN.

      :

  19. As Organizações Globo(irmãos

    As Organizações Globo(irmãos Marinho) não são adversários políticos do PT e do governo. Mais: as Organizações Globo(irmãos Marinho) são INIMIGAS não fidalgais do PT e do governo. 

    Até aí até seria suportável. Acontece que as Organizações Globo(irmãos Marinho) na realidade são INIMIGAS do Brasil; anti-nacionais e entreguistas até a medula. 

    As Organizações Globo(irmãos Marinho) devem ser combatidas em todas as frentes: política, empresarial, institucional. Ao não se fazer isto incorremos em crime de lesa-pátria. 

  20. Mais bombas dentro da sala

    Será que a presidenta mandou o ministro José Cardoso dar entrevista na Veja para acalma-los?

    Se existisse de fato um processo contra a Veja movido pelo governo, o ministro teria ido dar essa entrevista?

    Alguém acha que ele foi por conta própria? 

      

  21. ▼ Ocultar texto das mensagens
    ▼ Ocultar texto das mensagens anteriores
    E lá vou eu

    “E lá vou eu
    Melhor que mereço
    Pagando a bom preço
    A evolução
    Ai, se não fosse o violão
    E o jeito de fazer samba
    Do tempo que quem fazia
    Corria do camburão
    Hoje não corre não
    Hoje o samba é decente
    E ninguém aguenta, oh, gente
    A força de um samba não”

    João Nogueira

    Na primeira parte do século XX, indivíduos “flagrados” portando um violão, jogando capoeira ou fazendo uma roda de samba poderiam parar na cadeia, especialmente as pessoas negras. Enquadrados por vadiagem, eram tratados com truculência pelos delegados, tinha cabelos raspados e as roupas trocadas.

    A história tratou de tornar ridícula toda essa perseguição aos sambistas. Hoje, os truculentos e beneméritos delegados do início do século são apenas figuras caricatas, enquanto os vadios sambistas daquele tempo são lembrados como heróis que levaram adiante sua arte e poesia para a construção da identidade nacional.

    Em setembro do ano passado, em pleno período eleitoral, o nome de um servidor da Presidência da República esteve em todos os jornais por ter feito uma colaboração ao site Wikipédia nos verbetes dos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg. Boris Casoy no Jornal da Band chegou a falar em fraude no site colaborativo aberto.

    O Jornal Nacional comprovou os “ataques e mentiras” com o destaque do uso do adjetivo “desastroso”. Ora, não percebiam a pegadinha da história em que caiam. Se basta a utilização deste adjetivo para comprovar ataques e mentiras, o que dizer da manchete do jornal “O Globo” de 26 de abril de 1962: “Considerado Desastroso para o País um 13º Mês de Salário”?

    Ao utilizar o wi-fi da Presidência da República, que é aberto a todos os cidadãos que a visitam e jornalistas que cobrem o Planalto, o servidor perdeu o cargo de chefe da assessoria parlamentar do Ministério do Planejamento, renunciou ao mandato de conselheiro de administração do BB Consórcios e foi submetido a um Processo Administrativo Disciplinar na Presidência da República. Não custo a imaginar que destino semelhante teria algum funcionário público de Artur Bernardes flagrado com um violão nas mãos.

    Toda esta escandalização da liberdade anárquica da internet, reflete a dificuldade dos velhos órgãos de imprensa em assimilar o novo. Hoje não é mais necessário estar vinculado à uma grande empresa midiática para participar do debate público e expressar suas ideias.

    Este mesmo incômodo da mídia ocorre com os blogueiros independentes, apelidados de “sujos” pelos grandes órgãos de imprensa. Apesar da maioria deles não gostar desta alcunha, eu adoro. Quando leio o artigo de um blogueiro sujo, me sinto como que participando de uma roda de samba clandestina com Donga, João da Baiana ou Clementina de Jesus.

    Mas não adianta tentar a conter a maré. Por mais que se tente calar as vozes da internet, elas já estão nas ruas, como está o samba há quase um século. Ambos vieram para ficar pois tem coisas importantes de um povo a dizer. Mais uma vez me refugio no poeta João Nogueira, em parceria com Paulo Cesar Pinheiro, que não poderia expressar de forma melhor.

    “Não, ninguém faz samba só porque prefere
    Força nenhuma no mundo interfere
    Sobre o poder da criação
    Não, não precisa se estar nem feliz nem aflito
    Nem se refugiar em lugar mais bonito
    Em busca da inspiração
    Não, ela é uma luz que chega de repente
    Com a rapidez de uma estrela cadente
    E acende a mente e o coração
    É, faz pensar
    Que existe uma força maior que nos guia
    Que está no ar
    Vem no meio da noite ou no claro do dia
    Chega a nos angustiar
    E o poeta se deixa levar por essa magia
    E um verso vem vindo e vem vindo uma melodia
    E o povo começa a cantar!”

    A grande mídia ainda é dona dos camburões e dos cassetetes, mas já podemos ouvir os risos da história.

  22. Internet

    Que bom que existe uma entidade que monitora as alterações que partem da rede estatal. O próprio governo deveria fazer isso.

    Mas em relação à resposta, na minha opinião, o blog do Planalto não deveria escrever ” Se o jornal quisesse publicar a verdade”. Ficou agressivo demais. Poderia simplesmente descrever como se faz para checar a origem da alteração. Como se diz popularmente “um tapa com luva de pelica”. E o efeito é muito superior.

    Não precisa descer ao nível do Globo.

  23. Se o Brasil não acabar com a

    Se o Brasil não acabar com a Globo a Globo acaba com o Brasil. Globo inimiga numero 1 dos brasileiros. ACORDA BRASIL!!!!!!!!

  24. Uma pergunta:

    o pessoal da globo passa dia e noite pesquisando todas as palavras na wikipédia?

    Encontram alguma alteração em algum assunto, atribui logo ao Planalto.

    Fico a imaginar: como surge a idéia de pesquisar a palavra “Muçulmanos” e, lá, “encontrar críticas” aos seus membros.

    Parece, até, que fazem as alterações e depois acusam outros de o fazerem.

    Isso só ocorre porque não tem punição para quem pratica acusações de forma malévola, como já se tornou costume na mídia do nosso país.

  25. Pode ser que eu tenha pirado…

    Pode ser que eu tenha pirado de vez, mas isto não poderia ser uma senha para atentados da extrema direita aqui no País a serem atribuídos aos “culpados de sempre”, os arábes, povos que sempre acolhemos bem e por eles sempre tivemos apreço aqui no Brasil, e vice-versa, e que a imprensa criminosa logo os ligaria a esta infâmia atribuída ao Governo?

    Temos algum órgão de inteligência neste País que possa nos proteger, pois o que pago de impostos me este direito básico, ou não?

    Um comentarista acima já descobriu os dados do ip do sujeito que praticou este ato criminoso. Será que estão esperando que nós, o povo, sem receber um vintém por isto, façamos o trabalho deles? Aliás, sobre o ip o nome do dono quase grita em nossos ouvidos. Prestem atenção nos dados apresentados abaixo pelo colega.

    O matuto lá dos grotões tem um ditado muito simples:-  a cobra não se mata com uma paulada no meio do espinhaço e sim na cabeça do bicho.

  26. Pois é

    No meio do fla-flu imbecilizante que toma conta do país, cada um dos lados usa as armas que tem.

    Tanto a grande mídia antigovernista quanto a midia alternativa governista só publicam o que lhes interessa.

    Como este espaço é um dos pouco espaços plurais que sobraram, vou mandar aqui mesmo uma notícia que não vai dar em lugar nenhum, porque não interessa a nenhum dos dois lados.

     

    “El gobierno nos declaró la guerra a los indígenas de Brasil”: caciques Kayapó

    Durante una audiencia con políticos de Brasil, uno de los caciques del grupo indígena Kayapó, manifestó que con la Propuesta de Enmienda Constitucional 215 (PEC), el gobierno le está declarando la guerra a los pueblos indígenas. “Vamos a mostrar que estamos listos para la guerra y todo lo que ocurra de aquí en adelante, no será por falta de aviso.”

    REDACCIÓN DESINFORMÉMONOS0011923821LigasLeer en AditalLeer Texto Completo

    Ciudad de México, 13 de febrero de 2015. Durante una audiencia con políticos de Brasil, uno de los caciques del grupo indígena Kayapó, manifestó que con la Propuesta de Enmienda Constitucional 215 (PEC), el gobierno le está declarando la guerra a los pueblos indígenas. “Vamos a mostrar que estamos listos para la guerra y todo lo que ocurra de aquí en adelante, no será por falta de aviso.”

    Después de que fuera archivada la PEC revivieron la ley que permitirá que el congreso pueda aprobar la formalización de las tierras de las llamadas Unidades de Conservación de las tierras  indígenas y los territorios de los quilombolas, actualmente responsabilidad del gobierno federal. Muchas de las tierras están en uso de empresarios agropecuarios que tienen fuerte presencia en el parlamento de Brasil.

    Los indígenas lanzaron flechas contra la imagen de la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff y de la posible Ministra de Agricultura, que en días pasados manifestó que los indios no necesitan tierras porque ya se han desplazado a las ciudades y hacen parte del sistema productivo del país.

    Caciques del pueblo Kayapó manifestaron que el gobierno quiere acabar con los pueblos originarios de este país y añadieron que están preparados para enfrentar cualquier adversidad y no van a permitir un genocidio.

    Para el antropólogo José do Santos, la ley atacará los derechos de los indígenas, quilombolas y la biodiversidad brasileña. “Esto dará continuidad al segmento empresarial ruralista y del agronegocio que representa lo que tiene de más bárbaro, atrasado, racista y criminal Brasil. Es un sector que perpetúa la ideología racista capitalista que lleva a la insostenibilidad del país”.

    Indígenas, afrodescendientes y movimientos sociales de base expresaron que la movilización no se detendrá hasta que la demarcación de las tierras de los pueblos indígenas se realice de manera eficaz.

    Con información de Adital

     

  27. e o jornalista troglobodita

    e o jornalista troglobodita redator enviesou o texto de tal forma

     dando a entender que o planalto ainda tem algo a ver com o assunto….

    eh  um descaramento da mentira e do golpismo inexcedivel.

  28. …mas apesar da renitencia

    …mas apesar da renitencia golpista do globo, o fato de o governo ter

    respondido a essa mentira ou invenção perpetrada pelo carro-chefe

    do golpismo ja eh uma avanço em relação ha pouco tempo.

    eh a primeira vez que vejo o governo respondendo algo desse tipo…

    alvissaras!!! – como diria o dinossauro da imprensa ancestral.

    – outrossim, poderia ser muito pior.

  29. Abrir empresa em paraíso
    Abrir empresa em paraíso fiscal faz parte de um velho modus operandi da Globo”
    Email

    inShare
    1

    Postado em 13 fev 2015por : Joaquim de Carvalho
    Roberto Marinho
    Roberto Marinho

    O deputado estadual Paulo Ramos apresentou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, um projeto de lei com chance zero de aprovação, mas que deveria provocar algum tipo de debate na sociedade. Ele quer que as empresas de comunicação que recebem verbas públicas, na forma de publicidade, sejam obrigadas a divulgar no diário oficial do Estado os nomes e os salários de seus funcionários.

    “Saiu no jornal a notícia de que o William Bonner ganha mais de um milhão de reais por mês. Isso não é salário, parece lavagem de dinheiro. Onde já se viu um jornalista ganhar tudo isso? De onde sai recurso para pagar salário nesse patamar? Uma parte a gente sabe, é da verba de publicidade do governo”, diz. Paulo Ramos sustenta o argumento de que salários milionários deixam de ser assunto privado quando quem paga essa quantia é uma empresa que recebe verba pública, e é acusada de sonegar impostos, como é o caso da Globo.

    A origem desses privilégios é anterior a 1964, quando houve o golpe militar e a hegemonia da rede de televisão se consolidou. Um dos livros de cabeceira de Ramos é “A História Secreta da Globo”, do professor Daniel Herz, já falecido. “Abertura de empresa em paraíso fiscal e sonegação são parte do modus operandi da Globo há muito tempo”, afirma Ramos.

    Herz procurou nos arquivos do Congresso Nacional as atas de uma CPI de 1965, que investigou a sociedade da Globo com o Grupo Time Life, dos Estados Unidos, num tempo em que a lei proibia o investimento estrangeiro nas empresas de comunicação. Encontrou um interessante depoimento do ex-governador do Rio, Carlos Lacerda, que era dono de um jornal e se batia contra esse investimento estrangeiro, que colocava a Globo em condições muito superiores na concorrência com outras emissoras de TV.

    Insuspeito no tema, Lacerda mostrou na CPI um editorial do jornal O Globo, publicado em 7 de janeiro de 1963, que chamava o presidente João Goulart de estadista. Para Lacerda, um editorial estranhíssimo, “quando o presidente João Goulart parecia o anticristo” para Roberto Marinho. Lacerda encontrou na Caixa Econômica Federal a razão do editorial: um empréstimo milionário, a juros baixos, liberado 24 horas antes.

    Logo depois, lembra Lacerda, O Globo voltou à posição antiga e, denunciando corrupção e um suposto envolvimento do produtor rural João Goulart com o comunismo soviético, apoiou o Golpe de 64. Aliados de Roberto Marinho – inclusive o próprio advogado, Luiz Gonzaga do Nascimento Silva – integraram o ministério do primeiro governo militar.

    Em 1968, contra pareceres técnicos e o relatório da CPI, que recomendava a cassação da Globo, a emissora de Roberto Marinho recebeu o registro definitivo de sua concessão, que vem sendo renovada até hoje.

    “O que aconteceu no passado é um alerta para gente do governo Dilma que acha que pode haver algum tipo de aliança com a TV Globo. João Goulart era estadista um dia, e comunista no outro”, diz Paulo Ramos.

    Na ditadura militar, segundo o livro de cabeceira de Paulo Ramos, a Globo consolidou seu poder, mas na Nova República, com Tancredo Neves, Roberto Marinho ampliou seu raio de ação, ao nomear o próprio ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, decisivo num episódio de disputa comercial.

    Marinho queria o controle da NEC, a empresa que vendia equipamentos para o sistema de telecomunicações brasileiro, a antiga Telebrás, mas o dono, um empresário duro na queda, não queria vender.

    Por decisão de Antônio Carlos Magalhães, a Telebrás deixou de comprar equipamentos da NEC e asfixiou a empresa. Ao mesmo tempo os veículos da Globo – jornal, rádio e TV – moviam uma campanha de notícias negativas contra o empresário que se opunha a Roberto Marinho na disputa pelo controle da NEC.

    O empresário chegou a ter sua prisão preventiva decretada antes de receber em sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo, um emissário da Globo, para assinar o termo de rendição: o contrato em que vendia por 1 milhão de dólares o controle da NEC. Pouco tempo depois, quando, por decisão de Antônio Carlos Magalhães, o governo voltou a comprar produtos da empresa, a NEC já valia mais de 350 milhões de dólares, em dinheiro da época.

    Dois fatos relevantes: o emissário de Roberto Marinho nesse encontro no Morumbi era o filho do então ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, funcionário da Globo, e a família de Antônio Carlos Magalhães recebeu, alguns meses depois, o contrato de afiliada da rede no Estado da Bahia. O empresário batido no caso da NEC, Mário Garnero, recuperou poder e prestígio, recolocando o grupo Brasilinvest num patamar de destaque, mas amigos dizem que ele ainda tem a Globo entalada na garganta.

    Hoje com 70 anos de idade e filiado ao PSOL, Paulo Ramos não esquece a cena. Era 1981. Alguns jornalistas que ele conhecia no jornal O Globo conseguiram marcar uma audiência com Roberto Marinho. Paulo Ramos chegou no horário, mas teve de esperar na antessala muito tempo – ele não se lembra quanto, mas sabe que foi muito.

    Depois do chá de cadeira, Roberto Marinho o recebeu. De pé. Perguntou o que ele queria. Paulo Ramos disse que um amigo era vítima de uma campanha que ele considerava caluniosa promovida pelos veículos das Organizações Globo e ele queria o direito de resposta. “Roberto Marinho me ouviu, não disse nada e quando perguntei se ele teria a oportunidade de dar entrevista, afirmou: ‘O senhor verá a minha resposta pelo jornal’”.

    O massacre continuou e o amigo, acusado de ser mandante de um crime, não teve o direito de resposta. Acabou condenado a 21 anos de prisão. “Foi uma injustiça, um linchamento”, diz Paulo Ramos, que era major da Polícia Militar e tinha trabalhado no setor de relações públicas da corporação.

    O prédio à esquerda é onde ficava a cobertura de Roberto Marinho
    O prédio à esquerda é onde ficava a cobertura de Roberto Marinho

    Embora vestisse farda numa época de ditadura militar, era um peixe fora d’água. Presidente do Clube dos Oficiais, liderava campanhas por melhores salários do funcionalismo e, politicamente, era alinhado ao grupo dos chamados autênticos do PMDB. Cinco anos depois se elegeu deputado federal e recebeu nota 10 do DIAP, órgão do Dieese, por sua defesa dos direitos dos trabalhadores.

    Na Câmara dos Deputados, Paulo Ramos se tornou também uma pedra no caminho da Globo, o que lhe valeu a aproximação com o governador Leonel Brizola. Conseguiu aprovar duas CPIs – uma da NEC e outra da Fundação Roberto Marinho – e usou a tribuna para denunciar o que ele considera crimes da Globo, incluindo remessa ilegal de dólares ao exterior, sonegação fiscal, empréstimo de bancos públicos a juros irrisórios e construções ilegais.

    Nunca teve espaço na imprensa, mas ainda assim continuou se reelegendo. Seu sonho é que o amigo condenado seja reabilitado. Trata-se do capitão Levy de Araújo Rocha, que foi comandante de uma companhia da PM em Petrópolis e lá combateu o tráfico de drogas. Deixou uma boa impressão e foi transferido para Copacabana.

    Lá, em dezembro de 1980, um ex-cabo do Exército, Júlio, foi assassinado. Os homens que cometeram o crime acusaram Levy de ser o mandante, mas Paulo Ramos, que conhecia o capitão, nunca acreditou. Duas semanas depois, um amigo do cabo Júlio, que estava com ele no momento do crime e conseguiu fugir, foi sequestrado na praia de Piratininga, em Niterói.

    Ironia do destino, esse amigo do cabo Júlio estava na companhia do filho do jornalista Luiz Jatobá, famoso por ser um dos primeiros locutores do Repórter Esso. O amigo do cabo Júlio e o filho do jornalista estão desaparecidos até hoje, e os corpos nunca foram encontrados, mas não há mais dúvida sobre o mandante do sequestro: o bicheiro Aniz Davi Abrão, o Anísio de Nilópolis, dono da escola de samba Beija-Flor.

    Se mandou sequestrar a testemunha do assassinato, não teria Anísio sido também o mandante do crime em Copacabana? Faz sentido. Nesse caso, a condenação do capitão amigo do deputado Paulo Ramos teria sido uma injustiça, resultado de uma campanha difamatória dos veículos da Globo.

    Nas voltas que o mundo dá, Aniz Abrão foi preso em 2007, quando estava em sua cobertura tríplex no edifício de número 2.072 da avenida Atlântica, por envolvimento em vários crimes, mas não pelo assassinato, nunca mais investigado. A prisão dele tem a ver com jogo do bicho, contrabando e lavagem de dinheiro. A televisão mostrou a operação policial para prender Anísio. São impressionantes as imagens de policiais descendo de helicóptero na cobertura do bicheiro, exibida pela televisão.

    A Rede Globo fez a reportagem, mas nada disse sobre o antigo proprietário do apartamento, Roberto Marinho. Antes da venda do imóvel para Anísio, com escritura pública, Roberto Marinho costumava reunir ali a alta sociedade carioca para festas de Reveillon.

    Neste prédio, mora ainda a autora de novela Glória Perez e o apartamento do primeiro andar estava em nome de Elisa, ex-mulher de Anísio, também assassinada, depois de escrever uma carta em que acusava o ex-marido de ter sequestrado Misaque e o filho do jornalista Jatobá.

    Com 9 milhões de habitantes, o Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo. Mas, vizinho ao prédio onde Roberto Marinho dava sua festa de fim de ano e Anísio da Beija Flor viria a comprar, se localiza o apartamento onde mora Cristina Maris Meinick Ribeiro, a funcionária da Receita Federal que, em janeiro de 2007, veio a retirar o processo em que a Globo era acusada de sonegação milionária na aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002, utilizando um esquema que envolve uma empresa no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.

    Mundo pequeno.

  30. Abrir empresa em paraíso
    Abrir empresa em paraíso fiscal faz parte de um velho modus operandi da Globo”
    Email

    inShare
    1

    Postado em 13 fev 2015por : Joaquim de Carvalho
    Roberto Marinho
    Roberto Marinho

    O deputado estadual Paulo Ramos apresentou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, um projeto de lei com chance zero de aprovação, mas que deveria provocar algum tipo de debate na sociedade. Ele quer que as empresas de comunicação que recebem verbas públicas, na forma de publicidade, sejam obrigadas a divulgar no diário oficial do Estado os nomes e os salários de seus funcionários.

    “Saiu no jornal a notícia de que o William Bonner ganha mais de um milhão de reais por mês. Isso não é salário, parece lavagem de dinheiro. Onde já se viu um jornalista ganhar tudo isso? De onde sai recurso para pagar salário nesse patamar? Uma parte a gente sabe, é da verba de publicidade do governo”, diz. Paulo Ramos sustenta o argumento de que salários milionários deixam de ser assunto privado quando quem paga essa quantia é uma empresa que recebe verba pública, e é acusada de sonegar impostos, como é o caso da Globo.

    A origem desses privilégios é anterior a 1964, quando houve o golpe militar e a hegemonia da rede de televisão se consolidou. Um dos livros de cabeceira de Ramos é “A História Secreta da Globo”, do professor Daniel Herz, já falecido. “Abertura de empresa em paraíso fiscal e sonegação são parte do modus operandi da Globo há muito tempo”, afirma Ramos.

    Herz procurou nos arquivos do Congresso Nacional as atas de uma CPI de 1965, que investigou a sociedade da Globo com o Grupo Time Life, dos Estados Unidos, num tempo em que a lei proibia o investimento estrangeiro nas empresas de comunicação. Encontrou um interessante depoimento do ex-governador do Rio, Carlos Lacerda, que era dono de um jornal e se batia contra esse investimento estrangeiro, que colocava a Globo em condições muito superiores na concorrência com outras emissoras de TV.

    Insuspeito no tema, Lacerda mostrou na CPI um editorial do jornal O Globo, publicado em 7 de janeiro de 1963, que chamava o presidente João Goulart de estadista. Para Lacerda, um editorial estranhíssimo, “quando o presidente João Goulart parecia o anticristo” para Roberto Marinho. Lacerda encontrou na Caixa Econômica Federal a razão do editorial: um empréstimo milionário, a juros baixos, liberado 24 horas antes.

    Logo depois, lembra Lacerda, O Globo voltou à posição antiga e, denunciando corrupção e um suposto envolvimento do produtor rural João Goulart com o comunismo soviético, apoiou o Golpe de 64. Aliados de Roberto Marinho – inclusive o próprio advogado, Luiz Gonzaga do Nascimento Silva – integraram o ministério do primeiro governo militar.

    Em 1968, contra pareceres técnicos e o relatório da CPI, que recomendava a cassação da Globo, a emissora de Roberto Marinho recebeu o registro definitivo de sua concessão, que vem sendo renovada até hoje.

    “O que aconteceu no passado é um alerta para gente do governo Dilma que acha que pode haver algum tipo de aliança com a TV Globo. João Goulart era estadista um dia, e comunista no outro”, diz Paulo Ramos.

    Na ditadura militar, segundo o livro de cabeceira de Paulo Ramos, a Globo consolidou seu poder, mas na Nova República, com Tancredo Neves, Roberto Marinho ampliou seu raio de ação, ao nomear o próprio ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, decisivo num episódio de disputa comercial.

    Marinho queria o controle da NEC, a empresa que vendia equipamentos para o sistema de telecomunicações brasileiro, a antiga Telebrás, mas o dono, um empresário duro na queda, não queria vender.

    Por decisão de Antônio Carlos Magalhães, a Telebrás deixou de comprar equipamentos da NEC e asfixiou a empresa. Ao mesmo tempo os veículos da Globo – jornal, rádio e TV – moviam uma campanha de notícias negativas contra o empresário que se opunha a Roberto Marinho na disputa pelo controle da NEC.

    O empresário chegou a ter sua prisão preventiva decretada antes de receber em sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo, um emissário da Globo, para assinar o termo de rendição: o contrato em que vendia por 1 milhão de dólares o controle da NEC. Pouco tempo depois, quando, por decisão de Antônio Carlos Magalhães, o governo voltou a comprar produtos da empresa, a NEC já valia mais de 350 milhões de dólares, em dinheiro da época.

    Dois fatos relevantes: o emissário de Roberto Marinho nesse encontro no Morumbi era o filho do então ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, funcionário da Globo, e a família de Antônio Carlos Magalhães recebeu, alguns meses depois, o contrato de afiliada da rede no Estado da Bahia. O empresário batido no caso da NEC, Mário Garnero, recuperou poder e prestígio, recolocando o grupo Brasilinvest num patamar de destaque, mas amigos dizem que ele ainda tem a Globo entalada na garganta.

    Hoje com 70 anos de idade e filiado ao PSOL, Paulo Ramos não esquece a cena. Era 1981. Alguns jornalistas que ele conhecia no jornal O Globo conseguiram marcar uma audiência com Roberto Marinho. Paulo Ramos chegou no horário, mas teve de esperar na antessala muito tempo – ele não se lembra quanto, mas sabe que foi muito.

    Depois do chá de cadeira, Roberto Marinho o recebeu. De pé. Perguntou o que ele queria. Paulo Ramos disse que um amigo era vítima de uma campanha que ele considerava caluniosa promovida pelos veículos das Organizações Globo e ele queria o direito de resposta. “Roberto Marinho me ouviu, não disse nada e quando perguntei se ele teria a oportunidade de dar entrevista, afirmou: ‘O senhor verá a minha resposta pelo jornal’”.

    O massacre continuou e o amigo, acusado de ser mandante de um crime, não teve o direito de resposta. Acabou condenado a 21 anos de prisão. “Foi uma injustiça, um linchamento”, diz Paulo Ramos, que era major da Polícia Militar e tinha trabalhado no setor de relações públicas da corporação.

    O prédio à esquerda é onde ficava a cobertura de Roberto Marinho
    O prédio à esquerda é onde ficava a cobertura de Roberto Marinho

    Embora vestisse farda numa época de ditadura militar, era um peixe fora d’água. Presidente do Clube dos Oficiais, liderava campanhas por melhores salários do funcionalismo e, politicamente, era alinhado ao grupo dos chamados autênticos do PMDB. Cinco anos depois se elegeu deputado federal e recebeu nota 10 do DIAP, órgão do Dieese, por sua defesa dos direitos dos trabalhadores.

    Na Câmara dos Deputados, Paulo Ramos se tornou também uma pedra no caminho da Globo, o que lhe valeu a aproximação com o governador Leonel Brizola. Conseguiu aprovar duas CPIs – uma da NEC e outra da Fundação Roberto Marinho – e usou a tribuna para denunciar o que ele considera crimes da Globo, incluindo remessa ilegal de dólares ao exterior, sonegação fiscal, empréstimo de bancos públicos a juros irrisórios e construções ilegais.

    Nunca teve espaço na imprensa, mas ainda assim continuou se reelegendo. Seu sonho é que o amigo condenado seja reabilitado. Trata-se do capitão Levy de Araújo Rocha, que foi comandante de uma companhia da PM em Petrópolis e lá combateu o tráfico de drogas. Deixou uma boa impressão e foi transferido para Copacabana.

    Lá, em dezembro de 1980, um ex-cabo do Exército, Júlio, foi assassinado. Os homens que cometeram o crime acusaram Levy de ser o mandante, mas Paulo Ramos, que conhecia o capitão, nunca acreditou. Duas semanas depois, um amigo do cabo Júlio, que estava com ele no momento do crime e conseguiu fugir, foi sequestrado na praia de Piratininga, em Niterói.

    Ironia do destino, esse amigo do cabo Júlio estava na companhia do filho do jornalista Luiz Jatobá, famoso por ser um dos primeiros locutores do Repórter Esso. O amigo do cabo Júlio e o filho do jornalista estão desaparecidos até hoje, e os corpos nunca foram encontrados, mas não há mais dúvida sobre o mandante do sequestro: o bicheiro Aniz Davi Abrão, o Anísio de Nilópolis, dono da escola de samba Beija-Flor.

    Se mandou sequestrar a testemunha do assassinato, não teria Anísio sido também o mandante do crime em Copacabana? Faz sentido. Nesse caso, a condenação do capitão amigo do deputado Paulo Ramos teria sido uma injustiça, resultado de uma campanha difamatória dos veículos da Globo.

    Nas voltas que o mundo dá, Aniz Abrão foi preso em 2007, quando estava em sua cobertura tríplex no edifício de número 2.072 da avenida Atlântica, por envolvimento em vários crimes, mas não pelo assassinato, nunca mais investigado. A prisão dele tem a ver com jogo do bicho, contrabando e lavagem de dinheiro. A televisão mostrou a operação policial para prender Anísio. São impressionantes as imagens de policiais descendo de helicóptero na cobertura do bicheiro, exibida pela televisão.

    A Rede Globo fez a reportagem, mas nada disse sobre o antigo proprietário do apartamento, Roberto Marinho. Antes da venda do imóvel para Anísio, com escritura pública, Roberto Marinho costumava reunir ali a alta sociedade carioca para festas de Reveillon.

    Neste prédio, mora ainda a autora de novela Glória Perez e o apartamento do primeiro andar estava em nome de Elisa, ex-mulher de Anísio, também assassinada, depois de escrever uma carta em que acusava o ex-marido de ter sequestrado Misaque e o filho do jornalista Jatobá.

    Com 9 milhões de habitantes, o Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo. Mas, vizinho ao prédio onde Roberto Marinho dava sua festa de fim de ano e Anísio da Beija Flor viria a comprar, se localiza o apartamento onde mora Cristina Maris Meinick Ribeiro, a funcionária da Receita Federal que, em janeiro de 2007, veio a retirar o processo em que a Globo era acusada de sonegação milionária na aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002, utilizando um esquema que envolve uma empresa no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.

    Mundo pequeno.

  31. é o suprassumo da canalhice a

    é o suprassumo da canalhice a globo querer envolver

    o brasil  ( tradicionalmente, um país de paz)

    no circuito mundial anti ou pró alguma coisa odiosa, circuito

    dominado, hegemoneizado pela grande mídia intenacional dominada pelo ocidente….

    a globo em fim de festa parece que precisa da ajuda dessa mídia 

    internacional para criminalizar o governo progresista e o  país mais ainda….   

    parecem lesa-pátrias….

  32. Crime de segurança nacional

    Se eu fosse presidente mandava prender toda esta gente, jornalista, políticos, empresários. Pois todos estão querendo o pior para o Brasil. Quando um político quer ajudar sua cidade, estado ou pais ele se candidata se não ganhar se candidata de novo. Faz como o LULA se candidatou quantas vezes foi preciso até ganhar.

  33. A Presidência da República

    A Presidência da República poderia ter agido com mais firmeza, pois é acusada de ter editado uma página sobre uma religião que tem como fiéis alguns dos grupos fundamentalistas mais violentos que existem. É só lembrar o que está acontecendo atualmente contra quem satiriza o islamismo.

    A não ser que este tenha sido o objetivo subliminar por trás dessa barrigada, a Globo deveria ter pensado duas vezes, pois poderia muito bem ter desencadeado um descontentamento no mundo islâmico. Neste caso, as mencionadas “devidas providências” a serem tomadas pela Secretaria-Geral da Presidência deveriam ser para investigar a fundo o caso e não apenas fazer uma simples pesquisa de IP e chamar a Globo de incompetente, isto chega a ser ingênuo. Pela gravidade do assunto, poderia eventualmente processar as Organizações Globo por crime de incitação ao ódio, discriminação ou preconceito com possível ameaça à Soberania Nacional.

    1. barrigada da globo

      Até quando vamos ter que aguentar as “incompetências” de um concessionário de um serviço  público ?

      O império globo deveria  ter sido penalizado por suas reiteradas deformações da verdade. Democratização da mídia já.

    2. O objetivo subliminar deve

      O objetivo subliminar deve ser esse induzi-los a produzir um atentado por parte de setores islâmicos contra a chefe do executivo.

  34. Essa frase se aplica perfeitamente a este caso.

    “O relator do processo no STJ, ministro Marco Buzzi, afirmou que a liberdade de informação e de comunicação não é absoluta, e que deve se apoiar em fatos verdadeiros e apurados, seguindo a Constituição.”

    Comentários para o caso “Presidência editando texto sobre cultura islâmica na Wikipedia”:

    1) a acusação não é fato, pois comprovou-se que não corresponde à realidade.

    2) a acusação não é verdadeira, pois comprovou-se que o IP não pertence à Presidência.

    3) a acusação não fez nenhuma apuração, pois se tivesse o feito, descobriria que o IP é proveniente de servidor do CNBrT (filial da Oi no DF).

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador