
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, brilhou em uma entrevista à Globonews, defendendo a tributação dos mais ricos, como medida de justiça tributária. Trechos da entrevista viralizaram na Internet, com dois resultados diretos. O primeiro, a consagração de Haddad, por suas respostas precisas em defesa da progressividade tributária. A segunda, a demonização da jornalista Julia Duailibi, por suas perguntas – consideradas incômodas – a Haddad.
Nos dois lados – esquerda e direita – há uma incompreensão sobre o papel do jornalismo. Esse processo é agravado pela cartelização da informação e pela manipulação do noticiário. Assim, quando confrontado com o jornalismo, o público dificilmente consegue diferenciar a missão jornalística dos interesses de mercado e das empresas.
A GloboNews tem sido uma arauta incessante dos dogmas de mercado, pouco permitindo de contraponto nos temas econômicos.
Ao expor diretamente o padrão Globonews, de críticas a Haddad, Duailibi e seus colegas permitiram, pela primeira vez, o chamado direito de resposta, o contraponto, o outro lado. O que foi aproveitado brilhantemente por Haddad.
Não fosse isso, os telespectadores da Globonews jamais teriam sabido que o aumento da tributação dos mais ricos para 10% – medida tímida ainda – atinge pouco mais de cem mil contribuintes mais ricos, em benefício dos 10 milhões da classe média. Jamais teriam sabido que a alíquota de imposto de renda dos mais ricos é similar à de um professor da rede pública. Jamais teriam sabido que em nenhum país do mundo civilizado dividendos são isentos de tributação.
Ao mencionar as pesquisas junto ao mercado, mostrando sua queda de aprovação, as perguntas permitiram a Haddad mostrar o outro lado, o crescimento do comércio, da indústria, dos serviços e o apoio que tem recebido desses setores.
Enfim, sem as provocações de Duailibi e seus colegas, Haddad não teria brilhando com tanta intensidade.
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Eu não entendi, explique melhor:
As provocações da moça foram em nome do chamado “bom jornalismo” (que é como cabela de bacalhau, existe mas é troço difícil de ver) ou foram perguntas feitas para a defesa do partido mídia-mercado?
Não ficou claro.
Então devemos comemorar o péssimo jornalismo dela porque, em tese, favoreceu a Haddad?
Ok.
Mas eu não entendi o que uma mexida tímida e covarde na tributação dos mais ricos ajuda a classe pobre alta?
Se a minha tabela de descontos continua congelada, desde 2015, qual o benefício???????
(dizer que há classe média em 10 milhões no Brasil, só porque ganham entre 7 e 15 mil reais é uma piada de péssimo gosto).
Ah, enfim, comemorar que um ministro seja mais hábil e inteligente que essa moça e a bancada da Globo News também é uma bela forçada de barra.
Até um jegue é mais inteligente que esse pessoal.
Kalashnikov, inteligentes como tu são poucos. A maioria esmagadora é lumpen, evangélicos fundamentalistas pentecostais que acham a Globnews de esquerda. Veem Recorde, Silvio Santos et caterva. O problema dos sábios da esquerda querem fazer revolução com um cabo e um soldado, é mais ou menos o contingente que têem!
Só assisti depois e também fiquei em dúvida sobre o que era real ali. Acompanhava a dupla (ela e Otávio) pelas manhãs e nunca tiveram um posicionamento em defesa da direita ou mercado.
Se procurar, vai encontrar aqui no Nassif artigo elogiando ambos.
E não vou demonizar essa moça. Não é ignorante como dá a entender. Otávio tampouco.
Como sempre o gado Bolsonarista não consegue ler um texto inteiro e já forma opinião pelo título e no máximo nas primeiras frases!
Kalashnikov é seu sobrenome ou é referente a ak47 fuzil de assalto pelo fato do extrema direita ter fetiche com armas de fogo?
Pelo mugido, esse gado é lulista.
Kalashnikov é o herói soviético de guerra (a segunda), sargento mestre de tripulação de tanques.
No hospital, enquanto convalescia, inventou esse fuzil de munição 7.52mm, con oito partes, e que supera qualquer outro.
Seja pelo fácil manuseio e manutenção, seja porque resiste a água, lama, etc, aí contrário do Colt M16.
Não,imbecil, não é uma arma celebrada pelos bolso bostas.
O avmatov kalashnikov é uma ferramenta para gente de coragem, não essa laia de militontos de coleira, fanáticos por Lula, incapazes de enxergar um palmo além dos focinhos.
O jornalismo brasileiro está ferido de morte. Ver entrevistas como essa nos deixa com a sensação da vitória da inteligência frente à estupidez dos jornalistas e colunistas que defendem o interesse do patrão (IP), empresas ou grupos de pressão do andar superior da suposta Casa Grande em vez da maioria dos cidadãos. Depois, os donos dessas geringonças não sabem o motivo de perda de leitores, ouvintes e telespectadores, que fogem, como o diabo da cruz, para as tais redes digitais que nada têm de sociais (aliás, considero magistral a fala do Umberto Eco sobre as tais redes. “As redes sociais deram o direito à palavra a legiões de imbecis que, antes, só falavam nos bares, após um copo de vinho e não causavam nenhum mal para a coletividade”). Pena que ele se tenha ido antes de ver o que acontece lá em cima da América…
A aceitação do viés do jornalista é uma coisa saudável já que culturalmente é impossível se falar em “independência”.
Em entrevistas é saudável você pontuar o pensamento contrário desde que você permita a liberdade de resposta do entrevistado e não conduza maquiavelicamente a entrevista.
Dia 24 de Março de 2025
conselho nacional de educação
O conselho nacional de educação quer uma barreira.
O conselho nacional de educação é opressor.
O celular é pessoal.
O conselho nacional de educação quer mudar o regime.
Iremos implementar a pena capital.
Então a jornalista da Globo só cumpriu o seu papel. Um papelão, eu diria.
De fato há incongruências no sistema tributário que precisam ser resgatadas para o beneficio de uma população porém há muita sacanegem em benefícios próprios que nossos “representantes” amealharam para si como direitos adquiridos. Se a tabela de i.renda fosse corrigida anualmente não estaríamos dependendo de favor eleitoreiro agora. São só 167% de defasagem, dando o direito de muitos mais milhões de pessoas estarem isentas ou pagando bem menos.
Haddad está sendo demagogo, Nassif. O discurso dele está corretíssimo, o problema é que suas práticas estão no sentido oposto.
O rastreamento de movimentações no pix a partir de R$ 5 mil tinha sim o objetivo de taxar os mais pobres. Não houve a proposição, pelo governo, da taxação de lucros e dividendos e nem de uma progressividade efetiva na cobrança de impostos.
Os governos têm visto salário como renda, mas renda é aquilo que se ganha de trabalhar, com usura, por agiotagem, locação de imóveis, dividendos e retornos na bolsa de valores.
O discurso do Haddad – que só mudou porque a popularidade do governo está afundando – não torna o governo Lula 3 menos neoliberal do que tem sido e vai continuar a ser até 2026.
Pois é, ´parece aquela fábula d0 Pedro e o Lobo, quando resolvem fazer “jornalismo” ninguém acredita.
Julia o que? De que jornaleco mesmo?
Polarizou tudo,
tudo está polarizado da forma pior que pode existir.
Ou você faz com eu penso e quero ou você é meu inimigo.
O engajamento se tornou doentio.
Aceitação da ideia diferente para enriquecer o diálogo e favorecer avanços na sociedade morreu.
E ninguém respeita mais a independência do pensamento.
Você para não ser atacado ou deletado você tem que repetir o que o seu grupo quer mesmo que você ache que seja um bobagens ou fake News.
No meu ver, ficou ridículo a postura da referida jornalista que provou mais uma vez da parcialidade de alguns e de sua emissora.
Parabéns ao nosso mestre monstro.
A aceitação do viés do jornalista é uma coisa saudável já que culturalmente é impossível se falar em “independência”. Em entrevistas é saudável você pontuar o pensamento contrário desde que você permita a liberdade de resposta do entrevistado e não conduza maquiavelicamente a entrevista.
Por gentileza, alguem pode ensinar a sair da ignorância:
Um país espera que uma reforma tributária resolva os problemas fiscais desse país com a “taxação” da classe alta se num universo de 270milhões de habitantes somente menos de 50milhões tem renda suficiente para ser alcançado para declarar renda ao fisco e por outro lado tem uma coisa chamada Fundo Partidário de quase 5BILHÕES … tem alguma coisa errada em algum(ns) lugar(es) …
Não creio que uma representante da mída-marketing-financista tenha dado espaço para o Haddad. Ela foi militante da classe opressora e levou uma invertida.