O que esperar de Dilma, num segundo mandato, sobre regulamentação da mídia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Dilma Rousseff surpreendeu ao prometer que vai tratar da regulamentação midiática no plano de governo que apresentará à população até outubro próximo, para um possível segundo mandato. Surpreendeu, porque desde que tomou posse do Palácio do Planalto, a presidente não deu qualquer sinal de que colocaria a pauta em sua lista de prioridades. Ao contrário. É público a reação negativa de Dilma sempre que o assunto lhe era, até então, questionado. Controlar os meios de comunicação não soa, a qualquer presidente condicionado a tratar disso, como uma atitude democrática e bem quista.

A questão é que desde os tempos de Lula no poder a regulamentação da mídia é cobrada assiduamente por movimentos sociais e militantes de partidos políticos que não concordam com o monopólio da informação instituído no país nas últimas décadas. Talvez o grande problema seja que os veículos de comunicação – a quem a regulamentação não interessa nem um pouco – deturpam, com maestria, o que vem sendo discutido. Regular a mídia, em qualquer grau, é um ato associado à censura, conforme salientou recentemente o ex-ministro da Secom (Secretaria Nacional de Comunicação), Franklin Martins, durante uma aula pública sobre o tema, em São Paulo.

O cenário hostil a um debate sobre como “democratizar os meios de comunicação”, entretanto, pode mudar à medida que o governo Dilma se dedica a explicar melhor o que seria essa tal de regulamentação. O primeiro passo foi dado quando a presidente disse que sua proposta será de ordem econômica, com base nos artigos da Constituição Federal que regem o tema, sem pretender violar a liberdade de geração de conteúdo, e válida somente para as mídias eletrônicas, ou seja, rádio e televisão.

Em entrevista publicada pelo Valor Econômico nesta quinta (5), Paulo Bernardo, atual ministro das Comunicações, revelou que as ideias da atual administração para a regulamentação midiática destoam um pouco das diretrizes do também jornalista e cientista político Franklin Martins – um sinal de que o debate ainda será amadurecido.

Mas, pelos pontos convergentes, é possível imaginar o que o brasileiro pode esperar de Dilma num segundo mandato quanto à regulamentação da mídia. O GGN elenca quatro propostas com base nas declarações que já foram dadas sobre o tema:

1. Regionalização do conteúdo

Pela proposta do governo Dilma, segundo Paulo Bernardo, a questão de impedir a continuidade dos monópolios e oligopólios de mídia no Brasil ainda será debatida com cautela, mas não com a importância que tem a regulamentação do artigo 221 da Constituição Federal, que prevê que o conteúdo propagado pelos meios de comunicação devem ser regionalizados.

A ideia, no caso, é criar cotas mínimas para produções locais e independentes na grade de programação das emissoras, tanto para programas de caráter noticioso como de entretenimento. Dilma instituiu norma semelhante nos canais de TV por assinatura.

Para Bernardo, essa proposta está acima da invenção de mecanismos que limitem o tamanho de grupos de mídia, como seria se o governo federal decidisse seguir o modelo de legislação da Argentina. Franklin Martins também concorda que o Brasil precisa encontrar um modelo genuinamente seu e, não necessariamente se espelhar na experiência vizinha.

2. Fim de oligopólios e monopólios

Na aula pública promovida em abril pelo Opera Mundi, Franklin Martins (que hoje atua na campanha de reeleição de Dilma) explicou que nos Estados Unidos, por exemplo, o combate aos monopólios e oligopólios da mídia foi feito a partir do questionamento da propriedade cruzada. “Isso significa que um mesmo grupo de comunicação não pode ter rádio, televisão e jornal na mesma região, tem que ser dividido. No Brasil, isso não existe. Mas ninguém considera que nos EUA isso é um atentado à liberdade de imprensa”, explicou o ex-ministro.

“Há uma preocupação generalizada no mundo, nas sociedades democráticas, de botar freios que impeçam a monopolização e oligopolização da mídia. Por que? Porque se trata de algo essencial à sociedade. Mas se são poucos grupos e eles se acertam entre si, eles controlam a informação e você acaba sendo manipulado”, endossou.

Já para Paulo Bernardo, é preciso, antes, discutir o conceito de monopólio. “Na época em que a Constituição foi feita, em 1988, a situação era outra, as tiragens dos jornais eram muito maiores e a audiência da TV aberta bem mais expressiva. Os conceitos daquele tempo talvez não se ajustem aos tempos de hoje”, afirmou ao Valor.

3. Direito de Resposta

O único ponto que afetaria diretamente a produção de conteúdo pela mídia atual é, de acordo com Paulo Bernardo e Franklin Martins, a proposta de ajustar o direito de resposta. Embora prevista na Constituição, apenas após disputar judiciais é que os meios de comunicação brasileiros abrem espaço para isso.

“Não sou a favor da regulamentação da mídia de forma geral. Não acho que a imprensa escrita precisa ser regulamentada. Ela só precisa obedecer a algumas leis. É necessário uma lei de direito de resposta, que não existe no Brasil hoje em dia, e é necessário uma resposta que seja rápida e proporcional ao agravo. Que tenha leis que punam quando o jornal comete acessos contra alguém. Isso tem que estar na legislação, mas não precisa de regulação. Regulação é necessária para aquilo que é concessão pública, que é a radiodifusão, ou seja, rádio e televisão”, disse Franklin Martins.

4. Fim da concessão a políticos

Ao Valor, Paulo Bernardo também refez uma proposta de caráter pessoal há anos conhecida: proibir que políticos e parentes até segundo grau detenham meios de comunicação. “É preciso que haja apoio social para uma proposta desta natureza ir adiante”, observou.

No Brasil, isso seria uma medida providencial, tendo em vista mais de 30% das concessões de rádio e TV estão em poder de congressistas, segundo levantamento feito pela Folha de S. Paulo em 2011. O periódico apontou que especuladores, igrejas e políticos utilizam o nome de terceiros para comprar concessões de rádio e TV e, posteriormente, fazem uso político, em benefício próprio, desses meios.

À época da reportagem, Bernardo admitiu que “é mais fácil fazer o impeachment do presidente da República do que impedir a renovação de uma concessão de rádio ou TV”, embora uma pesquisa dos institutos Data Popular e Patrícia Galvão, de 2013, aponte que 63% da população achem que emissoras de rádio e TV não deveriam ser propriedade de políticos.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

68 Comentários

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  1. Precisa ter mídia “isenta”?

    O grande problema que vejo nessa questão sobre como a mídia age, é constatar que o brasileiro médio acredita que ela é isenta, “fiscaliza” o governo, quer o bem de toda sociedade, e é imperiosa para a democracia. O paradigma é o jornalismo americano! Nunca me esqueci de Catharine Graham em seu premiado (Pulitzer) livro auto biográfico “Uma história pessoal”, em várias partes do livro se auto enganando (ou não?) a respeito de fazer um jornalismo “independente e isento” no seu Washington Post, e ao mesmo tempo contando sobre a linha de ajuda escancarada nas campanhas de Kennedy e Lyndon Johnson. O jornal funcionava quase como um comitê partidário democrata. Ela sempre terminava com um singelo: – acho que interferimos mais do que gostaríamos na campanha… Uma esbórnia! E cá entre nós, o Pulitzer foi demais para aquele livro meio xôxo (mas não de todo ruim), só venceu por causa do “peito” que ela demonstrou ao lidar com Watergate e a crueza com que encarou o suicídio do marido. 

    Já na Europa a “coisa” é mais mexida, os jornais assumem suas preferências políticas e partem para a defesa dos interesses políticos em que acreditam ou que lhes convém. Mas também há muito “mimetismo” de informação.

    Em alinhamento com o teor geral do texto, eu acredito que o papel da imprensa enquanto agente de informação possível, voltado realmente para a cidadania, ciência e entretendimento, só se dará com pulverização, ou seja, fim dos oligopólios, monopólios, fim da propriedade cruzada, e uma lei de direito de resposta clara e rápida (aliás o capitalismo também fica melhorzinho assim). Por outro lado, o que não pode acontecer jamais, é a censura de conteúdos, embora haja uma “zona nebulosa” na questão de incitação à violência, que precisa sempre de clareza legal

    E o brasileiro médio precisa elevar seu grau de senso crítico (e isso é difícil sem a já famosa educação), parar de acreditar em lorotas e meias verdades. Ele tem que ir sorver a informação, principalmente sobre política e economia (já repararam que só “consultores”, quer sejam, PJs empregados de banqueiros, falam sobre economia?), em várias fontes, ou em espaços claramente plurais como este blog. 

    Um abraço.

    1. Ótimas as tuas colocações,

      Ótimas as tuas colocações, Sérgio. Se em países com nível cultural e de consciência crítica maiores que as nossas, a mídia ainda arrisca manipulações, imagine no nosso Brasil velho de guerra onde ainda campeia o analfabetismo funcional e uma tradição, como bem sublinhastes, de apreender como fidedigno e isento o tudo o que dela advém.  

      A desconcentração decerto agirá para reduzir o poder de fogo da mídia oligopolista e ofertará aos diversos públicos mais opções o que de certa forma trará mais qualidade. 

      Mas a questão embute também aspectos menos prosaicos. A prática do jornalismo antiético, por exemplo. Dada a salvaguarda constitucional e pelo próprio bem da democracia, qualquer censura ou mesmo só contrôle com relação a conteúdos está fora de questão. Assim, só nos restará no que se refere às manipulações hoje corriqueiras agir por duas vertentes: 1) simplesmente refutar o produto, o que de certo modo já vem ocorrendo desde meados do decênio passado(jornais e revistas só decresceram em termos de vendagens; idem para as audiências de TVs), ou 2)Pela via legal, quando envolver ataques contra a honra e a dignidade das pessoas. 

      O viés ético, como se vê, sempre foi e será sempre o crucial. Sem ele jamais existirá uma imprensa de qualidade.

      1. Obrigado JB

        Obrigado por recomentar JB!

        O problema ético sempre estará presente, entre os empecilhos que o “agredido” pela mídia encontra, são a falta de arcabouço jurídico decente, que permita a reação e punição rápida, e um judiciário composto por pessoas minimamente preocupadas com o cidadão, que não morram de medo da imprensa… Coisa difícil de acontecer…

        Um abraço.

    2. Não existe midia ISENTA e nem

      Não existe midia ISENTA e nem deve existir. O conceito de liberdade de imprensa, que vem da Revolução francesa, é para o dono do jornal dizer o que ele pensa, assumindo posições politicas. O jornal The Washington Post e o New York Times são grandes arautos historicamente do PARTIDO DEMOCRATA e são ferreamente contra o PARTIDO REPUBLICANO e ninguem acha isso nada demais, é a posição deles e ponto final. A FOX NEWS, quarta rede de TV americana, é por sua vez abertamente a favor do Partido Republicano e ninguem acho ruim, é a posição deles.

      A imprensa pode perfeitamente tomar partido e em toda historia da imprensa brasileira os jornais TIVERAM LADO politico, isso faz parte integral da Democracia e é para isso que serve a liberdade de imprensa, jornal não é para informar, é para convencer, essa é a regra na Democracia.

      1. Ué…

        Ué André (até rimou), mas não foi isso que escrevi? Você me leu e reparou que concordamos nesse ponto ou não?

        O que lamentei foi a falta de senso crítico do brasileiro médio. Ele ainda tem a tendência de acreditar na papagaiada escrita no livro da Sra. Catharine Graham, e por aí fui…

        Um abraço.

        1. Khaterine Graham já morreu,

          Khaterine Graham já morreu, sua filha Lally Grahan Weymouth, que foi a primeira jornalista estrangeira a entrevistar Lula e Dilma, ambos antes da posse, é Democrata e liberal, simpatica ao PT, amiga de Jose Dirceu e progressista no sentido social. Essa ilustre familia é o exemplo tipico do grande jornalismo INDEPENDENTE, o pai de Katherine GRaham foi chairman do FED e o primeiro presidente do Banco Mundial, familia rica mas antenada com todas as mudanças que o mundo atravessou da segunda metade do Seculo XX até hoje. Eles são o exemplo do que a grande imprensa de opinião é capaz, derrubaram  Nixon e foram contra a Guerra do Vietnam, isso chama-se JORNAL DE OPINIÃO, algo que a esquerda não admite que possa existir.

          1. Ué André 2

            Repito que continuamos juntos na maioria destas questões… Apenas reflito que até onde sei, e a vida me mostra, existem pessoas com tendências censoras tanto na esquerda, quanto na direita.

            O que em nenhum texto resposta teu transpareceu, foi reconhecer que o meu arrazoado vai exatamente de encontro ao que você diz, o jornal PODE E DEVE ter opinião. Meu texto reconhece isto, mas ele se refere a crítica ao brasileiro médio que PENSA que as notícias que lê são a mais pura expressão da verdade, mas NÃO SÃO. O brasileiro médio acredita na “imprensa isenta e apolítica”, um condicionamento adquirido em virtude do analfabetismo funcional do populacho mediano.

            Quanto às informações adicionais sobre a vida de Catharine Graham, eu sabia da filha quanto a entrevistar o Lula, mas não a Dilma. As outras estão todas contidas no livro, e em outros sítios, vale mais para os colegas de blog se informarem, pois eu já sabia.

            Um abraço.

      2. Nada contra o jornal ter

        Nada contra o jornal ter lado. Só que isso não pode contaminar o noticiário.  Que o dono do jornal assuma seus posicionamento nos editoriais. Mas no Brasil acontece o contrário. A mídia se afirma isenta e publica um noticiário todo enviesado, omitindo e distorcendo fatos.  Se o leitor percebe isso ele se sente ludibriado e deixa de comprar o jornal.

      3. Concordo com vc em GENERO,

        Concordo com vc em GENERO, NÚMERO e GRAU!

        Mas tem um detalhezinho que vc mão cita…

        Nos EUA isso é aberto.

        Todos tem conhecimento disso!

        Aqui não é assim!

        A mídia venal e canalha propaga ao 4 ventos que é isenta e apartidária… aí começa o jogo sujo!

        Toda a mídia brasileira é hipócrita e corrupta…

        Imagina se no governo do PT faltasse ÁGUA?

  2. Novo Marco das Comunicações

    Nassif,

    Se RDousseff abandonou a triste idéia do controle remoto para abraçar o ponto de vista de Lula sobre o assunto, e se Franklin Martins está acampado no Palácio do Planalto, não é possível imaginar que o ante-projeto de FMartins permaneça pegando poeira em uma das gavetas do incompetente´e omisso Paulo Bernardo, ministro simpático aos grandes grupos de mídia do país.

    A revisão do marco regulatório das Comunicações passará por diversos aspectos, a menos o do blábláblá de censura à liberdade de imprensa, mote que será utilizado à exaustão pela quadrilha. 

    O atual ministro não deveria ter participação preponderante neste assunto, pois é muito fraco, ao ponto de entender como impossível a renovação de uma concessão de rádio ou televisão.Uma pessoa que pensa desta maneira, sentada para administrar uma negociação é sinônimo de derrota maiúscula.

  3. Lula não regulou a mídia, nem

    Lula não regulou a mídia, nem precisou fazer isto (o povo estava ao lado dele). Dilma protelou a regulação da mídia e está sangrando por causa de sua temerária inação (ela não é Lula, nem goza da popularidade do ex-presidente petista). E isto me faz pensar bastante na estratégia que a presidenta está empregando. Dilma parece desafiar deliberadamente a imprensa. A julgar pela cobertura intensamente negativa do governo dela e da sabotagem deliberada da Copa do Mundo, a mídia resolveu entrar no túnel que Dilma criou. O que há do outro lado ninguém sabe. Não acredito que Dilma tenha chegado à presidência apenas por causa do apoio de Lula. Tampouco creio que ela esteja chamando a imprensa para briga sem querer tirar proveito de uma vitória acachapante sobre Aécio seus galos de rinha nas redações. Quem viver verá os tais serem depenados no primeiro ano do segundo mandato de Dilma? 

  4. A pergunta não é se podemos

    A pergunta não é se podemos regular a mídia que dependa de concessão do Estado e a questão da propriedade cruzada de meios de comunicação, mas QUANDO tais medidas seram implementadas. 

    Espera-se, antes disso, nada de  novidade, muita discussão e até mesmo acirramento de ânimos. Afinal, o que está em foco não é só o inusitado, mas se atingir o coração de um sistema ideológico-empresarial que há séculos manobra os cordões do corpo social. A superestrutura mais poderosa, porque mais influente, entre as tantas que estão abaixo do Estado. 

    O inaceitável é continuar do jeito que está. 

    1. JB, concordo com você. Só não

      JB, concordo com você. Só não acho que deva ser agora. Alimentar a oposição em véspera de eleição com o dicurso liberdade de imprensa – censura é, no mínimo, inoportuno. Repito, não concordo com o momento, mas concordo com a regulação.  É uma das críticas que os estrategistas do planalto recorrentemente sofrem aqui, ou não respondem aos ataques na hora e medida certa ou se posicionam atabalhoadamente e no momento errado.

      1. Correto. Seria dar mais um

        Correto. Seria dar mais um mote para o consórcio oposicionista fazer a festa. O bom cabrito não berra, dizia meu finado avô.

  5. na onda de terror
    que muito

    na onda de terror

    que muito sensibilizada

    a elite EM TELA afiXou

    global

    ÁSnado jabor EXIBIA laboratório

    PREcursor

  6. eu me pergunto… por que os

    eu me pergunto… por que os petistas se preocupam tanto com a mídia, à guisa de argentina e venezuela, péssimos exemplos? todo petista que eu conheço não suporta ser contrariado (posso falar pois votei no presidente lula quatro vezes).  é claro que essa é a razão para a ley de medios. na venezuela e em argentina fizeram tudo errado, a presidenta dilma segue pelo mesmo caminho, quer calar as críticas. o governo dilma foi um desastre, inflação alta, crescimento pífio e juros maiores em 2014 do que em 2010. depois o presidente lula diz que é culpa da mídia o pessimismo geral…. não dá, me decepionei muito… tucanos  e coxinhas nem pensar, agora é eduardo campos.

    1. Calar as críticas? Onde vc

      Calar as críticas? Onde vc leu isso? 

      E depois tenta dar uma de lulista arrependido e fala asneira, vejamos:

      Desastre? Acho que vc se refere ao PSDB em Sampa.

      Inflação “alta”? Se 6% é alta, então na época do FH, com 20, onde ela estava?

      Crescimento pífio? Quem, além da China cresceu mais que o Brasil? Talvez 1 ou 2… E não me cite o México, que cresceu menos da metade do Brasil ano passado…

      Juros maiores? Nem tanto, pois quando a Dilma tentou baixá-los, os bancos (como o Itaú que patrocina a vice do seu Campos) exerceram toda aquela pressão no “mercado”. O Dudiu Traíra iria fazer a alegria dos banqueiros, com certeza, mas não chega nem a 10%, aposto. 

       

      1. calar as críticas sim, com a

        calar as críticas sim, com a desculpa de querer acabar com o monópolio… onde pode-se imaginar a rede globo e o globo desmembrados?

        inflação de 6% não é alta? fala sério.. e no caso a inflação está a mais de 8% se considerarmos os preços represados… cara faz a crítica certa, tucanos tem defeitos, mas foram eles que conseguiram acabar com a inflação…

        vc como petista prevê 10% para eduardo campos.. eu que sou neutro prevejo uns 25%…

         

        valew

        1. Inflação alta

          pepe legal não cadastrado,

          Eu vinha lendo as tuas linhas, dizendo que votou sei lá quantas vezes no Lula, etc. e tal, mas ao ler este comentário não tive mais dúvida, você não passa de um brincalhão instruído.

          Não sei a sua idade, mas brazuca com mais de 30 anos alegar que inflação de 6% aa é alta , só se for um mongolóide, e emendar dizendo que tucano acabou com a inflação passa a ser sinal grave de demência.

          Quanto ao neto pernambucano, dificilmente atinge os 10% – na próxima pesquisa deve vir com 11 %, e mais à frente só não desaba porque não pode ficar negativo. 

          Você pode ter 29 anos de idade.

           

    2. Essa afirmação não cola mais

      Se você votou 4 vezes no Lula, como você contrariou petistas, p/ dizer que eles não suportam ser contrariados? Ou você tá confundindo FHC com Lula ou…

      1. parece que entre petistas o

        parece que entre petistas o que reina é o pensamento único…. não é porque votei no presidente lula que não posso discordar do governo dilma…. e mesmo o presidente lula, ou em quem quer que tenha o meu voto será passível de críticas, isso é democracia, o que passa longe dos petistas de carteirinha.. petista não suporta críticas, mesmo quando fazem um governo péssimo, repito: inflação alta, crescimento pífio, juros em 2014 maiores que em 2010… aposto 1000 contra 1 que não se reelege.

        1. Pensamento único?


          Quem é você pra criticar o “pensamento único”?. Note que você mesmo é quem está manifestando um pensamento único por aqui: o pensamento único dos donos da mídia. A Dilma só não permaneceu com intenção de voto acima dos 50% porque muita gente caiu de “patinho” na enganação midiática da petrobrás. Você já se lembrou, por algum momento, de checar sobre o risco de você mesmo estar caindo na armadilha da desinformação?. Eu vejo empregos em alta, renda em alta e inflação sob controle. Hoje, 40% dos eleitores também pensam assim. Mas você faz parte de uma minoria que vê um “governo péssimo”. Daí te faço mais duas perguntas: Por que a mídia da tv, em peso, só representa a opinião da minoria da qual você faz parte?. E, por que essa mesma mídia não critica os governos da oposição em SP e MG como deveria?.

  7. A concessão deveria se

    A concessão deveria se rpersonalíssima, quando o concessionario fosse desta para melhor que se abrisse uma nova licitação, senão vira um feudo familiar; isso é imoral, a concessão foi em razão de determinada pessoa e não sua prole.

    1. É que, se voce não sabe,

      É que, se voce não sabe, inventaram uma tal de PESSOA JURIDICA e a concessão é geralmente concedida a essa pessoa juridica e não ao Zé da Quitanda pessoa fisica, de modo que morrendo o socio da pessoa juridica esta não morre continua viva e como tal a concessão continua exatamente no mesmo lugar.

  8. Em nenhum outro pais existe

    Em nenhum outro pais existe um PIG que tanto precisa dos recursos da União, ao mesmo tempo em que esculhamba com quem está à frente da União. É a certeza da IMPUNIDADE. Só pode ser movido a base da Extorção e a Chantagem,  não correspondido pela DILMA.

  9. Dilma se manifesta sobre o

    Dilma se manifesta sobre o tema agora, após o Lula ter declarado que é uma necessidade para  consolidar a democracia. Ele também não regulamentou a mídia , embora Franklin tenha se empenhado para tal. Dilma, não inocentemente, tentou com o peso e recursos de que dispõe cooptar a grande imprensa. Foi de uma deselegância brutal com seus eleitores e os interesses nacionais. Nada mais ridículo e sintomático do que a participação no programa de Ana Maria Braga e a transferência de verba publicitária para a grande imprensa, sobretudo à Globo. Requião cortou a verba publicitária , e sua reputação junto ao eleitorado e cidadãos não sofreu nenhum arranhão.  Possivelmente o tema será levada ao Congresso que desfigurará todo e qualquer projeto e ficará tudo como d´antes de Abranches e Lula. Enquanto isso, pau no Bernardo que serve para isso mesmo.

  10. Dilma se manifesta sobre o

    Dilma se manifesta sobre o tema agora, após o Lula ter declarado que é uma necessidade para  consolidar a democracia. Ele também não regulamentou a mídia , embora Franklin tenha se empenhado para tal. Dilma, não inocentemente, tentou com o peso e recursos de que dispõe cooptar a grande imprensa. Foi de uma deselegância brutal com seus eleitores e os interesses nacionais. Nada mais ridículo e sintomático do que a participação no programa de Ana Maria Braga e a transferência de verba publicitária para a grande imprensa, sobretudo à Globo. Requião cortou a verba publicitária , e sua reputação junto ao eleitorado e cidadãos não sofreu nenhum arranhão.  Possivelmente o tema será levada ao Congresso que desfigurará todo e qualquer projeto e ficará tudo como d´antes de Abranches e Lula. Enquanto isso, pau no Bernardo que serve para isso mesmo.

  11. Essa não é uma prioridade

    Essa não é uma prioridade para o Governo e nem vai resolver problemas de ataques excessivos da mídia. O caminho não é esse. Aliás, não é o maior problema. Muito pior é o caso de MG e SP aonde a mídia é chapa branca e não fiscaliza os governos estaduais. E muitíssimo pior seria ser a mídia se tornasse chapa branca em um futuro Governo Aécio.

    Tem que regulamentar o direito de resposta e algum ajusta na concessão de outorgas de radiodifusão. Mas não é isso que vai fazer a mídia ficar isenta. O que se nota é que muitos querem na verdade, quebrar empresas de mídia, com a Globo a Abril, etc. Isso não faz sentido nenhum, pelo menos não dessa forma. Uma coisa interessante que também poderiam exigir é maior transparência da administração das empresas de mídia, por exemplo abertura de capital, seria um bom passo. Por ex, quanto lucra a Globo, ninguem sabe ? De onde surguiu a informação que a família Marinho tem 30 bilhoes  ? Essa transparência poderia sim ser aumentada, mas não com o objetivo de quebrar a empresa, como muitos querem.

    O Governo precisa abrir o olho e atacar outros problemas que existem e são prioridades como questões fiscais, do bndes, petrobras, etanol e energia elétrica. Se o Governo se perder na macroeconomia todo o resto – os ganhos sociais – estarão perdidos também e ele não se reelegeraá, senão agora, em 2018.

     

    1. E continuar a ser atacado com

      E continuar a ser atacado com mentiras, falsas verdades diuturnamente ?. E se o sr. pensa que se o aécio ganhar vamos viver o paraíso aqui na terra, esta certinho. Se em MG ele ajudou a esconder um helicóptero de drogas, a lista de Furnas, um choque de gestão que aumentou e muito a dívida do Estado,  e nem foi questionado por nenhuma TV. Imagine ele lá em cima. A coisa mudou mt e tem muitos ávidos pela presidência e não são somente os partidos, não, os olhos de cobiça estão em toda a parte e até fora.

  12. Eu penso que uma regulamentação do setor

    já está madurinha.. O advento de novas tecnologias de informação precipitou essa reforma..

    A verdade nua e crua é que, embora exista uma questão moral e ideológica, para muito além disso, o PIG caducou.. Não cabe mais nos temos de hoje. É um dinossauro de se recusa a virar peça de museu.

  13. A nossa Presidenta sempre

    A nossa Presidenta sempre declarou que o único controle eficaz era o controle remoto.

    O que a fez mudar de idéia ?

    Acho que ela sentiu na pele o que é ter uma mídia partidária, que não é a favor do seu partido nem do seu governo.

    Só espero que ela tenha pulso firme par ir até o final.

    Eu pago para ver as Organizações Globo larga o osso, e entregar/devolver parte das suas concessões ao governo.

    Ou o governo ter peito e não renovar tais contratos de concessão.

    O Chaves fez isso na Venezuela

    O Leonel Brizola sempre dizia, leia com o sotaque do gaucho ” Quando eu fooooor, presidenteee do Brasilllll, eu vou reverrrrr o contrato de concessãooooo da Globo” eh,eh,eh 

    Coitado ! por isso O Roberto Marinho nunca deixaria o Brizola ser presidente, o máximo que chegou foi a governador do RJ, e mesmo assim depois da descoberta da armação da Procunsult

    Quero está vivo para ver o PIG se desmantelando, e os seus principais colunistas desempregados.

    Vai ser uma delícia !

    1. É o que comentei abaixo,

      É o que comentei abaixo, querem quebrar a Globo. Qual a lógica de se fazer isso ? Botar fogo no País para que  ?. Quais concessoes ela teria que devolver ?

      A globo nem é o que mais ataca o Governo, é a Abril que não tem nem um décimo do poder da Globo.

      Infelizmente, as prioridades de muitos que defendem o Governo estão claramente equivocadas.

      Se o Governo continuar no rumo das bobagens ai sim, perderá a eleição e o legado social poderá estar arruinado.

       

      1. Meu caro Daniel, inteiramente

        Meu caro Daniel, inteiramente de acordo. Nos grandes paises do mundo há exatamente o quadro que se vê no Brasil ,

        de 2 a 4 jornais NACIONAIS de opinião, de duas a cinco redes nacionais de TV, uma ou duas revistas nacionais de informação, o quer a esquerdolandia ? 50 estaçõezinhas de TV, 200 jornais e nenhum nacional, todos paroquiais, de bairro? Virou um mantra, isso vem de Gramsci, é uma pseudo estrategia, porque nunca deu certo, de um reliquia da velha esquerda, a estrutura comercial e a tecnologia da televisão não permite outro modelo, é a REDE NACIONAl e suas retransmissoras,  a novidade é a internet mas novidade por natural evolução e não por decreto.

        EM DEMOCRACIA NÃO SE CONTROLA A MIDIA POR DECRETO e quem tentar vai ser escorraçado da Historia, a midia é parte fundamental do jogo democratico, qual a grande Democracia onde a midia é controlada pelo Estado?

        1. Mas o dr. Sabe tudo nem ouviu

          Mas o dr. Sabe tudo nem ouviu a aula do Franklin…… O Nosso país não é um grande país, é uma merréca, não é isso? Qual a grande democracia onde a mídia repete  o mesmo chavão dia após dia, sem nenhuma contestação. Isso é democracia, no seu conceito? Qual canal de TV ousa ser contra a corrente ? Já ouviu falar no Millenium ? não parece ! Procure se informar melhor e diga. Quer dizer, não precisa dizer a mim, o que o sr. jamais o faz, diga a outro.

  14. O que esperar? Nada?

    Primeiro, pq os colegas de blog me convenceram que reforma, com o Congresso na mão do Sarney, da direita, etc, é impossível.

    Segundo, porque isso é deja vú de 2010. Se nesse ano todo mundo pensou que sairia e não saiu, porque agora será diferente? 

    Acho engraçado isso. Ano passado, eu escrevi que era preciso mais ativismo do governo, batalhar pelas reformas, e falaram que isso é coisa de “ultraesquerdista”.

    O discurso vai do ultrapragmatismo (“impossível reformar! seu ingênuo!”) pro ultravoluntarismo (“ah, a Dilma agora quer a reforma, então agora vai! tremei barões da mídia!”) com uma facilidade, e ninguém vê incoerência nisso.

  15. Lembranças

    Salvo engano, o primeiro governo Lula, com mensalões e afins, foram criticados da mesma maneira, ou seja, pela apatia, falta de discurso ede agressividade ou respostas oportunas etc. O segundo mandato de Lulão foi mais aguerrido, mais vitorioso, apesar das infames nuances internacionais que disseram ser o seu ganho o do primeiro mandato. O Brasil sobreviveu pois o mundo cresceu. O mundo vai bem, o Brasil vai bem. Uma réplica paradoxal do EUA espirram, o Brasil gripa.

    Em Dilma parece tudo repetido, mesmo sem a identidade petista que Lula 1º tinha. Não a conspurscaram. Sem lama, apesar da tentativa. Gerentona grosseira. Tentativa vã para o mundo real, e não do real principesco. Nada demais. O Braisl continuou o mesmo do Dantes, com apoio ao social irrestrito e como viu-se com apoio social irrestrito. 

    Dilma 2, a revanche, pode ser um filme já visto e mais aguerrido. Com “Ley dos Medios”, com aproximação aos movimentos sociais estruturados, com dinheiro de sobra pra saber o que pode e o que não deve.   

  16. Explicado no texto!

    A quem interessa este assunto? O texto diz claramente!

    “a regulamentação da mídia é cobrada assiduamente por movimentos sociais e militantes de partidos políticos”

    Próxima!

  17. Nem me dou ao trabalho de ler

    Nem me dou ao trabalho de ler o texto por ter certeza de ser mais um tiro no pé da esquerdinha destrambelhada.

  18. Entendimento torto

    O problema é que na midia assim como em qualquer seguimento de trabalho existem os bons e os maus ou como se diz no futebol tem quem é craque e quem é apenas mais um na muiltidão na midia no Brasil tem alguns poucos craques como o Nassif por exemplo, mas a grande maioria são mesmo os chamados cabeça de bagre, estes ententem e divulgam as coisas geralmente de acordo com as suas proprias conveniencias ou sela estamos naquela de que se correr o bicho pega se parar o bicho come então salve-se quem puder. 

  19. Como acreditar que o sapo é um príncipe?

    Primeiro é preciso dizer que o tema apresentado não se trata de regulamentação de nada, trata-se apenas e tão somente de modificar o acesso aos meios de comunicação no âmbito econômico. Como mexer na tão sagrada e santificada Rede Globo? Não sei. Muita água vai rolar por debaixo da ponte antes que qualquer coisa neste sentido tenha corpo e seja votada. A única coisa que não pode acontecer é CENSURA. Entretanto partindo de um partido que tem em sua espinha dorsal  o controle do estado sob os meios de produção, distribuição e financiamento, como acreditar que este não é um caminho para censura? Depois do decreto dos movimentos sociais e da lei da palmada não acredito em mais nada. E dizem que o pior esta por vir!!! Cumbica e Galeão que nos aguarde.

  20. A pergunta que tem que ser

    A pergunta que tem que ser feita é a seguinte: se os indices de concentração da mídia fossem os mesmos de concentração de planos de saúde, ou planos de telefonia, isso seria bom para a sociedade?

    Nenhum monopólio é bom. O socialismo real foi nefasto porque havia um monopólio do acesso à politica pelo Partido Comunista. O monópolio à possibilidade de se expressar não pode ser bom para regime nennhum que almeje o pensamento livre. Não é a esquerda que me censura, é a Rede Globo.

    O primeiro problema para sensibilizar a sociedade brasileira é que vivemos em uma sociedade de monopólios (supermercados, remédios,e tc.). Na cabeça das pessoas é só “um monopólio a mais”. Mas não é esse o caso, pois o monopólio midiático é o que impede a sociedade de reagir aos demais monopólios.

    Para complicar a situação  tem os “gênios” que acham um absurdo viver numa democracia plena, sob a gestão de um partido socialista eleito (acham que é “stalinismo”), mas acham perfeitamente natural viver sob os designios pessoais de sete a oito familias. No fundo, são monarquistas à espera de um título de nobreza que nunca virá. Esmolam sesmarias…

    O problema, no Brasil, é a idéia de república liberal: não fazemos a menor idéia do que seja isso…

  21. Mercado de Mídia

    Não seria uma boa estratégia parar de falar em regulação de midia e começar a discutir regulação do *mercado* de mídia?

  22. Monopólios e Oligopólios

    A discussão não pode se restringir a ser conta ou a favor da Globo ou das Organizações nos Marinho ou a quem quer que seja. A discussão tem que se basear no que determina a Constituição.

    As Organizações dos Marinhos se sobressaem nessa discussão por se tratar de uma flagrante concentração que fere princípios elementares da democratização dos meios prejudicando a liberdade de expressão.

    Desenhando:

    “Na aula pública promovida em abril pelo Opera Mundi, Franklin Martins (que hoje atua na campanha de reeleição de Dilma) explicou que nos Estados Unidos, por exemplo, o combate aos monopólios e oligopólios da mídia foi feito a partir do questionamento da propriedade cruzada. “Isso significa que um mesmo grupo de comunicação não pode ter rádio, televisão e jornal na mesma região, tem que ser dividido. No Brasil, isso não existe. Mas ninguém considera que nos EUA isso é um atentado à liberdade de imprensa”, explicou o ex-ministro.”

  23. Mídia

    A manutenção do status quo é a prioridade dos que atualmente dominam a informação. É sabido que algumas famílias têm o controle da maioria dos veículos de comunicação . Mexer nesse vespeiro é contrariar interesses poderosos. Não acredito que algum(a) presidente(a) e seus respectivos congressistas tenham interesse real em alterar o que aí está, afinal os conchavos políticos e econômicos são o que movem este atual sistema de governo. Antes de qualquer mudança nessa área, deveria haver uma reforma política de fato. Isso, no entanto, é outra história.

  24. Regulamentação da mídia.

    Todos falam, porem ninguem atenta para o fato de que as atuais regras que regulam a relação governo/mídia hoje, foi aprovada na Constituinte de 1988, portanto, só o Congressoa poderia muda-la, e lá ninguem quer conversar sobre este assunto, e nela, os grandes beneficiários foram os grandes veículos de comunicações, que financiam um lobby no Congresso, e o “jeitinho brasileiro” de qualquer político, puder ter um jornal, ou uma emissora de Tv, ou uma estação de Rádio, aonde as grandes corporações do setor, mantidos pelas generosas verbas publicitárias, exercem atividades mais políticas-partidárias, do que na formação de opinião. Este critério de distribuição das verbas do Estado, baseado na proporção do tamanho do veículo, é desumano e elimina a concorrencia, alem de cercear o direito á existencia dos pequenos e da mídia altenativa. 

    Repetindo, o Poder Executivo, não tem a prerrogativa de mudar a lei, quando muito, sugere mudanças, que somente o Congresso pode aprovar, porem lá não há clima para esta aprovação.

  25. A mídia não pode ser regulamentada por medida provisória, daí…

    Somente uma grande pressão popular, teria condição de forçar uma mudança radical do pensamento do Congresso(coisa impensável, neste momento) aprovaria uma mudança neste setor, e uma nova regulamentação desta pouca vergonha, que é hoje, a nossa mídia, com 4 ou 5 grandes grupos de comunicações, dominando o mercado, atrofiando financeiramente os pequenos veículos, com o abocanhamento de 90% das verbas publicitárias do Estado, e mesmo neste status, comportando-se como verdadeiros partidos políticos, e o que é pior, oposicionistas, e apostadores numa crise institucional, que tenta derrubar à fôrça, um governo eleito democraticamente. 

    1. é o que já disse abaixo,

      é o que já disse abaixo, petista não consegue conviver com o contraditário, e agora querem acabar com a mídia livre com a desculpa do oligopólio… coisa de pessoas do naipe do pha (o blog dele parece uma piada, com críticas de baixíssimo nível, chama o tucano de arrocho neves.. é esse sujeito que criou o termo pig.. dá pena).

  26. Basta cortar pela metade as

    Basta cortar pela metade as verbas  para a tal de publicidade institucional. Ponto. O Estado nao deve continuar enchendo o rabo dos irmaos marinhos, otavios, mesquitas, civitas e demais quadrilheirosdo setor. O Estado brasileiro passa a usar exclusivamente o Sistema Nacional de Radio e TV. Acaba com a mamata dessas privadas. Ao menos, o odor se tornara menos fedorento.

    Orlando

    1. Nunca cortariam a publicidade

      Nunca cortariam a publicidade pois esta via é a unica que governos e partidos tem de se auto elogiarem quando estão imersos em um mar de lama e corrupção  Exemplo, os numeros da infração ficticios que são apresentados e o povo na sua pratica cotidiana notam que são ficção diante da sua realdiade cotidiana; mesmo que repetidos a exaustão por propagandas pagas onde os detentores do poder se auto elogiam a população não mais acredita em tais informações. 

  27. Ponderando

    Uma possibilidade outra que a pressão de alguns grupos sociais no quesito de regalemntação das mídias poderia ser que os discursos do Governo e mesmo do PT não estão conseguindo articular  indices numericos fantasiosos e teorias conspiratorias diante dos escandalos e denuncias de corrupção recorrentes que estão sendo vinculados nas mídias. A ação de Dilma tentar abortar tal topico seria uma tentativa de reiterar as palavras de ordem padrões que as mídias mentem e adulteram os fatos, ate quando mostram filmagens de politicos roubabdo dinheiro publico. 

    A regulamentação das mídias na atualidade é sem nexo , visto que cada individuo tornou-se uma ídia atoiva que pode fazer suas palavras chegarem mesmo a milhares de pessoas. 

    Pessoalmente quando e se desejo posso fazer meu pensamento, minhas palavars ou arte chegarem a mais de 400 mil pesosas por intermedio dos grupos que possuo e assino e das diversas págians que interajo e eu não só dos maiores , temos pro exemplo artistas, jornalistas, etc que sem usarem mídias tradicionais conseguem que suas palavars e convicç~eos cheguem a milhares de pessoas, exemplos: Danilo Gentile que tem milhões de seguidores pela internet e se fizer uma consideração politica, informativa milhares de pesosas terão acesso, ou seja um poder de informação e formação de opiniões exponencialmente mais gritante que jornalistas, emisoras de TV. 

    Sendo que esta nova mídia de acesso a todos , onde cada individuo é agente de expressar suas palavars, suas imagens, seus filmes e seus pensamentos ganham maior relevancia e refretem na queda de audiencia de TV tradicionais, Jornais e revistas… 

    As mudanças sugeridas serão inocuas, pois o maior inimigo de tais ações seriam acima de tudo o controle remoto no qual se algo for obrigatoriamente regional e não atender a demanda do pulico não será consumido; some a isto a popularização da internet e dos canais fechados de tv que oferecem pacotes cada dias mais convidativos para a população. 

    Tais medidas comentadas teriam sido validas se aplicadas a mais de 15 anos passados, em uma epoca que via inetrnet cada um pode fazer sua programação pesosal do que deseja ver, filmes, noticiarios, etc. 

    Na atualidade são mera resposta eleitoreira tentando atrair os que usam as antigas e sem sentido palavars de ordem contra as mídias que por si só ja se encontram moribundas diante do nascimento de um novo nicho ecologico de quem deseje estar informado e mesmo gerar informação… Exemplo dito: a materia que agora interajo, não passa pelas grandes mídias e exemplo maior é minha resposta e dos demais interagindo com o que é dito , opinando  e formando a opinião dos que lerem tais colocações… 

    As mídias mudaram pena que as rotas palavars de ordem e atitudes politiqueiras não tenham notado isto….

     

  28. “Pesos pesados” da

    “Pesos pesados” da politicagem do Estado do RJ  recepciona Aécio Neves num restaurante chic da Barra da Tijuca .

    (peço aos colegas do blog para pesquisarem os curriculos dessas figura)

    Domingos Domingos Inacio Brazão , Edson Albertassi , Leonardo Picciani , Jorge Picciani ,Dica , Farid Abrhaão Comissão Organizadora do Aezão no Baby Beef só peso pesado. Domingos Domingos Inacio Brazão , Edson Albertassi , Leonardo Picciani , Jorge Picciani ,Dica , Farid Abrhaão Comissão Organizadora do Aezão no Baby Beef só peso pesado.

     

  29. Regulamentação da mídia

    É um doce sonho , infelizmente achamos que isso será realmente feito, colocado em prática,  no Brasil, fica tudo muito “bonito” na teoria, quando chega na “hora H” de enfrentar os “dragões” da mídia nacional não se tem coragem e o PT, caso reeleito,  fica refém assim como Lula e Dilma ficaram. Estamos a anos luz de termos uma mídia verdadeiramente democrática, parecida , por exemplo com a dos EUA, aonde, existem diversos canais de TV aberto, via cabo dando ao telespectador inúmeras opções de escolha. E por lá (EUA) esses canais disputam a audiência, pau a pau,  com pouca diferença entre eles num jogo mais democrático. Já aqui no Brasil isso não existe. O que temos é uma emissora que lidera, domina e dexa “restos” de audiência para a outras TVs. Essa situação em nada tem  a ver com democracia na mídia. E também aqui a mídia faz um papel, um jogo  politíco, porém de um lado só….Nos EUA o jogo é mais equilibrado,democratico,de ambos os lados. aqui é piada, de mau gosto !

  30. Regulação da mídia não

    Regulação da mídia não combina com democracia, mas sim com retrocesso. Essa ideia de controle as atividades de comunicação é sinônimo de falta de criatividade e da inexistência de prioridades no governo. É possível que somente aqueles que são favoráveis ao subdesenvolvimento das comunicações defendem ideias absurdas e contrárias ao desenvolvimento do país. É difícil acreditar que existam pessoas que estejam de acordo com o cerceamento da expansão das comunicações e com o seu controle, a exemplo do que foi feito na Venezuela, no Equador, na Argentina e nos demais países que são contrários à plena liberdade da imprensa. Não há a menor dúvida de que a regulação da mídia tem por exclusiva finalidade se evitar que os fatos possam ser divulgados livremente, principalmente aqueles que dizem respeito à atuação ou à omissão da administração pública, que não tolera tanta acusação sobre as precariedades que grassam no país. É evidente que, sob o regime da mordaça, as denúncias de corrupção, de irregularidades e de outras informações similares deverão ser tratadas com severidade, para que a sociedade não possa acompanhar. A sociedade tem o dever de atentar para o fato de que, de regulação aqui e ali, logo, logo, o país deixará de respirar os salutares ares da plena liberdade, quando então vai perceber o tamanho do estrago causado aos princípios democráticos, conquistados a duras penas. O povo tem o dever cívico e patriótico de se antecipar aos fatos perniciosos aos direitos humanos, fazendo com os idealizadores de ideias malévolas sejam eliminados da vida pública, que deve servir de trampolim para a satisfação de interesses pessoais ou partidários. Acorda, Brasil!

    1. Antônio, me desculpe, mas

      Antônio, me desculpe, mas acho seu pensamento equivocado.

      O que se propõe não é um controle do conteúdo vinculado a mídia. Mas uma regulação correta, não como se faz na Venezuela, mas igual se faz nos Estados Unidos e na Europa.

      O objetivo é diminuir o poder de monopólios, a propriedade cruzada, e o domínio de poucas pessoas dos meios de comunicação. Esses poucos senhores que dominam jornais, revistas, tv, radio, etc, eles determinam o que nós lemos, o que assistimos e ouvimos.

      O objetivo é limitar a concessão de rádio e TV para uma única pessoa não ter mais de uma por região, é assim nos Estados Unidos.

      O direito de resposta proporcional ao agravo também é importante, pois uma matéria mentirosa pode destruir a imagem de alguém.

      Esse tipo de regulamento é sim necessário, não é anti-democrático, e é bom lembrar, existe nos países mais desenvolvidos do mundo. Recomendo que procure se informar melhor sobre o assunto.

      1. Eu pergunto…

        A inevitável pergunta: “Há no Brasil políticos capazes de fazer uma regulamentaçao que se assemelhe a dos EUA e Europa?”.

        Entenda-se, nessa pergunta, políticos que não coloquem interesses pessoais, ideológicos e econômicos acima dos sociais e democráticos.

        Sinceramente, acho difícil, visto que muitos dos detentores de mandados, seja no legislativo ou no executivo, são proprietários de rádios, TVs e, alguns, de grandes redes de comunicação. Um bom exemplo disso é a família Sarney.

        Não bastasse isso, percebesse uma ojeriza enorme por parte da classe política em relação a imprensa, quando ela não tem um discurso que lhes agrada. Isso se aplica tanto a oposição quanto a situação. Bom exemplo disso é a dicotomia que o governo PT criou na imprensa. Dividiu-a em dois blocos; os progressistas, que apóiam o governo de maneira total e absoluta, sem enxergar qualquer falha e atacando impiedosamente quem tece críticas à atual gestão; e conservadores (neoliberais), que são os que crticiam a todos instante o atual governo, muitas vezes, ressalte-se, sem uma postura equilibrada.

        Vale dizer que a gestão PT tem se mostrado  extremamente generosa aos progressistas em matéria de investimento publicitário. Prática similar a que ocorre em muitos municípios nos quais a imprensa local come na mão dos prefeitos em troca de umas moedas de publicidade.

        Considerando tudo isso, sinceramente, é melhor do jeito que está. Pois, com certeza, essa regulamentação não trará benefício algum para nossa sociedade., 

  31. Eu não sei pq esse pessoal

    Eu não sei pq esse pessoal reclama tanto da nossa mídia; a gente sabe de um tudo, sem sair de casa; dá pra tomar posição em segundos sem nunca ter ouvido falar no assunto. De achados arqueológicos a possibilidade de vida em Plutão, o brasileiro é o único povo do mundo que pode manifestar-se com segurança de 100% e ainda fazer previsões. A cascata do achado arqueológico vai premiar alguma universidade estadunidense e a vida em Plutão desmontará alguma pesquisa mais avançada sobre o tema na China. Postei hoje sobre isso no FB, por conta de uma matéria no Globo.

    ” A maior vantagem de ser brasileiro é que não precisamos conhecer de assunto nenhum para que possamos nos manifestar com segurança acerca de tudo. De medicina a astronomia, podemos opinar sem susto, bastando para isso, conhecermos o funcionamento de nossa mídia. Brizola, já ensinava: Se tá na dúvida, veja a Globo; se ela for para um lado, vá para o outro. Impressionante. Não tem erro. Ou é mentira para marketar alguma coisa ou alguém vendida como notícia ou é mentira para forjar consensos. Acho que somos o único país do mundo com essa, digamos, facilidade. Indo um pouquinho mais fundo, podemos prever seus passos e até, antecipar acontecimentos.

    O Globo de hoje ( o impresso do Grupo ) é a prova definitiva de que só é pobre quem quer ou quem é muito lesado mesmo. Só não ficamos ricos como videntes no Brasil pq não queremos.

    Como “previsto” por 15 entre cada 10 internautas, lá está o Globo de hoje ( marketando a manjada e “ultra-progressista” FGV ) ensinando ao STF o que fazer para acelerar os trabalhos. Nem vou me dar ao trabalho de reproduzir as explicações do mestre da FGV para a lentidão da Corte pq esse não é meu ponto. De qq forma, de um modo geral, trata-se de um artigo sobre a gestão interna do Supremo.

    Até a renúncia do Imperador, na semana passada, o STF era uma maravilha, já que por orientação dessa mesma Organização concentrou todo o poder nas mãos de uma única pessoa. O resto dos ministros… bem… alegorias & adereços… Agora que seu homem está fora da Corte, as Organizações Globo, resolveram ” colaborar” para o bom andamento da Casa. 

    Duas coisas: Uma; não creio que uma empresa que esteja ruindo como a Globo esteja em condições de dar conselhos a quem quer que seja; além disso, é sempre bom lembrar que a Corte centenária, quase foi pro saco, justamente, por seguir os conselhos da Vênus. Nunca antes na história desse país, o STF viu-se numa saia mais justa. E, duas; foi essa Corte, com todos os seus problemas de gestão interna, que conseguiu livrar a cara da Globo na AP 470, sumindo com o dinheiro destinado as empresas de comunicação, simulando compra de votos no Congresso Nacional.

    Talvez, eu seja maldosa e a sugestão de O Globo, seja uma forma de retribuir a gentileza do STF; uma forma de colaborar em gratidão, sei lá eu… Mas, não creio; parece mais um aviso, ou melhor, uma ameça. Na mesma edição, algumas páginas adiante, lá está o bom e velho, Duda Mendonça; o primeiro a ser absolvido pela Corte, com boa parte do dinheiro da Campanha de 2002, novamente, “envolvido” com Caixa 2 de Campanha, dessa vez, na Colômbia.

    É claro que O Globo é O Globo e tratou então de veicular o seguinte NADA: um jornal divulga que uma liderança política, estuda a possibilidade de pedir que se investigue… Ou seja, NADA, mesmo. Por aqui, o MPF ( aquele que já tá que nem a Globo; se vai pra esquerda a gente vai para direita e vice-versa), só com isso aí, já teria um mensalão de proporções intergalácticas e a certeza de que, no caso da antiga composição da Corte, as evidências restariam bastante razoáveis para condenações pesadas.”

    A composição é outra, o presidente é outro mas a pressão midiática é a mesma ou talvez, até piore. É esperar para que essas mudanças, aliadas a transferência de julgamentos do plenário para as turmas, mais a Copa e as eleições, consigam tirar a Corte do foco midiático. Tá difícil…

  32. A Dilma poderia começar

    A Dilma poderia começar mandando esse Paulo Bernardo para o inferno. Podia nomear o Franklin no lugar.

    Esse Paulo Bernardo é um satélite da Globo, assim como era o Hélio Costa.

  33. Talvez com a midia

    Talvez com a midia regulamentada como quer Franklin Martins, noticias como a ampla utilização do nepotismo não seriam noticiadas.

    A regulamentação econômica na verdade é apenas uma balela. Todos sabemos onde ela nos levará. 

  34. Fim da concessão a políticos

    Eu não suporto essa infantilidade, senão hipocrisia, da não concessão de canais a políticos.

    Em primeiro lugar: antes de ser um político, o indivíduo é um cidadão, em pleno gozo de seus direitos, inclusive o da propriedade, como inventada pelas romanos.

    Em segundo: nenhum político põe rádio ou televisão em seu nome; às vezes sequer de parentes em segundo grau. A empresa é aberta em nome de terceiros, que lhe passa uma procuração para a administrar… a velha técnica do “laranja”. Não há defesa contra isso!  Quando não consegue a concessão desta forma, vai de forma direta, antes de se tornar político, para só então entrar na política… vão impor que o político venda sua concessão ao se candidatar?

    O nosso problema não é rádio e TV nas mãos de político, simplesmente; é a extrema concentração em poucas mãos, que degenera num governo paralelo, nunca a serviço do país.

  35. regular censurar

    Zé Mané tem razão. A expressão – Regulação da mídia –  até o mundo mineral acha que é censura. Regular o mercado da mídia é uma boa – democratizar o mercado de mídia, também seria uma boa expressão.

  36. eu acho difícil mesmo isso

    eu acho difícil mesmo isso sair assim de sopetão com tantas benesses. É um processo que vai se amadurecer com o tempo, com o crescimento da internet e a natural queda da audiência televisiva.

    Se garantíssemos no mínimo 2 pontos cruciais, já seria um enorme ganho:

    1) direito de resposta – pra acabar com a estratégia simples da mídia de desgastar quem quer que seja impunemente. Automaticamente, por haver o direito de resposta eles teriam que pisar no freio.

    2) melhoria na distribuição de verbas federais – auto-explicativo.

  37. Posse dos meios de comunicação públicos.

    Esse negócio da China deve acabar, esses meios devem estar nas mãos do povo. Chega de negociata, passar de mão em mão os canais da Nação, outra vez, do povo. Vendem-se concessões, como se vende limões. E é verdade que sempre se arranja um “fantasma” para receber esse presente brasileiro.. Vamos lá!

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