O factóide de Temer que não pegou

No julgamento do “mensalão”, o Ministro Gilmar Mendes conseguiu a adesão furiosa do respeitado Celso de Mello apelando a um estratagema: o factoide em torno da conversa com Lula no escritório de Nelson Jobim.

Antes, conseguiu derrubar Paulo Lacerda através de um provável embuste: o tal grampo sem áudio da conversa com Demóstenes Torres. Conseguiu prorrogar a CPI do Grampo com uma falsificação: um relatório interno da segurança do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre um grampo jamais comprovado.

Em três campanhas eleitorais, José Serra apelou para o mesmo estratagema: operações policiais na véspera criando um clima de conspiração. Foi assim com a Operação Lunus, que liquidou com a candidatura de Roseana Sarney; com a dos “aloprados” e com a bolinha de papel.

Na véspera do julgamento do ritual do impeachment pelo STF, tentou-se repetir a jogada. “Fontes ligadas a Temer” tentaram espalhar a versão de que o vice estaria sendo vigiado pela ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), sendo fotografado.

Por algum motivo, não colou. Talvez pela revelação tardia das relações umbilicais entre Temer e Eduardo Cunha. Talvez devido aos boatos de que Temer apareceria em mensagens do presidente da OAS como rendo recebido R$ 5 milhões.

Embora fracassando, tudo leva a crer que seria mais uma arma a ser utilizada com o propósito de influenciar as decisões dos Ministros do STF.

 

Luis Nassif

51 Comentários

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  1. Nem todos são Fachin, gilmal

    Nem todos são Fachin, gilmal e o estagiário toffoli que agem tomados pela  emoção e odio.

    Mas que seria tentado  um golpe, mais um,  dentro do GOLPE, lá isso seria. Eles estavam jogando todas as  cartas nesse julgamento que limparia o impeachment do fedor putrefeito de Cunha. Tentariam dar legitimidade a infamia. Depois se livrariam de Cunha, jogando no lixo.

  2. Ufa

    Ainda bem que podemos contar com a família Picciani e com Renan Calheiros.

    Caso contrário, a honra deste governo estaria nas mãos de gente como Temer e Cunha.

    Salvos pelo google.

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      Esse é um dos males da tradicional (cuja alternativa desconheço) política representativa. Para o bem e para o mal é necessário a maioria, para desfazer as tramoias (e também o que não é tramoia).

    2. Que é isso?

      Oh, tucaninho insaciável! Vocês já estão com os tonéis cheios do DEM, PPS, PSC, PV, PSB et caterva interminável.

      Calma! A gente devolve pra vocês!

      Deixa primeiro derrubar o golpe paraguaio dos derrotados inconformados.

      Por enquanto vai chupando o dedo e passando pomaddinha.

      Troll…

  3. Nenhum político perdeu tanto

    Nenhum político perdeu tanto capital como Temer na tentativa de golpe paraguaio, seu caráter foi exposto ao público e o que se viu foi deplorável.

    Aliado de Eduardo Cunha nos bastidores, beneficiário de uma conspirata amadora sua imagem hoje é sinônimo de traição e oportunismo vulgar, duvido que se recupere.

    Pior só mesmo Gilmar Mendes, quem viu a sessão histórica em que o golpe foi desmanchado percebeu a distância higiênica que seus pares mantém dele, totalmente isolado é como se fosse um utensílio do mobiliário do STF.

  4. Fora do tópico

    Nassif, desculpe-me pela pergunta fora do assunto do post, mas não sabia onde escrever.

    Muitos estão criticando o voto do relator, Fachin, na sessão que discutiu os ritos do impeachment. Mas tenho ouvido um comentário aqui ou ali de que pode ter havido um jogo combinado ali, com os ministros que estavam preocupados com um possível pedido de vistas feito pelo Gilmar Mendes, caso o voto do relator fosse totalmente contrário ao rito proposto por Eduardo Cunha.

    Segundo esses comentários, Fachin, sabedor de que um rito constitucional teria a maioria dos membros da casa, teria supostamente combinado o jogo com Barroso e Lewandowski, de que faria defesas em seu voto que seriam facilmente derrubadas. Como essas defesas forma de fato esmagadas por argumentos flagrantemente constitucionais, expressas de forma literal nas leis, isso reforçou a tese de um possível jogo combinado.

    Claro que pode ser apenas teoria conspiratória. E há também o aspecto da vaidade pessoal de evitar de se submeter a um jogo assim, para ser derrotado. De qualquer forma, você tem alguma informação nesse sentido? 

      1. Se for esse o caso não tem

        Se for esse o caso não tem condições de ser ministro do STF.

        Porque, intimidação irão sofrer toda vez que que for julgar casos que envolva o PT.

        Prefiro acreditar que ele tenha agido de acordo com sua consciência.

      2. Comentario

        Caro Nassif, talvez possa estar enganado, mas divirjo de sua análise do voto de Fachin. Tampouco acredito de um jogo entre Fachin e Barroso.

        Acho sim que Fachin agiu apenas como o juiz legalista e civilista que ele é, sem se importar tanto com a repercursão política do seu ato. Lembre-se que esta característica foi levantada nas conversas gravadas do Senador Delcídio, que tentaria conversar com ele para, dentro desta linha, invalidar o depoimentos do Barusco na Lava Jato.

        Fachin sempre declarou que não se pronunciaria em casos de competências legislativas deixando a este poder a decisão sobre estes pontos, e os pontos polêmicos de seu voto foram neste sentido.

        Ao contrário da cassação de mandato, previsto como voto aberto em Emenda Constitucional, a eleição de membros de mesa continua secreto, e por analogia, os membros da comissão estão disputando uma eleição, seguindo a mesma regra daquela, logo para um juiz apenas técnico, esta decisão não seria conflitante.

        A decisão do Supremo também deixou em aberto um outro ponto, se a comissão é eleita, caso a lista seja rejeitada, quem proõem a nova lista? A eleição de uma lista alternativa seria então uma regra legislativa que ele, coerente com esta posição de não intervenção naquele poder, aceitou.

        E outros pontos de sua decisão seguem as normas da lei do impeachment de 1951, na atribuição do Senado por exemplo, interpretação comum a civilistas que se atém as normas ordinárias e não se atentam tanto a Constituição.

        Pelo que li também (pois infelizmente não consegui o inteiro teor de seu voto), em outras partes ele criou empecilhos a comissão, por exemplo, ao exigir a tipificação do crime e declarar que a pedalada fiscal não poderia ser considerado crime, e abriu espaço para uma dicussão judicial deste relatório e paralização do processo.

        Por estes pontos não saberia classsificar o comportamento do Ministro, se ele se acovardou com as manifestações, ou agiu apenas como um juiz técnico, o que não deixa de ser coerente com as declarações que ele vem fazendo no sentido de não intervenção judicial, mas que num momento de ânimos políticos acirrados, e numa Suprema Corte, pode ser interpretado como fraqueza ou servir aos propósitos destas forças golpistas.

      3. Também penso que o Fachin se

        Também penso que o Fachin se intimidou, vi foto de um pessoal acampado em frente a casa dele fazendo balburdia, a mídia velhaca pressionando. Mesmo já estando lá a alguns meses, essa foi a primeira sessão de peso que participou, fácil ficar intimidado imaginando que aqueles arruaceiros em frente a sua casa representavam a vontade da maioria dos cidadãos. Para mim, se equivocou. Nem por isso vou ficar pichando porque acho que é um ministro capaz, apenas se enganou e se intimidou mas nem passa perto do Joaquim de triste relatoria da AP470. O Fachin ficou quietinho ouvindo e respeitando os votos dos seus pares enquanto que o Joaquim a cada fundamentação contrária a sua vontade, pulava na jugular do votante ou fingia que dormia, fazia caras e bocas, levantava, sentava, bufava, o único que realmente não se intimidou foi o Lewandovisk. 

    1. A prática da conspiração

      A prática da conspiração

      Cláudio, permita-me responder. Se é para falar de teoria da conspiração, lembro um fato: Fachin somente deu liminar após a eleição secreta da comissão golpista da oposição, comandanda pelo gangster Cunha e pelos líderes golpistas Aecio e Temer. Os argumentos da sua liminar podiam perfeitamente ter sido usado na semana anterior, antes do fato consumado da comissão golpista. E o voto principal de Fachin – de validade da comissão com candidataos avulsos e do voto secreto -, estão sincronizados com tal fato consumado. Ou, seja, poderia um teórico da conspiração insinuar a combinação: deixa a liminar para depois do fato consumado. 

      O Fachin se mostrou um pusilânime neste episódio, ao ser intimidado pela mídia golpista e pela oposição. Esperamos que não tenha sido por ter esqueletos no armário e que recomponha a dignidade do cargo a que elevado por escolha da presidenta da República.

    1. ThREMER E A BIOGRAFIA

      Na verdade sua biobrafia estava PODRE, precisando ser enterrada. Talvez ele possa, se viver mais cem anos, reescrevê-la, com algo que se possa dizer POSITIVO.

  5. Síndrome de Burn Out

    A impressão que se tem é de que Michel Temer se queimou, ou melhor, queimou toda sua imagem perante a sociedade e os próprios políticos, em muito pouco tempo, mostrando de quebra muito pouca habilidade e capacidade de se associar ao que de mais atrasado existe no Brasil. Em vez de parecer um Itamar Franco, ficou com cheiro de outra coisa, digamos, bem menos nobre. Aliás, ficou com cara de “Michel Cunha”. Se tinha alguma credibilidade, jogou tudo na lata de lixo do golpe. O que ele poderia fazer agora, para melhorar sua imagem seria um vigoroso pronunciamento público condenando com veemência o golpe e as práticas do presidente da Câmara de Deputados. Mas ele teria essa liberdade, essa independência, e até essa coragem? O que quer que seja que o impedisse é o mesmo que o jogou, para muitos analistas políticos numa espécie de poço da infâmia. Penso que para ele, agora, quanto mais rápido o golpe for encerrado, melhor para sua reputação e para sua imagem na História.

    1. Traidor

      HELOÍSA

      Temer é sócio de Eduardo Cunha, como afirmou Ciro Gomes (nesses assuntos ele e seu irmão não erram nunca).

      A diferença entre Temer e seu sócio é que além de mentiroso, hipócrita e corrupto, Temer também é um vulgar Traidor.

  6. O Brasil de 2015 visto em 2065

    Em 2004, em uma pequena cidade amazônica localizada na Calha Norte, uma improvável chapa foi a vencedora na eleição municipal, que uniu o ex-Presidente do Sindicato Rural (patronal) pelo PTB, e o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (PT). O Prefeito empossado não se cansava de louvar em público a “feliz união entre o capital e o trabalho”. E o Prefeito preferiu não ter um Vice decorativo, e nomeou-o Secretário de Agricultura. Porém, mesmo casamentos felizes entram em crise. E rapidamente vieram os primeiros desentendimentos, primeiro discretos, depois escancarados com cada um indo até a emissora de rádio e desancar o agora desafeto, até o rompimento.

    O capital, além de perverso é vingativo e mesquinho. E o Prefeito, detentor do controle e dos meios de produção, retaliou para cima do Vice. A Sec. Mun. De Agricultura e Abastecimento, da qual o vice era titular, funcionava em uma casa fora do prédio da Prefeitura. E o vingativo chefe do Capital não pagou a conta de luz e telefone e cortou o combustível do carro da Secretaria, de modo que em dois meses a unidade entrou em colapso, luz e telefone cortados. Só depois de algum tempo de humilhação pública é que exonerou o Secretário.

    Até o final do mandato, ficou grudado na cadeira para não permitir que o vice assumisse as funções de Prefeito e cometesse algum ato em represália. Acostumado a passar as festas de fim de ano na capital, distante 1.100 Km, amargou dois finais de ano nos confins da Amazônia.

    Fatos como esse são comuns em cidades pequenas do Norte e Nordeste, onde a política local é selvagem e truculenta. O que causa espanto e perplexidade é que aconteça o mesmo em Brasília. O cônjuge cometeu traição, pulou a cerca, o casamento entrou em crise. Mas, como se fazia há 40 anos, em nome das aparências e na manutenção da família e dos bons costumes, combinaram de comum acordo manter um casamento de fachada. Dormem em quartos separados e conversam apenas o indispensável. Toleram-se mutuamente na frente dos filhos e da sociedade.

    Em 2014, na aula de História do curso de Sociologia e Política da FESPSP, dois fatos revelam como é difícil entender a História depois de 50 anos. Primeiro, um jovem aluno, com os livros do Bóris Fausto e do Thomas Skidmore nas mãos questionava, espantado e incrédulo, como é que um Presidente eleito com 48% dos votos (Jânio Quadros) renunciava ao mandato pouco mais de 6 meses após a posse. O segundo, foi quando o professor falava da política no final dos 50 para o início dos 60 e citou duas vezes o nome do Sarney. Outro aluno na casa dos 20 anos, levantou a mão e perguntou inocentemente o que é que esse Sarney citado era do atual. A classe irrompeu em gargalhadas. E para convencê—lo que se tratava do mesmo?

    O que está acontecendo no Brasil de 2013 para cá, notadamente o fatídico 2015, vai provocar a mesma perplexidade nos alunos de História em 2065. Os alunos terão enormes dificuldades de entender tudo isso. 

  7. essa tramóia dos golpistas,

    essa tramóia dos golpistas, essa investigação da abin contra temer, passou meio desapercebida…

    parece que esse tipo de tramóia perdeu a força, arrefeceu…

    a repetição que virou tragédia no caso do mensalão-mentirão,

    virou uma farsa agora, de uma bizarrice monumental….

    1. O Álvaro Dias desembarcou não a dias, mas a meses!

      Com o trocadilho atroz chamo a atenção da esperteza do senador, quando viu o desempenho do seu colega governador do estado, viu que não ia dar certo e pulou a tempo de não se misturar com o pior.

      Depois ficam falando como se ele fosse um pateta! Pateta são os outros.

  8. Aquela história da carta do Michel Temer para Dilma foi a maior

    Aquela história da carta do Michel Temer para Dilma foi a maior anedota dos últimos tempos. Nem as leitoras da revista capricho escrevem carta, imagine um vice presidente da república e líder do maior partido do país. Mais que isso, quem iria acreditar que a Dilma vazaria para a mídia, ainda mais para o globo, a carta para agravar ainda mais a crise política.

    Realmente a oposição e os golpistas estão tão perdidos e tontos que chegam a baterem as cabeças entre si. O jogo rasteiro de criar factóides parece que chegou num ponto que perdeu seu efeito. Foram tantos os absurdos que o discurso nonsense dos golpistas não serve nem para as piadas do programa zorra total.

    1. Políticos com Princípios Torpes

      ALEXIS

      Marta não precisa pegar carona.

      Ela própria é condutora de suas próprias traições.

      Aliás, ela deveria ter a dignidade de retirar o “Suplicy” de seu nome.

       

      1. Que escolha boba e inoportuna!

        A Marta errou muito na sua saída, nas suas razões e, ainda, no lugar para onde foi.

        Os momentos são delicados para as biografias de muita gente.

        Depois de tudo o que passamos em 2015, vejo uma primavera esplendorosa, daquelas que nascem depois de um rigoroso inverno. Cada flor que aparecer será uma imensa alegria. Vivemos um momento em que amanhã tende a ser melhor que hoje, apenas com a tentativa da Globo News de nos convencer em contrário.

  9. Sobre golpes e golpistas: Merval, Temer, Cunha e Gilmar.

    Merval Pereira, com seu artigo “Caminho Livre”, caiu no ridículo pela profecia totalmente equivocada quanto ao resultado do julgamento do STF sobre a manobra de Cunha na Câmara para prejudicar a Dilma no processo de impeachment.

    Animado com o voto de Fachin e, provavelmente, insuflado pelo Gilmar Mendes, de quem é amigo, Merval imaginou que o rito adotado por Cunha seria aprovado no STF de forma quase unânime. Deu no que deu.

    Mas há uma declaração de Merval nesse artigo da qual se pode extrair uma verdade. Disse ele que a decisão do STF, que ele imaginava seria contrária aos interesses da presidenta, daria “a chancela democrática e legal ao instituto do impeachment, o que transforma em reles artifício do debate político a acusação de que se trata de um golpe”.

    Portanto, agora que o resultado do julgamento já é de conhecimento geral e foi muito diferente da profecia mervaliana, pode-se interpretar, a contrario sensu e dentro da mesma lógica desenvolvida pelo Ataulpho (conforme PHA), que o STF desnudou a manobra de Cunha, dela retirando qualquer possibilidade de ser entendida como um elemento democrático ético e legal. O voto do ministro Barroso implica reconhecer que a manobra golpista era isso mesmo: uma manobra golpista.

    A tentativa de Cunha simbolizou a ponta de um imenso iceberg político formado em torno da ideia de um golpe para alcançar o que não se conseguiu pelo mero exercício da democracia: conduzir alguém à presidência à revelia dos eleitores e sem necessidade de eleição.

    Para Cunha, não custou muito pois em breve estará preso de qualquer maneira.

    Quanto a Temer, o custo foi mais alto. Se já se considerava desimportante como vice-presidente, como demonstrou na sua carta mimimi, caso o impeachment não vingue sua participação no governo será praticamente zerada. Se porventura o impeachment vier a ocorrer e ele venha a assumir a presidência pelo restante do mandato, seu poder estará limitado pela perda do próprio crédito pessoal perante a população e pelos custos dos compromissos fisiológicos com o golpe. Provavelmente terá tão pouco poder efetivo como o que reclama ter como vice. Seu futuro político é bastante sombrio, terá dificuldades até para se eleger deputado federal novamente. Temer tornou-se um cadáver político por enquanto insepulto.

    Gilmar Mendes, por sua vez, extremamente irritado com a derrota do resultado que antecipara ao Ataulpho, esbravejou, gritou, babou, bateu os pés com força no chão e saiu apressado do plenário, dizendo que iria viajar, não perdendo a oportunidade, na primeira fala pública, de ofender descaradamente os ministros do STF que votaram contra a manobra de Eduardo Cunha no impeachment. Deles disse Gilmar terem sido “cooptados” pelo governo e que foram “bolivarianizados”, o que pode ou não significar comprados, mas que certamente significa que, para ele, descumpriram a lei.

    Com uma declaração como essa, não seria hora de se pensar seriamente no impeachment de Gilmar Mendes, que não respeita sequer a instituição que integra, a mais alta corte do país?

    Com a palavra, a OAB ou o Senado.

     

    1. Que STF que nada!
      Quem evitou

      Que STF que nada!

      Quem evitou o golpe foi a presença do povo na rua!

      A nossa sorte ou azar, é que aquele ministro do Psdb fala muito, e o pior de tudo, é que o PT não reage. O PT tem que voltar a fazer POLÍTICA. Senão, veremos outro mentirão logo ali no segundo semestre de 2016. Basta lembrar do voto da próxima presidente do STF. Depois…………….vem o dominio de fato!

  10. tentaram o golpe, mas não sabem como o golpe funciona…

    foi por isso que Fachin, em meu enteder, optou por trabalhar o excedente, juntar e jogar luz sobre, para que os outros pudessem filtrar o essencial ( golpe imperfeito seguindo para o Senado )

    acho que aprenderam com as manobras do Joaquim Barbosa, onde a verdade foi sempre o contrário

    JB trabalhou em camadas externas, as que agradam clientes

    e Fachin em camadas internas, sem se preocupar com os clientes que, naquela altura, tinham debandado

    golpe acontece com desejos de clientes combinando com o das ruas

     

    nem pra golpistas essa turma do PSDB presta

  11. Políticos que têm rádio e TV

    Políticos que têm rádio e TV são denunciados no Ministério Público

    Movimentos pela democratização da comunicação entram com representação contra 40 deputados e senadores por violação de artigo constitucional que proíbe políticos com mandato de possuir concessões

    Treze organizações da sociedade civil protocolaram hoje (23) representação no Ministério Público Federal (MPF) contra 32 deputados e oito senadores sócios de emissoras de rádio e TV. A representação baseia-se no artigo 54, incisos I e II da Constituição Federal, que proíbe políticos titulares de mandato eletivo de possuírem ou controlarem empresas de radiodifusão e empresas que gozem de favor decorrente de contrato com a União.

    Além de pedir o cancelamento das concessões, permissões e autorizações de funcionamento dessas emissoras, as signatárias também pedem a responsabilização do Ministério das Comunicações pela falta de fiscalização do serviço público de radiodifusão.

    A representação foi feita à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Estado de São Paulo. A partir dela, o MPF deverá entrar com ações em 17 estados. Na semana passada, o MPF já havia protocolado ações contra veículos de radiodifusão associados aos deputados federais Antônio Bulhões (PRB); Beto Mansur (PRB) e Baleia Rossi (PMDB), todos de São Paulo.

    Além da Constituição, a representação se baseia, ainda, em jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e em entendimento anterior da própria Procuradoria-Geral da República (PGR). O documento destaca trechos dos votos dos ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber no julgamento da Ação Penal 530. Para ambos, a proibição da propriedade ou sociedade em emissoras de rádio e TV por deputados e senadores tem por objetivo prevenir abusos decorrentes do poder político e do controle de veículos de comunicação de massa.

    Na representação, as entidades lembram, ainda, que a própria PGR afirmou a inconstitucionalidade da participação de políticos como sócios de emissoras de rádio e TV em parecer emitido nos autos da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 246, de autoria do Psol.

    Deputados Federais
    1. Adalberto Cavalcanti Rodrigues, PTB-PE
    2. Afonso Antunes da Motta, PDT-RS
    3. Aníbal Ferreira Gomes, PMDB-CE
    4. Antônio Carlos Martins de Bulhões, PRB-SP
    5. Átila Freitas Lira, PSB-PI
    6. Bonifácio José Tamm de Andrada, PSDB-MG
    7. Carlos Victor Guterres Mendes, PMB-MA
    8. César Hanna Halum, PRB-TO
    9. Damião Feliciano da Silva, PDT-PB
    10. Dâmina de Carvalho Pereira, PMN-MG
    11. Domingos Gomes de Aguiar Neto, PMB-CE
    12. Elcione Therezinha Zahluth Barbalho, PMDB-PA
    13. Fábio Salustino Mesquita de Faria, PSD-RN
    14. Felipe Catalão Maia, DEM-RN
    15. Felix de Almeida Mendonça Júnior, PDT-BA
    16. Jaime Martins Filho, PSD-MG
    17. João Henrique Holanda Caldas, PSB-AL
    18. João Rodrigues, PSD-SC
    19. Jorginho dos Santos Mello, PR-SC
    20. José Alves Rocha, PR-BA
    21. José Nunes Soares, PSD-BA
    22. José Sarney Filho, PV-MA
    23. Júlio César de Carvalho Lima, PSD-PI
    24. Luiz Felipe Baleia Tenuto Rossi, PMDB-SP
    25. Luiz Gionilson Pinheiro Borges, PMDB – AP
    26. Luiz Gonzaga Patriota, PSB-PE
    27. Magda Mofatto Hon, PR-GO
    28. Paulo Roberto Gomes Mansur, PRB-SP
    29. Ricardo José Magalhães Barros, PP-PR
    30. Rodrigo Batista de Castro, PSDB-MG
    31. Rubens Bueno, PPS-PR
    32. Soraya Alencar dos Santos, PMDB-RJ

    Senadores
    33. Acir Marcos Gurgacz, PDT-RO
    34. Aécio Neves da Cunha, PSDB-MG
    35. Edison Lobão, PMDB-MA
    36. Fernando Affonso Collor de Mello, PTB-AL
    37. Jader Fontenelle Barbalho, PMDB-PA
    38. José Agripino Maia, DEM-RN
    39. Roberto Coelho Rocha, PSB-MA
    40. Tasso Ribeiro Jereissati, PSDB-CE

     

     

  12.  
    “(…) O impeachment é a

     

    “(…) O impeachment é a máscara jurídica desse golpe! Uma farsa sinistra comandada pela figura sinistra do atual presidente da Câmara da dos Deputados em conluio com uma oposição que perdeu todo o pudor na sua investida indigna de perdedores do jogo eleitoral. (…) Abaixo os golpistas! Viva a democracia!” Por Alfredo Bosi

    https://www.youtube.com/watch?v=OrgkOIpdxNE

    Vídeo: Ato dos professores da USP contra o golpe

    Por jornalista Carlos Eduardo
    18/12/2015

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.ocafezinho.com/2015/12/18/video-ato-dos-professores-da-usp-contra-o-golpe/

  13. Temer entrou nessa de gaiato…

    voltando às camadas internas e externas, defensor que sou de que há um design pra tudo, até na política:

    Temer tentou onde jamais deveria ter tentado, nas camadas internas, acreditando que tinha condições de diminuir o espaço para defesa de Dilma e se estrepou legal, bem feito

    nada se faz apenas com a beleza e o formato, pois funcionalidade é tudo, o principal

  14. Os amigos do Amigo da Onça

    O Mimi Temtem primava pela discrição. Tão discreto que surpreendeu a todos na primeira posse de Dilma.

    (Na verdade não foi ele, mas a esposa. Mas isso é problema dela. Literalmente!).

    O fato é que, sendo discreto, conseguiu chegar à VP (vice-peça). Decorativo, mas pelo menos articulava empregos e, dizem, bons rachunchos, com os amicci. Nada mal para uma discretamente mordômica inscrição na História.,

    Aí eu fico imaginando os amigos deste Amigo da Onça cochichando no seu ouvido:

    “Vai que dá!… Tá na hora de mostrar que vc não é decorativo ..  não estou falando em casa, … mas no palácio! Vai meu!

    E ele foi! E deu no que deu. Trocou a discrição pela exibição … de sua mediocridade.

    Esses amigos do Amigo são terríveis!…

  15. certos nomes, quando juntos…

    Merval, Temer, Cunha, Miro e Gilmar

    me faz crer que só resta ao PIG uma coisa: uma mesma bengala, mas à espera de outra mão

  16. Cunha é como Hades da
    Cunha é como Hades da política brasileira. Enquanto seu reinado foi no mundo inferior, ele conseguiu sucesso. Mas sabia que não resistiria ao Sol. Temer sempre teve um verniz de grande parlamentar, jurista e conciliador. Mas perdeu tudo isso e não foi a toa. Com a lava jato batendo a sua porta. Não tinha outra opção. Todos que participaram dessa farsa, tem muito a perder, por isso, o desespero.

  17. Não colou porque o Temer

    Não colou porque o Temer ficou desmoralizado desde a cartinha para Dilma. Ademais, o Celso de Mello agora já estava vacinado contras os embustes  do Gilmau…

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