Carmen Miranda, ícone imortal, por Jorge Sanglard

A pequena notável permanece como símbolo de brasilidade e teria completado 110 anos em 9 de fevereiro

Carmen Miranda, ícone imortal

por Jorge Sanglard

Carmen Miranda (09/02/1909 – 05/08/1955), a “Pequena Notável” foi um dos ícones culturais do século XX. Se não tivesse se encantado em agosto de 1955, há quase 64 anos, teria completado 110 anos, em 9 de fevereiro de 2019. Seu legado artístico permanece instigante, no século XXI, como um ímã a atrair a atenção nos quatro cantos do planeta. A brasilidade de Carmen Miranda já despontava em suas primeiras gravações e seu vigor e versatilidade pulsavam desde os primeiros passos no samba e nas marchas carnavalescas. Sua influência cultural rompeu barreiras, enfrentou desafios e superou preconceitos. Celebrações marcaram o centenário de seu nascimento em 2009 tanto no Brasil quanto em Portugal e nos Estados Unidos e continuam a reverenciar seu talento artístico, nos 64 anos de sua morte.

Carmen vivenciou e cantou as coisas e os ritmos do Brasil como poucos no século XX. Seus turbantes e balangandãs ganharam o mundo e sua atitude ajudou a mudar o comportamento de muitos. Já em meados de 1930, a promissora cantora revelava ao jornal O País: “Procuro apenas dar expressão ao meu sentimento, à minha alma”.

Nascida em Várzea da Ovelha, pequena aldeia de Marco de Canavezes, no distrito do Porto, no norte de Portugal, Carmen Miranda (Maria do Carmo Miranda da Cunha) chegou ao Rio de Janeiro, no Brasil, aos 10 meses, trazida pela mãe, Maria Emília Miranda da Cunha, e a irmã mais velha, Olinda, ao encontro do pai, José Maria Pinto da Cunha, já no país há três meses trabalhando como barbeiro e sócio de um patrício dono do salão. Além de Olinda (1907), que também nasceu em Portugal, Carmen teve os irmãos Mario (1912), Cecília (1913), Aurora (1915) e Oscar (1917), nascidos e criados no Rio de Janeiro.

Aos 17 anos, Carmen realizava apresentações em festas familiares e participava, como figurante, em algumas filmagens. Até que, em 1929, o deputado baiano Aníbal Duarte apresentou a promissora cantora ao compositor, também baiano, Josué de Barros, que trabalhava na Rádio Sociedade Professor Roquete Pinto, e, depois de encontrá-la numa festa no Instituto Nacional de Música, convidou Carmen para cantar na emissora, o que aconteceria em 10 de março de 1929. Sua intenção de ouvir a voz da nova cantora em disco motivou a apresentação ao diretor da Brunswick, em 1929, onde Carmen gravou, provavelmente em setembro, pela primeira vez, os sambas “Não vá sim’bora” e “Se o samba é moda”, de autoria do próprio Josué.

O encontro musical entre Carmen Miranda e Josué de Barros foi definitivo na trajetória da cantora e os primeiros passos dessa desbravadora de caminhos podem ser conferidos por inteiro no CD “Raridades”, lançado em março de 2007. O saudoso pesquisador Leon Barg, um incansável em garimpar preciosidades da Música Popular Brasileira, pelo selo Revivendo, reverenciou a memória da cantora Carmen Miranda e a memória musical brasileira com o lançamento do CD “Raridades”, trazendo 21 faixas remasterizadas de antigos fonogramas em 78 rpm para o digital. Trata-se de um disco de importância histórica inquestionável e que ajuda a resgatar a integridade das performances musicais de Carmen Miranda, conferindo às gravações a qualidade de reprodução que elas merecem.

“Sou filha de Portugal, mas o meu coração é brasileiro”

Em entrevista a R. magalhães Júnior para a revista Vida Doméstica, em julho de 1930, a cantora revelaria: “Sou filha de Portugal, mas o meu coração é brasileiro, que se assim não fosse eu não compreenderia tão bem a música desta maravilhosa terra”. Entre 1929 e 1934, Carmen Miranda construiu seu prestígio no Brasil.

A partir de 1935, já na Odeon, consolidaria sua fama cantando grandes sucessos, como “Camisa listada” (samba-choro de Assis Valente), “No tabuleiro da bahiana” (batuque de Ary Barroso, com o regional de Luperce Miranda e participação de Luiz Barbosa), “O que é que a bahiana tem” (samba típico baiano, de Dorival Caymmi, com participação do autor e de regional), “Adeus batucada” (samba do juizforano Synval Silva) e muito mais, conquistando o mundo da música. Na Odeon, a cantora gavou 129 músicas, em 65 discos.

Seja nas rádios Mayrink Veiga, Tupi, e de volta à Mayrink Veiga, seja nos cassinos Copacabana Palace e Cassino da Urca, ou em shows e excursões pelo país e pelo exterior, Carmen lutou muito para se projetar. Até ganhar ampla notoriedade, quando embarcou no transatlântico Uruguay, em 4 de maio de 1939, acompanhada pelo Bando da Lua, para os Estados Unidos, onde esbanjou talento e versatilidade na música e no cinema. Carmen Miranda, ao chegar em Nova York, em 17 de maio de 1939, declararia à imprensa: “Vocês verão principalmente que sou cantora e tenho ritmo”. Nos Estados Unidos, trabalhou incessantemente até se consagrar como uma estrela internacional de primeira grandeza.

Consagração que o pesquisador José Silas Xavier aponta como decisiva para que Ruy Castro, biógrafo de Carmen Miranda, a elegesse como “a mulher mais famosa do Brasil no Século XX”. O livro “Carmen” (Companhia das Letras), de Ruy Castro, lançado em 2005, conquistou o Prêmio Jabuti de livro do ano de não-ficção em 2006.

A estréia da cantora, em Nova York, com o Bando da Lua, aconteceu em 16 de junho de 1939 e, em 26 de dezembro, em já gravava seus primeiros discos pela Decca norte-americana. De passagem pelo Brasil, em 15 de julho de 1940, segundo apontou o saudoso pesquisador Abel Cardoso Júnior, a cantora teria uma fria recepção num espetáculo beneficente no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, “acusada de se ter americanizado”. Mas, em 12 de setembro, voltaria ao palco do mesmo cassino e seria aplaudida entusiasticamente pelo público. Entre 2 a 27 de setembro do mesmo ano, Carmen gravaria suas últimas músicas no Brasil, quase todas rebatendo as críticas de sua pretensa “americanização”. De volta aos Estados Unidos, em 3 de outubro de 1940, marcaria presença no rádio, televisão, teatros, cassinos e casas noturnas e ainda atuaria em 13 filmes em Hollywood, entre 1941 a 1953, consolidando ainda mais o seu prestígio.

“Samba é samba. É preciso haver pandeiro, tamborim, cuíca e violão. De outro jeito, não é música brasileira”.

Carmen Miranda nunca esqueceu suas raízes e, em 13 de novembro de 1948, em pleno auge do sucesso, nos Estados Unidos, afirmaria: “Samba é samba. É preciso haver pandeiro, tamborim, cuíca e violão. De outro jeito, não é música brasileira”.

Mesmo ausente durante 14 anos do país, o retorno de Carmen Miranda ao Brasil, em dezembro de 1954, foi marcado por homenagens. Em abril de 1955, voltaria aos Estados Unidos, onde faleceu em 5 de agosto, aos 46 anos, portanto há seis décadas, em sua casa, em Beverly Hills, Los Angeles, vitimada por um colapso cardíaco, logo após filmar com Jimmy Durante para um programa de televisão norte-americano. O corpo de Carmen Miranda, transladado para o Brasil, foi velado na Câmara Municipal e sepultado no Rio de Janeiro, em 13 de agosto de 1955. Durante o trajeto, foi acompanhado por uma multidão calculada em meio milhão de admiradores, segundo Ricardo Cravo Albin no Dicionário Houaiss Ilustrado da MPB, e saudado pelos carrilhões da antiga Mesbla, que executaram o refrão do samba “Adeus batucada”, do compositor juiz-forano e seu amigo Synval Silva.

Os pertences da cantora foram doados pelos familiares ao Museu Carmen Miranda, em 1956, mas o museu somente foi inaugurado, em 5 de agosto de 1976, no Rio de Janeiro.

CD “Raridades” resgata preciosidades

As 21 faixas remasterizadas do CD “Raridades”, lançado em 2007, ressaltam tanto a qualidade do trabalho de transposição dos antigos fonogramas em 78 rpm para o digital, realizado pela Revivendo, quanto o cuidado com a apresentação de cada uma das músicas, a cargo do pesquisador José Silas Xavier, um profundo conhecedor do universo e dos bastidores da MPB.

As duas primeiras faixas, “Não vá sim’bora” e “Se o samba é moda”, de autoria do baiano Josué de Barros (1888 – 1959), foram gravadas em 1929 pela extinta Brunswick e são as únicas deste CD editadas anteriormente em LP pela própria Revivendo, no disco “Carmen Miranda – Cartão de Visita”. Estas também são as duas primeiras gravações da cantora. As demais 19 faixas foram gravadas por Carmen Miranda na Victor, entre 1930 e 1934 e, à exceção da canção “Sapatinho da Vida” (editada num CD fabricado na Comunidade Econômica Européia em 1995 e intitulado “Carmen Miranda – South American Way”), nunca saíram em LP ou em CD. Ganham, agora, a versão digital e lançam um novo feixe de luz sobre a obra musical da cantora. Levada pelo violonista e compositor Josué de Barros, seu descobridor e padrinho, para gravar na recém-inaugurada Brunswick, em 1929, Carmen Miranda deixou registradas suas duas faixas inaugurais, mas como o disco não saía, segundo aponta José Silas Xavier, o próprio Josué procurou Rogério Guimarães (1899 – 1980), diretor artístico da Victor, que também estava iniciando no Brasil, e acertou a ida de Carmen para a nova gravadora, “com a condição de interpretar música brasileira e não tangos, como vinha fazendo em algumas apresentações”. Em 22 de junho de 1930, também em entrevista ao jornal O País, a cantora afirmaria: “Não canto sem estar perfeitamente identificada com o espírito da música e da sua letra”. Na verdade, Carmen Miranda cantou o samba e as marchinhas do Brasil e seu corpo cantava com ela, como disse o saudoso Abel Cardoso Júnior (1938 – 2003). Na Victor, entre 1929 e 1935, a cantora gravaria 77 discos e 150 músicas.

Assim, o CD “Raridades” traz algumas gravações deste período de ouro para Carmen Miranda na música brasileira. O samba-canção “Mamãe não quer”, de Américo de Carvalho, que acabou não tendo muita divulgação por ser o lado B de “Taí” (Pra você gostar de mim), o mega-sucesso de Joubert de Carvalho nos carnavais de 1930 e 1931, revela o lado brejeiro da cantora. “O meu amor tem”, de André Filho (1906 – 1974), aborda a malandragem como tema e, na época, a revista Phono-Arte, especializada em crítica musical, destacou a “presteza, vivacidade e clareza de dicção” de Carmen Miranda nesta gravação. Em 22 de junho de 1930, o jornal O País publicaria uma entrevista com Carmen Miranda, considerando-a “a maior cantora popular brasileira”.

Também de Joubert de Carvalho (1900 – 1977) é a música “Neguinho”, com um humor malicioso, apontada também pela revista Phono-Arte, de 30 de junho de 1930, como exemplo de uma Carmen Miranda “toda sentimento e carinho”. O samba “O desprezo é minha arma”, de Naylor A. de Sá Rego (1906 – 1971), o Ioiô, traz a cantora acompanhada pelos Diabos do Céu. Segundo o pesquisador Silas Xavier, este conjunto de estúdio foi organizado por ninguém menos que o mestre Pixinguinha (1897 – 1973) e, na maioria das vezes, tinha seus arranjos e sua direção musical nas gravações, como é o caso desta. Na ausência de Pixinguinha, revela Silas, a direção passava para o bandolinista e contrabaixista João Martins, um português de Cabo Verde e grande músico, que, eventualmente, fazia arranjos para os Diabos do Céu e também para o Grupo da Velha Guarda, outra formação organizada por Pixinguinha para acompanhar as gravações na Victor.

A faixa “Se você quer” é uma parceria entre Joubert de Carvalho e Olegário Mariano (1889 – 1958), conhecido como “O Poeta das Cigarras”, eleito por concurso como o “Príncipe dos Poetas”, em substituição a Alberto de Oliveira (1857 – 1937), e foi também membro da Academia Brasileira de Letras. A marchinha “Por ti estou presa” é uma raridade ainda mais especial, ressalta Silas Xavier, por ter a própria Carmen Miranda como autora da música em parceria com Josué de Barros, como letrista. Esta gravação foi realizada no estúdio da Victor em São Paulo, inaugurado em maio de 1930.

Também realizada no estúdio da Victor, em São Paulo, a gravação de “Quero ficar mais um pouquinho”, outra pérola de Joubert de Carvalho, mereceu elogios do crítico Cruz Cordeiro, da revista Phono-Arte, de 28 de fevereiro de 1931, ressaltando “seu ritmo muito nosso e bem carnavalesco”.

E o samba “O castigo hás de encontrar”, de Raimundo Sátiro de Melo (1900 – 1957), expressa a mais fina ironia. Sátiro de Melo era paraense, filho de um mestre de banda, com quem aprendeu a tocar diversos instrumentos, e ganhou prestígio no Rio de Janeiro como orquestrador e por passar para a pauta composições de autores que não liam nem escreviam música. Foi um dos fundadores da UBC e morreu quase obscuramente no Rio de Janeiro.

A faixa “Foi ele, foi ela” é uma parceria entre os mineiros Joubert de Carvalho e o compositor, cantor e radialista, Paulo Roberto, pseudônimo do médico José Marques Gomes (1905 – 1973). E a voz masculina que acompanha Carmen Miranda é de Castro Barbosa. O pesquisador José Silas Xavier destaca uma curiosidade em grande parte das músicas gravadas na Victor em junho de 1931, como esta: “Trazem sempre a mesma instrumentação nos arranjos, sem no entanto a identificação do arranjador. Como é o caso das gravações de “Faceira” e de “Bahia”, com Sílvio Caldas, de “Gira” e “Benzinho”, também com Carmen Miranda” e não incluídas neste CD, e do maxixe de Pixinguinha “Levanta meu nego”, com a orquestra de J. Thomaz”. Silas aponta com certeza que “os arranjos não são de J. Thomaz, que não lia nem escrevia música” e afirma que o arranjador utilizou piano, banjo, tuba, trombone, bateria, dois ou três saxofones e dois pistões.

“Não tens razão” tem como autor João Freitas Ferreira (1911 – 2006), o Jonjoca, compositor, cantor, radialista e político (era vereador no Rio de Janeiro por ocasião da morte de Carmen Miranda), tendo gravado cerca de 150 músicas, algumas em parceria com Castro Barbosa. Segundo o saudoso pesquisador Abel Cardoso Júnior, autor da biografia “Carmen Miranda, a cantora do Brasil”, Jonjoca seria o baterista nesta faixa. Um dos violões é de Rogério Guimarães e o arranjo ainda inclui um pistão e um coro.

Joubert de Carvalho é o autor de outra marchinha de Carnaval “Tem gente aí”, onde Carmen canta acompanhada pela orquestra dirigida pelo maestro J.C. Rondon (Joaquim Corrêa Rondon), também arranjador e pianista.

O pesquisador Silas Xavier adverte que o samba, e não marcha como consta no selo, “Adeus! Adeus!”, de André Filho, foi gravado em São Paulo, em 16 de dezembro de 1930, e só lançado em janeiro de 1932. Com destaque para a flauta de Atílio Grany, é o outro lado do zamba “Ya canta el gallo” gravado, em 26 de novembro de 1931, por Carmen Miranda cantando em espanhol e acompanhada pela Orchestra Typica Fernandez. Este zamba não integra o CD.

Joubert de Carvalho assina, para o Carnaval de 1932, outra marcha: “É de trampolim”, trazendo no coro que acompanha Carmen Miranda duas vozes masculinas, sendo uma de Sílvio Caldas. Neste ano, foi realizado o primeiro Baile Oficial do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A faixa “De quem eu gosto”, de Randoval Montenegro”, foi apontada pela revista Phono-Arte como um fox-trot “à la brasileira” e Rogério Guimarães é o violonista em destaque, acompanhando a Orquestra Victor Brasileira. E a cantora é acompanhada pelo Grupo do Canhoto, do violonista Rogério Guimarães, o Canhoto, em “Para um samba de cadência”, também de Randoval Montenegro. Em agosto de 1933, Carmen Miranda assinaria contrato de dois anos com a Rádio Mayrink Veiga, tornando-se a primeira cantora do rádio brasileiro a celebrar um contrato, já que o usual na época era o cachê por apresentação.

Ary Barroso (1903 – 1964) assina a marchinha de Carnaval “Por especial favor”, lançada em abril de 1934, sem conquistar grande divulgação, pois foi o lado B de um dos grandes sambas do compositor mineiro: “Na batucada da vida”. Acompanhando Carmen Miranda, os Diabos do Céu, de Pixinguinha, tanto no lado A quanto no lado B, este integrando o CD.

Marcando forte presença neste CD, o compositor Joubert de Carvalho é o autor das faixas “Um pouquinho de amor” e “Sapatinho da vida”, gravadas no mesmo dia por Carmen Miranda, também acompanhada pelos Diabos do Céu, sob a direção de Pixinguinha, e lançadas no mesmo disco, conforme o registro da gravação.

Encerra o CD a marchinha que fez sucesso no Carnaval de 1935 “Tome mais um chope”, de Antonio Gabriel Nássara (1910 – 1996), grande caricaturista, jornalista e compositor carioca. Nesse ano, Carmen Miranda trocaria a Victor pela Odeon. Na gravação, de 1934, ainda pela Victor, a cantora mais uma vez está acompanhada pelos Diabos do Céu, com direção de Pixinguinha, e um coro de duas vozes masculinas e uma feminina. Nássara aborda o famoso ponto de encontro de boêmios, compositores e intérpretes da música brasileira na “época de ouro”, o tradicional Café Nice, que marcou o Rio de Janeiro entre 1928 e 1954, na famosa esquina da Avenida Rio Branco com Rua Bittencourt Silva.

Jorge Sanglard – Jornalista e pesquisador. Escreve em jornais no Brasil e em Portugal

Redação

1 Comentário

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  1. Ícone da brasilidade hoje são a Damares e a Janaina Paschoal. O Brasil da inteligente Carmen Miranda e da belissima, brejeira e liberada Sonia Braga/Gabriela tem hoje esses estrupícios como modelo de mulher.
    A que ponto chegamos! São Paulo deu 2 milhões de votos para a Janaína proibir open bar nas universidades. E a outra é a safada que persegue os mortos pela tortura.

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